Poemas sobre Ruas

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NOSTALGIA.

Tarde nebulosa com previsão de chuva forte, ouço uma canção e observo as ruas vazias e chego a pensar que apenas eu sinto essa nostalgia. As horas horas passam tão rápido quanto os meus pensamentos que ao embalo da canção buscam encontrar você.
Na melancolia da minha imaginação, encontro destino para os sonhos não realizados,caminhos desencontrados,amores passados e tomo uma decisão:continuarei aqui de mãos dada com a nostalgia.

Nas Minhas Ruas


E nas ruas desertas da minha cidade
No silêncio rompido somente por alguns pássaros
Eu danço e pulo com a liberdade
E me contento com a felicidade pássara

Deixar voar, cantar
Nas ruas da minha cidade
A felicidade vem pra durar
Essa é a sua ambigüidade.

Não há idade nem necessidade
Não há mais paz,
Não nas ruas desta minha cidade
As pessoas acordaram, e essa é a realidade.

As ruas não são mais desertas,
E já não ouvimos mais os pássaros
As pessoas se acham espertas
Mas nunca conhecerão a minha felicidade pássara.

Nômade

A vida passa e o incompreendido chora
Pelas ruas o andarilho some
Intensamente busca o que perdeu
Sem saber que achou.

Nada entenderá sem ser compreendido
Compreendendo se perderá
Nas buscas e buscas exteriores
Como nômade pairando nos cantos do mundo.

O incompreendido chora
À inexistência do palpável
Pela terra escorrem entre os dedos
Os sonhos perdidos pela lembrança...

A maior das dores

Eu me lembrei.
Andando pelas ruas.
Na cidade da garoa.
Lembrando de dores
Lembrei da maior.

Dos olhos perdidos de um avô.
Em um final de tarde
E no final da vida
Viu o que ninguém
jamais deveria ver.

Um avozinho e o netinho.
Indo para aula de inglês
decidiu ir de ônibus,
pois não estava enxergando bem.
teve medo de pegar o carro.
Chorava ele o seu erro.

Em uma perseguição policial
os bandidos atiraram
contra um ponto ônibus
No desempeno final.

Fazer a policia parar.
Socorrer os feridos,
acertaram a cabeça
do menino, do netinho.

Que estava deitado e morto
Em uma sala de pronto socorro
Na frente do avozinho
Parado de pé
De lado de fora da porta.
Olhando a criança morta.
Com sua cabeça rota.

Isso tem de acabar.
quantas crianças mais
vão precisar faltar
Quantos morto vivos
Vão precisar sobrar.

Forget the bad days

encha seu coração
de esperança e emoção,
saia pra caminhar,
pelas ruas perambular...
navegue nas ondas do mar,
ouça uma bela canção,
mergulhe,
deixe-se levar...
tome um banho no mar,
sinta o vento soprar,
das flores o aroma no ar...
permita-se bailar.

Lembre-se de que os
dias maus
estão aí pra lembrar,
contrastar,
só assim os dias bons você vai notar...
esperar,
buscar,
encontrar,
aproveitar.

Chuva! Chuva... Alagou tudo,
fez esquecer sua falta, causou tristeza,
Alagou as ruas, mas segundo a televisão,
nem chegou na represa...

NADA COMO ANTES
Composição: Renê Góis
De 2008

De onde eu vim,
Lembro com muita saudade.
Ruas e quintais não são mais como antes.
Por lá eu cresci, vi muitas flores se abrindo
No raiar das manhãs. Quantas vozes eu ouvi.

Atrelado ao ar do lugar, Timbó está incravado em mim.
Suas praças me recordam bem, profundas lembranças
Que o tempo marcou.

Não posso esquecer dos amigos que um dia
Comigo sorriram. Aqueles que foram,
Os que me disseram, os que propuseram, os que se fecharam,
Os que se abriram e aqueles que nunca mais vi.

Chuva


chuva tardia deixou
Perfumes de terras, nas ruas molhadas
Gotas de água para todos os lados,
molhando todos sem querer saber
de cargo ou salario,
Sem querer saber quem e forte ou fraco
Curando corpos cansados,
livrando pecados, explodindo egos inflados
Colocando amor nos corações gelados,
Quando sentimos a chuva, não apenas nos
Molhamos,
E um feito inexplicável, tipo Da Vinci
Escrevendo ao contrario,
Chuva traz momentos
Raros que um dia serão lembrados,
Quando tiver deitado, com pingos
No telhado barulho de trovoadas raios
Ouvindo vago, olhando por nada, imaginado o cenário,
Quando se reuniram pra jogar bola na chuva,
um ficou doente, outro rasgou a roupa,
Riram junto pelo Outro que caiu na poça.

ESPÍRITO DO NATAL.

É dezembro!
Existe uma magia diferente no ar

Nas ruas, luzes coloridas e vitrines enfeitadas
Nos corações, alimentamos os sentimentos e a ansiedade!

Uma mistura de energias, piscando entre alegria e tristeza
É o espírito do Natal chegando!

Papai Noel, presentes, festas, banquetes!

E as crianças carentes e os Velhinhos abandonados?
Os mendigos desempregados?
Os sonhos destroçados e amordaçados?

Em cada casa, uma árvore de natal está sendo montada e enfeitada
Esperando o grande dia para a troca de presentes.

Nos nossos corações reina a solidariedade
Uma vontade imensa de ajudar o próximo, de dar amor, de compartilhar alegrias!

É o espírito do natal chegando!

Vamos montar a nossa árvore de Natal dentro dos nossos corações
Enfeitar e deixar acessa todos os dias do ano, repleta de luzes coloridas piscando

E a troca de presentes será eterna!

De Paz, amor, saúde e prosperidade
Para todos os homens de fé e boa vontade
E o nosso banquete será a Felicidade!

Chegou o Natal,
a época mais linda do ano
nas casas e ruas enfeites sem igual
com ele o desejo de presentear todos a quem amo

fui em busca de um presente
que expressasse todo o meu sentimento
Algo que fosse útil e imponente
que desse sentido ao nosso relacionamento

Depois de algum tempo me dei conta
que a minha busca estava sendo em vão
pois algo desta monta
não seria fácil de achar não
Porque aquilo que sinto por você
é tão verdadeiro e profundo
Que não é em todo lugar que se vê
mas em poucos lugares do mundo

percebi que precisava de ajuda
Recorri ao meu Senhor
pois àquela dor aguda
precisava um fim por

Alto e claro me falava
que o que me havia preocupado
o presente que eu procurava
já havia sido pago

Agora o que eu precisava fazer
Era me apossar desse presente
e a todos com prazer
dar a Jesus urgente

Pois não há presente que o mundo mais precise
nestes tempos de aflição
porque nestes tempos de crise
só Jesus no coração.

"Logo eu filho da lua, madrugando nas esquinas das ruas,
insanidade pura, pensando só em você,
pensando em seu corpo,
tipo monalisa , seu corpo e meu quadro que nunca vai ser vendido."

“Vento forte

O vento está soprando forte.
Está varrendo velhas ruas…
… velhas calçadas.
Só não está varrendo!
O que sinto por você.

O vento está soprando forte.
Forte!
... como o brilho da luz.
Forte como o teu calor.
Tão forte…
… quanto o teu abraço amor.

O vento está soprando forte.
E as areias da praia?
Não tem como “não” voar.
Sopra… sopra forte.
Pois estou aqui amor!
Esperando você chegar.

O vento está soprando forte.
Forte… forte… forte.
Forte como o nosso amor
O nosso amor!
O nosso belo…
… e sublime amor.

Admilson
20/10/2018

E por muito andei entre ruas vazias e becos escondidos
Procurei em cada canto desse mundo uma resposta , um sentido
Tentei desvendar os mistérios mais profundos e angustiantes que existem
E foi voltando pra casa, pra dentro de mim que encontrei a resposta.
A vida é somente isso, não tem mistério. é simples assim.
T.Maruga

QUEBRADIÇO'

Nas cicatrizes levanta-se
Abraçando as dores do mundo
Fitando ruas...

Fez dos fantasmas amigos
E da solidão crua
Razão para celebrar...

Sem cogitar
Triturou paralelepípedos agudos
Acenando esperanças...

Sem perfeição
E sabor agridoce nas veias
Afogou-se em desesperos...

A rua é imensidão
Futuro desolado
Generoso nas horas incertas...

Mas sempre compartilha o pouco pão nas intempéries
E faz da vida ilusão
Ópticas várias no amanhecer...

É criança sem reação a transbordar
Ansioso por respostas
Descrenças...

Quebradiço
Ele espera lá fora
Veemente por casulos...

[novas ausências]

Fugiu numa noite gélida,
Logo caiu nas poções encantadas,
Não imaginou as ruas tão violentas,
Mais uma usuária viciada.

"Te amo... como se todos os dias fossem sábado...
Como se todas as ruas fossem feitas de flores...
Como se toda poesia virasse outdoor...

Te amo... como se todas as cidades fossem próximas...
Como se todas as doenças fossem somente item de dicionário...
Como se todas as janelas, quando abertas, parissem céus de estrelas...

Te amo ... como se todos os anjos sentissem inveja... como se todos os demônios aplaudissem...
Como se todos os moleskines anotassem somente palavras doces... palavras em formação... poemas e contos...

Te amo... como se todos os versos de Neruda não lhe coubessem... como se teu cheiro de maçã úmida não existisse... e teu riso de ternura fosse só um quadro antigo na parede do sótão...

Te amo como se todos os poemas escritos pra ti não importassem... como se a luz do sol nunca mais nascesse... como se o vinho azedasse... a canção se calasse...

Te amo sem a necessidade do toque... sem a obrigação da fala... sem a imprescindível presença...

Te amo... porque és poesia... em meio à classificados de empregos... te amo porque não me importo mais com outros olhares...

Te amo como se fosses a Revolução Vermelha... derrotando meus medos ditadores...

Te amo sob as asas do meu silêncio... no horizonte infinito... nas pedras que provocam o mar...

Te amo... sobre todas as coisas e pessoas... te amo... de todas as formas...

Te amo em chamas... na brisa ou na escrita...

Te amo... na distância... na ausência... na vontade... na mentira... na ilusão... na verdade...

Te amo... e só te amo... sem explicações ou promessas...

Te amo... todas as noites, um pouco... e mesmo quando se mostras ausente... te amo... porque sei que amanhã... teus olhos de amor me farão o mesmo bem de hoje..."

Jujubas


Era assim...bem pequenina e moleca
Correndo descalça pelas ruas
Fazendo mandado pra vizinhança
Que pediam para comprar na venda
Na leiteria e no açougue
E eu...juntando pratinhas
Que cobrava por meus préstimos
Para quando, no fim do dia
Já cheia de pratinhas
Corria até a venda
E gastava tudo em jujubas
Docinhas e coloridas
Que eu escondia dos irmãos
Pra não ter que dividir
Mas quando a mãe me via chegar
Com o saquinho de papel
Das balinhas açucarada
Me fazia dividir e contava
Uma a uma por igual...
Eu já sabia e esperava
Então roubava de mim mesma
E escondia a maioria
E essas...ahhh...essas eu não dividia
Comia sozinha e escondida
As minhas jujubas preferidas

Hoje passei pelas ruas de minha infância…
Senti o cheiro que perfuma a rua até hoje…
A Dama da Noite ainda está lá…
Deixando a rua com o ar de primavera…
A lembrança do perfume e dos risos…
Do aroma das brincadeiras e da alegria de ser criança…
Porém, hoje não havia mais ninguém na rua…
Não ouvi os sorrisos soltos,
Não vi olhos brilhantes das crianças livres…
Não havia nada!!!!
Ninguém estava lá…
Só a Dama da Noite ainda está por lá…
Ela ainda está no mesmo lugar…
A noite está perfeita..
A lua canta a canção de ficar pela rua,
Dançando ao sereno,
Mas ninguém estava lá para o cantar a canção de serenar..
Revi as casas…
Revivi a minha infãncia…
Depois, guardei meu sorriso,
Mas não calei meu canto…
Voltei de lá solfejando a minha infânia,
Com a alma renovada pelo perfume que só existe lá….

RUAS AFLUENTES

Ruas da minha cidade
São para elas que o rio acena
Em suas passagens tortas
Procissão dentro da caatinga
Cheio de água, de saudade
Pois sabe que a cada ponto
A volta se é mais improvável
E sua espera é certeza.
Do mar de outras cidades
Que não acena às suas ruas
Molha as suas encostas,
E nunca foi passageiro
Sempre ele vai, ele volta.
Um tubarão de espreita
Que engole o rio, sem pena
O rio que deixou saudades
Que à borda dele passaram.
Rio de minha cidade
Para ele as ruas acenam
Em pontos tão esperados
Que um gesto dista do outro
Que passa afogado em saudade.
___________________
Naeno* com reservas

Olhos passarinhando
ruas e arranha-céus.
Respiro passado.
Odes doutros idos.
Peripateteando em zigue-zagues
no centro do mundo.
Voláteis sensações:
vida!