Poemas sobre quem Realmente eu sou

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Tudo na vida muda,o que não se pode mudar é a essência de cada um, o caráter...
Então cabe a decisão se será pra pior ou melhor...

Estou mudando pode ter certeza, mas garanto, é pra melhor; afinal, depositar minhas expectativas em mim mesmo é melhor que colocar minhas frustrações em alguém...

Resolvi deixar de tentar suprir vontades dos outros e passei a ter minhas próprias vontades... afinal, já aprendi a fazer minhas próprias escolhas e todos temos direito de mudar... é normal.

Mudanças na vida são necessárias, algumas acontecem naturalmente, outras felizmente ou infelizmente dependem de situações que podem ser boas ou ruins... mas não importa como venham são inevitáveis.

Algumas mudanças criam espantos,outras admiração; mas fazer o quê?
Viver preocupado com o que os outros pensam e esperam de vc o tempo todo não é viver...

Então vamos viver... sonhar, acertar, errar, ter alegrias, porém, saber que as frustrações às vezes são necessárias pra que haja crescimento...

Enfim, viver...
Como diz a música de Gonzaguinha.

O que eu sei do amor…

Amor é desobedecer Newton e dois corpos ocuparem um mesmo espaço, um mesmo tempo, um mesmo abraço.

Amor é receber o que não se pede, mas o que se espera, é ter vaga preferencial, é ser o número na chamada de emergência, é não se preocupar com o leito depois do meio-dia.

Amor é acreditar em horóscopos, é desistir dos infernos astrais e atrair os sorrisos mais bonitos para enfeitar os domingos.

Amor é ter o que se quer quando mais se precisa, é a promessa de andar de mãos dadas, é o silêncio que não incomoda, mas vira pretexto para encontros labiais.

Amor é não deixar os sonhos do outro dormirem, e adiar nossos planos para complementar as buscas de quem amamos.

Amor é não precisar marcar nada no calendário, é brigar com o relógio e abraçar forte para atrasar a segunda-feira. Amor que é amor, não é amor apenas no verão, é um sentimento que te faz tão feliz que a tristeza já nem lembra mais de existir nos dias frios de inverno.

Amor é poesia dos suspiros alheios, é tudo que se encontra nos livros e nada que se compare a vida real, é tato que afeta, é olhar que traduz, é um sem querer querendo.

Amor é tirar a roupa como quem tira os cabelos dos olhos, é fechar o vestido e guarda a camisa, é deixar o rastro do cheiro pelos travesseiros e confessar o desejo para os lençóis.

Amor é amar sem precisar se preocupar com o tamanho da eternidade, e se ainda assim me perguntarem o que é amor eu direi que te amar é tudo que eu sei.

Tudo o que quero é tão simples e ao mesmo tempo um pouco difícil de se tornar realidade. Quero dias, quero noites, dormir juntos, café da manhã, levar o SEU café da manhã na cama, quero segurar sua mão e não deixar você ir nunca, nunca mais, ficar juntos porque é impossível ficar tanto tempo longe!
Nossa vida é uma série de momentos, momentos que podem acabar, mas nunca serem apagados e se tornarem inesquecíveis. Mas para isso é preciso desapegar, desapegue-se de tudo que te leva para trás, de coisas materiais.
Eu quero primaveras, tulipas na mesa, conta conjunta no banco, te ouvir roncar por anos e anos, aliás, por toda a minha vida, porque no fundo eu só quero ficar com você pra sempre, toda a vida só com vc!

E então ela perguntou:
– Você está bem?
Eu pensei em falar:
"Não, não estou bem. Meu coração está dilacerado de tristeza, não aguento mais tanta saudade, estou a ponto de morrer de tanta dor por estar longe de você..."
Mas respondi, apenas:
– Sim. Eu estou bem!

Odeio o modo como fala comigo
E como corta o cabelo
Odeio como dirigi o meu carro
E odeio seu desmazelo
Odeio suas enormes botas de combate
E como consegue ler minha mente
Eu odeio tanto isso em você
Que até me sinto doente
Odeio como está sempre certo
E odeio quando você mente
Odeio quando me faz rir muito
Mais quando me faz chorar...
Odeio quando não está por perto
E o fato de não me ligar
Mas eu odeio principalmente
Não conseguir te odiar
Nem um pouco
Nem mesmo por um segundo
Nem mesmo só por te odiar.

Resposta de Nélson Rodrigues para a pergunta:
Na Política, o que você é realmente?
Eu sou um anticomunista. Conhecíamos o canalha, o mentiroso, o vampiro de Düsseldorf. Todos os pulhas de todos os tempos e de todos os idiomas, mas, ainda assim homens. O comunismo inventou alguém que não é homem. Para o comunista, o qiue nós chamamos de dignidade é um preceito burguês. Para o comunista o pequeno burguês é um idiota absoluto justamente porque tem escrúpulos.

Um adjetivo sobre minha personalidade: Extremista.
Sou mesmo. Não nego! Eu não sei ficar sorrindo amarelo por aí. Vou sorrir se essa for a minha vontade, e não adianta fazer cócegas: acredite, se a coisa estiver ruim, ela vai piorar.
Sou sincera, e se você me perguntar se está bonito, e não estiver, não espere que eu minta. Então, se não quer a minha opinião, não pergunte! É simples, poxa.
Eu sou assim: Uma bola de sorvete não me satisfaz, não gosto de emprestar livros dos outros porque, na verdade, quero ter os meus, e nunca consegui entrar em uma loja e comprar só aquilo que eu estava precisando. Meus banhos são quentes ou gelados. Nunca mornos. E meus relacionamentos são assim também. Eu quero tudo, quero do meu jeito, quero sempre mais. Nada de miséria!
Portanto, para se aproximar de mim, já aviso: Venha inteiro. Completo. Transbordando. Não faça muitas perguntas. Não tente me mudar. E não me faça cócegas, me faça feliz.

SOBRE MIM

Eu sou eu.
Sou boa, sou má, sou alegre, sou triste.
Sou calma, sou agitada, sou lúcida, sou louca.
Sou brisa leve, sou vento calmo,
Sou ventania, sou furacão.
Sou céu claro e azul, sou céu escuro e cinza,
Sou chuva mansa, sou temporal.
Sou sol brilhante, sou calor escaldante.
Sou tudo e não sou nada.
Sou incompreensível, sou incompreendida.
Sou pe no chão mas muitas vezes sou iludida.

Eu sou apenas eu.
e queria ser amada szem a necessidade de me tornar o que os outros querem que eu seja.
Porque...
Quando eu deixar de ser quem sou, como sou e o que sou...

Já terei morrido.

Todos tem o direito de opinar sobre mim. Uns me chamam de dramatica; outros murmuram que eu sou invejosa; Alguns sonham com a minha perversão.
Mas, no final das contas, todos tem uma opinião ruin sobre mim. De modo que eu nunca vou agradar a todos.
Então... DANE-SE!

Sobre o Amor

Eu não sou de ferro. Sinto, e muito. Mas não me desespero... É inútil tentar alcançar um sentimento confuso, que traz um talvez ao meu mundo. Me recuso a cair nas idas e vindas, por um coração que não me nota.
Tenho preguiça de carregar pesos por quem não merece um grama do meu amor. Amarei quem me amar. Chega de dor, há uma vida para explorar. Entre o passado desgastado e o desconhecido, prefiro me aventurar.
Pode ser monótono ou frustrante essa expectativa de plantar, esperar, irrigar e cuidar... Dispenso essas litanias. Para mim, o amor é uma flor silvestre que do nada cresce, e quando menos se espera, lá está... exuberante em seu próprio habitat.
Me recuso a moldurar uma falsa felicidade com um coração doente no peito. Não darei o meu sorriso a quem não o preservou ou sequer o despertou. Se eu precisar, choro. Sei que, inevitavelmente, lágrimas cairão; mas meu rosto não é foz. Darei voz de silêncio e elas cessarão.
De tanto me decepcionar e me curar, aprendi a canalizar o percurso da dor irrigando a minha fé, acreditando que no fim, tudo dará certo. Sei que sempre vou superar, então pra quê não pular para a etapa onde a dor já cessou? Acredite, tem dado certo! Insistir no que não é recíproco é desistir de si mesmo. Mas eu acredito no amor. Sei que a qualquer dia, não será um dia qualquer, nascerá uma flor.

meu próprio sabor
é sobre meu e meus,
de seio pessoal,
de carne!
póem na carneação —
eu sou mordida viva!
vi ela beijando um velho.
me fez Vomitar,
vomitei em silêncio.
entendi,
meu amor
não é pra vagabundas.
me observei demais,
me rasguei demais,
talvez.
eu me sirvo.
me provo.
sou amargo.
sou só meu!

Tenho várias caras. Uma delas é quase bonita, outra é quase feia. Sou um o quê? Um quase tudo.

Clarice Lispector
Visões do esplendor (impressões leves). Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1975.

Nota: Trecho da crônica Quase.

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Sou egoísta, impaciente e um pouco insegura. Cometo erros, sou um pouco fora do controle e às vezes difícil de lidar, mas se você não sabe lidar com o meu pior, então com certeza, você não merece o meu melhor!

Desconhecido

Nota: A autoria do texto tem vindo a ser erroneamente atribuída a Marilyn Monroe.

Sou uma filha da natureza: quero pegar, sentir, tocar, ser. E tudo isso já faz parte de um todo, de um mistério. Sou uma só. (...) Sou um ser. E deixo que você seja. Isso lhe assusta? Creio que sim. Mas vale a pena. Mesmo que doa. Dói só no começo.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Máquina escrevendo.

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Nunca me senti só. Gosto de estar comigo mesmo. Sou a melhor forma de entretenimento que posso encontrar.

Charles Bukowski

Nota: Em entrevista a Sean Penn

Queria ter a certeza de que apesar de minhas renúncias e loucuras, alguém me valoriza pelo que sou, não pelo que tenho. Que me veja como um ser humano completo, que abusa demais dos bons sentimentos que a vida lhe proporciona, que dê valor ao que realmente importa, que é meu sentimento... e não brinque com ele. E que esse alguém me peça para que eu nunca mude, para que eu nunca cresça, para que eu seja sempre eu mesmo. Não quero brigar com o mundo, mas se um dia isso acontecer, quero ter forças suficientes para mostrar a ele que o amor existe... Que ele é superior ao ódio e ao rancor. Que eu nunca deixe minha esperança ser abalada por palavras pessimistas...

Adriana Britto

Nota: Trecho adaptado de um texto publicado inicialmente de forma anônima, sendo muitas vezes erroneamente atribuído a Mario Quintana. Também surge com o título "Não Quero".

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Sou composta por urgências: minhas alegrias são intensas; minhas tristezas, absolutas. Me entupo de ausências, me esvazio de excessos. Eu não caibo no estreito, eu só vivo nos extremos.

Marla de Queiroz

Nota: O pensamento costuma ser erroneamente atribuído a Clarice Lispector. Acredita-se que a confusão aconteça pois a poeta Marla faz uma referência a Clarice em seu texto.

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Sou muito egoísta, centrado demais em mim mesmo, para me incomodar com os outros.

Tenho uma alma muito prolixa e uso poucas palavras. Sou irritável e firo facilmente; também sou muito calmo e perdoo logo. Não esqueço nunca. Mas há poucas coisas de que eu me lembre. Sou paciente mas profundamente colérico, como a maioria dos pacientes. As pessoas nunca me irritam mesmo, certamente porque eu as perdoo de antemão. Gosto muito das pessoas por egoísmo: é que elas se parecem no fundo comigo. Nunca esqueço uma ofensa, o que é uma verdade, mas como pode ser verdade, se as ofensas saem de minha cabeça como se nunca nela tivessem entrado? (...) Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo. Se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz. Quanto à minha paz superficial, ela é uma alusão à verdadeira paz. Outra coisa que esqueci é que há outra alusão em mim – a do mundo grande e aberto. (...) Apesar de meu ar duro, sou cheio de muito amor e é isso o que certamente me dá uma grandeza.

Clarice Lispector
Uma aprendizagem ou O livro dos prazeres. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Não me prendo a nada que me defina. Sou companhia, mas posso ser solidão. Tranquilidade e inconstância, pedra e coração. Sou abraços, sorrisos, ânimo, bom humor, sarcasmo, preguiça e sono. Música alta e silêncio. Serei o que você quiser, mas só quando eu quiser. Não me limito, não sou cruel comigo! Serei sempre apego pelo que vale a pena e desapego pelo que não quer valer… Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca.

Desconhecido

Nota: O pensamento costuma ser atribuído a Clarice Lispector, mas não há fontes que confirmem essa autoria. O único trecho que pertence de fato a escritora é: "Suponho que me entender não é uma questão de inteligência e sim de sentir, de entrar em contato. Ou toca, ou não toca", dito em uma entrevista em 1977.

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