Poemas sobre quem Realmente eu sou
Poderia dar-te o Sol.
Poderia jogar-te nas trevas.
Ainda que minha vontade me guiasse eu poderia fazer-te sofrer.
Não por pouco te amar.
DESEJO
São seu lábios, boca sua...
Que para mim, tanto quero!
Ah se eu pudesse...
sapecaria o beijo de desejo
que há muito anseio e venero.
Seu pudesse...
Mergulharia, n'essa fantasia
e nadaria nas águas desse sonho,
então... Eu sanava essa sede
essa vontade toda verde...
Plainaria nas asas desse sentimento
e desses desejos medonhos.
Antonio Montes
Resistam
Resisto
Persisto
Não desisto
Quando os avisto
Eu não os entendo.
Sujeitos
Que se dizem perfeitos
Em cujo jeito
Transborda preconceito
Onde, aulas de ignorância estão tendo?
Resistam, ó oprimidos
Desapareçam, defensores do ódio
Pois não existem ganhadores neste pódio
Somente o padrão ressurgido.
Eu aceito ser forte,
Dai-me força.
Eu aceito ter paz,
Dai-me paz.
Eu aceito as coisas boas,
Livra-me de sentir vazio.
O homem da minha vida me pediu em casamento e eu não aceitei, e ele simplesmente me deixou. Eu realmente não entendi o porquê, eu disse que o amava e que o queria por toda a minha vida, mas que abomino estas cerimônias de posse. O amor não precisa de contrato, termo ou qualquer coisa do tipo.
Eu o amo, sinto ciúmes e quero-o só para mim, mas tenho a consciência de que isso não é
possível... devemos ser e nos sentir livres.
Somos como pássaros, não devemos ser engaiolados, devemos ser respeitados e amados como somos, sem que cortem nossas asas e nos prendam. Devemos ser e desejar pessoas que voem ao nosso lado, não somos propriedades e nem devemos nos achar donos de alguém.
Pensei bem sobre isso e cheguei a uma conclusão, ele não me amava... e tudo bem, a tristeza que sinto, uma hora passará, soa frio, mas tudo acaba e, se tivermos consciência disso, a vida passará a ser mais leve e perderemos menos tempo com sentimentos bobos.
Eu? Eu continuo voando por aí :)
Eu escolhi seguir em frente
Mas nunca sozinha
Deus segue comigo
Estar com ‘Ele’ não me isenta dos dissabores
Mas me fortalece para que eu possa enfrentar meus medos
Com uma fé imensa no amanhã e com a serenidade de quem sabe que Deus mora nos detalhes dos meus dias
Flor de Tu.
Noite passada toquei teu interfone, tu apareceu na sacada
Eu te vi,depois te abracei
Não senti pouco, senti muito, bastante.
Tu não me viu, não sentiu,
pediu pra voltar mais tarde, voltar depois.
NOSTALGIA
Eu só queria, em mim, entender
Porque pagãos me perseguem...
Atiram-me fogo, chamas erguem,
Quando me veem em algo vencer!
Será que ainda vou compreender
Como tudo invejar conseguem,
Até o motivo porque me seguem
Numa empáfia sem nada dizer?
Talvez sim, quem sabe no infinito,
Eu ouça, nostálgico, algum grito
Dizendo que querem amar alguém!
Ou, talvez, quem sabe, já amam...
Uma vez que não se enganam
O tanto que eu vos amo também!
Eu não me importo de nunca mais ter mulher nenhuma.
Não me importo de nunca mais ser amado.
Não me importo de ser esquecido.
Nã0 me importo até de nunca ser achado.
Apenas me importo de não ser amado...
eu funciono numa frequencia diferente
uma frequencia onde o real é real
onde o ideal é um sonho
onde tudo existe
num univeso diferente
onde todos serão dispensados
a menos que neles existam
tudo o que digo é poema
pois nada é senão de outra forma.
Siringas
Raparei que você não tem lido minhas cartas
Sem saber se o que eu faço é certo ou errado
Foi quando eu te abandonei ou fui abandonado?
Trocado por uma pele em trapos
Me lembro de você, seu sorriso de bebê
Seu corpo quente, como era nosso abraço
Éramos tão jovens, pensávamos tão pouco
E não sabíamos ao certo onde queríamos chegar
Com as veias trancadas a cabeça aloprada
Foi quando te deixei e hoje eu tenho saudade
Saudade de um tempo bom
Saudade do tempo que não aconteceu
Saudade até do que não vivemos
Saudade de quando Deus, quis fazer você para mim
O tempo passou e hoje os pensamentos estão no lugar
Com os olhos vermelhos, pois aquele verde ainda me traz paz
O medo me corrói, mais que a papoila percorrendo as artérias
Nunca te encontrar e me curar, um dia iremos nos curar?
Será que um dia ainda iremos nos encontrar antes que a morte venha nos visitar?
Em todos os luares, o satélite me acompanha
Apareça meu sol, e faça mais uma vez a alegria em mim brilhar
E as mulheres choram
os homens se perdem
o bar não abre
e eu preciso beber
para conseguir dormir
essa noite será longa
com milhares de lembranças
do meu amor perdido.
Eu não sei
Pra que servem
as coisas
Que eu sei
Vou levando a vida
Em fogo brando
Teimando em buscar
Algo que insiste em se esconder:
Um brilho de olhos
Tão tristes quanto os meus
E os teus teimam em recordar
Muitas cenas esquecidas
desta vida
Que apesar de
hoje,
branda
Ainda queima
Creio que jamais vi de perto
A sanidade plena
Pois
Mesmo em épocas amenas
um mais um
Jamais somaram
dois, completamente
A vista engana
A memória mente
E eu, simplesmente
desconheço
razão ou utilidade prática
Pra esta insana matemática
E qualquer outra ciência.
Nunca sorriu-me
Qualquer chance de escolha
A queda da última folha
Quase sempre além do alcance
Apesar de tudo que hoje eu sei
O desenlace me parece
Aqui dentro e ao mesmo tempo
tão distante
Vida esquecida
drástica e elástica
Revoltas que dão duas voltas
e voltam
O dia amanhece
A vida prossegue adiante
Com suas celeumas
e chamas infames
Uma espécie de charme
Que queima
Edson Ricardo Paiva
Hoje, meu dengo e eu, completamos 41 ANOS DE UNIÃO
BODAS DE SEDA
Aniversário do dia em que resolvemos somar as conquistas, sonhos, alegrias e tristezas. Formar nosso ninho de amor e criar nossos filhos....(ah, são tantas palavras que eu poderia deixar aqui...)
Enfim, são 41 anos de união!
Que essa união se perpetue e que continuemos enfrentando todos os obstáculos juntos, vivendo momentos felizes com a família e amigos.
Que DEUS continue nos abençoando sempre e que o AMOR e a GRATIDÃO sejam nosso bem maior.
Amém!
“Linda… linda”
Eu jamais poderia imaginar que fosse ver em você.
Tanta riqueza em beleza…
E menos ainda!
Que pudesse em minha frente se sentar.
E mais!
Que fosse ouvir meus suaves e leves sussurros.
Que jóia!
Você é rara…é pura… é desejo.
Os olhos falam com a riqueza de um brilho.
Um brilho próprio… transparente.
Um olhar que simplesmente diz tudo… como uma fera indomável.
Linda.!
Naturalmente linda e doce… isso eu posso confessar.
Posso pois à vejo… você está diante dos meus pequenos olhos.
E declaro mais…
É de uma fonte de alegria… onde não cabem medidas.
Sim!
Realmente é um belo anjo… que encanta…
Quem dera todos os dias pudesse tê-la em meus braços?
Eu jamais a largaria.
Iria me perder em teu corpo todo… e sentir seu doce perfume.
Adentre meu amor!
Se aconchegue em meu peito… e ouça as batidas do meu coração.
Ele se perde por ti… ele se emociona nitidamente por você.
Meu amor!
Carregue com você todos os nossos momentos.
E promete sempre repetir eu te amo.
“Pois eu prometo te dizer eu te amo todas as noites…
... e te provar isso todos os dias.”
Admilson
Não sei por que eu te procuro. Eu não vou te encontrar. O que passou não volta mais. Nem que eu queira, nem que você queira.
Eu te procuro, é automático. Eu não te encontro, é previsível. Não te ver mais é o melhor que eu posso fazer. Mas como fazer?
É uma busca sem fim. Sem fundamento. Sem objetivo. Sem razão.
É um querer voltar ao passado e mudar o futuro. É querer não me perder de você. É querer não ter que te procurar. É querer você.
Cansaço
Não desejei assim eu ser,
Mas, me vi assim, florescer.
Naveguei o rio vivaz,
E afoguei-me mordaz, em seu curso insipiente.
Minha fé? Tranquei-a no saber,
das certezas de crescer.
E busquei-a contumaz,
A ancorar-me a paz, que me foge insistente.
Encontrei-a apenas na dor,
e no faltar-me o próprio amor.
Esgotei-me nesse afã,
De trazer um amanhã, melhor que o presente.
Por ora, me urge o ardor,
de entregar-me com fervor.
À consciência de ser vã,
Essa minha luta sã, de ser resiliente.
Cansei-me de assim viver,
de desalentos a dizer .
Cansei-me de errar,
De ferir e fazer sangrar, quem me ama realmente.
Exaustei-me de cair,
Levantar-me e de novo ruir,
De carregar-me de culpas,
De dolos e disputas, sendo o mesmo novamente.
Abro mão de existir,
de purgar ou de sorrir,
decepcionar, desagradar,
à minha história, um sonho consciente.
Ontem eu morri!
Impiedosamente, correm as horas,
E como a tudo e a todos, elas me levam,
Em sopros viventes, levam auroras,
E trazem a vida, que por ora me relvam.
Assim como os dias, ontem eu morri,
Foi-se para sempre, um eu que inexiste,
Mas, logo cedo, ao sol eu sorri,
Renascido do resto, minha vida resiste.
A morte é a cura, que brota da dor,
E a fé que se renova, quando recomeça,
A vida ressurge, tão bela quanto o amor
E usa a força, que a esperança empresta.
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