Poemas sobre quem Realmente eu sou
Presentemente eu posso me considerar um sujeito de sorte
Porque apesar de muito moço, me sinto são e salvo e forte
E tenho comigo pensado, Deus é brasileiro e anda do meu lado
E assim já não posso sofrer no ano passado
Tenho sangrado demais, tenho chorado pra cachorro
Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro
A areia mais dourada e brilhante que eu já vi em toda a minha vida...
Aquela, na ampulheta... Lembra?
Aquela que eu derrubei da mesa do autor da minha história...
Aquela única, ampulheta do tempo, de areia dourada e brilhante...
A minha vida eu quebrei aquele dia, lembra?
Tu não te lembras de ter gritado comigo? Pois, gritou, eu não te ouvi...
Grande irresponsabilidade de minha parte, desperdiçar daquela areia...
E ainda, fazer pouco daquela ampulheta,
Nessas horas correr já não adianta, e tu... Me avisou...
Aah... Aquela areia dourada que fora desperdiçada por mim.
Admito que quanto mais profundas se tornam as minhas questões, mais eu me apego a dificuldade de respondê-las. Consequentemente, nada construtivo se materializa como talvez conseguisse fazer com menos doação de energia e mais confiança instintiva.
Tenho pressa quando poderia apreciar, e medo quando deveria me jogar de verdade. A velha história do medo. Onde culpados são procurados pelos bloqueios independentes.
Quem seria eu se não tivesse tanto medo de assumir compromissos maiores com a minha verdade? Onde eu estaria se não podasse as minhas asas sempre que estou prestes a levantar voo?
Decidi caminhar para aprender a gostar do tempo, respirar profundamente para controlar minhas crises e viver um dia de cada vez para que o futuro não seja futuro, seja hoje. E hoje, eu fiz um pedido.
Cordel Pedagogia
Um dia disse a minha mãe:
Eu entrei na faculdade
Ela não acreditou
Falou que não era verdade
Mas depois que eu provei
Pude ver sua alegria
Que não durou muito
Pois também contei no mesmo dia
Que o curso que eu escolhera
Era o de Pedagogia
Eu ouvi ela falar
Filho deixe de agonia
Professor trabalha tanto
Não tem hora, não tem dia
E, ainda, no fim do mês
Tá com a carteira vazia
Retruquei: mãe deixe disso
Essa é a minha vocação
Pois sei que quem ensina, aprende
Com sua própria lição
E não há nada mais lindo
Isso eu pude aprender
Do que ver alguém sorrindo
Depois que o ensinou a ler
Eu ainda me tiro a liberdade de ser.
Eu ainda busco ser aquecido por opiniões alheias.
Eu ainda preciso ter a minha liberdade dividida com os outros.
Eu ainda busco entender o mundo pelo meu pequeno olhar.
Eu ainda choro quando me emociono.
Eu ainda tenho medos e inseguranças.
Eu ainda sinto muito.
Eu ainda sou humano.
Eu ainda existo.
Fiz de conta que não importava
Hoje eu vi você chamando outra menina como me chamava, olhando para ela como me olhava dando aquele sorriso de lado com os olhos brilhando, vi sua felicidade de longe, eu fingi que não me importava com aquilo tudo mais doeu, doeu tanto ver que não vai ser comigo que você vai fazer aquela viajem, aquele casamento na praia igual me disse uma vez.
Mas deixei tudo de lado e fui segui minha vida porque sua felicidade e a minha também, então sai daquela praça aonde vi você pela primeira vez e pela última vez, decidida muda a minha vida te esquecer e fazer tudo que me faz feliz.
"Eu tenho vontade de gritar
Mas eu engoli minha voz
E mesmo se eu a vomitasse
Junto com as memórias
Enterradas na minha alma
Você não voltaria."
“Mil e uma léguas até você”
Porque terei eu de sofrer tanto
com sentimentos que antes eram para mim um encanto?
Ela parecia me amar,
mas só queria ao meu coração matar
Se essa mulher uma musa em ascensão,
não vem até mim,
eternamente morrerei por tal pretensão
Sentir o deleite do seu amor,
para mim foi apenas um dissabor;
Felicidade e tristeza são tão contraditórios,
com o tempo se tornaram aleatórios
Céu, terra, mar,
como posso eu viver se não para amar?
Se um dia nada nos aproximou,
foi porque o destino não deixou;
Tu és a primeira rosa que brotastes em meu coração,
por você apenas morro de paixão.
Serás isto real ou apenas ilusão?;
Doces lábios que tu trazes,
tão doces quanto seu coração
que me encheram de pura emoção;
Naveguei pelo mar dos sentimentos,
e acabei em fragmentos;
Através da tempestade marinha,
eu encontrei em você o amor que me aninha;
Minha deusa, minha rainha, meu tudo,
por você dou a volta ao mundo;
Estar numa posição vulnerável
Fez o meu eu não me pertencer
Por tempos andei no escuro
Mas isso fez com que o sol
Não me deixasse estar
À sombra de ninguém
PASSARÃO
Podes meu eu repudiar, quando quiseres
De súbito, quando a desilusão me crucia
O ideal da má sorte uno, se, assim, preferes
Apressa-te e me asfixie nessa árdua poesia
Ah! deixe então à mercê da vil crueldade
O meu trovejar piegas, e que então fine
Na desilusão a fúria bravia da tempestade
Do desprezo, assim, então o desejo arruíne...
Se me hás de desprezar, afirmo, seja logo
E não depois em que o afeto estiver calado
Desdenhe-me de pronto, assim, me afogo
Na ilusão do ideado tão querido pelo fado
Dores, pranto, suspiros vou ter no coração
Tendo-te perdido eu, mas, eles passarão!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
14/05/2016, 09'35" - Araguari, MG
Música
O que é o amor sem poder amar
Compositor
Poeta Adailton
Se você vier até mim
Eu nao posso ir até você
Talvez você não lembra de mim
Eu não consigo te esquecer
O que é o amor sem poder amar
É a vontade de ir onde você está
É lembrar o que aconteceu
(Entao fala pro teu coração não procurar o meu)
Eita! coração...
Se você não me queria
Por que me conquistou
Eu não podia me afastar
Você se aproximou
O que é o amor sem poder amar
É um barco a deriva em alto mar
É a chave da porta que se perdeu
(Entao fala pro teu coração não procurar o meu)Refrão
E se
Em seus olhos eu vejo
O que? Aquilo que não vivemos
Aquilo que não sairá do seu desejo
E muito menos dos meus sonetos
Não foi minha culpa, nem sua
Foi o imponderável da vida
Foram terceiros de mal com a lua
Que derramaram ódio em tua bebida
Ah se fosse diferente...
Nós sempre teremos essa dúvida
E nesse crime de sonhar somos inocentes
Deve haver um jeito, tente!
Não sei como, querida. Só sei sentir
Suplico, diga-me que também sente
Aaaaah! A poesia!
Eu a classificaria assim...
Alegria
Harmonia
Contagia
Magia
Amor
Ardor
Vigor
Calor
Emoção
Paixão
Coração
Dedicação...
Aaaaaah! A poesia!
Meu amor por ti é antigo.
Ainda criança, tive a chance de conhecer-te!
Poesia é vida!
Poesia transforma vidas!
Presságio
Eu vejo em seus olhos,
os mínimos detalhes,
de um presente bem forjado.
Uma alma pura e segura,
um presente grandioso
concedido pelo criador.
Vejo alegria, compaixão, amor e honestidade.
Vejo seu esforço,
aprecio a sua coragem.
E ao te abraçar eu ouço
dois corações disparando.
Dois corpos muito quentes,
na manhã mais fria do inverno.
Uma chama que não se apaga
e uma única certeza.
Serás para sempre minha princesa,
E eu o seu grande amor.
Hoje é o dia dela
E essa data é peculiar
Ela completa 17 anos
E irei lhe parabenizar
Eu te desejo toda felicidade
E que Deus ilumine seu coração
Que a alegria esteja ao seu lado
E que nunca lhe falte inspiração
Por ser tão bela
Jamais poderia deixar de falar
Da beleza e do brilho cintilante
Que vejo no seu olhar...
Sei que hoje será marcante
Amanhã muita responsabilidade
Pois ano que vem é o ano
Que você será maior de idade
Divirta-se muito
E não ri do meu presente
Pois ele é simplesmente palavras.
É um presente diferente.
Um certo dia falávamos da morte,alguns planejando seus funerais eu ali só os ouvia.
Chegaram a mim e perguntaram, como seria o meu.
Respondi assim que liberado meu corpo da autopista, iria direto para Cremação, sem Velório sem choros.
Me perguntaram porquê, sem Velório sem Cerimônia ?
Porquê devemos ser lembrados todos os dias.
Devemos Amar um ao outro todos os dias.
Devemos abraçar mesmo que sem vontade.
Devemos sempre dar um bom dia boa noite.
Devemos ser sempre o oposto da Solidão ou do esquecimento.
Devemos chorar e blindar a vida.
Devemos sentir falta em vida.
Mais jamais chorar da morte.
Pois o dia de cada um de nós, está por vir !
Assim como o meu.
Vivamos o hoje o amanhã poderá ser tarde demais !
Nas camélias pálidas sem vida, eu vejo a vida
falida, a vidaávida por vida, a vida como ela é.
E assim nesta triste lida, vejo a flor tristonha e
morta, totalmente sem guarida, morrendodesfalecida,
quase até que desflorida,desprovida de beleza.
Murchando quase sem vida, chorosa entrestecida, querendo sobreviver, lutando para ter vida,
a pobre não quer morrer.
Antes eu era um burro, mas a vida me ensinou. E hoje eu continuo um burro, mas um burro com experiência
A escola nunca foi o meu forte, a única lei que conheço é da sobrevivência.
Amo a poesia, amo a escrita, amo as letras, mas a minha precisa é de paCiência
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