Poemas sobre quem Realmente eu sou
Fim de tarde. Dia banal, terça, quarta-feira. Eu estava me sentindo muito triste. Você pode dizer que isso tem sido frequente demais, até mesmo um pouco (ou muito) chato. Mas, que se há de fazer, se eu estava mesmo muito triste? Tristeza-garoa, fininha, cortante, persistente, com alguns relâmpagos de catástrofe futura. Projeções: e amanhã, e depois? E trabalho, amor, moradia? O que vai acontecer? Típico pensamento-nada-a-ver: sossega, o que vai acontecer acontecerá. Relaxa, baby, e flui: barquinho na correnteza, Deus dará. Essas coisas meio piegas, meio burras, eu vinha pensando naquele dia. Resolvi andar.
E uma desilusão. Mas desilusão de quê? se, sem ao menos sentir, eu mal devia estar tolerando minha organização apenas construída? Talvez desilusão seja o medo de não pertencer mais a um sistema. No entanto se deveria dizer assim: ele está muito feliz porque finalmente foi desiludido. O que eu era antes não me era bom. Mas era desse não-bom que eu havia organizado o melhor: a esperança. De meu próprio mal eu havia criado um bem futuro. O medo agora é que meu novo modo não faça sentido? Mas por que não me deixo guiar pelo que for acontecendo? Terei que correr o sagrado risco do acaso. E substituirei o destino pela probabilidade.
Não gosto que me peçam para ser boa, não me peçam nada, mesmo aquilo que eu posso dar. As relações de dependência me assustam. Não precisem de mim com hora marcada e por um motivo concreto, precisem de mim a todo instante, a qualquer hora, sei ouvir o chamado silencioso da amizade verdadeira, do amor que não cobra, estarei lá sem que me vejam, sem que me percebam, sem que me avaliem.
Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer você só me ensinou a te querer e te querendo eu vou tentando te encontrar vou me perdendo buscando em outros braços seus abraços perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou e me atirou e me deixou aqui sozinho
Passei a vida te esperando, entende? Quando eu te escondo o jogo, quando eu te trato mal, é tudo medo, é tudo medo do amor.
(...) onde eu pudesse experimentar por mim mesmo as minhas asas para descobrir, enfim, se elas são realmente fortes como imagino. E se não forem, mesmo que quebrassem ao primeiro voo, mesmo que após um certo tempo eu voltasse derrotado, ferido, humilhado - mesmo assim restaria o consolo de ter descoberto que valho o que sou.
— E o amor, o amor, cara. O que eu faço com isso? (...)
— Amor não existe. É uma invenção capitalista.
Eu vos digo que o melhor time é o Fluminense. E podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fatos.
Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de furta mordida, nós na batida no embalo da rede, matando a sede na saliva.
Shrek: Se eu te trato tão mal, por que ainda está aqui?
Burro: Porque é isso que os amigos fazem, eles se perdoam.
Digo que sinto sua falta às vezes, como se eu não sentisse o tempo todo. Engulo-me persistente em que eu possa ser melhor, mas no fundo sou um poço vazio de decepções e comportamentos traiçoeiros. Lamento-me pela volta, como se a ida não fosse tão mais dolorosa. E eu prefiro não me despedir. Dou alguns acenos de longe, sem sorrir, sem piscar. Tenho medo que você também não volte. Tenho medo que você também se perca ou se desmonte. Mas cheiro de café quente ainda está no meu lençol, e ando como se eu estivesse intacta aos cítricos, mas a verdade é que eu realmente encontrei-me no silêncio e no escuro em que ficou do nosso sono, ou da nossa falta. Seremos, sempre seremos. Mas seremos distante e do avesso, com a sensação de que ainda existem formas de fazer você ficar. Se te causa dor eu não sei. Confesso-te que também não sei bem se me interesso em saber. Tenho medo que sua dor tenha efeito sobre mim e que eu não possa mais levantar durante a madrugada, sentando-me na janela do quarto, pisoteando as camisas jogadas e segurando uma caneca antiga sem analisar bem o que faço. Talvez o efeito me faça dormir a noite inteira, então realmente não devo saber. Mas acho que você deveria lembrar-me que ainda existe. Só por precaução. Só para que eu ainda possa ouvir sua voz. Talvez.
Eu preciso de um lugar assim, onde eu pudesse encontrar paz, onde eu pudesse fugir com meus pensamentos, e apenas ficar ali, aproveitando um momento junto da natureza, relaxando.
Eu nunca fui a melhor pessoa pra ninguém. Eu nunca fui perfeito e nem nunca passei perto disso. Eu nunca me destaquei nem procurei por isso. Eu nunca soube agradar alguém corretamente. Nem nunca quis ser o melhor pra todo mundo.
Quando eu morrer, que me enterrem na beira do chapadão, contente com minha terra, cansado de tanta guerra, crescido de coração.
Tô tão só, Zézim. Tão eu-eu-comigo, porque o meu eu com a família é meio de raspão. Tá bom assim, não tenho mais medo nenhum de nenhuma emoção ou fantasia minha, sabe como? Os dias de solidão total na praia foram principalmente sadios.
Espero que você pense em mim de vez em quando, só para eu não me sentir tão patética por pensar em você o tempo todo.
É que eu preciso dizer que eu te amo. Te ganhar ou perder sem engano. É, eu preciso dizer que eu te amo tanto. E até o tempo passa arrastado só pra eu ficar do teu lado... Eu já nem sei se eu tô misturando. Eu perco o sono lembrando em cada riso teu.
Eu não vou colocar minha a base de minha fé em bugigangas e invenções. Com um jovem com grande parte de minha vida ainda pela frente, eu decidi bem cedo dar minha vida por algo absoluto e eterno. Não para estes pequenos deuses que estão por aí hoje, e amanhã se vão, mas para Deus que é o mesmo ontem, hoje e para sempre.
Eu tenho medo da força absurda que eu sinto sem você, de como eu tenho muito mais certeza de mim sem você, de como eu posso ser até mais feliz sem você. Pra não pensar na falta, eu me encho de coisas por aí. Me encho de amigos, bares, charmes, possibilidades, livros, músicas, descobertas solitárias e momentos introspectivos andando ao Sol. E todo esse resto de coisas deixa ao pouco de ser resto, e passa a ser minha vida, e passa a enterrar você de grão em grão.
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