Poemas sobre quem Realmente eu sou
Foi então que eu, ferido de espanto, descobri: - quem nunca desejou morrer com o ser amado, não conhece o amor, não sabe o que é amar.
(Morrer com o ser amado, 08/01/1968)
Seja você quem for, agora eu coloco minha mão em cima de você, que você seja meu poema;
Eu sussurro com meus lábios perto de seu ouvido,
Eu tenho amado muitas mulheres e homens, mas eu amo ninguém melhor do que você.
Talvez eu te conte como eu te queria
Sobre o que eu realmente sentia
Talvez você leia meus poemas
Talvez eu escreva mais sobre esses sentimentos
Talvez você me leia algum dia
" Auto-estima! "
Hoje Eu não sei o que sou
Porque o que Eu fui ontem me foi tirado
Nas minhas mãos Eu tenho o que sobrou
Pois meus pensamentos estão sendo persuadidos pelo o engano
Estou meio traumatizado
Pelos os acontecimentos que sucederam no passado
Estou seguindo resguardado
Porque a ingenuidade decidiu casar com o insano
Eu tenho uma auto-estima
Mas a minha já não pratica desporto
Decidi pôr o meu ego em baixo e a minha ignorância por cima
Porque até a amizade provoca uma dor pior a que deixa um morto
Já não sei diferir uns dos outros
Agora os meus olhos encaram todos iguais
Já sofri tantos poucos
Por isso uso este sorriso rasgado dos anormais
O mundo insiste em julgar pela aparência
Aparentemente Eu sou um ser que rejeita o próprio ser
Tento salvar a minha auto-estima desta decadência
Porque é ela que nos ensina a viver
Mantos, mentos, mintos e montos: são muitos
Eu sou feita de
pensa-mentos
Senti-mentos
Descontenta-mentos
Descobri-mentos
Conheci-mentos
Desaponta-mentos
Escondo tudo isso debaixo dos meus mantos,
mas não minto, só omito,
deles me visto, não me dispo.
Só aos prantos, me desmonto.
Transito por está noite
Com a solidão e minha sombra que me assombra
Sigo adiante preso a mim mesmo
Com resto de liberdade que sobrou
Procurando encontrar uma saída
Que me deixe enxergar o mundo de outra forma
Sem precisar de ninguém para sorrir
Buscando minha felicidade interna
- Quem é Quem -
Quem é você? quem é você?
Porque vou perder meu tempo
Pensando em quem você é
Quando nem sei ao menos
Quem eu sou?
Então mudo essa pergunta,
Quem sou eu? quem sou eu?
Porque vou ficar pensando em mim
Quando meu sonho é encontrar você
E mudar totalmente meu jeito de ser?
Quem nós somos? quem nós somos?
Existe realmente um nós?
Ou talvez nós nunca nos encontremos
e isso não passa de um sonho?
Quem são eles? quem são eles?
São apenas perguntas bobas
de um bobo que nem ao menos sabe
Responder quem é o que?
Quem são quem?
Bem, Eu não sei
Então é melhor começar logo a procurar saber.
Quem sou eu?
Eu sou eu,
E você?
" TRISTEZA "
Não consigo ser diferente da pessoa que fui habituado a ser
Até parece que o meu sofrimento no tempo está a entreter
Odeio este sentimento de pensar em vir-a-ser
O fracasso habita na minha pessoa não consigo rejuvenescer
Nunca confiei nos meus cinco sentidos
Preciso de um outro me sinto mulher
Comprei inúmeros quereres da vida com delitos
Hoje em dia só penso em devolver
A infinidade do céu só sabe me deixar de rastos
Suas cores vagas me tratam como seu enteado
Nele só enxergo nuvens que trazem tempestades, parecem o meu passado
É como se a vida quisesse que Eu presenceasse algum holocausto
Estou deitado no cansaço de nada ter
O quem me dera nos meus pensamentos só sabe corromper
O silêncio me guia num caminho de embrulhos para me conter
Ideias minhas não alcançam o estatuto para constar no paper
Adoptei os princípios dos santos
Não quero ver-me preso em prantos
Minha vida foi sempre uma história e tanto
Nunca colhi das plantas que planto
O horizonte ofereceu a esperança para as estrelas
Deixando a distância visibilizar todas as minhas sequelas
Sou apenas polém ao vento desejando se tornar uma pétala
Nunca fui bom com as palavras, não fui feito para ser tagarela
Como as ondas do mar
Meus sentimentos apenas criam turbulências
Que caminho rumar?
Quando as trilhas só dão as inconveniências
Sorriso nasce em rios de más vivências que leva
Lágrimas secam em goladas molhadas de cerveja
A solidão me seduz diante da saudade que me beija
Que romance o meu, no dia dos namorados em mim só amanhece a inveja
" NADA! "
Passaram-se já alguns anos e nada, permaneço igual
Tal igual as ruas esboracadas do meu bairro
Já fui tanta coisa mas nada, arranca de mim o que Eu tenho de racional
Como a dita fantasia dos sonhos acordados
Ás vezes me sinto tão insuficiente para mim mesmo
Eu tenho medo de fechar os olhos e abri-los quando velho
Meu pensamento tornou-se insignificante como todo o resto
Perdi meu ser crítico para este senso comum modesto
Ainda ontem tinha catorze e hoje celebro os meus vinte e três
Passei por tantas transformações e lições dos quartéis
Não sei se estas palavras surgem da embriaguez
Mas nada produz um sentimento como se Eu tivesse alguma invalidez
Não me arrependo de ter sido Eu mesmo
Mas de cada acto meu que foram tão pequenos
Quando precisei ser grande fui sereno
Como se Eu fosse as gotículas de águas que chamam sempre pelo o inverno
Os sonhos desgastam-se quando nos desapontamos
A paciência e a persistência ás vezes nos abandonam no combinado
A coragem segue os fracassados
Pois nada ocorre conforme pensamos
" Eu queria poder ser diferente!"
Eu queria poder ser diferente
Sem pensar em que penso, agindo normalmente
Um homem com bom censo,
Não escondendo o que sente
Eu queria conhecer a lealdade verdadeiramente
Seguir os seus propôsitos, ser humilde realmente
Um homem bondoso,
Com uma personalidade transparente
Eu queria mesmo ser você
Sem defeitos e com qualidades para se convencer
Ter acções independentes,
Viver a vida e poder se compreender
Eu queria mesmo ser encantador
Não mulherengo mas paquerador
Acreditar em Deus, ser crente e fiel
Imprudentemente sou um ateu infiel
Eu queria amar um belo sorriso
Em uma só pessoa encontrar o paraíso
Um homem com sentimentos submisso
Eu queria mesmo se apegar nisso...
" OS SANTOS, VIVEM NOS CÉUS... "
Eu sou um homem comum se afogando no próprio defeito
A modestia é a qualidade que vês neste homem feito
Deixei que as pessoas construissem uma ideia sobre a minha pessoa totalmente diferente
Não sou o que aparento pois a aparência é o verdadeiro veneno da serpente
A calmidade é o casaco que uso para proteger-me da frieza do mundo
Me escondo da falsidade deixando as minhas lágrimas cairem por dentro, não me importo se com tempo inundo
O mundo é realmente maldoso por isso me guardo no meu cantinho
A futilidade é tão sedutor que chama a atenção dos meus olhinhos
Aprendi a ser o que sou nos quereres que o mundo queria que Eu fosse
Deixei de viajar em fantasias desde os meus 14
Larguei os vícios na caltela de evitar a maldita tosse
Pois Eu não consigo seguir a regra de cada dose
Eu decidi ser doce ao invés de amargo
Eu tenho o meu mar de lágrimas escondido mas meu sorriso estampado
Por ser honesto me chamam de santo
Já notei que não gostam no entanto
Talvés os tenha acostumado mal
Ocultando os meus erros de suas visões
Deixando-lhes imporem em mim as suas posições
Mas esquecem-se que a humildade tem as suas próprias restrições
Eu apenas sou recíproco dou o que recebo
Nas reveladas fustrações acabei por dominar o meu ego
A quem diga que os vencedores se passam por cego
Eu apenas reconheço os meus limites nas ranjadas de ventos
Quem fala muito acaba por se cansar
Eu me canso na luta pelos objectivos que tenho que alcansar
Pés tão bem firmes no chão só acaba por retardar
Uso a ironia como a ignorância para me resguardar
Querer o que não se quer é realmente contraditório
Quando se é humano aprende-se a ser irónico
Não olhem para mim como se Eu fosse o que Deus prometeu
Os santos, vivem nos céus
Há um lugar que insiste por mim
Uma queda, um nada sem fim
Que me conforta e me faz parecer voa
Que me desperta e me faz querer chorar
Há um lado, um espaço escondido e guardado, triste quando revelado
Absolutamente vazio
Vaso sem flores e para muitos, abstrato.
Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
Lembrar é fácil para quem tem memória. Esquecer é difícil para quem tem coração.
Vence quem passa por essa vida rindo. E se o preço que se paga por ser um pouco feliz é ser um pouco idiota, dane-se.
Minha solidão não tem nada a ver com a presença ou ausência de pessoas… Detesto quem me rouba a solidão, sem em troca me oferecer verdadeiramente companhia.
Você é quem decide o que vai ser eterno em você, no seu coração.
Deus nos dá o dom de eternizar em nós o que vale a pena, e esquecer definitivamente aquilo que não vale...
Você está vivo. Esse é o seu espetáculo. Só quem se mostra se encontra. Por mais que se perca no caminho.
A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo. Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade.
Nota: Trecho da crônica "Felicidade Realista" de Martha Medeiros. Algumas fontes atribuem, de forma errônea, a Mário Quintana.
...MaisEmbora meu objetivo seja compreender o amor, e embora sofra por causa das pessoas a quem entreguei meu coração, vejo que aqueles que me tocaram a alma não conseguiram despertar meu corpo, e aqueles que tocaram meu corpo não conseguiram atingir minha alma.
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