Poemas sobre quem Realmente eu sou
Sou um homem com excessos de carinhos e puros sentimentos
Com imensos amores por quem nem me considera...
Sou criança anjo sem asas ou inocência da juventude
Mas tendo a verdadeira proteção do amor imune;
Não sei quem sou
Não sei quem sou e nem para onde vou .. sei apenas que estou num mundo de sabores e dissabores, amores e disamores;... balbúrdia e bajulação.
Não sei ao certo de onde vem tanta imaginação e inspiração. Serão as mazelas e balbuzeiras da vida?... Se é que são, então dou graças a elas! Pois fizeram irromper em mim o espiríto de afrouxar os meus pensamentos enigmáticos por escrito no papel e em formato electrónico. Portanto cada dia que passa, estou ainda mais convicto que esta seja a melhor forma de arejar sem importunar a outrém com as minhas amarguras e loucuras... amores e disamores... sabores e dissabores.
Vc roubou minha atenção, e agora te quero
cada vez mais, pelo que és e por quem sou
quando estou com vc!
Quem sabe ainda sou uma garotinha
Que anda por ai sozinha
Procurando alguém pra brincar
Quem sabe o príncipe virou um sapo
Que vive dando no meu saco
Não querendo deixar eu voar...
É tão bom quando a gente pode começar a falar as palavrinhas mágicas: "AGORA QUEM NÃO QUER SOU EU." Me sinto leve e em paz,e eu estou feliz.
Cláudia Leite S.
Mas sou atrevida por natureza e adepta da frase de Nietzsche:"Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia".
Nietzche tinha razão as vezes em alguns aspectos sentimentais.
Cláudia Leite S.
Ele tem ciúmes de mim
Amor furioso, de quem sou refém
Feito dependente de Sua misericórdia
Quando de repente eu não percebo as dores por causa da glória
Eu vejo então a beleza em Ti e o afeto que Sentes por mim
Duvido, logo insisto
Quem me vê
Pensa que sou só certezas
Que tenho respostas
para toda e qualquer questão
Quem assim me vê
Não imagina as represas
Paredes impostas
Destinadas à implosão
Certezas são estacas
Dúvidas são remos
Que nos fazem navegar
Oceanos extremos
Certezas são âncoras
Dúvidas são velas
Certezas são portas
Dúvidas, janelas
Certezas, palácios
Dúvidas, caravelas
Certezas confortam
Dúvidas confrontam
Certezas tranquilizam
Dúvidas desafiam
Certezas, sonhos
Dúvidas, insônia
Certezas, caverna
Dúvidas, ar puro
Certeza hiberna
Dúvida veraneia
Certeza inspira
Dúvida suspira
Certezas, alicerces
Dúvidas, terraço
Certezas, arco-íris
Dúvidas, mormaço
Certezas, ouro
Dúvidas, aço
Certezas, tempo
Dúvidas, espaço
Certezas, memória
Dúvidas, lapso
Certezas, história
Dúvidas, colapso
Certezas, lago
Dúvidas, correnteza
Certezas, assoalho
Dúvidas, telhado
Certezas, sinfonia
Dúvidas, bossa-nova
Certezas, ironia
Dúvidas, sarcasmo
Certezas, distração
Dúvidas, atenção
Certezas, exclamação
Dúvidas, interrogação
Certezas, ponto final
Dúvidas, reticências
Certezas, dogma
Dúvidas, ciência
Certezas, satisfação
Dúvidas, desejo
Certezas, rotina
Dúvidas, imaginação
Só os que firmemente creem
Podem expor suas dúvidas
Pois onde há tanta certeza
Não resta espaço para surpresa
Não confunda dúvida com incredulidade
Nem fé com ansiedade
Quem tem dúvida, quer saber
Para errar menos, acertar mais
O Autor e a Obra
Sou quem me modifica,
Quem me policia e me constrói,
Quem me decepciona e me felicita.
Sou intempérie do pensamento,
Inverso dos meus intentos,
Integrante de um Universo
Contido em um momento.
Sou as asas daquela borboleta, ou um furacão na China.
Sou o autor e a obra.
A antítese.
A metáfora.
A metonímia.
Um Poeta
Sou um Romântico!
incurável, entregue ao drama,
a ingênuos sentimentos de quem ama.
Sou um Romântico!
Sou um cético!
Incurável, entregue à dúvida,
de Deus , do céu, de mim, do mar, do mal, da morte,
das Súplicas.
Sou um cético!
Sou racional!
Indubitável, entregue à equaçôes.
Deduzo, induzo, analiso. Tenho as explicações!
Sou racional!
Sou um filósofo!
Inadvertidamente entregue à busca,
do saber, do universo e natureza,
de ponderação e de clareza.
Sou um filósofo!
Sou um poeta!
Inteiramente entregue à arte e à beleza,
do mar, do mel, do céu, dos olhos da morena,
das cantilenas e do som do violão.
Sou um Poeta!
Sou o cobertor nas noites geladas
para quem dorme ao relento;
Onde a casa é a rua, o céu o telhado
as estrelas é sua luz...
e o palco as calçadas.
Nó na mente
Dizem que não sou quem penso ser,
mas se penso ser quem sou e se penso logo sou
ou serei o posto do que acreditei um dia ter sido.
Salsidc
Minha culpa
De quem é a culpa? Deve ser minha
Sou apenas uma parte do núcleo do átomo
Que valor tem a minha estima?
Ensinei aos meus descendentes
civilismo, conduta ilibada
Para quê?
Para viverem e presenciarem
terrorismo e corrupção
comandados pelos marafões no poder
Mas, a culpa deve mesmo ser minha
desiludida com tamanha podridão
escorreguei na casca da banana
que o mandrião mandou ao chão
Tamanha foi a minha desilusão
que derramei tantas lágrimas
e enchi a barragem em Mariana
e ela se rompeu
Aniquilei com o rio tão doce
cheguei ao mar tão salgado
detonei a região
As minhas lágrimas secaram
vai ter seca, faltará energia
afundarei com a economia
e a miséria reinará
e toda culpa é minha.
Efêmera
Sou quem planta a planta dos pés
no fundo do rio das ariranhas
na poeira cósmica
no vértice do kilim
Nada me enaltece
nada me tortura
para cada sensação
revolvo as quimeras da infância
É volátil o voo da emoção
é como seguir os rastros que deixei
nas infinitas dunas em que caminhei
Todo elemento com o seu movimento
cada momento, enriquecimento
os meus fascínios, passatempos.
Sou um louco sonhador
Que sonha a vida
A Vida que nunca tive
De quem nunca esteve ao meu lado
Nos meus sonhos ela é bela
Em vida apenas uma tela
E quando volto a sonhar;
Sempre a vejo tao linda tao bela
Os amores de hoje em dia
Queria que fosse em meus dias
que dar uma flor era uma poesia de amor
E amar era demonstrar para o mundo
O nosso amor!
Sou um louco sonhador
Que Sonha a vida e a morte;
e com uma certeza
Amar não é questão de sorte
È demonstrar tao forte até os teus últimos dias
Não sou Mário Quintana
Piorou ser Manuel Bandeira
Agora não sei quem vai escrever
O poema de minha vida inteira
Decocção de areia
Não sei o que sou, só sei quem sou
Pulo em um mar, navego
Seco o mar esta e dentro dele uma planta morta tem
Para o fundo da areia a planta vai
Aquece e se torna uma rocha
Que com o tempo se desgasta e vira pó
Em meio aos pós há um brilho
Se desfaz feito fogo ateado na folha
E o pó com um vento se desfaz como cinzas da folha
O mar seco com areia se torna rochoso
Tudo o que tinha de vivo morreu
No céu não tem nem azul nem nuvens
No céu que reflete o mar vejo meu reflexo
Em um piscar de olhos desapareceu, junto com o sol que se esfria e cai
Suas cinzas desaparecem nas rochas que já foram água
Já sei o que sou, não sei quem sou.
Um passante me olha,
retorno a visão
e de repente já não sei aonde estou
quem sou ou quem fui.
Sei de tudo, e sei também que nada sei
Sou um poema da vida
Da alegria de quem me ama
Que da fonte, veio ainda
Sentimento em cor branca
Branca feito a clareza
Verdadeira nas certezas
Como deve ser o amor
Sendo o fruto, tendo a flor
Sou a constante do teu esforço
Paz, harmonia, no justo de seu repouso
Ó ti eu já me rendo
Em teu coração, me adentro
Penso em ti a todo instante
Caminhando dia á dia
Vou adiante;
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