Poemas sobre Mim
Sou um vira-latas,
me reviro em latas de lixo para tentar encontrar quem eu sou,
ou onde fica minha casa.
Sou um rato,
me procuro em bueiros por toda a cidade.
Sou uma borboleta,
estou sempre pousando em corpos mortos do passado.
Cigarros já não podem ofuscar mais seus sentimentos, velho vira-latas.
Vivo libertino,
em meio a multidões regradas.
Porém, eu sou o perdido entre aqueles.
Vira-latas sujo,
que chora na chuva para esconder as lágrimas de fome.
Eu realmente sou só esse vira-latas?
Quem sou eu para escrever o que escrevo?
Escrevo há vinte anos. Para jornais, para sites, para quem quiser ler.
Há quinze anos, vivenciei a prática: atuei em associações culturais, comunitárias, presidi grêmio estudantil, estive em movimentos sociais — inclusive na luta LGBT — e comuniquei, com voz firme, em rádio comunitária.
Trago na pele e na palavra a marca das experiências políticas e ideológicas que atravessam minha existência desde sempre.
Tenho 38 anos de vida. E esta é, talvez, minha maior formação.
Sou inquieto. Busco, pesquiso, observo, anoto.
Gosto do que é difícil de compreender — não por vaidade, mas por necessidade. Porque há beleza no que exige mais da mente e do sentir.
Não temo a sombra: ela é natural.
Não fujo do vazio ou do silêncio: convivo com eles. E sei que são territórios que só os corajosos atravessam sem desviar os olhos do espelho.
O que escrevo nasce disso tudo.
Da coragem de pensar.
Do risco de sentir.
Da ousadia de encarar o que muitos evitam.
Deixei de ser quem eu era, quando decidi ser quem sou.
꧁ ❤𓊈𒆜🆅🅰🅻𒆜𓊉❤꧂
Valdecir Val Neves - Vila Velha - ES
Conquistador 1.0
Quem sou eu para te fazer ficar...
Quem sou eu para ti implorar...
Quem faz a diferença és tu!
Quem sentiu a dor pela rejeição foste tu.
Quem esteve ao seu lado quando tudo começou a dar errado?
Quem?
Quem contou para ti aquela mentira que destruiu seu relacionamento?
Quem valorizou as noites e créditos gastos...
Quem os sonhos quer que seja realizado és tu, meu amor.
Clamor da Alma a Adonai
Adonai,
Olho para dentro e me pergunto: quem sou eu?
Perdida, clamo por socorro,
esperando o sopro do Teu auxílio.
Anseio viver o verdadeiro sentido
desta breve passagem na terra.
Faço o que posso, mas às vezes
sinto que não fiz nada.
Os dias pesam como sombras longas.
Preciso da Tua mão que transforma,
pois minha realidade me aprisiona.
Conto os anos, contando forças para partir.
Ninguém vê a dor que carrego,
nem o labirinto onde me perco em mim mesma.
Nem eu sei explicar, nem compreender.
Às vezes, pareço viver apenas em sonho,
dormindo e acordando,
e o fardo cresce a cada amanhecer.
Sinto-me pequena e impotente,
mas Tu, Senhor Onipotente, és meu refúgio.
Sou um grão de areia no corpo que carrego.
Meu coração apertado,
minha mente um eco vazio,
ou um barulho que turva os sentidos.
Toma-me em Tuas mãos, modela-me,faz de mim o vaso que Sonhaste.
Ouve o choro contido da minha alma,assustada, retraída, sedenta do Teu socorro.
Neste vasto mundo, sou uma estranha,deslocada, sem lugar a pertencer.
Meu desejo é voar para as nuvens,
além do alcance, na imensidão do universo.
Na Tua glória descansarei,
No Teu abrigo repousarei,
E na Tua plenitude me encontrarei.
Com toda minha alma,
Ruthyanne
Quem sou eu?!?!?
Me defino como um louco apaixonado pela vida
por sua beleza, seus momentos, sejam eles alegres ou tristes.
Amo respirar o ar da manhã, aquele que enche os pulmões e renova a alma.
Gosto de caminhar, observar as pessoas e cumprimentá-las com um sorriso.
Sou alguém que perdoa fácil,
porque não carrego mágoas nesta vida.
Vivo cada instante como se fosse o último
afinal, nunca sabemos o que pode mudar em frações de segundos.
E quando a noite chega,
coloco a cabeça tranquila no travesseiro
e sonho com um mundo melhor...
que um dia, eu sei, vai chegar.
Gabriel da Silva Salvador
Pensamentos da Madrugada
É que eu sou de baixa categoria. Confundo quem me confunde, amo meus antigos amores, ando com quem me odeia; simplesmente baixa categoria. Me deixo levar pelos caminhos sem saber o que me espera em cada curva deles; me arrisco - às vezes até demais - talvez não seja uma ideia tão boa me deixar levar pelo toque do meu coração... baixa categoria, né?
Pessoas me dizem o quão boa sou, mas falariam a mesma coisa quando conhecessem minhas cicatrizes, minhas dores, meus pensamentos, o meu lado errado? Talvez não. Pessoas só falam o meu lado bom como se eu fosse o produto mais caro das lojas, mas qual o motivo de não falarem de uma vez o meu lado errado? Eu não sou perfeita! Eu sou algo de baixa categoria.
Meus olhos castanhos são como qualquer um pelo mundo, meu corpo é só mais um entre bilhões de pessoas, minha voz não é nada, meus olhos são falhos, meu sorriso comum dentre vários, mas minha alma... minha alma é algo que é incomum entre diversas pelo mundo, talvez seja isso que me caracteriza ou o que faz as pessoas gostarem de mim, mas já que ela é minha, ela é tão confusa, tão cheia de enigma, existe alguém que vá me entender? Existe alguém que vai mesmo ligar para um produto de tão baixa categoria? Dúvidas atrás de mais dúvidas.
Eu sou só mais uma dentre diversas outras cacheadas pelo mundo, mas as ondas do mar do meu cabelo de baixa categoria vai marcar suas história de boa forma ou não?
Só mais uma poesia confusa.
Não Vim Ser Juíza
Quem sou eu pra ditar os rumos,
pra traçar limites no chão?
Mas quem sou eu pra calar meu peito
diante do peso da contradição?
Não nasci pra medir o certo,
nem pra impor definição.
Mas carrego no olhar atento
verdades que gritam em mim, com razão.
Não aponto dedos ao vento,
mas também não abaixo a cabeça.
Porque ser justa não é ser cega,
e sentir não é fraqueza.
Sou feita de pulso e escolha,
de silêncio e opinião.
Se erro, aprendo com firmeza.
Se acerto, sigo com convicção.
Não vim ser juíza do mundo,
mas também não fujo da cena.
Entre extremos e incertezas,
sou quem pensa. Sou quem se empenha.
Quem sou eu? Essa pergunta é primordial para o seu sucesso pessoal e profissional. Se você não sabe quem é, jamais terá autenticidade e nem autoconfiança.
Shalimar Farias da Silva
O mal que tenta me parar vai ver quem eu sou,
Minha vitória tá no plano, não existe mais o que me causou.
O Senhor é meu pastor, o resto é só distração,
Sei que no final a vitória é nossa...
Deus eu tô lutando com as Tuas mãos.
Quem sou eu?
Caminho pelos vales da vida com olhos atentos,
vejo a maldade onde muitos fecham os olhos,
sinto a maldade que acontece nas ruas, becos e vielas.
Escrevo como quem respira
As palavras são minhas armas, meu escudo, meu abrigo.
Falo de injustiças, rasgo silêncios,e exponho verdades.
Não me limito a existir; questiono, transformo, crio.
Cada verso que escrevo é um reflexo da realidade,
Mostro uma ponte entre o que é e o que poderia ser.
Sou um poeta, sem título;
escrevo sobre dores, alegrias e rebeldias,
Diria que sou observador sensível e corajoso
Gosto de desafiar o mundo com minhas palavras,
E me encontro inteiro mesmo entre caos e contradição.
Meu silêncio não é fraqueza, é dignidade.
Enquanto você preserva sua imagem, sou eu quem guarda verdades que poderiam destruí-la.
Não me provoque: meu calar é o favor que você nunca reconhecerá.
PASSOS SOBRE ESPAÇO
( Poética Nilo Deyson )
Não, Não sou eu quem escrevo.
Eu sou a tela oculta da mão que
colora alguém em mim.
O meu princípio floresceu em fim.
Que importa a congruência da alma que
vela como os sonhados pálidos de cetim?
Disperso... Minha alma é um arco tendo ao fundo o mar, no horizonte um outro universo.
O que faz de mim ser o que sou é gostar de ir por onde ninguém for, abrindo as asas sobre renovar, a erma sombra do vôo começando pestaneja no campo abandonado...
Narrai-me à sombra e não me ache sentido algum, hoje sei-me o deserto onde Deus teve outrora, houve planícies de céu baixo e neve nalguma cousa da alma do que é meu.
Sou do meu universo e meu universo é meu...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
Entre o Assassino e a Vítima
Quem sou eu?
Um humano imperfeito,
destroçado entre o espelho e a carne,
cometendo crimes contra mim mesmo,
atentados sutis que corrompem a alma
e rasgam a pele da consciência.
Sou vítima ou assassino
daquilo que me tornei?
Voluntário no ato de me ferir
ou involuntário na arte de desmoronar?
Sou necessidade que enlouquece,
psicose que se veste de razão,
ou um delírio lúcido que encena
a tragédia de ser quem sou?
Sou mesmo louco?
Ou a loucura é a máscara
que uso para não ver a verdade
do caos que me habita?
Sou mesmo eu?
Ou sou um espectro fragmentado,
uma nota dissonante
na sinfonia do que jamais fui?
Indizível.
Como nomear o vazio que preenche
os espaços entre meus gestos?
Como afirmar com certeza
que sou algo além do que falha
ao tentar existir por completo?
Se a dúvida me define,
sou tanto a ferida quanto a lâmina,
a mão que acolhe e que esmaga,
o vulto que se esconde atrás de um rosto
que mal reconhece sua própria sombra.
E se o espelho estilhaçado
reflete múltiplos eus
que coexistem na fissura do real?
Serei eu o caco que corta
ou o reflexo que sangra?
Sou a colisão entre o ser e o não ser,
o vértice do abismo onde a dúvida ecoa
e a própria identidade se desfaz.
Há um grito que rompe o silêncio,
uma palavra que treme na garganta,
como se nomear-se fosse desabar
e aceitar-se fosse um pacto
com a dor que me habita.
E no limiar dessa guerra interna,
sou o paradoxo que respira,
uma verdade que mente para si mesma
enquanto tenta sobreviver ao próprio fardo.
Ser é ser incompleto.
Sou a imperfeição que sobrevive
no abismo entre razão e caos,
desafiando a lógica
com um coração que ainda pulsa
mesmo quando a mente implora por trégua.
Quase sempre apressado
Sou eu quem chego primeiro
No seu suspiro derradeiro
Eu quem estarei ao seu lado
E não serrei dissimulado
Te mostrarei aonde errou
As vezes que me ignorou
Sem conseguir me reverter
Vai notar que é meu dever
Esquecer o que não zelou
"Quem vem lá "
Eu sou o abandono
Eu sou a negligência
De um eu te amo sem certezas
O final caótico da destreza
Tristeza , profunda e insana tristeza
Embaixo da pele havia
Uma miserável incerteza
Tristeza , destreza
Sinopse perfeita
Em tons escuros ,
Amargos esmagados
Junto as cinzas
Da mais bruta madeira
Miserável incerteza
Vem lá adiante
Passando por mim
Reluzentes diamantes
Reluzindo firmemente
Hospedeiro da tristeza
Miserável, miserável destreza...
As roupas que antes apenas me vestiam, agora definem quem eu sou
Limitando onde eu devo chegar e quando eu devo partir
- Hear This So Quiet Place
Sou eu matuto forte não nego minhas raízes nem nego quem sou.
Na minha terra não se conta com a sorte, pois sou matuto forte nascido no Interior.
Minha escola foi cocheira, meu Professor foi o gado, fui menino Tangerino e na labuta diplomado.
Somos místicos!
O maior dos mistérios é saber "quem sou eu?".
Descobrir nossa identidade e oque vim fazer neste mundo.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp