Poemas sobre Luz
Apague a luz
quero dormir.
Mulher; Não,
não, agora estou
retocando minha
maquiagem. Marido;
O que? Para dormir?
Pela manhã o marido
acorda, pega o
travesseiro da mulher
beija e diz; Bom dia querida!
Cada um dá o que reflete a sua essência:
Seres de luz são generosos em todos os seus atos. Pessoas rasas, ao contrário, só podem dar migalhas. Seus gestos por mais que tentem maquiar, são arremedos de altruísmo.
Não dá pra tirar leite de pedra.
METADE
Sol de meia noite,
meia lua em meio dia.
Vago em meio devaneio,
meia luz em tarde fria.
Vou e volto, volta e meia,
não consigo te encontrar.
Meio triste, meio solta,
busco a luz do teu olhar.
Quantas noites meio calma,
meia volta tento dar,
desta dor que me derrota,
não consigo me livrar.
Vou seguindo meio morta,
meio viva ainda estou,
o meio amor que tu me deste
era pouco e se acabou.
Dual
Ao nascer, descobri a luz e o escuro
Com a infância, o sim e o não
O querer e não querer
O consentido e o forçado.
Com meus pais, o ódio e o amor
Com a pré adolescência, a dor e o conforto
Com a adolescência, a vida e a morte
A fragilidade
A força.
O toque
A rejeição;
O som, o silêncio
Ensurdecedor e gritante.
Comigo, a dualidade
O preto e branco
Tornaram-se tons de cinza:
Complexidade
E simplicidade, também.
Não procure a luz no fim do túnel.
Seja luz e seu caminho será brando.
O túnel acabará e você vai continuar iluminando por onde for.
Meus Anjos são da madrugada!
Eles sempre me despertam quando
a luz apaga
o lá fora cala
e me leva em suas asas
num cais azulzinho
de encantos
de encontro
de sonhos
de poemas.
SONETO DE LUZ PÁLIDA
Pálida à luz da ofensiva tão sombria
Sobre a desfeita no peito reclinada
Como malícia na falta embalsamada
Grita lágrimas secas, ardidas e fria
No horizonte a luz poente desmaiada
Refletia o amor que na ilusão dormia
Era tal a ventura que ali se obstringia
Aflita, que pela afronta era embalada
Um desprezo que dia após outro dia
Me despia a alma, tão ferida e calada
Na dor se banhava e que nada alivia
Não gargalhe, ó cerrado, desta lufada
Se vim pela devoção, outras eu faria
Afeto, não tem distinção nem morada
Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
Março de 2017
Cerrado goiano
Enquanto meus olhos enxergarem a luz do alto, estarei sempre em ponto de batalha.
Por acaso não é de lá que chegam os reforços?
Acredito que sim!
imagino a luz do teu corpo nu
sobre o chão, frio o suor escorre,
bebo seu prazer, que um delirio,
entre muitos momentos te amo...
sendo teu prazer seu ego,
doida desvairada pelo amor,
torna se paixão que consome até o tempo
entre esse patamar julgo ser merecedor
de um beijo eterno e perfeito.
mas tudo tem um tempo e um desejo,
coberto na imensidão do teu corpo
escorre um mel de prazeres ocultos...
Ela gostava da ideia de ser luz.
Claridade, fulgor, clarão.
Luminosidade, alvor, iluminação.
E como o brilho do verão,
iluminou toda estação
da sua vida.
Luz da campina ao alvorecer
Aclamam o anoitecer
Terra de maldição
Regozijam a solidão
Meu amor onde vou
Desnorteado estou pelo caminho
Há de ver o desembarcadouro lá no finzinho
Quero fogo para toda essa minúcia
Se desfazer de toda essa balbucia
E continuar a rimar
A fera vem botando para correr sem findar
Quer que todo mundo desapareça
Queimando os planetas para que esmoreça
Respirando gás
Rasgando a paz
Céu de brasa, portão da voragem
Queda sem fim na perdição sem coragem
Que seus filhos encontrem
E sejam cegos a dor e o sorriso
Para não se esbarrarem no salão
E que pelos portais da alma as correntes da animália
Possam segurar na eternidade minha anomalia.
Já apaguei a luz
Tranquei a porta
E joguei a chave fora...
Já peguei e guardei tudo o que eu precisava...
Estou pronto para mais um dia
De surpresas e aventuras
Dirigindo bem devagar eu vou
Observando tudo ao meu redor
Aproveitando o máximo do meu tempo
Ignorando os ignorantes
E abraçando as oportunidades
Correndo com os amigos
Dando tudo de mim
Me arriscando
Saindo da minha zona de conforto
Errando e aprendendo
Caindo e levantando
Estou moldando a minha identidade
Mostrando quem sou
E como estou.
Navego alheio de luz... e sons!
Apenas navego... e, certamente,
Não vou a lugar nenhum;
Não busco porto ou rota,
Mercê apenas das emoções!
À deriva numa total escuridão...
Pedro Marcos
Oieee...
Bom dia anjo de amor e luz!
"desperte de seu sono e adentre em seus sonhos!"
Maravilhoso ver em cada face um sorriso aberto, cativante, envolvente...
Acredite: Seu sorriso me enlaça, abraça e me seduz!
Adoro isso!
AS PORTAS DA VIDA
Uma luz nos olhos traz o choro quando nascemos para esta vida. É a porta que se abre e dá início a um novo ciclo. E, aos poucos, como que engatinhando, vamos aprendendo a gostar de viver como se a vida nunca tivesse fim. Vivemos a fábula de Peter Pan ou acreditamos que a porta apenas irá se abrir muitos anos à frente. Porém, algumas vezes, somos pegos de surpresa, quando a porta se abre e fecha sem proporcionar a despedida para quem entrou... e se foi. Ficam os abraços que não foram dados, as palavras no silêncio da lágrima e a dor pela ausência. Porém, viveremos com a esperança de que, um dia, quando a porta se abrir para nós, o reencontro seja de alegria, paz, amor, amizade e saudade. Enquanto isso, que os momentos felizes sejam os principais motivos de recordação.
Pai
Como gosto de conversar contigo !
Pois tem me dado a cada segundo
tua luz
teu colo
tua paz
teu amparo
teu consolo
teu ombro amigo ...
Como posso adormecer sem olhar
para o céu e em silêncio
não te agradecer?
Pois as tuas bênçãos
e a tua calma só tem feito
minh'alma florescer .
Ahh... Pai
Eu sempre amanheci
com tuas mãos sobre mim
Eu sempre depositei minha fé em ti
Eu sempre me permiti a florir
Porque nas tuas certezas e
nas tuas primaveras sempre me
acolhes feito uma criança
em seu imenso luzir !
E nesta noite em Especial
Estou sorrindo aqui
minha Paz para ti
Por isso transbordo minha
tamanha Fé e Esperança
Com os olhos de uma criança
És tu Pai
Quem me faz nessa vida
tão difícil de se viver
Ahh...tão difícil
Minha Paz
sempre Amanhecer !
Deus é:
A luz que me guia.
O médico que me cura.
O advogado que me defende.
O escudo que me protege.
O Pai que me ama.
Deus é tudo pra mim!
