Poemas sobre Horizonte
Charles Chaplin, com suas sábias palavras escreveu , "Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais. Teus passos ficaram. Olhes para trás... Mas vá em frente pois há muitos que precisam que chegues para poderem seguir-te."
Lembre-se, sempre há um amanhã e a vida nos dá a cada amanhecer mais uma oportunidade para fazermos as coisas boas e sermos felizes.
Para isso, temos que aproveitar cada oportunidade, que surge e sabermos viver bem.
Que você faça mais histórias maravilhosas e intensas para que o tempo passe e deixe boas recordações.
O TEMPO PASSA VELOZ
Profª Lourdes Duarte
O tempo passa veloz, a vida passa
Surge então um novo dia e o sol a brilhar
O tempo passa e vem a noite, sem estrelas
Com longas madrugadas a me despertar.
O sono que não vem a vida passa lá fora
Atordoada com meus pensamentos
Lembranças e medos vem à tona
O tempo passa, mas aqui dentro
Intensas dúvidas me agoniam.
O tempo passa, os dias sempre velozes
Ora alegres, ou tristes, o tempo passa
Inesquecível lembrança vem à tona
Mostrando, que a vida é curta,
Mas as emoções são diferentes.
O tempo passa e a caminhada prossegue
E a realidade da vida faz a diferença,
Seguindo em frente novos horizonte surgem
De certo que irás encontrar situações
tempestuosas novamente.
Olhes para trás...e lembra-te então
Enquanto nuvens rabiscavam o azul,
um avião riscou o céu sobre o monte.
Então, o entardecer entrou em cena
e foi tingindo de outono o horizonte.
Bom Dia
Que Falta
Que falta faz teu sorriso, nos momentos
que mais preciso na minha vida.
Em uma decisão.
Que falta faz essa voz, falando ao meu coração.
Não te ausentes tanto,os dias parecem outros,
teus olhos são meu horizonte,tuas mãos me
guiam, consolam.
Tua falta, faz parecer que o mundo
ao contrário gira.
Os dias para trás andam, eu procuro e não te acho.
Sinto que perdido estou, preciso ver-te, nem
que seja um segundo.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
De onde eu venho Pra onde eu vou
Um andante é o que sou
Do Abaúna para a estrada
Minha vida é renovada
Foi numa moto que eu nasci
foi no asfalto que eu cresci
e aprendi que a amizade
viaja com a emoção
Quantos dias eu já rodei?
Quantos lugares eu passei?
E quantos ainda vou conhecer?
Só o tempo vai responder.
Quantos amigos eu já fiz?
Na estrada eu sou feliz
é a natureza que me leva
aonde vai o meu pensamento...
A cada dia que passa,
da minha moto eu vejo o mundo bem melhor
num conta giros que marca o bater do coração
Vem comigo, para o horizonte
não é difícil, não é distante
do Abauna sou Andante
O mundo é o meu lugar!
De uma janela em um convento do alto de uma montanha consegui avistar o futuro...
Fui em busca dele e encontrei outro paraíso ao Norte.
A janela que mostrou o horizonte, ainda hoje me aguarda...
Talvez para mostrar outros horizontes ou simplesmente chamar a minha atenção para que ouça não apenas o vento mas, o barulho que vem do coração.
Nos olhos um brilho de quem quer viver e ser feliz.
No coração uma música tocando no compasso do tempo.
No semblante uma luz que mostra alegria, paz e serenidade.
No falar uma voz calma que traduz as silabas e os verbos com maestria.
Em seus pensamentos a esperança que dias melhores surgirão no horizonte...
Na fé a certeza que o universo conspirar a seu favor.
Todos os sentidos conectados com a luz da criação lhe mostram que nada é por acaso e que o encontro com a felicidade já está marcado.
. Passos (Genelucia Dalpiaz)
Passos que vão ao longe
quase perto do infinito
sempre a procura de um lugar
mais aberto mais bonito.
Tentando sempre alcançar
a linha do horizonte
mas nunca vai lá chegar
é tão longe, tão distante.
O lugar que se quer chegar
não se sabe ao certo
mas continua a caminhar
pois pode estar perto.
Um lugar o sol possa brilhar
sem da humanidade se envergonhar
sem mortes, sem guerras, sem destruição
onde tudo funcione com o coração.
Um lugar onde haja fraternidade
um ajude o outro
onde exista muita igualdade
e tudo seja somente bondade.
Onde as rosas possam florescer
sem nada para perturbá-las
que seja novo cada entardecer
e belo cada amanhecer..
O lirismo em minha alma canta
com ele vou construindo uma ponte
e entre fantasia e realidade
vou em busca de um novo horizonte
Sempre é preciso considerar como nossa
meta, aquela linha limite que o Amigão
nos mostra... A Linha do Horizonte...
APRES LA LIGNE D HORIZON
Marcial Salaverry
Combien de gens passent leur vie sans la voir,
Sans même percevoir
La merveilleuse beauté
Que recèle la nature… ;
Sans même remarquer
Combien il y a de choses à aimer ?...
Ils passent leur vie simplement,
Sans la vivre entièrement,
En s’intégrant au paysage,
Sans ressentir la beauté de ce voyage…
Sans percevoir combien il y a de vies
Cherchant à être vécues…
Il y a tant de belles choses dans le monde
Qui peuvent nous donner un plaisir profond…
Qu’avec tout cela, nous pouvons écrire un poème ;
Sans penser au triste dilemme
Que beaucoup d’entre nous avons à faire,
Pour réussir à survivre…
Il faut ouvrir les yeux pour la vie,
Pour avoir la nécessaire survie…
Il faut voir plus loin que la ligne d’horizon,
Et non pas juste le mur que nous avons devant nous…
Marcial SALAVERRY
ALEM DA LINHA DO HORIZONTE
Marcial Salaverry
Quanta gente passa pela vida sem a ver...
Sem sequer perceber
a maravilhosa beleza
que se encerra na Natureza...
Sem sequer notar
quanta coisa há para amar...
Passa pela vida simplesmente,
sem vive-la inteiramente...
Integra-se à paisagem,
sem sentir a maravilha desta viagem...
Sem perceber quanto há de vida
pedindo para ser vivida...
Quanto existe de belo no mundo,
que nos pode dar um prazer profundo...
Que de tudo podemos fazer um poema,
sem pensar no triste dilema
do muito que temos pra fazer
para que possamos ao menos sobreviver...
Há que se abrir os olhos para a vida,
para que tenhamos a necessária sobrevida...
Há que se ver além da linha do horizonte,
e não apenas a parede que temos defronte...
Marcial Salaverry
CREPÚSCULO
( de Madalena Ferrante Pizzatto )
Na rotina do tilintar dos sinos,
no céu, o sol fecha sua cortina,
mancha de rubro a linha horizonte,
com calma vai embora pela campina.
No fim do dia, cumpre seu destino,
entrega - se a mais um novo crepúsculo.
Similar a musica de um triste hino
mansamente sem nenhum alvoroço
vão com ele em revoada, os meus sonhos…
Esperançosa, olho para a colina:
espero por mais uma nova aurora,
amanhã posso de novo sonhar.
Tarde
Tarde triste, ar seco,
céu incolor.
Olho as nuvens, até o sol
parece sem brilho,
sem calor.
Não sei o que aconteceu
assim o dia amanheceu.
Em breve a noite chega,
só não chega um recado teu.
A linha do horizonte,
é a linha do nosso amor,
duas paralelas são.
Uma divide o céu da terra,
a outra divide o nosso coração.
Paralelas, que só no infinito
se encontrarão.
Roldão Aires
Membro Honorário da Academia Cabista de Letras Artes e Ciências
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da UBE
poema novo!
Um dia frio estranho e chuvoso, lagrimas rolando no meu rosto. E eu aqui parado na janela olhando para o nada. talvez vendo as gotas de chuva na calçada.
Pensamentos que me levam pra longe... Me perco no horizonte.
Lembro da minha infância. Eu parado do mesmo jeito que estou agora, vendo minha mãe chegando em casa... cansada, molhada, carregando sacola pesada. minha mãe é uma guerreira de fé... um exemplo de mulher.
De volta na janela
de volta na janela
agora já não há mais o que esperar
Já tive tudo
um pouco de cada sentimento
os sonhos desejados já foram realizados
não brinco mais de ser sozinha
e nem de estar acompanhada
meu olhar
já não busca nada mais no horizonte
eu tive você
pude ter amar
pude lhe ofertar o mais completo sentir
Eu te amei
e ainda amo
já não o tenho mais comigo.
restam apenas lembranças.
Mas sou feliz, pois tive você.
Enide Santos 14.11.16
Do céu a lua olhava o mar e mergulhava todas as noites após o pôr do sol.
Com o seu brilho conduzia aquele que caminhava na escuridão rumo ao seu lar.
Logo chegava a hora de sair do lago e receber de braços abertos o sol que apontava no horizonte.
"Amigo sol", dizia a brilhante lua, "aproveite o seu dia e esquente as águas do mar para que eu possa mergulhar quando fores embora!"
Coração
O que tem sido de você, meu velho companheiro, os batimentos quase imperceptíveis, sujeito de parcos sentimentos, sumido no horizonte arrítmico transcendendo em razão.
Estrada sinuosa
Ser barro pisado p'ra vida ser.
A beira da fonte escondido dos Céus ao Pé do gigante.
Imponente viveste no tempo antes passado..
Tempo que te resta, conhecido e esperado, não aceita.
A sublime mão do destino te apresentou a jovem, que aos teus pés debruçou.
Com suavidade te abraçou e, da vida, te deu vida - fez raiz.
Teu equilibrado - sustento.
Hoje vives a olhar o horizonte imberbe, acolhido e suportado, amor da natural vida.
Viva à "Gameleira" que de ti também faz vida.
Em teus ombros sustenta a Luz que do horizonte te embeleza.
De tuas rasas raizes corre a seiva da vida, em direção ao mar.
Nascente, num filete, rio se transforma.
Essa sinuosa vida, do Barro vida se faz.....
Quem acolhe quem.
A Gameleira ao coqueiro ou, o coqueiro te faz, ainda Gameleira.
Ivan Madeira
Que os ventos me levem,
para terras distantes, que eu possa voar
sobre árvores frondosas, estradas.
rios e igarapés; Que eu consiga ir além
dos meus sonhos, ultrapassando os
limites das linhas do horizonte,
só pra te encontrar, sorrir e
amorosamente te abraçar.
Pato selvagem:
Era uma vez um bando de patos selvagens que voava nas alturas. Lá de cima se via muito longe, campos verdes, lagos azuis, montanhas misteriosas e os pores de sol eram maravilhosos. Mas voar nas alturas era cansativo. Ao final do dia os patos estavam exaustos.
Aconteceu que um dos patos, quando voava nas alturas, olhou para baixo e viu um pequeno sítio, casinha com chaminé, vacas, cavalos, galinhas… e um bando de patos deitados debaixo de uma árvore.
Como pareciam felizes! Não precisavam trabalhar. Havia milho em abundância.
O pato selvagem, cansado, teve inveja deles. Disse adeus aos companheiros, baixou seu voo e juntou-se aos patos domésticos.
Ah! Como era boa a vida, sem precisar fazer força. Ele gostou, fez amizades. O tempo passou. Primavera, verão, outono, inverno…
Chegou de novo o tempo da migração dos patos selvagens. E eles passavam grasnando, nas alturas…
De repente o pato que fora selvagem começou a sentir uma dor no seu coração, uma saudade daquele mundo selvagem e belo, as coisas que ele via e não via mais: os campos, os lagos, as montanhas, os pores de sol. Aqui em baixo a vida era fácil, mas os horizontes eram tão curtos! Só se via perto!
E a dor foi crescendo no seu peito até que não aguentou mais. Resolveu voltar a juntar-se aos patos selvagens. Abriu suas asas, bateu-as com força, como nos velhos tempos. Ele queria voar! Mas caiu e quase quebrou o pescoço. Estava pesado demais para o voo. Havia engordado com a boa vida… E assim passou o resto de sua vida, gordo e pesado, olhando para os céus, com nostalgia das alturas…
(Ostra feliz não faz pérola)
O nosso caminho não é tão simples como queremos, mas não é tão complicado como imaginamos.
Chega um certo momento de nossa vida,em que precisamos voar,
deixando para trás uma vida que não se acabou, e sim que irá continuar.
Bailando na espontânea alegria de viver.
Sentindo as mais belas e doces experiências que o horizonte permite.
Rindo de nada e para nada...
Vivendo!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp