Poemas sobre Destino
... seria
um capricho do destino;
ou, quem sabe, fruto da misericórdia do nosso Criador,
que continuem vivendo em nós, aquelesque um dia
partiram?
... mais
perigoso do que
seguir teus próprios instintos,
seriaconfiar teu destino a quem
jamais assumirá oônus
provocadoporteus possíveis
deslizes!
Devemos nos vestir de coragem
enquanto a máscara que usamos
filtra o respiro do destino
ao prosseguirmos incertos
pelos caminhos da vida.
O destino me leva até você...
01/01/2025
– Essa é a última vez que nos despedimos...
Quando nos encontrarmos novamente, ficaremos juntos para sempre.
– Isso é conto de fadas...
– Não, é o destino.
Entre maremotos e tempestades
Entre o abrigo e o vazio
A vida me levou até o meu destino.
Antes encoberto pela névoa do desatento.
Daí então,sai então ao meu encontro.
Encontro este que eu já tinha me perdido.
Ansiedade e a dor foram minhas companhias.
Não entendi ao certo,se o mar era revolto ou era meu coração a palpitar.
Daí então acalmei meu coração e entendi que eu sou o meu próprio lar.
Eis que aqui me apresento
Apenas mais um guerreiro da Luz
Tentando alterar o destino.
Nas poesias deixadas, a história de minha
batalha.
Para quem for ler, atenção!
Hoje somos poucos,
e palavras e imagens
Confundem.
Como diria o programa:
Acredite em quem quiser
Mas lembre, como disse,
Somos poucos.
E obrigada por assistir
O meu Show!
FRIO
Caminhos de vida,
Feridas...
Estradas sem destino,
Assim me sinto,..
Deparo com muitas realidades,
Assombro-me...
E em meios pensamentos deixo-me levar.
Tento vencer e nem sei porque,
Tudo é tão claro, perfeitamente real.
A quem devo dizer?
A quem posso confiar?
Dar as mãos, abrir o coração,
Puro engano... Ninguém tem tempo,
A vida nos cobra e como segundos,
Nos perdemos no mundo,
Mundo do hoje, do agora,
Não sabemos mais esperar,
Nos perdemos no medo,
Medo do não ser, do não conseguir,
E por fim, nos deixamos dominar,
Ser vencido pelo o incerto,
Absolutamente incerto...
Querer ter tornou-se maior,
Fazer é quase sem definição,
Não se quer mais saber,
Como vai você? O que te aflinge?
Vidas indiferentes, pessoas distantes...
Cada um na sua, em seu espaço,
Tornando-se solitário,
Sozinho em suas escolhas,
Vivendo com o frio,
O frio do não tocar, do não ser tocado,
E como de fato, a tela vem nos separar.
A felicidade não é um destino a ser alcançado, mas uma viagem a ser desfrutada. É importante aprender a apreciar cada momento, mesmo os mais simples. Encontrar paz de espírito, ter gratidão pelas pequenas coisas e viver com leveza, são elementos fundamentais para essa jornada de felicidade.
Não percamos tempo buscando a riqueza em bens materiais que, no final das contas, não nos trazem a verdadeira felicidade e plenitude. Concentremo-nos em cultivar relacionamentos significativos, valorizar os momentos especiais e estarmos em paz conosco mesmos. Somente assim poderemos desfrutar verdadeiramente da viagem chamada vida...
- Edna Andrade
Não é sobre destino, é sobre a beleza que encontramos ao longo de nossa caminhada. É sobre enxergar o brilho nos olhos das pessoas, nas paisagens que contemplamos e em cada pequeno instante de felicidade. É sobre despertar para a magia da vida e deixar que a beleza nos transforme em seres humanos melhores...
A beleza pode ser encontrada nas coisas mais simples: no pôr do sol que colore o céu com tons alaranjados, na chuva que molha a terra e renova a vida, no olhar de uma criança cheio de inocência e curiosidade. Ela se manifesta de diferentes formas e está ao alcance de todos, não importando sua origem ou circunstâncias.
A beleza não é algo estático e imutável. Ela se transforma com o tempo, assim como nós. O importante é cultivá-la dentro de nós, mantendo nossos corações abertos para o novo, para o diferente, para as oportunidades de aprendizado e crescimento.
- Edna Andrade
Romaria
Acordei e vi que hoje era mais um dia
Mais um dia destes qualquer
Que o destino escreve à revelia
Com horas, minutos, segundos tudo que o dia quer:
Manhã, tarde, entardecer
E não é que o dia foi igual aos outros dias
No acontecer!
Contudo porém, foi mais um dia, de silêncio, gritarias, solidão, companhia (meu agradecer)
É a dádiva da existência que anoitece para mais um novo amanhecer
Até quando o dia me deixar nesta romaria...
Navegar pela leitura é preciso
Traz emoção, sonho, destino
Nos aventurando no paraíso
Do fingidor, do sábio, do divino
Inspiradas no poder conciso
Da junção grifada no livro.
Tente! Experimente!
Assim, sem qualquer compromisso
Se deixando levar pela mente
Mergulhada na imaginação
E não mais que de repente
Vai estar apaixonado pela composição...
De corpo e alma ao ter o livro nas mãos.
Viver
A quem não tem olhos para ver
Inerte é a visão do seu destino
Na ilusão é que tem alegria de viver
Vivo quem arrisca ser peregrino
Só assim a vida vale a pena
Onde o mundo não é pequenino
E o amor o script de uma real cena
Amador
Vejam os artifícios do destino
Nas agruras de se ter um amor
Fui um especialista em coração
E na eterna sabedoria da paixão
Me tornei um amador em emoção
Ontem eu me via sem sorte
Sem direção, amigo da morte
O destino queria somente o medo
As palavras desenhavam este enredo
Num coração vazio, escuro de ilusão
Tudo parecia enorme, uma imensidão
Queria desistir nesta circunstância
O horizonte estava sem fragrância
E neste sentimento de abandono e dor
Percebi que maior era o meu amor
Soneto de perda
A perda é igual ao um fio de navalha
fende-se num leve resvalo do destino
que engole a alma num apetite ferino
no alto e baixo de uma eterna batalha
Nos testilha, pouco a pouco, sem tino
como o fogo atiçado a uma seca palha
espalhando desnorteada e vil bandalha
no peito amargo duma saudade a pino
Inquieto e silente sempre é o término
num drama ao desalento se espalha
tornando séquito no avivar matutino
O tal estrago é uma senhora canalha
que faz ao poeta um poetar pequenino
e dor que da alegria não resta migalha
Luciano Spagnol
08/06/2016, 05'05"
Cerrado goiano
Epílogo
Eu desperto no cerrado em cada alvorada
Sem acaso no destino, alma esbaforida
A fé de uma confiança vaga, indefinida
O poetar de encontro numa encruzilhada
O tempo se fazendo em horas, estirada!
Dum vulto da estória na história recolhida
Em sobras de ir e vir, querendo despedida
E o fado se deslocando em outra jornada
Não vejo um ideal estampado na vida
Do avanço veloz e distante da passada
O fim do horizonte aumenta a corrida
Neste vazio do hoje, o epílogo é morada
Criando e recriando as perdas já vencidas
Numa entusiasta esperança de virada...
Luciano Spagnol
Maio, 2016
Cerrado goiano
CICLOS
Tempo. Segue avante, agridoce gomo
Delírios ardentes, o destino e liminar
O coração pulsa, o amor em assomo
Do desejo primeiro, olhar... Sonhar!
Fado. Sede, - querer o beijo, como
se quer o perfume a nos encantar
O afeto abre-se em riso, doce pomo
E declama a voz do prazer... Amar!
Sina. Messe e baixa, fausto e tributo
Nascimentos e também alma de luto
Nada é eterno, metamorfose. Pensar!
Sorte. Oh! Madrasta!... assíduo drama
Das trilhas aflitas pelo chão derrama
As dores, risos e lástimas... Meditar!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
17 de agosto, 2019
Araguari, MG
Olavobilaquiando
SÓ
Eu, que o destino pândego impeliu à vida
Moldando- me com forjas de imprecação
Este que de má sorte na criação, nascida
Apenas para ao peito dar dor ao coração...
De flagelo em flagelo tem a poesia ferida
Sem fidelidade no caminho, outra direção
Sangra, rasga, na tranquilidade retorcida
Dos acasos servidos, os sons da solidão
Silêncio nas madrugadas, noites de luto!
Dias embatucados, me vejo em desalinho
Alma acabrunhada, de triste e vago olhar;
E, no horizonte do cerrado árido e bruto
E, talvez há de estar, no sempre: sozinho!
Sem o amor, sem tu, a chorar, a suspirar...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
09/04/2019
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
SONETO AO ACASO
Estou atrasado para nova direção
Dar ao destino uma nova fantasia
E ao espírito possa ter novo guia
Além dos afligir que fere o coração
Agora é tarde, entardeceu o dia
A alma está enrugada de emoção
Sonho entrajou-se de recordação
E o querer já não mais me alumia
Tenho ido empós do bom ideal
Nem sei qual será este tal final
Deste declínio que me barbaria
Afinal, pouca sorte foi meu ritual
Já o amor, o preservei bem jovial
Pra na lápide tê-lo como honraria...
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, junho
Cerrado goiano
A UM TRISTE (soneto)
O meu destino é talvez a do azar
Jurando as venturas... de maneira
Que com o acaso se possa sonhar.
Vidas de má sorte várias, herdeira!
Outros êxitos talvez já pude gastar
Fui, um aventureiro na tranqueira
Do fado. E infausto agora a chorar
Ou pesado no sortilégio, na beira...
É brado num temor sem tamanho
Num luto da felicidade: permitidos
Mártir na dor, um desígnio estranho
Por isso, lamento aflição e pranto
Sentimentos dos heróis vencidos.
E com a alma cartada no recanto...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Outubro, 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
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