Poemas sobre Ate breve Abraco
TEMPO (1979)
Mestre e correto é o tempo
Todas as coisas norteiam o tempo
Até o sobrenatural depende
Do tempo
O querer é algo com que sonhamos
O querer é o precisar
O morrer não é o querer
É o ter é o depender.
Maldito tempo
Faz-nos mendigar na vida
E traz-nos o necessitar
Por ser um cruel inimigo em apoiar.
Deveríamos fugir
Do maldito tempo
Pois dele não podemos
Vingar.
Onagro
Menino malandro
Tentei de todo jeito
Mudar os teus trejeitos
Até com castigos e cinto na mão.
A vida airada é a quê contemplas
Banhar-se no lago profundo, imundo
Recrear-se com as facilidades
Nos lugares em que os humanoides se ostentam.
Menino, agora de malandro a malvado
Cria tramas e conspiras
Vestes o lodo, vê-se em brilho
Olha e sorri com um sorriso calhado.
Menino vadio, teimoso
Não fizestes a lição da maneira correta
Em tuas cabalas um monstro emerge
Afia a faca, descasca batatas
Num porão cheio de baratas.
Como te sentes, probo?
Estás alucinado...
Marcando-se com ferro em fogo
Feito um jumento.
Chalaça
A flor doou o seu néctar
O beija-flor se satisfez
sugando até a última gota do doce mel
da bela flor que o afugentou
que não perguntou, não exclamou
não perturbou, só aguentou
A bela flor, por ironia
se fechou
O beija-flor não suportou o engodo
da flor serena, aveludada
que se distanciou do sugar maldito
Ele, sem o sabor da linda flor
passou a sugar a flor sintética
que se abriu bela, necessitada
anestésica.
Visitou um corpo
como quem mergulha num mar revolto
Sobe até o espelho d'água, inspira e desce
com a sensação de afogamento
Permanece por algum tempo
no recursivo procedimento
Sentindo-se satisfeito, já esgotado
abandona o corpo nu.
"Ismos"
Até quando seremos submissos?
Aos “ismos” do clientelismo, coronelismo e mandonismo?
Até quando seremos capazes de suportar a verborragia para o domínio?
- Até quando?
Até que superemos a nossa posição de resignados,
que sobrepujemos a nossa ignorância do medo
Até entendermos que a elegância estética do comportamento é para os “ismos”, como as pseudoteorias do autoconhecimento para o nosso equilíbrio emocional
Os “ismonalistas” irão nos reverenciar por sermos equilibrados, educados, não contestadores
Quando cairmos na realidade de que nada é orientado para uma sociedade mais igualitária, o tempo se foi
Já não seremos quem somos, por ter perdido a própria identidade, a criatividade e a liberdade de pensar
- Até quando?
Até o momento de compreendermos que poderemos ser alforriados
e que, conseguiremos sobreviver sem as amarras dos “ismos”
Uma nova moral ressurgirá e os “ismos” não serão para o elitismo.
Alcançaremos, pois, uma sociedade para o altruísmo, hedonismo, criticismo, interacionismo e o libertarismo.
Dando adeus aos velhos “ismos”. Quando?
Seleciono palavras pra desfilar
na minha poesia...
Até a paisagem pra minhas postagens,
e até a canção
pra chamar tua atenção,
espero que isto seja bastante.
***
💜🌷💜
Quando estou pra baixo,
só entro nos eixos,
quando rio até virar oceano.
E nas constantes ondas
sou despejada na praia
pra escrever na areia
um poema das tribulações.
***
Cadeados fechados em pontes, muros revestidos com arame, até em cercas...
Sonhos guardados como tesouros... Esses sonhos que tenham se perpetuado e sejam sempre lembrados com fervor.
Sonhos enriquecem a nossa caminhada e tornam-na mais leve...
Sou literalmente
O próprio devaneio
Como a lua
Cheia de fases
E até faces
Falsa ?
Jamais
Apenas humana
Tantas vezes julgamos como se fossemos deuses e senhores de outros seres. Julgamos até a nós,por não sermos a voz que deveria gritar.
É que a gente foi treinado para condenar, mas a pergunta que não quer calar: onde fica o amar?
Nildinha Freitas
Um dia, pode ser hoje, você vai abrir os seus olhos e entender que merece o melhor. Talvez até você já saiba disso, mas agora, se abra para o novo e encontre um caminho.
O movimento é o que retira a gente da inércia absoluta. Alongue-se, olhe para frente e do passado só carregue o que for bom. Se perdoe, se entenda e mude, pois está aqui para aprender.
Nildinha Freitas
Eu amo cada marca que está em mim, desde as que fiz por escolha própria, até as que fizeram sem minha permissão.
Sem elas eu não seria assim, tão forte, tão coração.
Nildinha Freitas
Até o dia de ontem eu não tinha jardins, eu não tinha rosas plantadas em mim.
Hoje, sou vasta plantação de amor e perdão, dou passos todos os dias para minha reconstrução.
Não sei se vou acertar, ou errar, mas sei que quando pensarem que estou caída no chão, já estarei de pé cumprindo a minha missão.
Viver é um eterno errar e aprender, até que um dia eu não precise mais trilhar nas mesmas estradas de dor e serei plenamente amor.
Nildinha Freitas
Um conto de restauração
Era uma vez uma família linda, onde tudo era tão feliz, até que chegou um monstro vestido de bom moço e tocou a alma de todas as mulheres de forma sanguinária e cruel, e foi embora.
Elas calaram diante da dor, mas uma delas se levantou, gritou que não aceitava! Foi o fim do ciclo de dor que rasgava aquela família por gerações e foi a coragem desta mulher que arrancou as correntes das suas ancestrais, mas a história não acabou, agora é hora de colher amor, continua...
Nildinha Freitas
O seu não é respeitado até no mundo espiritual,
é que muitas vezes você diz não querendo dizer sim,
mas quando você diz não querendo dizer não,
tudo e todos têm que respeitar!
Ore sem parar.
Ore para pedir.
Ore para adorar.
Ore pelo seu próximo.
Oração é poder.
Ore até Jeová em nome de Cristo Responder.
Depois, ore ainda mais, para agradecer!
Essas palavras eu escrevo,
até com grande tristeza,
é mais fácil encontrar cristãos no mundo,
do que em muitas igrejas!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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