Poemas sobre as Ondas

Cerca de 1778 poemas sobre as Ondas

Fiz de pedras coração,
Pra conter o teu amar;
Como as ondas do mar,
Causou arrebentação,
Destruiu a contenção,
E levou a minha paz!
Eu jurei de ser capaz,
De controlar a natureza,
Mas, resistir a sua beleza,
Ah! Isso aí, já é demais!

"Ondas debruçando na praia em desespero e dor.
Como estivessem dizendo: aqui vai uma parte de mim
que molhara os teus pés, e morrendo, sem você saber
que eu existi e ah toquei."

O mar e eu

Observando ao longo do mar
na solidão do entardecer
vi crescer entre as ondas
o navio das ilusões...
De pronto embarquei

Na ausência do sol , me recuso a olhar o mar.
Mesmo escutando o chamado , no barulho das ondas.
É como se o mar perdesse o brilho ,
sua luz , sua emoção ! "

Mergulhos sonhados a imagem permeia
Desvairados devaneios ao mar
Ondas melodiosas derramam na areia
Sob miríades de estrelas e à luz do luar
Desejada e diáfana Sereia
Qual Anjo molhado a cantar
Vem, vem, a tua loucura semeia
Da paixão intensa ao final afogar.
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)

As ondas quebram
Na brevidade da existência:
Elevam-se e se relevam
Descem e sobem
Nascem e morrem
Dissolvem-se.
Somos breves como as ondas
levados pelo mar

Se sou fogo, não me controle
Deixe-me queimar
Mas perdoe se te machucar

Se sou ondas, não fuja
Venha mergulhar
Mas perdoe se eu te afogar

Se sou inverno, não se esconda
Saiba me esquentar
Mas perdoe se em um ataque de frieza
Eu te deixar

Se sou amor, não sinta medo
Pois desse sentimento
Não vai ter o que perdoar

Hoje

Não.
Não tenho pretensões de felicidades eternas
Basta à mim os risos de hoje
As ondas que tocam a praia. Hoje.
O sol que brilha. Hoje.
O pseudo amor que me ofereces. Hoje...

O amanhã ainda não existe,
então vivo o hoje como se fosse o único
e último dia da minha vida.
...E que haja poesia
Sempre

Alegria de viver
Alegria de viver e ver o sol nascer Poder enxergar o mar e ver as ondas bailar
As flores florir e um grande Amor sorrir Sentir a presença do Criador e entender q não devo ter pavor Já que a vida é um vapor E inúmeras coisas acontecem e por distração as vezes não notamos Que os anos vão passando
E aquela alegria de viver de qdo eramos criança Fica na lembrança E passamos a se preocupar demais com coisas banais E sem ver nem perceber deixamos de lado a alegria de viver
Alegria que só podemos encontrar nas coisas simples o Sol as águas o luar A natureza e tudo q nela está podem nos porpocionar a Alegria de Viver

ONDAS DO MAR

A beleza do mar,
algo lindo de se apreciar...
As ondas em seu movimento,
sempre despertam um novo sentimento...
Lembra teimosia, quando em luta insana,
quebra-se contra os rochedos...
representa a luta contra nossos medos...
Bate-se... quebra-se... desmancha,
mas não desiste...
Insiste... persiste...
Volta sempre... como que tentando
mais um obstáculo superar...
Assim devemos considerar
a eterna luta do mar...
As ondas, em sua grande beleza,
mais uma dádiva da Natureza...
Por vezes assustadoras,
quando em ressacas devastadoras...
Por vezes, em mansas marolas,
quando o mar se acalma...
Mar... é fácil amar o mar...
Basta a Natureza apreciar...
Basta em Deus acreditar...

Quando em seu olhar navego,
vejo ondas de um mar revolto
Em uma contundente solidão...

Mas um inebriante desejo
de navegar pelo meu corpo
e possuir-me com paixão.

PERMITA-ME


Oh menina linda permita-me te amar...
Com a força das ondas do mar....
Com a luz da lua cheia que passa a noite inteira a nos iluminar...

Oh linda menina permita-me te amar.....
Com a esperança de uma nova vida.....
Como o remédio que cura a ferida....

Oh menina linda permita-me no teu ouvido sussurrar...
Como fiz outrora e vi seus olhos brilhar....
Senti teu corpo estremecer, com um grande desejo de amar....

Menina linda de andar provocante...
De olhar sedutor, carinhoso, elegante....
Permita-me te amar e tornar tua vida ainda mais interessante...

Menina meiga, inteligente, atraente....
Que chama a atenção de tanta gente....
Permita-se me amar e viver isto tudo intensamente....

Queridas ondas.


Se não fosse às ondas que arrastam essas mágoas
Nem sei que seria de mim e de minhas paixões
Pois é o mar quem me renova somente em vê-lo
E me concede um sentimento diferente das ilusões.

Se não fosse aquele céu azul que vejo pela manhã
Minhas manhãs seriam mortas e entristecidas
Meus dias seriam séculos passados a limpo
E entre tantas histórias renasceriam feridas.

Se eu não estivesse tão cansado e triste
Eu até me entregaria ao mundo que me cerca
Mas não vou arriscar meu orgulho e caminho
Vou me cuidar, antes que eu também me perca.

Se não fosse aquele mar grandioso
Eu me sentiria tão pequeno, mas não menos importante,
Se não bastassem aquelas mágoas
O mar levou muitas outras coisas importantes.

Se eu tivesse ficado um pouco mais quieto
Talvez nem precisasse agora chorar
Mas Já que as ondas vão e voltam
Quem sabe um dia eu possa me encontrar.

A evidência de cada tom
movimentando os sentidos,
sutilmente, transforma
em ondas aquosas aquilo
que mais hemostático
tens no corpo.

Ao aproximar-me de ti sinto como estar surfando
Buscando em tuas ondas pelos teus carinhos
nos morros dos contornos do teu corpo
morros de areia, morro se só olhar
Do teu pescoço, acosso a cor do vinho
distraindo-me com teu suspiro
nascente pura, é de onde eu respiro,
tiro força da tua doçura
e bagunça d'água e ar transforma em delírio
Invento brincadeiras e não brinco sozinho
gracejo um desejo de em ti me afogar
e como adivinha, não demoraste a me domar
derrubaste-me da prancha, tiraste-me do caminho
guardaste teu horizonte e abraçaste-me por inteiro
largaste-me aos teus pés, meu destino à beira-mar
graças a tua suaves tive minha vez neste aconchego
teus outeiros, meu sossego, teus ribeiros, meu divagar.

Entre o mar e os céus

Lá longe! Entre o mar e os céus!
Na crista das ondas, um barco navega.
Da praia, aceno-lhe um adeus,
Sobre a branca areia, onde o mar se entrega.

Tão longe! No vasto horizonte,
Ainda se avista ao entardecer,
Por trás, a cor deslumbrante
Do vermelho e ouro, do sol a morrer.

Erecta, me atrai o fascínio
Da cena mais bela que hei imaginado!
E o sol, já no seu declínio,
Aureola o barco, qual fantasma alado.

A lua, em quarto crescente
Se eleva no céu, num traço oblíquo;
Emana tão fosforescente
Cor, azul celeste, que entro em delíquio.

Eflúvios da madre natura,
Envolvem meu ser, em mansas marés.
No sonho, um amor de lonjura,
Na renda de espuma, vem beijar-me os pés.

Tenho apenas o desejo
um barquinho nas aguas mansas
para que possa navegar
as ondas carregam meu sonho
ventos fortes tentam derrubar
meu desejo é apenas um
o meu barquinho continue a navegar

não sei se tudo estará bem
quando meu sonho ao seu destino chegar
do outro lado do continente
levando a recordaçao
de que um dia me fez chorar

quero esquecer tudo
imaginar que nada aconteceu
e esperar que meu barquinho volte
e ter certeza
de que o erro nao foi meu

e desse sonho
quero acordar
e nunca mais lembrar
que um dia te disse adeus.

Pessoas vêm; pessoas vão;
Assim como as ondas do mar
E o triste é o que parece:
Não temos tempo para amar.

O abraço das ondas do mar
Acalentou aquele homem que deixou
De ser homem ao ver o frio do seu coração arder
Num momento de consternação
Pela impossibilidade de viver desamparado

Á DERIVA
Estou à deriva tal barco neste mar que é a vida
Navegando por entre as ondas
Neste mar turbulento que ela tem sido
Dias de acalmia
Dias de tempestade
Dias de sol
Dias de chuva
Noites escuras
Noites estreladas
Procurando ao longe o farol
O farol que me guie para um porto seguro
Já o vislumbrei
Mas voltei a perdê-lo
Neste momento de tempestade
Procuro simplesmente sobreviver
Tentando não naufragar
Mesmo à deriva preciso navegar
Com esperança
De um dia porto seguro vou encontrar