Poemas sobre Alma
no meu verso
por mais simples que seja
minha alma
deseja
esse universo que é o calor
dos teus braços,
o esconderijo dos teus abraços.
Tenha alma de criança sempre!
Alma limpinha e transparente.
Sem maldade no coração,
sem guardar rancor,
onde vai transborda amor.
Liddy Viana.🌻✍️
No recôndito da alma, um temor se esconde, um eco sussurrante que nos atormenta. É o medo de viver, de enfrentar a vida, de navegar em mares revoltos e incertos. É o receio de fracassar, de tropeçar nas pedras que a vida lança em nosso caminho. É a hesitação em tentar, o medo de errar, de não estar à altura das expectativas que criamos para nós mesmos.
Mas é preciso lembrar que o medo não é inimigo, mas um mestre sábio que nos ensina a valorizar cada passo dado, a apreciar cada tentativa, por mais que falhe. É ele que nos mostra a coragem que existe em nossos corações, a força que reside em nossa essência.
Também tememos a conquista, pois o sucesso muitas vezes parece carregar um fardo pesado, o medo de perder o que ganhamos, de não conseguir manter o que alcançamos. Mas a verdadeira conquista não é material, é o crescimento interior, a evolução que o caminhar nos proporciona.
O medo do futuro nos leva a ansiedade, nos faz questionar o que nos aguarda adiante. Mas é importante lembrar que o futuro é moldado pelas escolhas que fazemos hoje, pelas atitudes que tomamos agora. Então, abracemos o presente com confiança, pois é nele que semeamos as sementes para colhermos amanhã.
E o medo do passado nos prende a culpas e arrependimentos, nos faz reviver momentos que já se foram. Mas precisamos lembrar que o passado é uma lição, não um cárcere. Devemos aprender com ele e seguir adiante, construindo um futuro diferente e mais consciente.
Assim, de mãos dadas com o medo, caminhamos nesta jornada da vida. É normal senti-lo, mas não podemos deixar que ele nos paralise. Pois, no final, é a coragem de viver, de tentar, de conquistar, que nos permite encontrar a verdadeira essência da existência. E é essa coragem que nos liberta, nos transforma e nos torna protagonistas de nossa própria história.
Meus pensamentos não passa
Continua latejando em mim
Sufocando minha Alma
Gritando no meu peito
Percorrendo meu sangue
Um desejo me perturba
Não tem hora, não tem dia
Está mente insensata
Egoísta só pensa nela
Esqueceu que estou aqui
Viajo nos desejos de um dia acabar
Hora felicidades
Hora tristeza
Espero isso acabar
É só te encontrar
Farsa
Inventei tantos disfarces para a minha dor!
Desnudei a alma e embriaguei-me de solidão.
E mesmo diante de tão grande inquietação,
Mantive sempre um sorriso no meu rosto.
Se não fui, quis parecer feliz a qualquer custo!
E esconder do mundo todo o meu desgosto.
Quis ser sempre de tudo o oposto, ainda que,
por dentro, todo o meu ser estivesse de luto.
Nunca os meus olhos verteram uma lágrima!
Nem diante da morte expressei algum lamento.
Nem interjeições de espanto ou sofrimento!
Guardava comigo, engolia à seco, disfarçava!
Não fraquejei um só instante, quis ser forte! Mas
quando te perdi, meu amor, tornei-me tão fraco!
Versos da Alma Inquieta
Nesse emaranhado de palavras e versos,
Desliza a alma em busca da verdade,
É como se fosse um sopro, um universo,
Que brota do âmago da humanidade.
Como um eco das vozes que já se foram,
Mas que ainda ressoam em nossas mentes,
Assim são os versos que surgem agora,
Em um canto que vem do mais profundo da gente.
Sou um poeta que vive em contradição,
Entre o eu que sou e o eu que não conheço,
Buscando a luz que me guie na escuridão,
A me libertar do que sou e do que esqueço.
Minha poesia é um mistério sem fim,
Que tenta decifrar a existência humana,
Com o poder de uma mente além do comum,
E a sensibilidade de uma alma profana.
Revelam-se ideias, palavras e rimas,
Na poesia que brota de minha mente,
Em versos que ecoam como sinas,
Da vida que se esconde, indecente.
São suspiros de um coração inquieto,
Que busca nas palavras a verdade,
E encontra no verso um mundo completo,
Onde a alma encontra a sua liberdade.
Assim, as linhas se cruzam e se entrelaçam,
Numa dança suave e envolvente,
Que aos poucos o mundo em poesia transforma,
E a vida se torna mais bela e comovente.
Na jornada da vida, ergo minha espada,
Guerreiro de alma, em luta constante,
Com valentia, enfrento cada embate,
Nas trincheiras da existência, não dou em nada.
O escudo da fé, a armadura da esperança,
Em meu peito bate um coração de aço,
Nas batalhas, enfrento o desamparo,
Pois sou guerreiro, destemido e confiante.
Das batalhas, saio mais forte e sábio,
Com cicatrizes que contam minhas histórias,
Sou um guerreiro, na busca da glória,
Na poeira da luta, trilho o meu caminho.
Com honra e coragem, enfrento o destino,
Pelas trilhas da vida, sigo em frente,
Em cada luta, sou resiliente,
Pois ser guerreiro é meu fado divino.
Nas estrelas do céu, vejo meu guia,
Em meu peito, a chama da determinação,
Nas adversidades, encontro inspiração,
Pois ser guerreiro é minha alegoria.
Com a espada do amor, abro os caminhos,
Na busca da paz, na conquista dos sonhos,
Em cada batalha, enfrento os medos tristonhos,
Pois sou guerreiro, e meu destino é ser divino.
O momento em que sua alma transcende para o céu
Não deixe que seus medos transmutem seu espírito para longe na escuridão
- Last Gasp
A casa
A minha alma não escuta mais os batimentos do meu coração.
O vazio está ficando cada vez maior e dentro dessa casa só ouve o barulho do silencio, está tão alto e fazer doer o peito.
A minha alma clama por vida, e isso faz ela chorar, pois sente falta do seu lar quentinho, organizado e cheio de amor.
A casa está desmoronando aos poucos, e já não sei mais o que fazer para que ela não esteja definitivamentenochão.
A alma pode valer mais que um prédio vazio e os bons princípios fazem os dois juntos terem valores sem preço.
Almas completam prédios e princípios completam almas.
Digressão
Estou envelhecido de viver. – Para mim, a vida basta!
A minha alma é um relógio sem cordas
Cuja única função é a de marcar lamentações
Semelhante a um cachorro, repouso ao pé da cama
Deitado, eu ouço a chuva como quem ouve a um trovão
Todo homem deveria ter a sensibilidade auditiva de um cachorro.
Certa vez, conheci um homem que me ensinou sobre a velhice Por horas, tentou convencer-me de que era bom envelhecer Eu dizia-lhe: Desejo viver até os meus setenta anos e me basta! Viver até os setenta é doloroso, quando se tem sessenta e três. Desejar isto aos vinte e seis é simples! – Tudo é filosófico.
Se eu tivesse uma filosofia de vida: Seria a de não ser filósofo.
Faria tudo pela aptidão de não se ter instinto algum.
Impulsionei-me para a inspiração de nunca se ter sido nada.
Por isto nunca tive nada e para todos sempre tive o que não tinha.
Mas quando precisei do que não tinha: Abandonaram-me.
Tenho sido eu um declínio temporal de idéias!
Tenho andado na mesma direção que circula a moral
E tenho circulado na mesma direção aonde se perde a razão.
Sou um barco resignado, olvidado ao mar.
Perculso pelo vento: Sempre a seguir!
Entregando-se por completo ao nada
Esquerda – Direita! – Avante!
Navego como o tempo em minha vida.
A que preço estaria eu liberto?
Deixo-me quedar-se na beleza de quem não sou.
Enquanto as minhas flores embelezam a morte.
Eu me embelezo na vida distraída de tudo quanto amei.
Sempre sozinho: Familiares? – Nunca soube o que é isto.
O meu espírito esta perculso e a minha alma conspurcada.
A certa altura, depois de muito sacudir.
Desço da cadeira e decido partir para o universo.
Levo comigo alguns versos, que não são versos.
E antigas idéias de se construir novos versos.
Vidro quebrado
Vejo a intensidade
Detritos ocos
Quebrado em estilhaços
Alma destroí em pedaços desse caos
Caos da sensações e cansaço do idealizador
Idealizador quebrado em sonhos.
Karine
Garota de alma azul
Serena e incorruptível
Quero te levar pra Seul
Pra ver seu sorriso insubstituível
Sua feição naturalmente fechada
Aparentemente dura feito rocha
Se cruza com sua alma gentil
E logo um sorriso desabrocha
Se vou encontrar outra garota assim
Nunca nesse Brasil!
Sua presença vale mais do que dim-dim
E não pode ser tratada, como algo sutil
Eu te perdi quando tentei me encontrar,
No espelho da alma, comecei a indagar,
No processo de autoconhecimento a caminhar,
Achando a mim mesmo, vi você se afastar.
Encanto teus - Soneto
Encantos teus, minha alma sem demora,
busca-os nos poucos momentos de lembrança,
nas doces memórias dos verões de outrora,
que por eles, cantou minha alma, um cântico de esperança.
Invadiram o meu vazio, a minha solidão,
fizeram-me de amor por ti, transbordar,
sentir a leveza da tua grandeza, o prazer da tua imensidão.
Ó amada, que minha alma dos teus encantos, não venha se afastar,
pois são para mim, como jóias raras e bem guardadas,
beleza indiscutível, impossível de ser ignorada,
essências perfumadas, aguçando o meu sonhar,
florescendo nos campos da saudade,
brotam como desejos, dos tempos de felicidade.
Encantos teus, perfeitos, deixam-me fora do ar.
Intimidade com o silêncio
Intensidade voraz
Norte tocante
Íntimo da alma medita
Inquietude devora amplitude do ser
Demasia eloquente
Conexão de incendiar alma
Contemplação da mais bela poesia.
Partir
Como é difícil ir embora e deixar um pedaço seu em outro lugar
Uma parte de sua alma que continuará lá, mesmo que você não continue
Pode dois dias ser tempo suficiente para nunca mais querer ir embora?
Pode algo te prender tanto assim em uma cidade?
Sempre tive um único lugar para chamar de casa
Um lugar que, por vezes, eu não queria estar
Mas, pela primeira vez, tem um lugar que eu quero chamar assim
Parti hoje para um lugar que eu não queria voltar
Fui embora querendo ficar, e fiquei querendo não ir
Lutei internamente comigo mesma, tentando me convencer de que era o melhor
Mas sabe o que é melhor? Estar num lugar e se sentir amada
Sonharei com lembranças ainda não vividas, mas que já dão saudades
Saudades das pessoas, dos animais, e da região "merecedora".
Sonharei até que o sonho se torne realidade, por mais que demore
Eu vou esperar e prometo não acordar,
Até que partir não seja mais uma opção
Em meio à tempestade, minha mente se agita,
Na vastidão da incerteza, a alma medita.
Internamente, um confronto, emoções a oscilar,
Qual será o farol, para a minha essência orientar?
Triunfos passageiros, como brumas no alvorecer,
No majestoso palco do cosmos, o que é vencer?
Nos elevamos com invenções, na vã pretensão,
Porém, face ao cosmos, qual nossa dimensão?
Luzes no firmamento, faíscas de um desejo,
Na silente vastidão, tentamos traçar nosso ensejo.
O tempo, intricado labirinto, a nos desorientar,
Mas o fulgor do agora é onde devemos ancorar.
O que é inestimável, que faz o espírito se elevar?
Alguns buscam o concreto; outros, o ato de sonhar.
Odisseias e vitórias, na grandiosa tela a se moldar,
A vida, porém, é efêmera, um fogo-fátuo a cintilar.
Na dança celestial, aspiramos pertencer,
Não só ecos distantes, mas essência e saber.
Cada pulsação, cada melodia, na eterna canção,
Emerge da orquestra cósmica, em celebração.
Marcas na eternidade, no infinito a reluzir,
Nas areias do tempo, almejamos inscrever nosso porvir.
No entanto, o que resplandece, com mais veemência,
É o amor, o presente, nossa verdadeira ciência.
Ansiedade encobrindo, nuvens sobre o discernimento,
No carrossel do mundo, buscamos um fundamento.
Somos apenas silhuetas, vazias de calor?
Ou, em nossa coreografia, dançamos com fervor?
Na poesia do infinito, o espaço é nosso guia,
Alma do tempo, em eterno dia.
Cada palavra, cada sussurro, um toque divino,
O grande hino da vida, é o amor genuíno.
E no fim, o que mais dói são as expectativas criadas
Como facas afiadas perfurando a alma desamparada.
São sonhos que se elevam como castelos de ilusão
Mas desmoronam em ruínas deixando o coração em solidão.
A esperança, um fio frágil que se estica ao limite
Mas que se rompe trazendo consigo um triste convite.
Promessas sussurradas
Como suspiros perdidos
Me mostrando sempre
Como tudo era fictício
E deixando na pele
Profundas cicatrizes
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