Poemas sobre Alma

Cerca de 34665 poemas sobre Alma

Saudade

Que
Me beija à alma

Sele ao meu
Coração, o conforto
Da tua ausência

Em meus
Pensamentos entristecidos

Pela
Falta da tua presença
Em meus dias.

Eu, sou...
Uma vida
Que renasce a cada
Dia.

Diante
Da luz que beija à alma
O espirito e sobretudo
O coração.

Como você toca minha alma por fora
sem sequer tocar meu corpo?


Chegamos até aqui tão rápido,
e eu adoraria me ver
através dos seus olhos


Sou transparente
você me lê inteira,
das poucas falhas às qualidades escondidas
E ainda assim, diz ser apaixonado por mim


Nem eu tive essa ousadia,
Levei anos para conseguir
Você é real?!
ou nasceu da minha falta de imaginação?


Queria te mostrar como te vejo
cada parte oculta de você
se revela em mim como enigma


Nem olhei nos seus olhos,
mas sinto constelações
me esperando,
um infinito onde quero morar


E enquanto recebo tudo que você me entrega,
me surpreendo com a facilidade
com que te dou tudo de mim.


Sou feita de vidro para os seus olhos:
tudo exposto,
tudo seu.

Bom dia!


Há manhãs em que a alma desperta antes mesmo dos olhos se abrirem.
É como se Deus, em silêncio, nos lembrasse: “Eu já cuidei de tudo, caminha em paz.”


E é nessa confiança que a vida encontra suavidade.
Não importa o tamanho das perguntas, existe um cuidado maior conduzindo cada resposta.


Hoje, deixa a fé ser o compasso.
Vai mais devagar, escuta o coração, percebe a luz que insiste em atravessar a fresta da janela.
Esse é o jeito mais bonito de começar: acreditando que o amor de Deus sustenta o que somos e o que ainda seremos.


— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

As palavras parecem simples sons,
mas carregam o peso de mil gestos.
Elas podem acalentar uma alma cansada
ou rasgar o coração em silêncio.
Uma frase dita sem cuidado
é capaz de se tornar cicatriz eterna.
Quem fala, esquece rápido.
Quem ouve, carrega por dentro.
Palavras podem ser ponte ou abismo,
luz que guia ou escuridão que sufoca.
Antes de soltá-las, pense:
o que você diz pode curar ou ferir.
Use-as como sementes de bondade,
e nunca como lâminas que machucam.

Imigrar não é apenas arrumar malas, é aprender a carregar dentro de si apenas o que fortalece a alma, e deixar para trás todo o peso que não te permite voar.

Marcilene Dumont

Alemanha 2025

“A motivação não nasce do grito, mas do instante em que o cansaço e o desejo se olham e a alma decide continuar viva.”

M. Arawak

“A alma não desperta no barulho da fé, mas na serenidade da compreensão.”

M. Arawak

Nós, filhos do silêncio emocional, crescemos com a alma ferida antes mesmo de entender o que era o amor.

Aprendemos que chorar não muda nada, que o colo não vem, que o abraço esperado não chega.

E então nos tornamos mestres em esconder a dor — empurrando-a para o canto mais escuro do peito, onde ninguém ousa tocar.



A falta de afeto se torna um buraco que tenta ser preenchido de qualquer forma.

Transformamos o corpo em linguagem, o desejo em refúgio, e o toque em anestesia.

A sexualização vira um disfarce bonito para um desespero mudo.

Ser desejado é, por um instante, sentir-se acolhido — mesmo que seja mentira, mesmo que doa depois.



Mas o tempo revela o engano.

Na vida adulta, o espelho devolve o rosto de quem tentou ser tudo, menos ele mesmo.

Percebemos que moldamos nossos caminhos para caber no amor do outro, para sermos vistos, aceitos, amados — e que, no fim, seguimos sozinhos.



O afeto negado na infância cria adultos que sangram por dentro e sorriem por fora.

Carregamos a morte simbólica daquilo que poderia ter sido: o eu verdadeiro, o amor simples, o pertencimento.

E então, quando a vida perde o sentido, resta apenas o entendimento.

Não o perdão, não a paz — mas a consciência de quem nos tornamos.

E talvez, dentro desse reconhecimento amargo, exista o primeiro passo da cura

No frio, teu abraço
Acalenta o vazio
Da minha alma.
Teu calor
Alegra meu coração.

Cada um ofereça o que tem na alma,
que viva a bondade ou a maldade que regar no coração.
Cada um que se ocupe no que no que gera propósito,
que se encontre no próprio caminho ou que se perca na alucinação alheia, sem viver a própria felicidade na existência terrena....


Cada um que cuide de si!

Quando a alma se cansa de lutar sozinha, Deus sussurra: “Deixa comigo”.
E, mesmo sem a gente ver, Ele move o que for preciso;
abre caminhos onde antes só havia muro,
envia paz onde havia medo.


A gente não precisa entender o modo,
basta descansar na certeza de que Ele não esquece.
Há sempre um cuidado invisível costurando os dias,
um amor que age em silêncio, mas nunca deixa de agir.


— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

A liberdade é um espelho que reflete a alma. Quando você dá a alguém a chance de escolher, você descobre quem realmente é essa pessoa. Não proíba, não prenda, não tema. Deixe que as escolhas revelem o que está no coração. Na liberdade, a lealdade se mostra verdadeira, e a falta dela também. É melhor saber quem você tem ao seu lado quando não há obrigação, quando não há medo de perder, quando não há nada a ganhar.


A verdadeira lealdade não precisa de correntes, não precisa de controle. Ela floresce na liberdade, cresce na confiança e se fortalece na sinceridade. Então, não tenha medo de soltar, de deixar ir, de dar espaço. Pois é na liberdade que você encontrará os que são verdadeiramente leais, e é nela que você descobrirá a sua própria força.

A ciência sem consciência.
Apenas uma decadência da alma.
Ciências sem consciência
Só tristeza e lágrimas.

Poeta vs Inteligência Artificial


Nós escrevemos com a alma... Com o olhar, com mãos calejadas...


Tu, escreves com comandos, fazes buscas rápidas, tens métricas e informações.... Fazes buscas em milésimos de segundos, e constrói e entrega o que foi pedido.
Pode parecer perfeito, mas, falta algo. Que não tens, e nunca terá, a alma poética.
Uma história pode ser escrita, narrada ou mesmo a ti solicitada e corrigida até se chegar ao perto de um poeta humano. Mas, o poeta tem sentimentos, amor, dor, ilusão, sofrimento, decepção...
Poetas não escrevem, declamam... Dizem por linhas o que se diria olhando aos olhos...


E nesse olhar mora a verdade que nenhuma máquina alcançará.
Cada verso carregado de vida, cada pausa marcada pelo coração, cada lágrima silenciosa que inspira uma linha...
Não há algoritmo que reproduza o tremor da emoção, o arrepio do encontro com a própria alma.
Enquanto tu replicas, o poeta se desnuda, se entrega, se transforma.
E é nesse espaço vulnerável, entre o sentir e o dizer, que nasce a poesia verdadeira.


Autores: Paulo Poeta Reis e Stephany Freitas

Eu poderia ter te colocado em meu coração,
Mas,
Por muito tempo
Te escondi no fundo da minh'alma,
Até que tive que arrancar-te dela e
Colocar-te na sola dos pés.
Eu mereço mais que você.

O amor
É o bálsamo


Que cura
Alivia e sara o coração

À alma
E a vida sedenta de sua
Essência!

Poesia


um balé de palavras
para dar voz a alma.
Dançar por cima de letras
entre a compreensão
de si mesma
e a vontade de desabafar.


Coreografia de línguas
para acasalar
numa dança de hiatos e rimas
tentando rimar emoções.


tipo isso
passando a língua em você
e nem percebe,usando verbos
numa linguagem que só eu entendo.
É tudo mais intenso,
os sentimentos mais exacerbados.
A carência mais presente e violenta.
Numa poesia que movimenta emoções
num latejo que se alastra nesta avalanche,do que vive a me consumir.
Até expulsar o coração numa gramática.
Mil sentimentos em folhas de amor.
que deixo ir…


andréa

O Rio Interior

Quando a alma se encontra, em silêncio e paz,
Com a essência, que sempre nos traz
A verdade mais pura, o brilho do ser,
Então a vida, enfim, começa a florescer.

Por muito tempo, em busca de um lugar,
Corremos em círculos, sem nos encontrar.
Mas quando o olhar se volta para dentro, com fé,
Descobrimos a fonte, o que realmente é.

O interior, que antes estava oculto,
Agora deságua, sem medo, sem vulto.
Um doce fluir, Levam embora o peso, ensinam a sorrir.

Não há mais barreiras, nem falsos disfarces,
A melodia da vida, em seus próprios compassos.
Cada passo é leve, cada escolha é clara,
Porque a voz da verdade, em nós, se declara.

⁠O Canto da Alma em Solitude
No vasto palco da existência, um véu,
Solidão, não vazio, mas um céu
De pensamentos, onde a alma se refaz,
Em silêncio, encontra a própria paz.

Não a dor do isolamento, o frio chão,
Mas a escolha de um doce reclusão.
Onde o eu se encontra, sem disfarce ou pressa,
E a voz interior, enfim, se expressa.