Poemas sobre a Ironia do Sorte
ÚLTIMA PÁGINA
Chegando à última página da estória
nossa, o que era uma curiosa quimera
agora tão sofrida, e tão vazia de glória
sinto o aroma de quem nada espera
Sensação que chora, que desespera
quanta ilusão perdida, agora memória
sombreada de uma apagada oratória
tal as flores desbotadas da primavera
Pois me perdi no ter-te como deveria
na companhia, lembrança e encanto
o amor é uma necessária doce poesia
Eis o meu maior pesar, tanto... tanto!
não ter querido mais! Como eu queria...
Nesta última página larguei meu pranto!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Araguari, MG - 30/07/2021, 20’06”
CONSOLAÇÃO
Penso às vezes na saudade, nos tempos idos
Que inflamei na juventude, vida e inocência
Penso nas quimeras deixadas na reticência
Levadas pelo vento, nos destinos repartidos
Penso nos poemas nos vazios adormecidos
Deixados ao léu. Sem qualquer referência
Amargurados no peito e cheio de carência
Penso nos prazeres nos perdidos contidos
Talvez na dor pudesse ter sido diferente
E de repente com flores fizesse diferença
E a minha presença, importante vertente
Porém... nada é como o que se pensa
O destino é traçado na tenra semente
Viver é amor, e amar é de vital crença!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
As criaturas imaturas desejam uma cura imediatista para os seus males, não aspirando senão a mudanças superficiais. Exigem, sem nenhum esforço, que as bençãos desçam sobre seus caprichos infantilizados ou desejos precipitados; querem "pagar um preço" irrisório pelo desenvolvimento e crescimento espiritual. Esse preço não se paga com auto-ilusão, com atitudes de vitimização ou de autopiedade, e sim com mudança de comportamento interior.
Médium Francisco do Espírito Santo Neto
Ditado por Hammed
Livro "Os prazeres da alma"
VERSOS DE AMOR (soneto)
Os versos de amor não expiram, são eternos
Adoçam a amargura e embala o pensamento
E nestes sentimentos, tão a sensação ternos
Se ilusão ou loucos, não tem arrependimento
São trovas mansas e com vocabulários fraternos
De olhares, gestos, que se espalham pelo vento
Que ao peito trazem afagos e gemidos imersos
São palavras que vão além de um só momento
É canção com sabor que embebe a lembrança
A emoção. Se duvidoso de êxito ou sofrimento
Se o sim ou o não, é reticência, sem conclusão
Os versos de amor são uma variada dança
Que bailam no coração nem sempre atento
Musicados com suspiros e poesia da paixão...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
06/01/2020, 16’10” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
BEM-VINDO JUNHO
O que vem, assim virá,
maio encerra seu voo, passou.
Novo fado, novo sol surgirá,
outro tempo, JUNHO chegou!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
cerrado goiano
Que no arraiá de junho
se possa pular
os problemas
passar a limpo o rascunho
sem teoremas.
Achar a barraquinha
de sonhos
e se lambuzar
de amor,
sem fado enfadonhos...
BEM VINDO JUNHO
Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Sebastian: - Eu só vim te dar tchau.
Anette: - Vai embora?
Sebastian: - Vou.
Anette: - Pq?
Sebastian: - Por sua causa!
Anette: - O q eu fiz?
Sebastian: - Vc é hipócrita e eu não ando com hipócritas.
Anette: - Pq vc diz q sou hipócrita?
Sebastian: - Vc diz o tempo todo q vai esperar pelo amor, e aqui está ele, na sua frente e vc ta dando as costas pra ele. Isso faz de você uma hipócrita. Eu vou embora e vc, vc vai passar a vida inteira sabendo q deu as costas pro amor. Até a próxima vida!
Na verdade, as dores nos acompanham desde os nossos primeiros dias de de nossas vidas
Existem vários tipos de dores, dor física, dor por desprezo,angústia, perdas, etc.....
Tanbém causamos dores ás outras pessoas,mas também aprendemos muito com as nossas dores.
Aprendi, com minha dor, que posso amar meus pais, mesmo eles separados.
Aprendi, com minha dor,que posso ter as pessoas que amo,mesmo elas estando longe de mim.
Aprendi que, com a dor que eu passei e superei, eu posso ajudar outras pessoas, que ainda estão passando por elas.
aprendi que a conquista com dor tem mais sabor.
Que a dor faz parte da minha vida, mas vejo-a como uma lição
Não sinto amarga, mas acredito que ela tem um pouco de mel também.
Não hã vitória sem dor, alegria sem dor, faz parte do nossa mala,temos que aprender a usar tudo que hã na nossa bagagem
Sem maiores preocupações com o vestir, o médico conversa descontraído com o enfermeiro e o motorista da ambulância, quando uma senhora elegante chega e de forma ríspida, pergunta:
- Vocês sabem onde está o médico do hospital?
Com tranqüilidade o médico respondeu:
- Boa tarde senhora, em que posso ser útil?
Ríspida,ela respondeu :
- Será que o senhor é surdo? Não ouviu que estou procurando um médico?
Mantendo - se calmo, contestou:
- Boa tarde senhora! O médico sou eu, em que posso ajuda-la?!
- Como?! O senhor?! Com essa roupa?!...
- Ah! Senhora! Desculpe! pensei que a senhora estava procurando um médico e não uma vestimenta...
- Oh! Desculpe doutor! Boa tarde! É que vestido assim, o senhor nem parece um médico...
- Veja bem como são as coisas - disse o médico - as vestes não parecem dizer muitas coisas, pois quando vi chegar, tão bem vestida, pensei que a senhora fosse sorrir educadamente e depois daria ''Boa Tarde''.
MORAL DA HISTÓRIA:
Como se vê, as roupas nem sempre dizem muito... As aparências nem sempre falam por si...Um dos mais belos trajes da alma ainda é a educação!
Levemos a descaracterização da palavra escrita para o lado bom, há coisas engraçadas, acabamos por dar muitas gargalhadas das palavras descaracterizadas por mentes descerebrizadas literalmente.
Amor, amo o imperfeito do sentimento. Do amor é o recôncavo imperfeito do sentimento avassalador da nostalgia do amor, a garganta seca que busca sentimentos da desgasante imperfeição do amor.
Setembrisse
Há em mim uma agonia abrandada
Um ar indecente, instigante, polêmico
Um cheiro de álamo com ar excêntrico
Quando chega setembro voo aflorada
Pelas alvoradas me repagino matutina
Feito um pássaro da manhã mais libertina
Eu me reapaixono por minha pessoa
Me sinto gaivota sobre o mar que avoa
Então eu me setembro em setembrisse
Feito as águas arroladas em crispadura
Igual Hilda Hilst libertada em amavisse
Me beijo aspirante primaveral
Velejo flutuante além do meu portal
Me oceano e me faço vergéis frutíferos
Me amo tanto em jardins paradisíacos...
Nos desejos é onde libero mea-culpa
Dissicuto minha alma sem culpa d’utopia
Em setembro me primavero liberta
Relembro os ciclos me reitero poeta
Me reciclo em finura me rabisco poesia
Amor e loucura a setembrisse me planta
Ah!... Setembro floreiro que de flor me amanta...
Fato!Andas...
Curtindo a vida adoidado
Ô coitado se drogado
Não sabe o que é curtir não!
A vida se curte de cara limpa
De alma límpida
Por pura convicção
Há corações e coração.
era pra ser apenas uma aventura...
mas havia tanta ternura e carinho envolvidos,
que se fizeram passarinhos nos céus, nas alvuras do desconhecido...
se perderam no vento se amaram e se desprenderam do tempo, insólitos...
E nada será igual ao que foi antes
Sempre uma nova história surge
O tempo é fera afina a garganta e urge
Agiganta os sonhos com não e sim
Escrevendo o momento bom ou ruim
Vai guardando as memórias
Para um novo princípio sem fim...
Assumida autora...
Sonhadora dos alvorares
Aspirante a passarinho voejador
Que pousam nos pessegueiros e tantos pomares.
Bichos de penas favorecidos com seus plumares e cantares em plumados de amor.
Silêncio!
As palavras estão dormindo...
Ouço o som dos poemas
Quando a noite apaga a luz do dia...
Acende milhões de estrelas
Ilumina os pensamentos
Que voam feito vaga-lumes
Ofertando lumes de poesias para a lua...
Quando aponto seus defeitos
perco a elegância por má conduta
É quando me desce a seco
goela adentro...
Uma plantação inteira de cicuta.
Enquanto o mundo dorme, estamos acordadas vivendo um sonho...
Um sonho intenso...
Um sonho louco...
Um sonho que se colide entre dois mundos totalmente opostos...
O que acontece lá fora não interessa mais, só queremos viver...
Sentir intensamente,
Respirar a menos de um centímetro uma da outra...
Se a energia pudesse ser vista, existiria umas onda brilhante partindo de dois pontos distantes no mapa que se encontram no céu...
Girando as partículas entre si...
Você é meu sol distante que queima ardentemente dentro de mim...
Você é o frio congelante na barriga quando imagino sua boca na minha...
Você me deixa perdida...
Você é meu encontro na madrugada...
Você é o sorriso que encanta...
Você é poema em construção...
E em poucas palavras dizemos uma outra outra: Como eu te quero!
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