Poemas sobre a Ironia do Sorte
Você nunca me viu assim, desconhece meu eu sem a luz do seu amor. Há um lado de mim que repousa na penumbra, um ser quase estranhamente familiar, mas distante. Sou alguém que existe apenas na ausência do seu toque, na sombra do seu olhar.
Quando não estou apaixonado por você, meu sorriso é menos frequente, meus olhos, menos brilhantes. As cores do mundo parecem desbotadas, o tempo se arrasta em vez de fluir. Sou como um inverno sem a promessa da primavera, uma noite sem estrelas.
Mas quando você está perto, meu coração canta uma melodia que só nós conhecemos. Cada momento contigo é uma pincelada de cor na tela cinzenta da minha vida. O ar se torna mais leve, e cada suspiro é uma dança, um poema em movimento.
Você é o fogo que aquece meu ser, a musa que inspira minha alma. Com você, sou mais que uma simples existência; sou um universo em expansão, um jardim em flor. Não conheço a plenitude de mim mesmo sem o reflexo do seu amor nos meus olhos.
Então, peço-lhe que nunca desvie seu olhar, que nunca permita que o amor se esvaia. Pois, sem você, sou apenas uma sombra do que posso ser, um eco na vastidão do vazio. E na sua presença, sou luz, sou vida, sou amor em sua forma mais pura.
Minhas dores gritam no meu grito exausto
Corpo casto, corpo gasto
Negro filho do sol, nasci astro
Leia na noite do meu corpo seu signo
Me siga dos bons aos cínicos
Destruindo seu reinado de prédios
Me sinto Tim Maia, então chame o síndico
É inútil, é um absurdo ter preconceito.
As pessoas são iguais em qualquer lugar do mundo. Pessoas são pessoas, o que difere são os defeitos.
Não há raça, gênero, orientação ou religião,
Que justifique uma discriminação.
Diante das diferenças, devemos aprender a conviver, a respeitar e a amar, sem nunca deixar de perceber, que a diversidade é um presente da vida, e que só assim, de fato, podemos ser livres.
Que o amor seja a força que nos une, que o respeito seja o que nos guie,
e que juntos possamos construir um mundo melhor, onde o preconceito não tenha vez nem lugar, nem sabor.
Porque no final das contas, somos todos iguais, seres humanos em busca da felicidade, e se há algo que nos faz melhores e mais especiais, é a capacidade de enxergar a beleza na diferença e na diversidade.
Saudades
Me fazem fazer loucuras que sei que tiram minha paz
Mensagens
Olhar pro celular me faz olhar pra trás
Estarei com você nos momentos de medo, dor, tristeza, alegria, no momento em que não tiver forças para lutar..
Por quê o que dói em você, dói em mim.
Eu serei seu;
"A"licerce
"M"ar de forças
"O"mbro amigo
"R"eforço.
Você é meu delírio, a fronteira tênue entre a lucidez e a loucura. Penso em ser racional, mas o coração insiste em se perder nesse abismo doce que só o amor é capaz de criar.
Você é o caos que dá sentido à ordem, o risco que colore a rotina, a vertigem que transforma o vazio em intensidade. Entre a sanidade que aprisiona e a loucura que liberta, é em você que descubro o lugar onde realmente existo.
Ainda que esse sentimento me enlouqueça, nada me faz sentir tão vivo. Para além do bem e do mal, você é a intensidade que pulsa na minha vida. E eu te amo, com toda a força que existe em mim.
O amor é uma prisão sem muros que eu possa ver, mas cujas correntes sinto em cada batida do coração. Ele me prende a você desde os meus vinte anos, e mesmo após dezenove invernos separados, nenhuma distância conseguiu enfraquecer sua força. Pelo contrário, ela cresce dentro de mim, feroz e silenciosa, como um fogo que queima e ilumina, me mantendo vivo e, ao mesmo tempo, aprisionado.
Cada lembrança sua é um sussurro que ecoa pelos corredores dessa cela invisível, cada memória um muro que nunca consigo transpor. A dor é intensa, mas nela há uma lição escondida: aprender a amar sem possuir, a sofrer sem me quebrar, a sentir sem esperar reciprocidade, a existir plenamente mesmo na ausência. É um aprendizado cruel, mas sagrado, e a prisão se revela como uma escola silenciosa.
O destino inscrito nas estrelas nunca quis que estivéssemos juntos; ele quis que eu me confrontasse com minha própria alma. Saturno me ensina a esperar, Plutão me força a me transformar, Netuno me revela a beleza de um amor que transcende a razão. E assim, lentamente, a dor se torna consciência: o amor que me prende também pode me libertar, desde que eu aprenda a aceitá-lo tal como é.
Aceitar que não posso tocá-la, que não haverá reencontro, que não há espaço para a posse. Aceitar que este amor eterno é também uma lição eterna, que ele existe para me ensinar sobre mim mesmo, sobre a intensidade, sobre a profundidade de sentir sem limites, e que, paradoxalmente, a maior liberdade se encontra dentro desta prisão.
O amor é uma prisão que me prende a você, e, ironicamente, é nela que me descubro inteiro. Mesmo carregando um sentimento que nunca será correspondido, mesmo sentindo a ausência como um abismo, percebo que posso viver, que posso crescer, que posso me transformar. A prisão não me destrói; ela me revela. E assim, aprendo que amar para sempre, mesmo sem ter, é a forma mais pura de eternidade.
Há dores que não gritam... apenas ecoam no silêncio. Há corações que não batem... apenas cumprem o rito de estar vivos. E há almas que, de tanto sangrar invisivelmente, aprenderam a viver em estado de ausência.
Morrer? Como se mata o que já morreu por dentro? O que foi despido de esperança, esvaziado de fé, consumido pela saudade? O que vagueia entre os vivos, mas pertence ao território dos fantasmas?
Talvez morrer seja um luxo reservado aos que ainda têm algo a perder. Aos que ainda amam, aos que ainda sonham, aos que ainda acreditam. Porque há quem não morra... apenas continue existindo, arrastando o corpo onde a alma já não habita.
E é aí que mora o verdadeiro fim: não no instante em que o coração para, mas no momento em que a vida deixa de pulsar dentro do olhar.
A rotina, vilã vaidosa da preguiça,
mostra-se altiva enquanto cobra, uma a uma,
as cercas do esforço que erguemos
no terreno do querer.
Vertiginoso ele se apresenta
malha do tempo, que trepida e se estende.
Imbatível chega, feito vento de pressa,
e eu, tolo e sedento, passo.
Não vejo o instante que pulsa,
a pedrinha sutil no caminho da longevidade.
Tropico, desperto, e compreendo:
o eterno não mora no longe,
mas na pedra pequena que insiste em me lembrar
que ainda há chão sob os meus pés.
“Na Honra Vivente”
Firmado, sonoro, inconfundível,
a voz que me habita fala
não em vão, mas em honra vivente.
Sou o ser feito no grito,
varão de verbo e de lida,
moldado em ferro e razão,
nas obrigações que me sustentam.
Cada palavra é testemunha,
cada silêncio, um juramento.
E sigo não por glória,
mas pelo peso sagrado
de manter-me de pé
onde tantos se curvaram.
QUADRAGÉSIMO PRIMEIRO HEXÁSTICO
Dou à tua nova carne sentido
Velhos e novos rios transportam
Verbos sacrílegos… parábolas…
ao poeta cabe encarná-los
dando-lhes luz às novas almas
sequiosas de novos saberes
A polícia apresenta suas armas
Escudos transparentes, cassetetes
Capacetes reluzentes
E a determinação de manter tudo
Em seu lugar
A: - A religião é única responsável por toda forma de violência, preconceito e estupidez humana. Mas o homem tribal não pode viver sem um deus inventado, sua vida perderia o sentido, então prefere ser escravo do mito, por isso não escuta a sua consciência, testada por milênios que diz: "o homem deve assumir toda responsabilidade pelos seus atos.
B: - Talvez não seja esta toda a verdade, pode ser pelo fato do homem mal intencionado apenas usar a religião como desculpas para sua boas e más ações. Assim vivem e matam em nome de Deus.
Evan do Carmo
Um excelente dia começa ao acordar.
O primeiro olhar ao amanhecer.
O suspiro profundo de um ar.
Uma infinita mansidão ao pôr os pés no chão.
A maravilha da vida é a chance de recomeçar.
Aproveite!
O segundo que antecede o beijo;
A palavra que destrói o amor;
Quando tudo ainda estava inteiro;
No instante em que desmoronou;
Palavras duras em voz de veludo;
E tudo muda, adeus velho mundo;
Há um segundo tudo estava em paz.
Corpo violado.
Na mente a lembrança de alguém
Que nunca, mas viria.
No coração um amor
Que só a ele pertencia.
Mas mesmo assim;
Tinha que permitir
A violência em seu ser
Foi à forma encontrada.
Deixar de viver.
Amar sorriso.
Trocou o sussurrar da voz de seu amado.
Pelas palavras frias de quem tanto lhe fez sofrer
Corpo violentado.
Sua voz queria dizer
O que a mente e o coração queria
Mas não podia
Este foi o destimo escolhido
Trocou o braço e o amor de sua vida
Pelos seus.
Mas este mau ainda não acabou.
Um dia quando perceber
Ela não terá vida para viver.
Amor para amar.
E nem o homem que tanto quis
Porque ela preferiu o matar
Do que lutar
Como sempre disse que faria.
Corpo violado, morto, sem amor e só dor.
A vida é mais do que podemos imaginar
Uma hora, alguém especial iremos sim encontrar
Mas nunca deixe de acreditar
O Amor verdadeiro existe e está a te procurar
NÃO SE SUBESTIME, VOCÊ É CAPAZ TAMBÉM... ALIÁS TODOS SOMOS, O QUE FALTA MESMO É CORAGEM E DISPOSIÇÃO PARA ALGUNS, POIS ESSES PREFEREM VIVER E MORRER NA DEPENDÊNCIA ALHEIA...
Almany Sol - Confraria dos iluminados - 17/08/2012
