Poemas sobre a Escrita

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É mágico quando alguém tira um tempo para ler o que você escreve. O tempo é algo muito precioso.

Escrever é parte de quem eu sou, é a cola que mantém unida todos os meus fragmentos, mas que também me ensina a desapegar e a refletir sobre tantas convenções erradas que são passadas de gerações a gerações.

Para muitas pessoas, os livros são um refúgio. Se você tira isso delas, elas podem afundar. A escrita e a leitura são minha salvação.

As pessoas acham que os escritores escrevem para os leitores. Elas não se dão conta de como é terapêutico vomitar as memórias, sonhos e ideias fixadas em nossos subconscientes.

Quando você escreve o que sente e o que pensa as vezes entra em contradição e é assim, as vezes o que você sente sufoca o que você pensa e o que você pensa de vez em quando corta as asas do que você sente, pra quem lê, se é que alguém além de mim vai ler isso, parece que só escrevo e ponto, mas pra quem escreveu, quando torna a ler, traz à tona a verdade, reacende sentimentos, e acredito que não seja mal relembrar o que se sentiu ao escrever, reavivar o que se pensava e afinal não faz mal sentir na maioria dos casos não importa o que você sente, e sim o que você faz a respeito.

Escrevia com propósito. Escrever era o seu modo de dizer ao mundo: “Eu estive aqui. Não é perfeito. Não é nenhuma obra de arte. Mas é algo meu. Nosso”. A história compartilhada com os leitores deixava de ser dele, abria suas pequenas e frágeis asas e deixava se levar pelo ar

Escrevo para ser quem sou, para entender meu eu, para esgotar de mim.
Escrevo para me descobrir ao me ler em palavras soltas nas entrelinhas no papel da vida.

Minha arte é como um jardim, onde qualquer pessoa pode passar e pegar uma flor, pode dar para alguém, pode receber de alguém. Por enquanto é assim que tem sido, o jardim está crescendo, e ficando cada vez mais perfumado.

⁠Não tenho medo de me repetir, porque o que escrevo, o que eu digo, não atende às exigências da literatura, mas às da necessidade e da urgência, às do fogo.

Édouard Louis
Quem matou meu pai. São Paulo: Todavia, 2023.

⁠Enquanto a vida se limita a uma sobrevivência constante perante o vazio existencial, escrevo poemas de salvação, meros aperitivos para o vazio que me cerca profundamente enquanto luto para marcar a minha existência sábia e inocente diante das possibilidades que apenas me enlouquecem, assim escrevo poemas, de salvação.

⁠As tempestades ensurdecedoras que eu mesma crio não me preocupam, desde que não me amputem as mãos.

Eu nunca tive medo de ser sozinho, mas hoje pela primeira vez na vida eu estou com medo de não ter ninguém aqui.

Quando sinto desinteresse da parte de alguém, simplesmente me retiro. Não vale a pena insistir em quem é tão pouco. Afinal, não sabem a pessoa incrível que estão deixando ir embora.

Minhas noites andam conturbadas. Daquelas que te amarra uma cara feia no rosto, te traz lembranças e saudades antigas.

Não há lições para se aprender a viver. Viver é a lição principal e suas atitudes são as escritas que preenchem cada palavra, cada linha e cada página da sua vida.

O verdadeiro caráter é revelado nas escolhas que um ser humano faz sob pressão - quanto maior a pressão, mais profunda a revelação, mais verdadeira é a escolha da natureza essencial do personagem.

Todas as pessoas têm coisas importantes para contar. Se criarmos um ambiente de confiança, calmo, íntimo, surgem grandes histórias. Pessoas sem importância têm grandes histórias. Mas se faço uma pergunta banal, obtenho uma resposta banal. As pessoas têm uma grande necessidade de falar de coisas sérias. Mas acontece que não lhes dão oportunidade. Ninguém as quer ouvir. Vivemos num mundo de banalidade. O trabalho do escritor é resgatar as pessoas dessa banalidade.

⁠Nem tudo precisa ser dito, mas a vida fica mais leve quando pensamentos são escritos.

Só gente muito ingênua acredita em autobiografia. E apenas hipócritas afirmam que estão contando o próprio passado.

Quando estamos realmente presentes ao escrever, não existe escritor, papel, caneta, pensamento. Só o escrever acontece – todo o resto desaparece.

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