Poemas Realidade da Vida
A querida o amor não é como jóias
Não cabe na caixinha
Mas o seu coração, é o baú,
Das jóias do amor e das caixinhas
Eu viajei mais 60 Km e milhas
Parece que todos que eu me aproximo querem me colocar para baixo
Porque eu sou um jovem negro da baixada e da favela do Rio de janeiro
Mas eu sou um jovem bom, quero vocês entendem
Fui até a estação de ônibus e
Olhe para estação de trem
Meu dinheiro só para uma viajem de ida
Eu não poderia ir a lugar algum pois eu não teria como voltar
Eu sou um jovem da favela
Mas eu sou um jovem muito bom, e esforçado eu já fiz meu ensino médio só quero que vocês entendem eu quero emprego
O fardo que eu carrego, oh é tão pesado
Parece que não há ninguém neste grande mundo
Que iria querer, querer ajudar um jovem que mora na baixa e meu bairro e uma favela b
Ei, mas eu vou, eu vou ficar bem, pessoal
Apenas me dê um tempo, pra mim uma o oportunidade sem descriminação
coisas boas virão não olha Acor da pele olha observe com atenção
Eu sou um JOVEM QUE MORA NA FAVELA MAIS TENHO AMOR DE DEUS NO CORAÇÃO
IGUALMENTE VOCÊS
Mas eu sou um JOVEM QUE MORA NA FAVELA
DEIXA A Discriminação
SOU UM HUMANO CRIADO POR DEUS
IGUALMENTE A VOCÊ
AUTOR MOISÉS DA VITORIA RIBEIRO
Essa é a hora que meu peito chora
Meus olhos não se fecham
A insônia vaga mansamente em mim
Eu começo lembrar do passado
E sabe dói tanto as vezez eu gostaria de não lembrar, o cérebro parece controlar tudo
Mas na verdade ele faz tudo do jeito que nosso coração quer,
Ele sabe que é errado mas é convencido.
QUEM ESTÁ LIVRE DA MORTE?
Morte física, todos hão de passar
Todo começo tem seu fim de cabinar
Hoje se tem um grande desfecho
Os entendidos antigos, sabe deste velo
Dia marcado, para muitos seria a virada
Para o Deus único a vitória treviata
Runatas da mentira, agora desfalatas
Ateus? Espécie que nunca existiu, falsê
Adoradores de deuses mortos, demônios
A ignorância os faz mentores de "santos"
E levam muitos à crenças de ídolos cafus
Espalhadores de invenções para encobre
Maldades tão confisas, para confundir
Instalando assim seus planos de berim
Agem em todas as diretivas, cercam
Enganam até os seus, desacreditam
Por este poejo, a feneta chegou, fini
Palavra do Poderoso, Deus da balança
Pesado foi achado todos os malefeitos
Justiça inferida a todos os cruéis runas
Morte ferina, fuzina, implacável sim
Fim da ruindade ruína para destruir, bunir
De tudo vai sumir, ser nada, não existir
Vida plena aos que forem do Deus poente
Aos que se renderem ao amor, ter e ser
Luz presente e eterna, aos arrependidos
O melhor da terra para filhos da realeza
Nada os atingirá, abundante do bem beno
Os escolhidos habitarão na paz eterna
Deus finalmente juntará os mui amados
Reino de amor, verdade, justiça no confim
'CÂMARA DE GÁS'
O trem caminha lentamente fazendo sempre o mesmo decurso. Gelos sob os trilhos são esmagados, Não tão qual semelhante a sua carga inóspita revelando sentimentos futuros. A câmara de gás espera suavemente todas as pessoas. Abraçando sintomas apáticos o tempo todo. Como piscinas, Pessoas entram nela diariamente. Cantarolando. Balbuciando martírios. Existencialismos...
O gás é artificial. Nunca existira! Não há ares sufocantes. Mas há armas de todos os tipos espalhadas sobre o chão. É preciso determinação para encontrar as suas. Seleciona-se as melhores. As mais significativas e necessárias. Não precisas apertar os gatilhos. O gás é extremo psicológico. Aprisiona, Derruba. Faminto forjando janelas no fim do túnel. Estar-se próximo a um colapso anímico. Guerras internas, apocalípticas...
O campo de concentração é extenso. A sopa rala está sobre a mesa sempre farta [de escrúpulos]. Sentados, expele-se ar de prisioneiros. Todos livres às suas escolhas. Libertos no sofá da sala assistindo seus programas preferidos. O luxo e o lixo abruptam-se nessas câmaras que, Em pouco espaço de tempo, Tornam-se sapatos molhados. Camisas listradas. Todos com suas escolhas já prontas, escolhas sem sentidos. Desejos de significados...
'AFOGO-ME...'
Afogo-me,
tal qual um louco falando de amor,
insano porque não há quem entenda-lhe os pergaminhos.
Desenho corações em linhas sinuosas,
mergulhado nas incertezas dos dias.
Sento-me sob à mesa.
Desonesto,
falando dos dias felizes...
O mar flamejante está à procura de marinheiros.
Soluto porque sou mar de desespero.
Não tenho amanhã,
nem cultivo.
Tampouco porto para ancorar-me nas ilhas incipientes criadas no manjedouro...
No dia a dia,
espero lentidão velada que sufoca-me.
Afoga-me nas substâncias de combinações não feitas,
rarefeitas no tempo sacrificando pulmões.
Sou expressões resultando incoerência,
dias sem sentidos.
Submergindo fracassos nas torturas,
acasos imperceptíveis,
procuras...
TRAVESSIA
A chuva fina caí em direções variadas. Às sete da manhã, caminhando lentamente, ele dobra à esquerda numa travessa sem nome. Há muitas pessoas na chuva tomando seus destinos...
Uma senhora de idade carrega uma criança no colo a passos rápidos, tentando atravessar a rua. Mas a rua é ligeiramente escorregadia e íngreme. Esboça-se um ar de complacência...
Mas à frente, ele dobra à direita. Deixando a rua com suas escolhas e impulsos, rude e indelicada. Agora impulsivo, espera-se a próxima travessia dilatando o corolário, súbito à espera de um milagre...
Quero ficar longe de tudo que me perturba, que rouba a minha paz. Acredito que a distância me fará bem, assim ficarei tranquila e calma.
Gyza
Não ouvirão os meus gritos e muito menos as minhas pegadas, suave como as nuvens, e fria como a noite dormirei assim...
Gyza
Encantos naturais
Me encanta, inspira, alegra e me acalma a alma,
As cores, a sintonia, a sinuosidade, o simples,
Também a existência e a essência das flores.
Gyza
Minha mãe natureza
Minha mãe natureza, tão perfeita e misteriosa!
Sou sua filha, minha mãe natureza,
Tu és a mais bela de todas as mães.
Gyza
Sempre
Jamais deixarei você, nosso amor resistirá a todos os verões e juntos sempre estaremos e na primavera deliciaremos com os néctares das mais lindas flores, eu e você, você e eu.
Gyza
FRAGMENTOS III...
O trajeto era da casa para o aeroporto. Sempre às cinco da manhã para que os malotes de jornais chegassem a tempo para serem distribuídos aos pequenos vendedores de jornais. Nessa época não tínhamos Internet, nem ouvíamos falar. As notícias eram vendidas fresquinhas de casa em casa, de rua em rua, de comércio a comércio...
As lembranças daquele homem calvo ao volante, dirigindo seu carro para o aeroporto, após mais de trinta anos, sempre são perceptíveis na alma. Sempre de óculos. Pulso firme. Mostrando ser defensor de uma vida de igualdade e melhoras para todos...
Seu Arthur Martins, homem que tenho referência indescritível. Pela benevolência. Nos deixou num dia qualquer. Não sei qual fora a estação. Tampouco isso importa! O importante é que houve um homem que fizera a diferença a vários meninos de rua, plantando esperança. Fez vidas melhores. Sou fruto disso...
Aprendi com os gatos a lidar com cobras, e por maior que seja a potência do seu veneno a mim elas são inofensivas.
Gyza Pereira
Eu não consigo entender por que tenho pressa! Por que me preocupo tanto com o AMANHÃ, como se o HOJE não me importasse, não tivesse significado algum ou simplesmente não existisse?
Gyza Pereira
Fase de lua nova
Em uma sensação de vazio, tristeza, ansiedade, raiva e inquietude, eu te procuro, te espero, te imagino, te sinto. É um desejo forte, muito estranho! São as sensações que me precedem agora sem você. Penso que também foi assim que a lua se sentiu quando separou-se do sol. Não será fácil, mas ficar distante é a atitude correta, um dia estarei inteira, brilhante e serena como a lua cheia.
Gyza Pereira
Não sabe quantas noites eu perdi de sono
Enquanto você dormia
Não sabe quantos calmantes eu tomei
Enquanto você não se preocupava com nada
Não sabe quantas vezes eu chorei
Enquanto você dava risada
Não sabe quantas vezes te coloquei no altar
Da minha vida
E na sua eu fui um nada
Não sabe quantas vezes eu te olhei e te amei
Enquanto o meu amor pra ti
Não valia de nada .
Uma taça de vinho tinto por favor
Nada é tão amargo quanto minha tristeza
A fumaça do cigarro sobe
E ele vai se diminuído em minha mesa
A garrafa do vinho vai secando,
A brasa do cigarro se vai com o vento
Meu amor foi pra você
Somente um passa tempo
Está quase amanhecendo
E eu não consegui dormir,
a falta de você
Não para de me consumir,
Porque você se foi querida,
Nem se despediu
Desde que entrou no meu coração
Nem isso você pediu
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