Poemas que Falam sobre o Racismo
No dia que te vi pela primeira vez, o tempo parou,
entre as luzes e as sombras, você brilhou.
Coração acelerado, borboletas no ar,
era o início de tudo, sem eu saber.
Seus olhos, como faróis na multidão,
Um passo, um giro, uma batida do coração,
e de repente, tudo era só você.
Depois naquele gramado verde do quintal sob o
céu azul, seu olhar encontrou o meu, tão puro e tão cru.
O mundo silenciou, só nós dois a vibrar,
Naquele instante eterno, difícil de explicar.
Mas o tempo, cruel, não sabe esperar,
nos trouxe ao momento de nos separar.
Seus olhos de novo, agora cheios de adeus,
e o peso das palavras que nunca dissemos
carregavamo meu peito e o seu.
Despedi-me com o peito a sangrar,
um sorriso trêmulo, tentando disfarçar.
E as borboletas, antes vivas no peito,
se foram deixando um vazio tão perfeito.
E assim carrego cada olhar,
cada toque, cada passo, sem lugar.
Um amor que nasceu no brilho do teu olhar,
Se desfez no silêncio, sem esperança.
Mas ainda escrevo, por não saber calar,
essas lembranças que o tempo não vai levar.
Porque mesmo na dor, há beleza em sentir, em lembrar.
Filósofos dizem que para algo existir de verdade, basta pensar.
Isso mantém vivo o que insiste em ficar. Me pego a refletir sobre grandes nomes da história – Einstein, Tesla, e tantos outros que governaram tempos distantes. Embora tenham partido há milênios, suas marcas no mundo ainda são constantes.
É o que faço agora, escrevendo esta carta, esta poesia. Chame como quiser, mas é assim que mantenho viva a memória de algo que não deveria ter acabado tão cedo. Escrevo para que, de alguma forma, eu nunca me esqueça de você. Mesmo quando eu já não estiver mais aqui, que estas palavras fiquem, gravadas, enquanto alguém, em algum canto do mundo, possa acessá-las.
Escrevo para além da vida, para além do meu tempo, o amor que permanece em meu peito. Dedico essas palavras a você, escrevo para que o esquecimento não me alcance, para que, acima de tudo, eu sinta você um pouco mais perto de mim.
Que seja feita essa vontade, cravo aqui, embora egoico, o que sinto por ti.
Eu até poderia tentar rimar, mas hoje só quero escrever. Talvez seja uma forma de tentar entender.
Pensei em nós dois, o que me parece engraçado. Já faz tanto tempo, e, hoje, "nós" já não faz sentido em nenhum lado. E pensar que, anos atrás, era tudo o que importava.
Acho que é isso que me inquieta. O fim, talvez, nem seja o problema, mas o fato de eu ter te afastado, sempre que tive a chance. Promessas vazias, palavras ditas em vão... Talvez dizer que nunca partiria não tenha sido a melhor decisão. Porque tudo tem um fim, tudo precisa de uma conclusão.
O que quero dizer é que a jornada importa, e só agora percebo isso com clareza. Engraçado, não é? A gente só entende quando tem algo a comparar, mas perde o processo no caminhar. Se soubesse o que sei agora, talvez nunca tivesse deixado você partir. Mas, se não tivesse te deixado ir, talvez não entendesse o quanto você foi importante para mim naquele curto momento.
Me sinto como se estivesse no espaço, longe da Terra, sozinho com meus pensamentos. Eles me consomem, mas me fazem enxergar o que aconteceu. Só que, por mais que eu grite, o que volta é apenas o silêncio, sem solução.
Agora, sou apenas um observador, sem você aqui. Observo o tempo que passa, o que um dia foi e já não é. Sinto que essa jornada me leva de volta ao começo, onde tudo começou. E eu lembro bem daquele dia.
Garota... Eu só precisava ter estado ali, com o mesmo sentimento de quando te conheci. Aquela primeira vez, aquele momento... Talvez fosse o suficiente para te manter aqui. Ou talvez não. Nunca vou saber...
Estou voltando ao início, e espero que, quando chegar lá, eu entenda mais do que sei agora. Que essa jornada me revele algo novo.
Cometi o erro de abraçar fantasmas,
aquele tipo de abraço que sufoca a alma.
Pedi perdão ao tempo, por nunca o ter deixado partir,
por prendê-lo demais, assim como prendo a fumaça do cigarro em meu pulmão, êxtase.
Vivi em um labirinto de memórias, onde cada curva me levava ao mesmo ponto: o que poderia ter sido? Corredores vazios, sussurros do passado.
Se soubesse antes o que sei agora, teria feito do amanhã o meu refúgio, a certeza da incerteza, cada novo dia uma forma diferente de ver as coisas, sem pressão, sem arrependimentos.
Mas aqui estou, um pouco mais cansado, um pouco mais sábio, e percebo, enfim, que o passado é um livro já lido, e o futuro, ah, o futuro é a página em branco onde eu posso finalmente escrever minha história.
Soltar a fumaça presa no pulmão, me libertar dessa ilusão.
Lembro de Mariele, valente e guerreira
De Chica Da Silva, Toda Mulher Brasileira
Crescendo oprimida pelo patriarcado
Meu corpo minhas regras agora mudou o quadro
Mulheres cabeças e muito equilibradas
Ninguém está confusa não te perguntei nada
São elas por elas
Escute este samba que eu vou te cantar
Eu não sei, porque eu tenho que ser a sua felicidade
Não sou a sua projeção, você é que se baste
Meu bem, amor assim eu quero é longe de mim
Sou Mulher, sou dona do meu corpo
E da minha vontade
Fui eu que descobri poder e liberdade
Sou tudo o que um dia eu sonhei pra mim
Mangueira, tira a poeira dos porões
Ô, abre alas pros teus heróis de barracões
Dos Brasis que se faz um país de Lecis, jamelões
(São verde e rosa, as multidões)
Brasil, meu nego
Deixa eu te contar
A história que a história não conta
O avesso do mesmo lugar
Na luta é que a gente se encontra
Brasil, meu dengo
A Mangueira chegou
Com versos que o livro apagou
Desde 1500 tem mais invasão do que descobrimento
Tem sangue retinto pisado
Atrás do herói emoldurado
Mulheres, tamoios, mulatos
Eu quero um país que não está no retrato
Brasil, o teu nome é Dandara
E a tua cara é de cariri
Não veio do céu
Nem das mãos de Isabel
A liberdade é um dragão no mar de Aracati
Salve os caboclos de julho
Quem foi de aço nos anos de chumbo
Brasil, chegou a vez
De ouvir as Marias, Mahins, Marielles, malês
Eu segui.
Entre fragmentos de promessas partidas,
carregando nas costas
um eco que ainda respondia à tua voz.
Não há volta para quem atravessa entre mundos partidos.
Entre pedaços do que nunca soubemos ser,
eu ainda carrego tua ausência —
não nos braços,
mas na própria travessia.
Eu não era mais inteiro.
Nem queria ser.
Há um lugar onde o tempo se fragmenta.
As margens do que fomos se despedaçam,
e, ainda assim,
remar parece inevitável.
Um lugar onde o tempo inclina-se ao acaso, repousa o trono da incerteza.
O cavaleiro, imerso no silêncio, empunha a lâmina do destino.
Universos se entrelaçam, um ciclo que engole os dias, onde a vida devora a si mesma.
A morte sussurra promessas, e o infinito persiste.
Musica>><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>
MAMÃE VOCÊ ME FAZ SENTIA A VIDA MAIS BELA E MAIS COLORIDA E FAZ MEU MUNDO BEM MELHOR,
OHH!MAE VOCE QUE ME ENSINOU O AMOR
JUNTO COM TODA COR
TAG: #CURUPIRALALALALALALLALALALALALALLALA&&&&&&&&&&&&&&&&&
Dia das Mães?
- Mãe é mãe todos os dias!
O meu filho é a alegria de minha vida.
O meu filho será sempre minha prioridade.
-Eu sei o que ele pensa.
-Eu sei do que ele gosta.
-Eu sei o que ele teme.
-Eu sei que não pertenço aos sonhos dele.
-Eu sei que ele não pode entender o que é ser mãe.
-Eu sei que eu não posso entender as experiências da vida dele.
Todas as qualidades do meu filho são próprias dele mesmo e eu o acho perfeito!
Toda mãe tem muitos defeitos, comete muitos erros, na tentativa desrespeitosa de fazer parte, de ignorar a impotência, desejando criar um elo com o Futuro.
Errada ou não, enquanto estiver viva continuarei tentando fazer a minha proteção, mas a cada ano mais distante, mais ciente de que só fui parte no processo, apenas um instrumento físico e pretensioso: Não ultrapasso a mim mesma!
A parte da mãe é proteger o que assumiu, com todo seu amor.
A parte do filho é se fortalecer para vivenciar o seu tempo, um novo tempo, só e capaz, sem âncoras, numa progressão ampla em todos os sentidos.
Eu devo ter feito meus pais chorarem por mim, sem eu mesma nem notar ...
Eu devo ter dado alegria e orgulho aos meus pais, sem eu mesma nem me importar...
Fiz minha caminhada de filha e não consigo me lembrar “do trabalho” que devo ter dado. Estou dentro na normalidade, pois “memória de filho” é muito diferente de “memória dos pais”. A vida é o presente!
Estou fazendo, agora, aos setenta anos, minha caminhada final de mãe.
A minha meta é só não incomodar, pois perdi muito de minha capacidade de proteger, mas eu quero ser lembrada, pelo menos, como:
- ELATENTOU !
" Elatentou" – palavra nova, que bem me define.
Qualquer que seja o ponto de vista que adotarmos,
o presente é um beco sem saída. Não é essa a menor
das suas virtudes. Aqueles que desejariam acima de
tudo esperar, vêem ser-lhes retirado qualquer tipo de
sustentação. Os que pretendem ter soluções vêem-se
imediatamente desmentidos. Toda a gente sabe que
as coisas só podem ir de mal a pior. O futuro já não
tem futuro.
Me tenha pra ti, assim de perto
Me tenha pra ti, por uns minutos talvez.
Me tenha pra rir de coisas sem graça.
Me tenha pra ti, mesmo de longe ou aí na tua casa.
Me tenha pra ti, por agora ou pelo dia inteiro.
Me tenha para que assim eu te tenha por completo
Porque eu te tenho pra mim, assim de longe.
Te tenho poucas vezes.
Te tenho pra rir das coisas sem graça.
Te tenho de longe, ou aqui na minha casa.
Nós nos temos e nunca basta.
Nos temos e tempo passa
tão depressa, que te ter ainda é pouco.
Nos temos sem posse um do outro, nos temos o tempo inteiro, mesmo sem nos ver.
AMO APENAS UM
Seus olhos são tão perfeitos que não sei o que dizer.
Você é de uma beleza esplêndida,
que só há uma coisa a se falar.
E seria te dizer.
Elogios e elogios.
Mas estes são impossíveis, incansáveis.
Pois sua beleza e você em si são tão perfeitos,
que não existe uma palavra se quer que possa descreve-la. E essa beleza, seja material, ou abstrata fazem
com que eu ame apenas uma pessoa.
você!
Um nada de lugar nenhum
Na maioria das vezes não me sinto parte deste mundo, sabe. Não me enquadro nessa dimensão. Pensando bem não me enquadro a grupo algum. Odeio rotulo e títulos, mas odeio ainda mais me senti assim perdido sem direção, sem rumo. As vezes me pego pensando se nasci na época errada ou num planeta distante e desconhecido. Isso porque dou valor a coisas simples e verdadeiras como "Sentimentos" algo que a raça humana tenta eliminar como um fungo nocivo a todo custo. Sou um mero E.T sabe, um extraterrestre para minha própria raça. Não me encaixo em nenhuma categoria ou grupinho seleto, pelo menos não por completo. Cansei de fingir sorrisos e ser um bom soldado fazendo aquilo que me mandavam para deixar os outros satisfeitos e felizes. No entanto fui vencido pelo medo. Isso mesmo medo de acreditar em mim mesmo, sabe. Porque de tanto falarem que eu era diferente e que não me enquadrava em nada. Bem, acabei me tornando apenas isso. Um nada de lugar nenhum. Como pude ser tão burro a este ponto? Como pude me deixar levar pela opinião alheia? E só o que me pergunto...
Sem sono
Sem dono
Minha vida é um abandono
de ilusões...
E sigo assim
Chorando a mim
Descepção...
Ah se eu pudesse viver
Sonho perdido
Tempo esquecido
Que mara...
Sorrir na dor
Viver de amor
Só lamento...
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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