Poemas que Falam sobre Ilusão
Venha, venha, venha a mim, ó pilim,
em toda a tua vil glória, cintilante e fugaz,
talvez não traga felicidade, é verdade,
mas nunca vi um rosto entristecer
ao encontrar-te perdido, esquecido no chão.
Ah, doce ilusão de papel e metal,
não devemos viver sob teu jugo,
nem erigir altares em teu nome,
mas, quando vens, és bem-vindo,
como a chuva inesperada em tarde de verão.
Traz contigo o conforto, o alívio momentâneo,
não a essência da alegria, mas um suspiro,
um descanso breve na jornada.
Não te idolatro, pilim, mas acolho-te,
com a mesma simplicidade que acolhe a flor,
sabendo que, apesar de efêmero,
teu brilho pode, por um instante,
aliviar o peso do cotidiano.
Venha, venha, venha a mim, pilim,
não como senhor, mas como servo,
um convidado que chega sem aviso,
e cuja partida deixará apenas
um eco suave, uma lembrança de luz.
Há uma sombra no palco,
os olhos vazios, o corpo de pedra,
repete as palavras como quem mastiga silêncio,
e a multidão segue, sem ver o caminho.
Há música no ar,
não de flautas,
mas de cordas gastas que rangem,
e eles dançam,
dançam como folhas no vento,
sem perguntar para onde os leva a corrente.
O abismo espera.
As bocas sorriem, as mãos caem,
há corpos que já se foram,
mas ainda seguem os outros,
com o brilho de uma fé cega
ou de um desespero antigo.
Quem os ouve, quem os vê?
Só o vento, que leva tudo
antes da queda final.
Se alguém, despojada de rótulos e fortuna, acredita que deixou de ser algo, é porque, na verdade, nunca foi nada enquanto os possuía. A essência do que se é não se apaga com a perda de símbolos ou bens. Aquilo que somos não depende do que nos é dado ou retirado. A verdadeira identidade, a substância da pessoa, permanece intacta, sem ser tocada pelos adornos do mundo.
E o inverso é igualmente verdadeiro: quem ganha títulos ou fortuna e se convence de que, por isso, passou a ser algo, engana-se. Se antes não tinha um valor que lhe fosse intrínseco, os títulos ou riquezas não o fabricam. Tudo isso são adereços, temporários e ilusórios. O que conta é o que se carrega por dentro — porque só quem já era algo pode, de fato, ser. O resto é brilho fugaz, destinado a desaparecer na primeira ventania.
“Agora eu entendo, entendo muita coisa. Entendo porque não sou capaz de te fazer sorrir, porque não posso libertar-te das suas mágoas, compreendo porque minhas palavras de amor são apenas palavras, entendo porque você precisa se esforçar por mim porque nada flui espontaneamente do seu coração... Não sou a pessoa que lhe inspira romantismo, não sou quem o seu coração quer, não sou o seu amor, não sou a sua pessoa, infelizmente não sou nada mais do que mais uma pessoa...
Agora eu entendo, preferiria nunca ter compreendido esses porquês porque assim poderia permanecer viva por dentro, mas agora morreu tanta coisa aqui dentro que meus olhos são vales de lágrimas e o meu coração um aperto constante... Tudo aquilo pelo que temia e pelo qual me fechei por quase toda a minha vida, se transformou em realidade, fui amar quem nunca me amou...
Eu o amo e muito, mas meu amor não é grande o suficiente pelos dois, se não sou quem você ama, quero que seja feliz, vá em busca da sua pessoa no mundo, que eu permanecerei aqui juntando os cacos do meu coração e sabendo que ele será eternamente seu...
Às vezes, a gente percebe, muitas vezes, tardiamente que precisamos romper certos laços criados por nós e pelo nosso coração, simplesmente porque onde não habita reciprocidade, com certeza habita a ilusão...”
Cuidado com as ilusões.
Nem tudo que brilha é afeto.
Nem todo gesto bonito carrega verdade.
Às vezes, o que parece abrigo…
é só distração.
Às vezes, o que encanta…
também engana.
Aprendi a não me apegar ao que parece,
mas ao que permanece.
Porque o amor de verdade
não confunde, não manipula,
não cobra presença enquanto se esconde.
O que é real… cuida.
O que é real… fica.
— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna
Na angústia de quem fica
reside a esperança do regresso
de quem parte, onde a ansiedade
do reencontro pode ser apenas
a triste ilusão de não aceitar
o que a verdade não pode ocutar.
O homem contemporâneo corre,
como se o tempo fosse seu inimigo,
e nessa correria ele esquece de observar
que os caminhos por onde ele passa
é onde está o que lhe proporciona a
significação do seu viver,
pois tudo, além disso, é pura ilusão
de um desejo insaciável de crescer.
Saudades
Princesa és tão bela, porém você não
Admite isso, mas a cada dia que
Passa você fica mais linda
Não sou digno de tanta formosura.
Me sinto tão vazio sem vós
Porém sei que comigo
Seria estranho, no entanto
Seria inesquecível.
A cada dia que passa meu coração
Fica tão alegre em ti ver, outrora fica
Triste em viver sem você, mesmo sabendo
Que não te mereço.
Não consigo nem te olhar
Porque quando te olho
Eu não quero parar
De te admirar.
No final eu só queria está
Ao seu lado, sentido seu cheiro
Escutando sua voz e terminando
O dia te abraçando.
Viver é tão ilusório que ao experienciar o óbvio cremos que é mudança ou o novo
ou o despertar.
Porém vivenciamos sempre o mais do mesmo.
Acordar pra algo é ir rumo ao contrário da maioria!
Bem vindo ao mundo das ilusões.
Senhoras e Senhores planeterra, aqui se satisfaz com as ademoestações...
Tentar sair do mental ilusório é pedir pra sofrer em dobro. No entanto beba das águas da abstração o nescessário pra sobreviver, uma vez que viver sem ilusão é morrer sem nascer.
Boa viagem planetária.
Falei a um amigo!
Somos iguais a roupa suja, chega ao fim do dia temos que tira-la pra ser lavada, porque se não começa a cheirar tão mal que precisa ser colocada em molho e muitas vezes higienizar, pra não restar nenhum vestígio do passado.
O mesmo ocorre com os seres humanos.
Se houve uma partida, que guardemos as delicias dos bons momentos.
Se houve uma doença, que a luta seja permanente, mas em um dado momento fazer um esforço e tentar entender o porquê do estado que se vive.
Se houve o pior, a morte; que nos apeguemos ao metafisico o ser superior, é de lá que viemos, é pra lá que retornaremos.
O fato é: viemos ao mundo experienciar a dor e o sofrer.
Porém só fixamos a alegria e esbornia.
Um grande engano.
Mas também viemos ao mundo pra entender que tudo isto é algo peculiar onde em um dado momento de inconsciência foi pedido ao criador como forma de entender o todo.
Entende?!
Viver é aprender...
Travo comigo uma luta interiormente, me reafirmo dizendo para minhas emoções minha vida é Mara
é ...ilusão não te apegues Sr Eu de mim mesmo.
...e me vejo emocionalmente lutando diariamente pra vencer minhas imperfeições...
Viver no passado não é uma utopia...
Viver no passado, é característica da humanidade, pois tudo que fazemos, e sempre o fazemos, cai em um nano segundo no passado.
Em que tempo você supõe que vive?
Eu lhe digo.
Cada gesto, cada atitude seja em palavras ou ações, fatidicamente executada já se foi em segundos transformado em passado.
Paradoxal ilusão de viver.
Hoje
Hoje tenho apenas a imagem de ontem.
Como arte impressionista
Indefinida, sem correção
Tenho as marcas do amor em mim
E em teu corpo as rugas do tempo
Elo perdido, um condenado sem redenção.
É tudo que temos do nosso desencontro
Tão distante
Um simples rascunho de aprendiz
Uma sombra do que fomos um dia.
Amigo que se tornou amante.
As canções que ouvimos juntos
Ainda ressoam em mim, trazendo-me calma
No mais recôndito abismo da minha alma
Encontro, como um jarro quebrado,
Razão para ter esperança.
Sonho, quimera, ilusão de criança.
Lembro fortuitamente da chuva de verão
Das folhas de outono colorindo a tarde
Sobre nossos passos distraídos
Quando juntos caminhávamos sem propósito
Em busca do paraíso perdido.
que acalentava-me o coração.
Menino cigano
Dos olhos negros como o mais negro breu...
O que foi que te aconteceu?
Cadê o brilho dos teus negros olhos?
Cadê o riso escancarado?
Você foi para um... e eles foram para outro lado?
Os teus negros cabelos
Que qualquer vento faziam balançar
Como balança um barquinho no mar...
Perderam por que seu brilho e sua leveza?
Foram pra longe levados pela, da vida, forte correnteza?
Meu menino cigano...
A vida pra ti foi um erro, um engano?
Ah menino cigano, se não me engano, foi tua mão que um dia me apontou a certa direção... lembra?
Sei dos teus sonhos e ilusões...
Deixe-me agora... Que contigo aprendi... Deixe-me segurar tua mão...
Verás que lenta, mas constantemente, os ventos mudam a direção 😘
Ir por aí...
você sempre tem essa opção...
ou não.
Subir a montanha mais íngreme,
descer ao vale mais profundo,
chegar ao topo do mundo,
cair no buraco mais fundo,
sair... ou não.
Você sempre tem mais de uma opção:
não ser igual a todo o mundo...
ou não...
Ir por aí
sem plano, projeto,
sonho... ilusão...
viver sua vida
... ou não.
Não existe alma!
Diz-se, por não enxeraga-la.
O corpo é só uma bateria recarregável.
A falta de energia e depressões são do ego que tudo quer, nada oferta.
Impõe-se em tudo, debilita e leva a falência o corpo.
Existiu um mestre budista que disse.
O pó e a poeira impregnam em coisas.
E, a alma, não é uma coisa. Imita um plasma tal qual o vento e tremulação de um dia de calor emitido no deserto. Ainda assemelha-se as miragens,.
Com isto certamente a alma, não gruda nada por não ter superfície... Ou existir.
Quão solúvel é mesmo isto o qual chamamos de TEMPO!
Um espaço utópico vivenciado apenas aos humanos.
Uma celebração de conflitos ensejos e anseios e realidades dissoluveis.
Mas, apenas comemorada por seres imaginariamente pensantes.
Viver!
Oque é, no tempo?
Você imagina que; só porque está adulto ou velho, não está infantilizado.
Crescemos, ouvindo contos, estorinhas, imersos em carência afetiva e acreditamos em tudo e em todos.
Voluntariamente, porque é doce a ilusão! Realidade, dependendo da estrutura de poucos, só é amenizada mediante algumas drogas.
Nem que seja as lícitas.
Aliás, oque é a vida? se não.
Convivemos com aqueles que são reais em Construção
Ou com os que são Criados a partir da nossa Ilusão,
Somos conhecidos como Demonstramos,
Já no íntimo, às vezes, ocultamos,
O que é falso possui grande Vulnerabilidade,
mas pode ser um Perigo e passar despercebido
se não nos atentarmos para a Verdade,
A Falsidade Autoral é o próprio Mal criado
que nos faz Decepcionar e sermos Decepcionados.