Poemas que falam do Silêncio
Só as pessoas inseguras do amor que vivem, necessitam de gritar ao Mundo o amor que sentem. Escrever em todos os lugares vagos, como ele os preenche.
Só as pessoas tolas acreditam que se distanciam de todos os mortais ao amar e insistem... que precisam, gritá-lo! Mas se ao Amor nunca alguém, ouviu a voz. Não há emoção mais discreta! Que nasça espontânea, sem avisar.
Para quê gritar o que é nosso?! Tão nosso, especial e particular que devemos guardá-lo de devoradores alheios.
Todos os Amores são particulares a seu modo... para quem os experimenta. Como nenhuma desilusão amorosa é igual a outra!
Deixa gritar apenas os beijos...
E que cada carícia, abale o Mundo, em doce e cúmplice silêncio
Os laços parecem traços
Que se quebram ou se apagam
E deixam apenas o sentimento
Tão importante quanto o silêncio
Ou o espaço púrpura da minha retina
É continuar!
No silêncio um anjo apareceu
Tranquei-me no silêncio com medo de me magoar,
Fingindo ser quem não sou
Para um dia, de lagarta e casulo,
Numa linda borboleta se transformar,
Voarei sem medo para a felicidade encontrar
De uma grande decepção
A uma nova amizade, encontrarei alguém que irá me amar
Com todos os meus defeitos, sem me questionar,
A felicidade irei encontrar,
Já que na minha maior tristeza
Um anjo apareceu pra mim amar
Uma pessoa que do nada surgiu para me mostrar
Que tenho em quem confiar...
ROTEIRO DO SILÊNCIO
Não há silêncio assaz
Para o meu sossego
O cerrado uiva ineficaz
Não há nenhum apego
No horizonte fulgaz
E tão pouco, aconchego
No canibalizar a paz...
Perdido os cães ganem
O sino da igreja tão capaz
Tange mais, que amém
E não é bastante voraz
Pros silêncios tais, porém,
Me leva a todo silêncio audaz
Qual a solidão devaneia também.
O meu silêncio é maior
Que toda solidão, vai além.
© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2018, janeiro
Brasília, DF
Paráfrase Hilda Hilst
No silêncio da manhã
Debaixo de um bruto frio
Sobram-me palavras enfeitadas
Quando deslumbrado, eu m'arrepio!
Neste bosque onde tudo reluz
Encontrei, tão cheio de graça
Meu ai-jesus!
-- josecerejeirafontes
Ah, os poemas...
essas imagens
atravessadas
de infinitos
que se encontram
na tênue esquina
do silêncio
com o tempo
pintando assim
respingos
de eternidades
nas tortuosas curvas
das palavras que
não vêm em vão.
A VOZ DO SILÊNCIO
Os degraus são da dor e do sofrer,
Só os calam as vozes da virtude,
Mas o lodo da vil vicissitude
Faz o tolo, de início, esmorecer.
Quem se prende a esta lama sem saber,
Gasta muita beleza e juventude,
E, depois da total decrepitude,
Se despede da vida sem viver.
O brotar dos sagrados germes n’alma
Do andarilho, na dor e paz, o acalma
Entre os juncos do ser que é sua senda.
Cada vício é o riso de uma hiena,
E a virtude é a voz meiga e serena
De quem forja na queda a própria lenda.
Não minimize vossa dor de forma que ela possa ainda retornar, suporte-a o quanto puder e a elimine para sempre.
Kaab
Quantas horas alguém leva para ser expert num assunto?
Foram milhares as horas que dediquei ao meu silêncio.
Hoje é a língua que possuo maior fluência.
Descobri que quando a boca cala outros sentidos se sobressaem.
Os olhos começam a traduzir os lábios,
o olfato passa a beijar o tato,
os ouvidos leem a voz.
Foi assim que fiz poesia meus sentidos.
Melhor que aprender é aprender o novo, aprender o novo diferente, ninguém é presa quando lê, aprende.
Kaab
Não há luz.
Há ausência. Sombreando meus desejos, tentando ensinar meu coração a aceitar que não há mais você.
Há uma pausa, um hiato; uma possível falta, a suposta ausência, talvez uma certa ofensa condensada no silêncio que tanto se faz perceber.
Atos falhos, omitidos, sem sentido.
Obrigo-me a pensar. Ponderar o sujeito oculto em orações.
As preces sussurradas para que eu volte a sentir você.
E de tanto pedir... você se foi.
Uma ausência hostil e ostensiva, que cria rumores e mal humores dentro de mim.
Revolto-me, inquieto fico.
Amanhece. Já não se pode ver as estrelas de teus olhos.
Busco em meio aos escombros e pedaços interiores alguma explicação.
Vasculho os retalhos do meu coração e não encontro nenhuma resposta.
Não há luz. Há somente a poeira imóvel de algo adormecido e estagnado.
Busco atento palavra tua, um verbo velado, um brilho longínquo, mesmo que opaco. Em vão, pois não há você.
Converso com o silêncio e faço dele meu amigo.
Travo discursos ferrenhos com a quietude.
Então, sozinho, tento embalar-me entre meus próprios braços.
E, enfim, descubro que não há resposta quando o silencio insiste em responder.
O Espírito Santo falou assim:
estou a trabalhar no silêncio!
Fique em silêncio para o meu silêncio, não ser quebrando!
No coração pode se armazenar, amor e o ódio, liberdade e também a prisão, tudo vai depender do que pulsar, na guerra e na paz.
Kaab
Sobre mares pra novos ares, ímpares e pares sem lugares certo, pra 'certos' lugares.
Mas a redenção foi Palmares...
Sem luta não a milagres !
Ama-se ? "Arme-se" !
Kaab
O simples ainda é eficaz. Só ter amor de verdade no coração, partilhe seu melhor e o melhor há de receber.
Kaab
Ensine aos filhos as belezas da vida, fale sobre o amor de Deus, mas os alerte também sobre as maldades dos homens.
Kaab
Se chegassem nas escolas nossa verdadeira história, a luta por liberdade seria plena, ainda estamos presos.
Kaab
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