Poemas que Falam de Natureza
O céu azul do entardecer. Salpicado de nuvens de vários tamanhos e formas.
O vento movimentando, como um teatro de marionete, as formas suspensas.
O sol entregando tonalidades.
O tapete verde das árvores compõem o cenário, proporcionando profunda reflexão.
Me sinto grande, ao poder presenciar esta grandeza e benção.
Me sinto abençoado, só por poder perceber os tons de cor e luz. Por poder perceber os movimentos das nuvens. Por poder ficar extasiado por estar aqui e agora.
Ivan Madeira
Jan2024
ENCANTO PELO NATURAL
Pela manhã aquele fenômeno invisível
Tocou minha pele, e quer saber? Foi de uma fineza muito grande.
Tocou meu rosto delicadamente, lançou meus cabelos e o fez dançar.
Por um instante me deparei e viajei
Do quão gratificante é poder senti-lo.
Caminhei mais um pouco e percebi que ele me seguia. Em determinada posição de seu percusso, me embalava, não sei , mas de alguma forma me fazia seguir.
Logo mais tardinha, ele insistiu em voltar.
Veio como quem não queria nada. Já eu, ah,eu queria sim tua passagem sobre mim. Dessa vez a sensação era diferente, as árvores que o digam.
As árvores sem sossego se agitavam,
Pareciam felizes, ou não! Tendo em vista que o galho de uma antiga planta se quebrara. Quanta tristeza daquela natural antiguidade .
Dessa vez veio mais agressivo que o normal. Parecia que traria contigo teu companheiro mais proximo, a chuva! Talvez seria por isso a sua inquietação e felicidade.
Corria numa velocidade um tanto quanto assustadora. Em seu momento de fúria,
ouviam-se zumbidos e tremores das construções antigas, quase se desfazendo.
Por um instante me imaginei sendo ele,
Que apesar de invisível,devastador e medonho, é incrivelmente cobiçado e de uma nobreza rara e indispensável nesse planeta chamado Terra.
Uma Brisa
🍂
Uma brisa
é sempre um desenho
que há em ti
Na plenitude
da mudança
todos os caminhos
são estações
§
Gosto das manhãs de sol
e vento fresco
Olhar o azul do céu
me traz um turbilhão de sentimentos.
O som dos passarinhos,
das árvores grunhindo,
ao som de mpb, com um gato do lado dormindo.
Sentimento de paz que essa cena me trás.
Porém, gosto das tardes frescas
como em um pôr do sol no domingo.
O mundo parece ficar em silêncio
e sempre me perco em meus pensamentos.
Me amarro nas noites.
Noites chuvosas, frescas ou calorosas.
Tudo isso tem cheiro de boas memórias, as noites são mais vividas
e é aí que as pessoas se perdem em adrenalinas.
Mas amo mesmo as madrugadas.
Nas madrugadas que vivem os poetas
que vivem procurando saber se as palavras e frases estão corretas
quando as coisas na vida parecem estar incertas.
É nas madrugadas que o silêncio fica
É nas madrugadas que muitos se amam, se odeiam,
se conhecem, se apaixonam.
É na madrugada que têm mais vida.
É na madrugada
que se ouve um choro de uma criança mais alto
Ou que você consegue dar mais carinho pro seu gato
depois de um dia cansado.
Na madrugada
vivem os artistas.
Os compositores acham maneiras de sua canção se encaixar em um som
e os poetas rimam todo o embaralho de sua "gratidão" ou "solidão".
Na madrugada não tem fingimento,
somos quem somos por dentro.
Madrugadas são vividas
para aqueles que ainda procuram algo na vida.
Os animais são seres divinos, foram criados para serem contemplados e devem ser protegidos.
Todos, absolutamente todos os animais são muito inteligentes. Somos iguais. Nenhum animal deve ser explorado para fins de alimentação, entretenimento, vestuário, transporte, pesquisa, estética e/ou outros tipos de lucro.
Os animais estão tristes, sendo abusados e ameaçados de extinção (muitos já foram extintos). Por que fazemos isso? Algo foi desviado durante a evolução da espécie humana. Quando? Onde? Deve haver alguma explicação. Nada é por acaso.
Precisamos redescobrir e recuperar nossa verdadeira essência. Somos seres divinos e perfeitos.
Temos a obrigação de cuidar e de proteger a Mãe Natureza.
MEU LUGAR
Letra e Música: Markos Costa
Quero te levar pra um lugar
Onde a vida é a inspiração
Acordar com o canto do mar
Os pés na areia aquecer
Até onde a vista levar
Um novo recanto à espera
Nosso dia é infinito lá
Convite pra renascer
No desfilar do dia...
A luz revela caminhos de amor
E o vento tudo toca, espalha o som
É vida que nasce a dois
E quando o sol dormir,
O frio levar
Meu abraço para te aquecer
Teu sussurro irá me dizer:
“Como é bom estar com você”
Combina o verde com o azul do mar
Combina o sol com estrelas, luar
Combina a paz com um violão
Olhares com o toque das mãos
E quando aquela canção tocar
Que encanta e canta
esse nosso perfeito lugar
Eu vou colar em você
Bem juntos, bem
No desfilar do dia...
A luz revela caminhos de amor
Todo amor, meu amor
Tudo pra você
E quando o sol dormir, o frio levar
Meu abraço para te aquecer
Meu amor, todo amor
Vai acontecer
Quero te levar pra um lugar
Onde a vida é a inspiração
Acordar com o canto do mar
Os pés na areia aquecer.
Composição de Markos Costa (pastor, cantor, compositor, psicanalista, teólogo, poeta).
QUAL É A FINALIDADE DA EXISTÊNCIA DO HOMEM?
Para quê o Homem existe?
O Homem existe para:
Contemplar a si mesmo e a Natureza!
Sentir e dar significado aos elementos e fenômenos da Natureza!
Maravilhar-se com a Natureza!
Perceber a Ordem e o Ordenador existentes na Natureza!
Manifestar imaginação e criatividade em harmonia com a Natureza!
Manifestar gratidão por existir!
O QUE É AMAR-SE A SI MESMO?
É:
CUIDAR DAS ONDAS CEREBRAIS através de sintonia com vibrações da Natureza e repouso correto; CUIDAR DA MENTE através de absorção de informação ambiental saudável; CUIDAR DO CORPO através de alimentação correta, limpeza correta e ato corporal correto; DESAPEGAR-SE dos impulsos da Mente ou do Corpo e dos estímulos externos; CONVIVER E ADQUIRIR RECURSOS teóricos, técnicos e materiais de forma correta; BUSCAR SABEDORIA; MANIFESTAR CRIATIVIDADE correta; E RESPEITAR O LIVRE-ARBÍTRIO dos outros.
A virtude de esperar é não pensar no tempo,
É deixar que o sol se ponha e nasça,
Sem pedir que a noite acabe ou que o dia se prolongue.
A paciência é a simplicidade de quem vive,
De quem sente a terra debaixo dos pés,
E sabe que a árvore cresce sem que ninguém olhe para ela.
O segredo é não apressar os rios,
Que correm como devem,
Nem olhar o relógio como se ele fosse o dono da vida.
A serenidade vem de não querer além do que há,
De aceitar que o vento passa,
E que a folha, ao cair, encontra o chão no tempo certo.
A paciência não é espera imposta,
É estar em harmonia com o que é.
O mundo segue o seu rumo,
E nós seguimos com ele,
Simples, como quem sabe
Que tudo chega quando tem de chegar.
Outono chegou, sem mistérios nem sombras,
as folhas caem como quem se despe por vontade,
o ar frio não traz aviso, é apenas o que é.
A castanha abre-se na mão, oferta simples,
uma bênção da terra, sem pedir nada de volta.
O mundo veste-se de cor, mas não por vaidade,
as árvores mudam como quem aceita o tempo,
e eu, no meu caminhar tranquilo, olho e sorrio,
não há mais do que a alegria de estar aqui,
o outono é apenas o que o outono deve ser.
Tudo é tão claro como o ar entre os ramos,
não preciso de mais para entender,
que o sol que se põe não se despede triste,
apenas dá lugar à noite, e isso também é alegria.
Elas
Quando quer copular, seus sentidos se conectam;
Seu corpo pulsa, e ele divaga floresta adentro
a liberar sua lascívia por onde passa.
Logo algumas fêmeas o farejam e o encontram;
Iniciam, então, um enrosco frenético e libidinoso.
Ele penetra suas entradas úmidas: uma a uma.
Suas vozes ecoam,
A natureza sussurra, transpira: goza.
Satisfeitas, elas o abandonam e retornam para seus habitats,
Enquanto regressam, devoram plantas afrodisíacas encontradas caminho afora.
Mais tarde repousam exaustas.
Até o dia seguinte,
Porque é certo: logo, outros virão.
Simplissência
No início, éramos mais simples
E a vida fluía como era de ser
Pode até não parecer
Mas tínhamos tudo que precisávamos.
Então o tempo passa
E as coisas vão ficando mais complicadas
A vida segue a cobrar tempo de todos
Cada um a cobrar ainda mais dos outros
Sem perceber o que é de graça.
E agora, o que se faz?
Seguimos em frente ou olhamos pra trás?
O que de fato nós buscamos?
E se, onde mesmo que erramos?
Porque bem, nem tudo parece estar
Não que antes não havia confronto
Mas há um anseio diferente
Não sei quando mudou, nem como.
Só sei que não se busca algo novo
E o que se busca ainda não está claro
Mas há um caminho nisso tudo
No passado já está o futuro
E nisso o tempo tem passado.
Não sou feito de aço,
nem de pedra erguida contra o vento.
Sou o que passa em silêncio,
o que cresce nas sombras,
longe dos olhos que só veem
o músculo tenso, a muralha imponente.
Mas o que é a força, afinal?
Será o grito que se impõe
ou o sussurro que resiste,
a raiz que, sem alarde,
se infiltra nas fendas do chão duro
e ali permanece, paciente,
até que a pedra ceda?
Desprezam-me,
os que se acham donos do mundo,
os que medem o valor
pelo peso que carregam nos ombros.
Mas o que carregam, realmente,
senão o vazio de não entender
que a força também é delicadeza,
que o músculo pode ser frágil
diante do silêncio que dura?
Não sou deles,
nem preciso sê-lo.
A verdadeira força não grita.
Ela cresce,
como a erva que ninguém vê,
até o vento mudar,
e a muralha cair.
Cante a beleza da ave
Que desconhece gaiola
E, bem que a viola,
Canta sem nenhum entrave.
Fale de um erro grave
Que é pra memória gravar
De quem vive a maltratar
O que a natureza projeta.
Cante o que eu sinto, poeta,
Que eu sinto e não sei cantar.
Há quem vista os títulos como se fossem troféus, sem compreender que não lhes foram dados para se servirem, mas para servirem os outros. Confundem o cargo com uma coroa, quando, na verdade, é apenas uma ferramenta, um meio para fazer o bem. O brilho que procuram não vem das insígnias que ostentam, mas do impacto das suas ações. Só que, por vezes, é mais fácil esconder-se atrás de um título do que fazer com que ele valha algo de verdade.
São pobres de espírito porque não percebem que o valor de estar num lugar importante está no que se faz com ele, não no que ele aparenta ser. E mais pobres ainda são os que os validam nessa ilusão, desejando ocupar os mesmos espaços pela mesma razão – não para servir, mas para alimentar o ego. É um ciclo que não traz mudança, que embrutece em vez de polir.
No fundo, a grandeza não se mede pelas insígnias que carregamos, mas pela simplicidade e verdade com que desempenhamos cada função. O verdadeiro poder está na capacidade de servir sem esperar nada em troca, de fazer brilhar o que é essencial, e não o que reluz por fora. Quando se entende isso, descobre-se que o único caminho que nos engrandece é o da entrega, sem precisar de reconhecimento ou de adornos.
O paisagismo paradisíaco
O mundo se transforma, calmo e sereno
Magia épica das montanhas
Que colorem os olhos de amantes
Da natureza, bela e potente
A beleza risca os céus de búzios
Sol, águas límpidas e artes na areia
Garças e barcos disputam
Espaços do mar, na calmaria
Da armadura de João Fernandes
Sintomas de nobreza e exuberância
De Saint Tropez de Brigitte Bardot
Poesia culinária da Tia Chica
Aflora nas mãos mágicas
Santas e talentosas
Da Patrícia, amante do segredo
Do irresistível arroz, que desperta
Encanto, traz à tona a mão santa
Revela o sublime sabor exuberante
Que encanta e apraz o sabor da agradável
Simpática e sorridente Franciele…
A lhaneza do João, sábio, tranquilo
E atencioso, educado e eficiente
Enfim, o lirismo da implosão de argentinos
Que esbanjam alegria e transbordam
Força de trabalho na orla
Do prazer e da humanidade
Orvalho
Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.
Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.
Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.
Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.
Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.
Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.
Existia algo naqueles olhos, que era impossível decifrar.
Queria me perdoar, por uma combinação tão complicada.
Era vazia e intensa.
Pois era a única coisa que carregava consigo, seus sentimentos.
Escravo do que seus próprios olhos viram, sua alma era coberta de cicatrizes.
Noite de Lua cheia, o vento corria a sudoeste, suspeitava que levaria uma vida solitária.
Sentava à beira de um lago reluzente em cor de prata, e observava o horizonte infinito.
Uma música comovente ao fundo arrepiava qualquer um que escutasse.
Uma neblina forte se ensaiava, e ao passar, não existia mais ninguém.
A angústia e a paixão, nasceram ali.
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