Poemas quando eu me Amei de Verdade
É que quando não está aqui, falta sempre uma estrela no céu. A noite é a mesma, o silêncio é o mesmo, os sonhos são os de sempre, mas a sua estrela não está lá. O firmamento, sempre cheio de luzes, continua seduzindo, enchendo de cores a minha vida, mas a sua estrela sempre me faz falta, muita falta.
Ricardo F.
JANELINHAS
Na madrugada
Quando vejo janelinhas acesas
Acho que ali moram corações partidos
Insones
Penso nas histórias de amor que poderiam virar poesia.
TATUAGEM
No escuro pressinto
quando chegas ao meu lado.
E segura me sinto
no calor do teu abraço.
Nossos corpos se acham
pelo caminhar de nossos dedos,
lentamente, se entrelaçam,
selando nosso encontro com beijos.
Ficamos a nos amar pela madrugada
e, durante nossos dias, sempre grudados,
porque um sem o outro não é nada.
Felizes, e pelo nosso amor embalados.
Ficar só, o que seria de mim, não sei...
Em tua ausência te vejo em miragem!
Viver sem ti, não me acostumei:
te sinto em meu corpo como tatuagem!
Antes era o Sol
Nem choveu no jardim
Quando você chegou
E hoje que fazia calor
Amanhã fará frio
E a lua será testemunha
Do nosso amor
E de sono caí no chão gelado
Mas estou protegido
Nos teus braçinhos de lã
Mude o caminho!
Quando assiste TV
Apenas imagens você vê
Porque já não se importa mais
O que há de mais?
Todos os dias você fecha os olhos
E por vezes fecha também a alma
Talvez seja algum trauma.
A felicidade vem até você
e você diz que não
Abra o olho meu irmão!
Você tem uma chance
Basta que se lance
Mude o caminho
Saia do cercadinho
Seja diferente haja inteligente!
Continuação do sonho.
Quem diz que viu, mentiu,
quando queres controlar,
e quem lhe disse que um assobio,
é possível só ouvir e não palpar?
Não pense que estiveste errada,
a vida, é molde próprio pra moldar,
a vida é a continuação do sonho,
pouco após o acordar.
Quem vos disse que o fim é aqui?
E quem disse que o fim existirá?
Pouco após tu partir…
Rosas começaram a chorar.
Então palpando teu caminho,
pus-te em meu sonhar,
viajando só, sozinho,
a ti, continuo a imaginar.
Doce Amargura - Pedro Correa
E quando percebera
Que o ápice da frieza
Batia em sua porta
Amarrou suas memórias
Em suas lágrimas propícias
Para o desespero
Lembrara do sorriso dela
Para esquecer a solidão
Um sentimento mútuo
Vagando para lá e para cá
De uma forma ingênua
De uma forma inocente
A luz que havia ali
Caia nas graças de um ar
Cheio de mistérios, que possuía
Nuances amargos e doces
Com um cheiro sombrio
De uma imensa sobriedade
Pedira perdão
Alivio sentira
Caíra nos braços de uma eterna
Felicidade recíproca
O desgosto desaparecera
Mas ainda lembrava com esmero
Da vida perdida
É sempre inverno para a criança iraquiana
Mesmo quando o vento do deserto abrasa a terra
o frio do coração grita alto do outro lado do portão.
O céu está carregado, bombardeiros ou nuvens?
No telhado de uma escola um morteiro aguarda calado,
enquanto a professora tenta ensinar sem ser interrompida por explosões.
Comida quente, dignidade e uma bandeira branca é o que almeja essa geração.
Torpedo no celular?
Essas crianças nunca ouviram falar,
mas quase todas elas sabem
o que fazer quando o torpedo despenca do céu.
Todas tem medo de demônios,
demônios humanos vestidos de preto
que aparecem na madrugada
para ceifar cada vestígio de felicidade.
O Eufrates é mais sangue que rio,
é mais morte que vida.
A maior arma da briga por terra ainda é o terror.
Eu clamo em voz alta:
Qual terror é maior do que mutilar crianças indefesas?
Qual terror é maior que jogar gasolina no direito à vida
e acender a chama da violência?
De bomba em bomba a humanidade regride ao pó.
Do outro lado do mundo, a justiça cega adormece
em leito quente e acompanha tudo pelo noticiário local.
RODRIGUES, Roney
Quando um abraço acontece,
os corações se esbarram,
o calor estremece as veias,
as pontas soltas se ligam,
o relógio se retorce
e o tempo desacelera.
Amar é um grande descompasso,
é curvar o tempo e ser eterno
nem que seja apenas
por um momento.
Roney Rodrigues em "Descompasso"
Quando fui olhar
a beleza da Lua
me fez imaginar
que estar ao seu
lado é viver um
amor de cinema,
Nós dois estrelando
numa linda cena:
vivendo o poema.
Maria-mole
Quando você aparece
me adoça facilmente,
Você sabe que lhe tenho paixão
e assim com êxito converte
este coração de pedra
em um coração de Maria-mole
porque ao seu charme se rende
e com ele você sempre tudo pode.
Mocotó
Quando você estiver
sentindo uma
quebradeira de dar dó,
mesmo estando só,
Não há nada melhor
que tomar um caldo de mocotó.
Ode
Nem a mais alegre
ou exaltativa Ode
é capaz de chegar
aos seus pés
mesmo quando está
em silêncio com
o coração cantando,
Porque sei que
me leva contigo
e no pensamento
já te pertenço.
Madrigal
O Madrigal mais lindo
para os meus ouvidos
é quando sinto você
embalando o meu nome,
O Madrigal mais lindo
é quando percebo que
o teu galanteio abre
caminhos que me levam
até você como quem
vai passear por campos floridos.
Ele se apaixonou pela lua, porém
A lua é uma imensidão para alguém tão superficial
E quando ele percebeu que todos gostavam da lua também
Ele compreendeu que na verdade, ele não era especial.
Mas isso não importava tanto
Pós com tantos desencantos
Ele aprendeu a ser insensível e glacial
E por fim, entendeu que o amor, às vezes, não é real
Quando você surgir na minha vida
só de amor que quero falar,
porque para mim
é o quê realmente importa.
A espera valerá bem
mais do que imagino,
Quando chegar
a nossa primavera,
Será em ti que vou
me perder,
E isso fará todo o sentido.
Amor Eterno
Quando o amor escapa por entre as mãos
E acha-se que não mais o encontrará
O mundo dá muitas voltas e então
A este amor, novamente ele te levará
Pensasse que para amar é preciso ter
Engana-se em acreditar assim
Quando se ama, mesmo sem te pertencer
O coração quer vê-lo feliz, mesmo sem ti
O corpo e rosto envelhecem com o tempo
Mas este amor, ele continua novo e vivo
É como se o colocássemos para dormir pequeno
E depois o acordassemos grande e lindo
A dor da saudade é um alarme, um aviso
Que esse amor permanece ali
É eterno, verdadeiro, por toda vida vivo
Nada é capaz de destruí-lo mesmo por partir.
Lucélia Santos
Reflexo interior
Diante do espelho não me reconheci
Quando viajei para dentro de mim
Lá então pode ver
Que eu não era quem pensava ser
Vagando nos pensamentos eu fico
Uma vida sem rumo eu vivo
Queria saber aonde ir
Tantas dúvidas parar de sentir
Olhei para o relógio
Os ponteiros se mexiam
Mas meu corpo parado permanecia
Então levantei e falei para mim
Que não iria mais viver assim
Alan Alves Borges
Livro No Olhar Mergulhei
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