Poemas q Estao de Luto por Pai q Morreu
Era Exibicionista
O mundo não perdeu o seu valor,
Ao revés está cada vez mais valioso,
Transeuntes vão e vem,
Mostram suas caras e roupas,
Looks da nova estação,
Vestem muitas vezes futilidade,
Da cabeça até os pés,
Esquecem de exibir o principal:
" S I M P L I C I D A D E com traços de F E L I C I D A D E.";
Aplausos à uma nova era?
Paradigmas sempre hão de convidá-lo,
A novas aderências,
É difícil mas não impossível na maioria das vezes aceita-los,
A personalidade é indispensável em tais casos,
E dirá muito sobre decisões futuras,
As vezes é difícil escolher para a ocasião uma roupa,
As vezes é difícil escolher em qual estação utilizá-las,
Algumas vezes o que está na moda não combina com o jeito natural de ser;
Expectadores aguardam o passar do "tempo"
viver é um grandioso espetáculo a céu aberto sobreposto Diante dos nossos olhos,
De que adianta apressar as coisas,
Aceite tudo como lhes vier,
Tudo tem o tempo certo;
A felicidade é um direito universal,
Devemos respeitar o modo em que cada um a demonstra,
Alguns são felizes por possuírem riquezas,
Por dirigirem um belo carro,
Por ter em mãos tudo que há de mais moderno,
Tecnológico e versátil na face da terra,
Enquanto outros são felizes com o básico que possuem,
As vezes ter nada é sinônimo de ter tudo mesmo,
Tantos pagariam pelo incalculável preço de não ter nem a boa e velha preocupação.
Cada um exibe o que quiser,
Da forma que bem entender,
Uns verão bens matérias como necessários,
Outros adicionais substituíveis, entretanto, ambos concluirão,
Que de nada adianta a supervalorização,
O bem mais valioso da vida é viver,
Da vida não se leva, TUDO se deixa,
Nem sempre se é o que aparenta ser,
Nem sempre se tem o que se diz ter,
A vida te surpreende, espere e verás,
Se o dia for novo, aprenda um pouco mais.
Se amar o próximo
É um negócio
Difícil de ser feito
Não tem problema
Esqueça o amor, mas tenha
Pelo seu próximo, respeito.
Na fantasia do outro
no olhar que legitime
no perfeito da imperfeição
nos encontramos...
E nos perdemos de tanto amor.
Para depois,
num soprar inexplicável,
com cruel banalidade.
escorregadio,
despidos de sentimentos,
tiramos a roupagem,
a fantasia,
e sofremos...
E nos perdemos de tanto desamor.
BONS VIZINHOS (Autor: Henrique Rodrigues de Oliveira).
Ser morador deste mundo
Buscando a felicidade
Saltar ou desviar do muro
Aproveitar da ponte à passagem.
Viver controlando o impulso
E adormecer a maldade
Com vozes de crianças no fundo
Canção de ingenuidade.
Semeador, aprendendo
Semear a dor, aprendizagem
Porque toda vida tem luto
Eu luto em conviver com a saudade.
Figueira é estéril do fruto
Ser fértil ao decorrer da passagem
Nos gestos ensinar como busco
Sem contradizer com as palavras.
Boneca, barco de papel
Pipa no ar, brincadeira
Bolha de sabão arrisca o céu
Brincar de pique bandeira.
Deixar o sentimento como herança
E da paz fazê-los herdeiros
Ser morador deste mundo
Pra realizar o quê hoje não é verdadeiro.
UM POEMA SEM QUERER
As mãos inertes,
a folha em branco é o retrato da mente e nada.
O papel nu, sem vestes
num pudor sem palavras.
A mente quieta, no escuro vagam,
frases repentinas e embaralhadas.
Breve, indecifrável a utopia me cala,
sem inspiração das poesia apagadas.
Na epiderme fria, outrora cálida.
Um poema sem querer
ameniza a tentativa árdua
de resgatar estrofes naufragadas.
FIZ DO TEMPO MEU BRINQUEDO,
FIZ DA VIDA MEU SEGREDO,
SERÁ QUE AINDA TEREI TEMPO DE BRINCAR COM A VIDA ?
OU SEGREDOS PARA ESCONDER DO TEMPO.
algumas pessoas evitam outras, por ter medo do desconhecido. nunca souberam o que é o amor e tem medo de descobrir que amar é viver, viver é sonhar,sonhar é crescer e realizar.
toc toc toc
eu trago amor e felicidade e tudo que ate hoje lhe foi dado pela metade.
toc toc toc
e mais uma vez ela não abre me viro e vou embora! mais levo um poema na memoria.
o que é a morte? ja não importa mais, o que mereceu um dia 21° hoje se tornou o 1°
toc toc toc não se houve mais
o peso da terra não deixa é outra porta que se fecha e não se abrira nunca mais.
a morte chega varias vezes a todos.
O tempo cessou, o espaço desapareceu. Nós agora vivemos numa aldeia global... Tudo acontece simultaneamente. (Marshal MC Luhan.)
Tais coisas digo, vacuo evaporou ao calor e piscar de tempo o meio com o objeto.,Eron.
O maior acesso à informação poderá conduzir a sociedades e relações sociais mais democráticas, mas também poderá gerar uma nova lógica de exclusão, acentuando as desigualdades e exclusões já existentes, tanto entre sociedades, como, no interior de cada uma, entre setores e regiões de maior e menor renda. No novo paradigma, a universalização dos serviços de informação e comunicação é condição necessária, ainda que não suficiente, para a inserção dos
indivíduos como cidadãos. (TAKARASHI, 2000, p. 7)
A democracia representativa compreende pelo menos três elementos: representantes, representados e o sistema da representação que os conecta. A maioria das abordagens sobre os efeitos da nova mídia na democracia representativa tem se concentrado no primeiro elemento, em detrimento do segundo ou do terceiro (COLEMAN & SPILLER,
2003, p. 4).
TAKARASHI, T. (Org.). Sociedade da Informação no Brasil: Livro verde. MCT, Brasília, 2000.
COLEMAN, Stephen & SPILLER, Josephine. Exploring new media effects on representative democracy. The Journal of Legislative Studies. 9 (3), 2003, p. 1-19
Preta negra
Teu corpo nunca montaste
És linda sem tal vaidade
Extensões sempre desprezaste
Com orgulho e naturalidade
A cor da tua negra face
É a mesma com a do resto do corpo,
Não como a das não da tua classe
Engraxadas; claras e escuras no mesmo corpo
És um verdadeiro contraste
Tão pé descalço como sempre fui
Mas tu sempre me amaste.
Poemando
Tu que te envolves neste ritmo
Sem vida
Seguindo ao pé da letra
Esta melodia vencida
Sim!
Tu,
Oiça o verdadeiro canto
Que há dentro de ti
Oiça a voz do silêncio
E sinta o batucar das cordas de som
Que levam o sangue ao teu pulso
Não, não mexe o corpo avulso
Dance a marrabenta do quotidiano
Que é da cor da sua raça
Converse, desconverse
Faça tudo com emoção
Mas antes de ouvir um conselho
Oiça a voz do coração.
Quando te amei
Ainda era cedo para amar
Me amaste quando eu precisava
De alguém para amar
Todavia, para mim
Ainda era cedo para amar
Eu queria
Mas não devia
Porque se a ti amasse
E a mim condenasse
Esse amor de nada valeria
Porque quando te amei
Ainda era cedo para te amar.
Verbo amar
Eu amo
Tu amas
Eu amo-te
Tu amas-me
Só amo a ti
Porque igualmente amas a mim
Foi conjugando o verbo amar
Na primeira e segunda pessoa do singular
Que descobri o quanto somos um só
Você em mim e eu em ti
Na carência ou na abundância
Enquanto estiveres comigo
O meu verbo preferido será te amar.
Hipnose
Concentro as atenções em nada
Penso em nada
Procuro-me sem sair do lugar
Onde não me encontro
Fujo da sombra que poderia ser minha
Mas não é porque a fujo
Corro sem sentir o chão
Sinto suor vermelho escorrendo
Lentamente pelo pulso
O suor desconcentra-me
Volto a reiniciar a minha concentração
Vejo-me com o rosto molhado
Pelo suor já sem cor, mas salgado
Que vai gotejando pelos olhos
O coração bate forte
Pois sente-se amedrontado por nada
Fecho os olhos, ouvidos, a boca e as narinas
Logo morro sem ter nascido
Mas, três segundos depois
ressurjo da hipnose sem ter morrido.
Sempre te quis
Mesmo quando te chamava
Pelos mais pejorativos nomes
Mesmo quando acariciava os seus ouvidos
Com os mais abomináveis adjectivos
O meu coração sempre te quis
Te queria como sempre vou te querer
Não consigo dizer não a essa chama
Ela me queima como fogo quente
Mas mesmo assim te quero
Te quero porque assim eu sinto
Por mais que eu me esconda de que jeito
Esse fogo sempre vai me queimar
Me queima porque gosto
Me queima porque se não me queimar
Posso deixar de te amar
Por mais que me doa o coração
Eu sempre te quis.
Eu quero ser poeta
Eu quero ser poeta
Eu preciso ser poeta
Sim,
Só para poder justificar a minha dor
E saber do coração os porquê dos amor
Eu tenho de ser poeta
Não para desenhar palavras
E nem é para me expressar bonito
Mas sim para ter razão
Ao me alimentar do pranto ácido e infinito
Eu preciso ser poeta, agora.
Por mais que seja por um minuto
Quero lembrar o que não esqueci
Isso porque as dores não se apagam
Apenas são armazenadas
Apenas quem é poeta
É que pode compreender essa filosofia
Porque ela não é uma qualquer
Está para quem pode e não para quem quer
É por isso que eu preciso ser poeta.
Voz silenciada
É o grito negro
É a pele escura sobre os ossos da minha gente
É o querer inapto de um indigente
É uma boca mal aberta
Para quem não pode se expressar
É querer sem poder, aliás
Nem é uma nem é outra
É voz silenciada
Voz silenciada
Não é voz das cordas vocais
Mas sim voz que não se ouve mais
Voz de quem nunca teve voz
Voz minha, minha voz
Que para ouvi-la basta estar de longe
Porque de perto ela não se ouve
Voz silenciada ainda pode ser a tua
Se junto com a minha
Permanecerem trancadas no silêncio.
Basta o coração que me levaste
Porque devo sacrificar-me por ti
Se tal como as outras
Menos tardar te apartarás de mim
Como fel amargos serão os meus dias
E depois de ti não mais terei
Prazer em com prazer vive-los
Um famigerado me tornou
Perante os deuses do amor
Assim como tu eles vivenciaram
O mais belo sentimento
Que por ninguém ainda posso sentir
Basta o coração que me levaste
Por eu ter sido tão ingénuo
E por teres tu sido
Como todas as mulheres
Se comigo pretendes continuar
Não me peça mais do que lhe tenho dado
Porque quando me fores a deixar
Eu possa afirmar: já fui amado.
Afinal! Porque devo amar?
Se os que amam
Os vejo lameando em lamurias
Prantos e injúrias
E que por terem amado
Já não querem mais amar
Afinal porque me fazes amar?
Se o que eu quero é não amar
Eu sei que floridas emoções
me adornarás
Mas quando o prazer se esgotar
Mil súplicas farei
Mas nem de longe estarás
Esse é o meu medo. Amar.
Pois, mal se sabe quais são
as possíveis vantagens do tal amor
se quando bem fazem
mal também desejam.
Meu maior desespero
É saber que vives dentro de mim
Mas não posso te tocar
É sentir que te amo imenso
Mas sem poder me declarar
Meu maior desespero
É te querer enquanto ausente
Te ver no meu passado fazendo juras
Para o futuro
Mas sem te ter no presente
Tudo me desespera quando fico desesperado
Mas o verdadeiro desespero
É quando não te tenho do meu lado.
Este poema, seu poema
Este poema
Na verdade foste tu a autora
Eu sei,
Não te lembras do dia nem da hora
Mas foste tu
Quem escreveu este poema
O que fiz
Se é que algo fiz
Foi desenhar em palavras
Cada gesto seu
Adicionei beijos e juras
E este poema nasceu
Este poema é todo seu.