Poemas para uma pessoa que te feriu
BRISA TRAIÇOEIRA.
Gosto de sentir a leve brisa da manhã
pela minha face como quem diz:
-voltei somente pra te beijar...
Beijo mansinho, cheio de carinho.
A ti o amor te dou quero que sintas...
Vem...Suspira, vibra forte
como acorde no meu coração.
Doce sublime do amor que vem
quando sentimos palpitação.
Que meu devaneio
é não sentir esta emoção.
Até que chega a noite tranquila, e já era...
solidão traiçoeira...
eu feitiçeira? quem me dera.
—By Coelhinha
CASUAL
A fidelidade jurada foi carnal.
Traio-te sem me por pecador.
Devaneios não causam mal.
Aventuro mais nego amor.
Pois se desejo, sou desejado.
Excetuando as trapalhadas
Não amo, nem sou amado.
Letais vivências das madrugadas.
Outro deleite bem casual.
Mero acaso, nada proposital.
Fitamos o perverso a procurar.
Seguimos indiferentes na condição
É carne, nunca será pão.
Não é amor, é um simples amar.
Fui deixado pra trás, deixado de lado.
Fui deixado em meio à escuridão, sozinho.
Fui traído, humilhado, desmerecido.
Rasgaram meus sonhos, esmagaram meu coração.
Amei a quem não me amava mais, supliquei por quem
não queria mais me ver.
Perdoei o que talvez seja imperdoável.
Recebi como troca do meu amor, o menosprezo.
Falei e não me ouviram, escrevi e riram de mim.
Acreditei até o fim, mas não acreditaram em mim.
Procurei ser verdadeiro, mas em troca me deram a mentira.
Depois de tudo, me segurei no único lugar possível; na única pessoa capaz de me salvar;Jesus Cristo.
Hoje quando deito,falo e penso no passado.
Mas vivo e caminho no presente.
O futuro já não me preocupa mais...
Não são todos homens que vão trair.
pare e pense alguns são exceções
Pare de generalizar as coisas.
não é que o homen trouxe um boque de flores você vai perguntar ele pq ele trouxe aceita e faça a noite valer a pena...
Despedida
Despeço-me de ti
Sem mágoa nenhuma
Antes grata
Pelas tantas sensações
Se de prazer ou sofrer
Tanto faz
Importa que as vivi
E em mim se eternizaram
Despeço-me de ti
No afã de novas ondas
Que me lavem a alma
E te embasa o inesquecível
Dos momentos propícios
Que a mim dedicou
E por aqui...ficaram
Despeço-me de ti
Admirando teu estilo
Sempre sóbrio e envolvente
E levando comigo
O que de bom me ensinou
E portanto...deixou
Despeço-me de ti
Sabendo que amanhã
Outro dia virá
Independente da presença
Tão abrangente
Que enche de vazio
Mas que esvazia aos poucos
Essa ausência torturante
Despeço-me de ti
Na certeza de que o tempo
Sábio e implacável
Apagará todas as mágoas
Que fez doer no coração
O que julguei ser imutável
Mas no fundo...era apenas o fruto da minha solidão
Despeço-me de ti...assim
Sem mais
Despeço-me de ti
Na certeza de que o tempo
Sábio e implacável
Apagará todas as mágoas
Que fez doer no coração
O que julguei ser imutável
Mas no fundo...era apenas o fruto da minha solidão
Os dias passam,as horas voam e acabo percebendo o quão magoada fui...
Percebo aos poucos como as atitudes não coincidem com as palavras...
Percebo o quanto é mais fácil fica vivendo e remoendo o passado do que pensar em viver um futuro melhor do que fora no passado...
Por que as pessoas não agem de acordo com o que dizem sentir?
Gostaria de saber ...
Mais infelizmente é algo que nunca saberei.
DUAS VEZES TRAIÇÃO
Você chegou em um momento
em que meu coração estava
abandonado e esquecido
por alguém que só quiz me
usar e nunca me amar.
Agora ergo minha cabeça
e estendo minhas mãos
em com um leve sorriso
você me acolhe e com um
toque suave de corpo a corpo
que me aquece e me envolve
com o calor do teu abraço.
Logo perco a noção de tudo,
recomponho me em silêncio
que explicitamente clama o seu protestar.
Será você o meu amar?
Será você o meu viver?
Ou será você o meu outro jeito de sofrer?
Meu caminho não é seguir o teu caminho
é tentar encontrar forças e apagar
o que já foi percorrido até o momento
que tu me abandonastes.
Sendo assim te perdoo e te deixo viver,
mas antes que me arrependa te castigo
com o sofrer.
Não dividimos mais os mesmos lugares...
O que em mim era dor, hj é ferida.
Ainda tenho que me preoculpar com a grama, pq ela cresce novamente.
A lua toda noite rir de nós.
Somos dois bestas debaixo dos mesmos lençois.
Imaginamos coisas que só existe dentro de nós.
TRECHO: EM MINHA DEFESA...
Pra mim, ser ferido uma vez já é doloroso demais pra que eu permita que se repita, se torne um ciclo vicioso . Não posso deixar que alguém que um dia me causou dor volte a fazer o mesmo e reaja como se fosse a coisa mais normal do mundo. Eu não consigo deixar. Não, eu não consigo mesmo! Eu não gosto de deixar que as pessoas pensem que podem brincar comigo e com meus pensamentos; que pensem que sou um objeto, um passatempo ou um brinquedo qualquer que elas possam se divertir quando bem quiserem.
BANDEJAS DE PRATA
Tentar curar feridas antigas causando outras, apenas causarão dor e sofrimento maiores. Tem que tratar, cuidar...mas cuidar com jeitinho. Tem que querer! Tem que lutar! Tem que persistir e insistir pra ver a cura , de fato, acontecer. Tem que bater o pé no chão e não olhar pra trás, ainda que tentado. Não aceite as coisas assim, de 'mãos beijadas' e viva a fingir que não há nada há que tratar. Nem tudo que se oferta em bandejas de prata, são apreciadas à vida, ainda que por hora enganem a visão. Nem sempre faz sol, mas também não chove a toda hora! Não há tempo ruim, se soubermos usar aquilo que 'tivermos' ao nosso alcance à nosso favor.
O amor não traí
O amor não finge
O amor traz a esperança
O amor se entrega
O amor esta na esperança
O amor esta nos olhos de quem amamos
O amor,o amor é a perfeição.
Saudade
E a saudade é traiçoeira,
ela sabe que não pode cutucar,
mas cutuca, compartilha e ainda comenta!
A Morte
Ó Morte! Feriste,
E eu estava confiante,
Tinha posto minha esperança nas alegrias a vir...
Tu, ó ceifadora, fere ainda,
Tu que cortas do tempo os ramos ressecados
Enquanto reverdece a fresca Eternidade!
Sobre o galho do Tempo cresciam as folhas claras,
E sua seiva se alimentava de um branco orvalho.
Aí os pássaros procuravam um asilo noturno
E a abelha selvagem, apaixonada pelo dia,
Voava circulando acima de suas flores.
Porém, de passagem, a desgraça feneceu o ouro florescido
Depois a maldade pilhou o esplendor da folhagem.
Mas nos flancos generosos que lhe tinham dado nascimento,
Sem fim a Vida lançava uma vaga reparadora.
Derramei algumas lágrimas pela alegria desaparecida,
Sobre o ninho morto entoei a canção do silêncio.
Todavia a esperança que velava
Acabou por expulsar a tristeza com o seu riso.
Baixinho ela murmurava:
"Dentro em pouco o inverno itinerante deverá retirar-se!"
E eis aí!
A primavera multiplicou os seus favores,
Enquanto o ramo vergava de enorme beleza;
Os ventos, a chuva, o fervor do sol,
Para saudar este ouro Maio,
Prodigavam sem descanso suas carícias gloriosas.
Ele se elevou muito alto.
Mesmo assim, a desgraça alada ainda não o podia tocar.
O Mal não podia vencer o brilho de seus raios.
O amor, a vida secreta de seu ser,
Teriam sabido preservá-lo deste golpe ultrajante,
Do estigma,
Se tu não tivesses vindo.
Ó Morte cruel!
A folha ainda inclina sua mocidade languescente.
Talvez ainda... espere um pouco na doçura da noite...
Não!
O sol da manhã zomba das minhas angústias.
Ai de nós, para mim o Tempo acabou de florescer!
Apressa-te a ferir:
Outros ramos poderão desabrochar,
E compensar a morte deste pobre embrião.
Ao menos este corpo alimentará com sua poeira
O princípio eterno que lhe deu a luz!
Procura-se a pessoa que feriu o peão
Sem calcular hesitação alguma.
Pior que várias foram as vezes que lhe disse:
Não trate como primeira opção
Quem sequer te tem como uma.
Saber quem é quem é difícil de antemão
E nas mentes não se deve ter confiança nenhuma.
Mal sabia ele que se a arma visse
Apesar da inevitável chegada da decepção
Poderia ter evitado a vinda da bruma.
Resta somente lidar com a situação
E aprender que a vida é mais que uma suma.
O peão pediu então para que eu repetisse:
Não trate como primeira opção
Quem sequer te tem como uma.
Nunca chores por uma mulher que senpre feriu o teu coracao,
que nao quis saber de ti,
pois o amor que tu sentes por ela e tao grande que nem deus vai consseguir separar.
CAMINHO ESTREITO
Ferido, atormentado
caminhando pela rua estreita
tenta se endireitar mas não consegue
Chora e lamenta
condenado pelo abandono
sem rumo assumiste a sua “vida utópica”
Com o verdadeiro intuito de achar sua sombra
perdida na escuridão
não acha
aliás a única coisa que achaste é o vazio coração
O retorno é longe
nem pensas em retornar
segue a trilha de olhos fechados
cansado de beber água que passarinho não bebe
para no meio do caminho.
