Poemas para uma pessoa que te feriu
Soneto do Coração Ferido
Em meio às sombras, meu coração se parte,
Ecoam os gritos de um amor desfeito,
Cada lembrança crava, em mim, seu jeito,
E a dor se espalha, como fria arte.
Cicatrizes profundas, marcas que não somem,
Vozes do passado sussurram meu tormento,
Em lágrimas que vertem, meu desalento,
Revelam o silêncio que os sonhos consomem.
O peito dilacerado clama por paz,
Enquanto a saudade aperta, sem compaixão,
Sinto-me perdido, sem rumo, sem cais.
No abismo da dor, sigo a rastejar,
Sem saber se um dia haverá salvação,
Neste mar de tristeza, aprendo a lidar.
' SE NÃO FOR AMOR
Amor que invade meu peito;
espinho de rosa ferindo-me assim;
Aguento forte as dores na alma,
Pelo amor que sinto por ti
Ah se você soubesse,
O amor que sinto por ti,
A saudade que grita,
Chamando-te, para
Perto de mim .
Lembrando-me das
Noites acordada ,
Em meu colo, a embalava
Para lhe aquecer,
Feliz eu cantarolava ,
Até vê-la adormecer !
Se o que sinto não for amor ,
Não existe mais água no mar ,
Nem a lua a brilhar no céu ,
Nem mais pássaros a voar.
Maria Francisca Leite
Direitos Autorais Reservados sob a Lei -9.610/98
A tempestade passou, o céu clareou,
E no horizonte, um novo sol nasceu.
As feridas cicatrizam, a alma se cura,
E a força renasce, forte e segura.
Os sonhos adormecidos, voltam a brilhar,
A esperança recomeça, a alma a vibrar.
O medo se esvai, a fé se fortalece,
E a vida recomeça, em ritmo mais doce.
As lágrimas que caíram, regaram a raiz,
E a árvore da superação, floresce em paz.
Os obstáculos superados, a alma se liberta,
E a jornada continua, com passos mais firmes e alerta.
A vida é um ciclo, de altos e baixos,
Mas a força interior, nos guia e nos acalma.
Cada cicatriz, uma história a contar,
E a superação, a força para recomeçar.
Há almas que o Céu nos envia, como bálsamos em feridas abertas. Que acalmam as tempestades interiores e iluminam os caminhos tortuosos. São faróis na escuridão, anjos disfarçados de amigos, que nos ensinam a amar e a ser amados.Deus, em Sua infinita sabedoria, coloca em nossas vidas pessoas que nos ajudam a crescer espiritualmente. Amigos são anjos que caminham ao nosso lado, nos mostrando o caminho de volta para casa.
Rosinei Nascimento Alves
Ótimo dia!
Deus abençoe sempre 🙏🏾
Tenhamos fé!
Entre trilhos e artérias,
neste terço da nação,
o Alentejo está de férias
desde o Tejo ao rio Vascão.
Não importa o quanto você mudou.
Ao ferir o coração e a alma de alguém, mesmo que suas intenções sejam as melhores, você só será lembrado pelo seu mau comportamento.
A única forma de superar tudo isso é: respirar fundo, pedir sabedoria a Deus e orar.
Peixe ferido
de água salgada
solitário na rede,
Muitas vezes
se parece com a gente
quando na vida
tudo acaba nem
mesmo em poesia.
Se é difícil passar um dia longe de você, imagine como está sendo ruim sentir que está magoado comigo Sim, eu sei que tem motivos para isso pois não agi da melhor forma mas preciso muito de você ao meu lado e que esqueça tudo que aconteceu.
Peço desculpae a melhor forma de mostrar meu arrependimento é sendo alguém melhorÉ o que estou tentando fazermeu amorpois não quero que brigas como a que tivemos voltem a acontecer
Entre a Luz e Ideias
No silêncio da alma, uma dúvida floresce,
Traiçoeira e sutil, como sombra a espreitar,
Ecoa em Shakespeare: "Medo de arriscar,
Nos faz perder o que poderíamos ganhar."
Caminho entre luzes de fé e de amor,
Um mandamento antigo ressoa no ar,
"Amem uns aos outros", a voz ecoa,
No coração sincero, a verdade há de morar.
Na busca pela vida, onde a existência é rara,
Pergunto ao mundo, o que significa viver?
Oscar Wilde sussurra: "Apenas existir,
É o destino de muitos, mas viver é florescer."
Quem é correto, nunca há de fracassar,
Suas pegadas na terra, lembradas serão,
Pois a justiça é uma chama que arde,
Na trilha da vida, um eterno clarão.
Nada há encoberto que não venha a revelar-se,
Nem oculto que não venha a saber-se,
Entre luzes e ideias, sigo o caminho,
Na esperança do porvir, onde a verdade há de brilhar.
Mas quem não se ama, não sabe amar,
Perdido nas sombras, sem luz para dar,
Enquanto eles riem por serem iguais,
Eu rio de volta, por trilhar outros sinais.
- Notório Jhow
planejo o futuro:
as férias de verão –
traço rotas para caminhos por essa terra de meu Deus.
cálculo minuciosamente os próximos gastos,
aguardo promessas;
o amanhã grita
e eu não sou surda
e ali sussurrarei todo o meu hoje passado.
(sem título, só enredo)
Você partiu sem despedida,
feito vento a mudar de estação.
Deixou em mim terra ferida,
um deserto no coração.
Reaprendi a caminhar sozinho,
sem pegadas para seguir.
Ergui muralhas no caminho,
pra ninguém mais invadir.
Ainda dá tempo, bora pedir perdão?
Não deixa nenhuma mágoa poluir teu coração
Cuidado com o veneno, que cê mesmo tá bebendo
Não espera que o outro tenha intoxicação…
Os ecos da traição
Regaste a amizade, fizeste florir,
Com gestos suaves, soubeste fingir.
Falaste em respeito, plantaste a união,
Mas sob as pétalas, crescia a traição.
Não foi por engano que me afastaste,
Foi porque eu via o que tu ocultaste.
Sabia demais, e isso te doía,
Pois toda mentira teme a luz do dia.
Colheste botões que nunca vingaram,
Diplomas vazios que nada ensinaram.
Lançaste ao mundo sem raiz, sem saber,
Quem planta o engano, não pode colher.
O tempo é espelho, reflete e condena,
A farsa definha, a verdade envena.
Quem vende a ilusão por medo ou por pão,
Perde o próprio chão, já não é mais razão.
E quando as folhas caírem ao fim,
E a névoa esconder o que resta de ti,
Não adianta rezar, teu medo é prisão,
Tua queda se encerra abaixo do chão.
Bosch e eu: entre a crítica e a ferida colonial
De todos os artistas europeus, há apenas um que ainda me atravessa: Hieronymus Bosch. Ele me coloniza — não pela forma, não pela técnica, mas pela crítica feroz que carrega. Bosch é o único colonizador que ainda habita meus delírios, talvez porque a acidez do seu olhar sobre o mundo medieval encontre eco no que eu também preciso denunciar.
Ele pintava o colapso moral da Europa — os vícios, o poder podre, a queda da alma. Eu pinto outro colapso: o da terra invadida, dos corpos silenciados, da memória arrancada pela violência da incursão portuguesa.
Se Bosch mostrava o inferno como consequência do pecado, eu mostro que o inferno chegou com as caravelas. Não há punição futura — o castigo já está aqui: na monocultura do eucalipto, na esterilização do solo, na morte do camponês brasileiro , no apagamento dos povos indígenas.
Há em nós uma fúria semelhante, mas nossos mundos são outros. Ele critica o homem que se perde da alma. Eu denuncio o sistema que rouba a alma dos povos. Bosch pinta o desejo que conduz à danação. Eu pinto a resistência que surge depois do desastre.
E, mesmo assim, ele me coloniza. Como assombro. Como espelho invertido. Às vezes penso que sua crítica me provocou antes mesmo de eu saber meu nome. Ele habita uma parte do meu gesto. Um inimigo íntimo. Uma fagulha que queima, e que às vezes me ajuda a incendiar o que precisa cair.
Minha alma
É feita de feridas.
Cicatrizes abertas
Pelos amores
Que ardiam demais.
Fui perdendo,
Aos poucos,
A fé no toque,
Na pele,
No amor carnal.
Sobrou o silêncio
Das promessas quebradas
E um corpo
Que se defende
De sentir.
Pensei que morreria no dia em que você partiu.
Meu coração, em agonia, debatia-se feito ave ferida,
e o ar, rarefeito pela dor, mal encontrava espaço em meus pulmões.
Acreditei ser aquele o meu fim —
e o desespero, como mar em fúria, quase me tragou,
enquanto lágrimas silenciosas transbordavam
e afogavam cada recanto do meu leito.
Mas o sol nasceu... e eu não morri.
O sol segue nascendo, teimoso e brilhante,
e eu sigo com ele — mais firme, mais inteiro,
descobrindo que não era sua ausência que me definiria,
nem sua indiferença que me enterraria.
A vida canta, e eu… escolhi dançar com ela.
Os que me cercam com intenção de ferir,
Sete caminhos irão fugir.
Pois quem me defende é o Leão,
O Deus de justiça e proteção!
Pois quem encara a alma e suas feridas,
Se fortalece nas batalhas da vida.
A força não nasce de dias fáceis ou calmos,
Mas de noites escuras onde ainda oramos.
Seus olhos, janelas para a alma ferida
Revelam os abismos de sua dor interior
Cada lágrima, um segredo sussurrado
Cada sombra, um enigma a ser decifrado 🌑🌿
Sua expressão, um véu de mistério
Ocultando os segredos de seu coração
Sua presença, uma dança entre luz e escuridão
Desafiando-nos a mergulhar em sua poesia 💫✨
Que suas palavras brotem como pétalas
Desvelando os mistérios de sua natureza
Que sua alma encontre a paz que tanto busca
E seu espírito, a força para se libertar
#Mistério #AlmaFeminina #Cura #Conquista
Por: Rashid Al Mansoori (Sr. Ram)
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