Poemas para Fita de fim de Curso
Meus êxtases, meus sonhos, meus cansaços...
São os teus braços dentro dos meus braços,
Via Láctea fechando o Infinito.
Ciúme não é ex
Saudade não é ex, tampouco amor. Mas a vida da qual abrimos mão por um sonho (ou por um erro) é passado. E de escolhas e de perdas é feita a nossa história. Não há nada que se possa fazer a não ser carregar por um tempo um peso sufocante de impotência: eu escolhi que aquele fosse o último abraço. Agora é outra que se perde em ombros tão largos, tomara que ela não se perca tanto ao ponto de um dia não enxergar o quanto aquele abraço é o lado bom da vida. Da vida que te desemprega mesmo depois de tantas noites em claro e de tantos beirutes indigestos. Da vida que te abre uma porta que você jura ser a certa mas quando resolve entrar descobre duas crianças brincando na sala e uma mulher esperando no quarto. Da vida que te confunde tanto que você quer se afastar de tudo para entendê-la de fora. Da vida que te humilha tanto que você quer se ajoelhar numa igreja. Da vida que te emociona tanto que você não quer pensar. Da vida que te engana. Aquele abraço era o lado bom da vida, mas para valorizá-lo eu precisava viver. E que irônico: pra viver eu precisava perdê- lo. Se fosse uma comédia-romântica-americana, a gente se encontraria daqui a um tempo e eu diria a ele, que mesmo depois de ter conhecido homens que não gritavam quando eu acendia a luz do quarto, não amavam os amigos acima de, não espirravam de uma maneira a deixar um fio de meleca pendurado no nariz, não usavam cueca rosa, não cantavam tão mal e tampouco cismavam de imitar o Led Zeppelin, não tinham a mania de aumentar o rádio quando eu estava falando, não ligavam se eu confundisse italiano com espanhol e argentino, nomes de capitais, movimentos artísticos, datas de revoluções e nomes de queijo, era ele que eu amava, era ele que eu queria.
Sonho
Um poema que ao lê-lo, nem sentirias que ele já estivesse escrito, mas que fosse brotando, no mesmo instante, de teu próprio coração.
Você sabia?
Que quando você sonha com uma pessoa, essa pessoa foi dormir pensando em você?
Você sabia quando a pessoa que você gosta olha para você e depois olha para baixo, ela está louca por você?
Você sabia que quando uma pessoa olha diretamente nos olhos ela te ama mais do que você pensa?
Você sabia quando a pessoa olha para você muitas vezes, ela não pode viver sem você?
Você sabia quando ela sai e diz vários adeus é porque ela não quer deixar você ir?
Nosso sonho morreu. Devagarinho,
Rezemos uma prece doce e triste
Por alma desse sonho! Vá… baixinho…
Por esse sonho, amor, que não existe!
Vamos encher-lhe o seu caixão dolente
De roxas violetas; triste cor!
Triste como ele, nascido ao sol poente,
O nosso sonho… ai!… reza baixo… amor…
Foste tu que o mataste! E foi sorrindo,
Foi sorrindo e cantando alegremente,
Que tu mataste o nosso sonho lindo!
Nosso sonho morreu… Reza mansinho…
Ai, talvez que rezando, docemente,
O nosso sonho acorde… mais baixinho…
Das Utopias
Não desças os degraus do sonho
Para não despertar os monstros.
Não subas aos sótãos - onde
Os deuses, por trás das suas máscaras,
Ocultam o próprio enigma.
Não desças, não subas, fica.
O mistério está é na tua vida!
E é um sonho louco este nosso mundo...
Se as coisas são inatingíveis... ora!
Não é motivo para não querê-las...
Que tristes os caminhos, se não fora
A mágica presença das estrelas!
Tão bom viver dia a dia...
A vida assim, jamais cansa...
Viver tão só de momentos
Como estas nuvens no céu...
E só ganhar, toda a vida,
Inexperiência... esperança...
E a rosa louca dos ventos
Presa à copa do chapéu.
Nunca dês um nome a um rio:
Sempre é outro rio a passar.
Nada jamais continua,
Tudo vai recomeçar!
E sem nenhuma lembrança
Das outras vezes perdidas,
Atiro a rosa do sonho
Nas tuas mãos distraídas...
Quem ainda deseja esta nota?
Cassan Said Amer conta a história de um palestrante que começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares e perguntando:
- Quem deseja essa nota de 20 dólares?
Várias mãos se levantaram, mas o palestrante pediu:
- Antes de entregá-la, preciso fazer algo.
Amassou-a com toda fúria, e insistiu:
- Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram levantadas.
- E se eu fizer isso?
Atirou-a contra a parede, deixou-a cair no chão, ofendeu-a, pisoteou-a e mais uma vez mostrou a nota – agora imunda e amassada. Repetiu a pergunta, e as mãos continuaram levantadas.
- Vocês não podem jamais esquecer esta cena – comentou o palestrante.
– Não importa o que eu faça com este dinheiro, ele continua sendo uma nota de 20 dólares. Muitas vezes em nossas vidas somos amassados, pisados, maltratados, ofendidos; entretanto, apesar disso, ainda valemos a mesa coisa
Que nunca te arrependas pelo amor dado,
faz parte da vida arriscar-se por um sonho...
Porque se não fosse assim, nunca teríamos sonhado.
Mas, antes de tudo, que você saiba que tem aliado,
ele se chama TEMPO... seu melhor amigo.
Só ele pode dar todas as certezas do amanhã.
A certeza que... realmente você amou.
A certeza que... realmente você foi amada.
Ama de igual amor o poluto e o impoluto;
Começa e recomeça uma perpétua lida,
E sorrindo obedece ao divino estatuto.
Tu dirás que é a Morte; eu direi que é a Vida.
— É pecado sonhar?
— Não, Capitu. Nunca foi.
— Então por que essa divindade nos dá golpes tão fortes de realidade e parte nossos sonhos?
— Divindade não destrói sonhos, Capitu. Somos nós que ficamos esperando, ao invés de fazer acontecer.
Dulcineia
Quem tu és não importa, nem conheces
O sonho em que nasceu a tua face:
Cristal vazio e mudo.
Do sangue de Quixote te alimentas,
Da alma que nele morre é que recebes
A força de seres tudo.
Sonho Lindo
Sonho lindo que se foi
Esperança que esqueci
Foi por medo de perder que eu perdi
Tanto eu tinha para dizer
Tanta coisa eu calei
Foi por medo de sofrer que sofri
Foi pensando em me guardar
E querendo não querer
Me dizendo para esquecer
Foi pensando só em mim
Que eu pensei só em você
Foi tentando me afastar
Foi negando o meu amor
Foi por não querer amar que eu amei você.
Nota: Composição de Maurício Duboc e Carlos Colla
Sonho. Não sei quem sou neste momento.
Durmo sentindo-me. Na hora calma
Meu pensamento esquece o pensamento,
Minha alma não tem alma.
Ela: Comecei a namorar ontem.
Ele: Fiquei sabendo, você entrega essa carta para o seu namorado?
A carta: “Cuida dela. Cuida quando ela falar que tá triste, faça a ficar feliz nem que você tenha que usar um nariz de palhaço. Ela vai dizer que te odeia quando ela quiser ouvir que você a ama. Preste atenção nela, no jeito que ela sorri primeiro de um lado quando tá sem graça e comente sobre a cor do esmalte dela. Ela gosta de te dar mordidas, mas não a deixe morder. Comece uma briga pelo qual é mais forte, mais alto, mais bonito e depois diga que a ama. Deixe ela sem graça e por favor, ela gosta de coca e de tênis. Diga a ela que eu ainda a amo e diga a ela que ela fica linda de blusa roxa e sinceramente? Toda infelicidade do mundo pra vocês. Com amor, o cara mais feliz do mundo só por ter visto ela sorrir.”
"Não faças de ti
Um sonho a se realizar.
Vai. Sem caminho marcado.
Tu é o de todos os caminhos.
Sê apenas uma presença.
Invisível presença silenciosa.
Todas as coisas esperam a luz,
sem dizerem que a esperam.
Sem saberem que existe.
Todas as coisas esperarão por ti,
Sem te falarem.
Sem lhes falares. "
Poema começado do fim
Um corpo quer outro corpo.
Uma alma quer outra alma e seu corpo.
Este excesso de realidade me confunde.
Jonathan falando:
parece que estou num filme.
Se eu lhe dissesse você é estúpido
ele diria sou mesmo.
Se ele dissesse vamos comigo ao inferno passear
eu iria.
As casas baixas, as pessoas pobres
e o sol da tarde,
imaginai o que era o sol da tarde
sobre nossa fragilidade.
Vinha com Jonathan
pela rua mais torta da cidade.
O Caminho do Céu.
Quando de minhas mágoas a comprida
Maginação os olhos me adormece,
Em sonhos aquela alma me aparece
Que pera mim foi sonho nesta vida.
Lá numa saudade, onde estendida
A vista pelo campo desfalece,
Corro pera ela; e ela então parece
Que mais de mim se alonga, compelida.
Brado: - Não me fujais, sombra benina!
Ela, os olhos em mim c'um brando pejo,
Como quem diz que já não pode ser,
Torna a fugir-me; e eu gritando: - Dina...
Antes que diga: - mene, acordo, e vejo
Que nem um breve engano posso ter.
O Veneno da Serpente
Diz uma lenda
com a qual sonhei um dia
que a serpente é venenosa
por que sentiu muita dor.
A dor que a serpente sentia
era por que ela rastejava,
e isto à feria.
Passou-se o tempo
e a serpente adaptou-se,
e seu corpo não sentia mais dor,
mas quando a serpente mordia algo,
ela expelia mortífero veneno,
por que a dor que ela sofreu
tinha sido tão profunda
que feriu-lhe a alma,
amargou-lhe o espírito
e envenenou a sua vida...
ASSIM MORO em meu sonho:
como um peixe no mar.
O que sou é o que vejo.
Vejo e sou meu olhar.
Água é o meu próprio corpo,
simplesmente mais denso.
E meu corpo é minha alma,
e o que sinto é o que penso.
Assim vou no meu sonho.
Se outra fui, se perdeu.
É o mundo que me envolve?
Ou sou contorno seu?
Não é noite nem dia,
não é morte nem vida:
é viagem noutro mapa,
sem volta nem partida.
Ó céu da liberdade,
por onde o coração
já nem sofre, sabendo
que bateu sempre em vão.
Meu Pai
Gosto de rever
a imagem forte do meu pai,
tremendo o assoalho
ao caminhar.
É doce me lembrar
como se temia
quando ele perdia
a abotoadura,
o guarda-chuva,
a chave de fenda!
Hoje é lenda,
a figura enigmática,
a disciplina dura,
a rotina sistemática.
O pai não morre,
ele corre na frente
pra levantar o segredo do véu
e guardar pra gente
o lugar mais estrelado do céu.
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