Poemas Nao quero dizer Adeus
Elegia da Margarida
Era uma vez uma margarida,
que se alimentava de compaixão,
ela não era muito forte,
pois vivia com a solidão.
Solidão era sua companheira,
elas eram inseparáveis,
as duas se isolavam,
as outras flores não eram amigáveis.
A Rosa, por exemplo,
influenciava-se facilmente,
bastava corante em sua água,
e sua cor mudava de repente.
O Girassol era um viciado,
necessitava de luz solar,
não se sentia muito bem,
se não visse o sol brilhar.
A Vitória-Régia era ignorante,
era muito superficial,
só prestava atenção nos pássaros,
que pairavam sobre o pantanal.
O Narciso era narcisista,
pois tinha um enorme ego,
sempre a admirar a si mesmo,
e nunca dar atenção a Eco.
A Margarida murchou,
devido a escassez de amor,
a Solidão não bastava,
para sustentar aquela flor.
Solidão se zangou,
pela morte da margarida,
'' - Ela não merecia isso!!''
Gritava ela, enfurecida
A Solidão ficou mais forte,
com presas e garras letais,
ficou forte o suficiente,
para nos assombrar nos dias atuais.
A nossa inspiração é a vida
Não vivemos de sonhos
Tentamos cumprir nossa lida
Não é de ilusão
Que vivemos a vida
A vida nos inspira
A vida deve ser cumprida
Com muito esmero
Mesmo na batalha destemida
Já apanhamos dela
As dificuldades se repetem
Apesar de tudo
Alegrias no semblante se refletem
Somos melhores ou piores
Depende de nossa recepção
Da reação às pancadas
E às dores que mexem nosso coração
Tudo passa
O tempo passa
O amor passa
A vida se vai
Até o orgulho se desvai
Não há sentimento que perdure
O tempo deixa cicatriz
Nos magoamos infelizmente
E perdemos tudo em um tris
Perdão e amizade
Mesmo não tendo o que se espera
Podemos lutar
E vencer o mal que dilacera
Deixemos a paz
Deixar tudo ir
Ninguém é de ninguém
Por mais que haja desdém
A felicidade brota de si
O amor próprio também
Podemos seguir a vida
Mesmo depois da despedida
Nossa vida nos ensina
Não há grande ou pequeno. Há o generoso e o tacanho. Quem com olhos de bondade ver, não assassina a alma do semelhante. Não há maldade sem planejamento nem afago que não cure.
Somos tão bons quanto nos queiram ser. Somos tão ruins quanto nos imaginem ser. O nosso ser é acalentado pelo calor do amor e ressecado pela frieza do ressentimento.
O mais difícil é mensurar a brisa que acalma o coração e as gotas que caem dos olhos pela alegria ou pela tristeza que o amor provoca diante do sabor ou dessabor da dor.
Não imagino uma vida sem preocupações nem alegrias sem frustrações. A madureza é feita a partir do entalhe que a alegria e a dor esculpem em nossa mente e coração.
Graças às verdadeiras dores que nos ensinam que a alegria é efêmera e mentirosa,embora deliciosa, nos enganam e nos anestesiam e nos deixam inconscientes que a vida é difícil. Mas é isso que alegra o nosso ser, a verdadeira mentira que o mau é bom e que o bom é fútil.
Manu ou Mané?
Manu, Mané não vale o seu sorriso.
Esse Mané, Manu recebe “arrego”
Pra, do Brasil, poder tirar sossego.
É só um sem vergonha vil, sem siso...
Manu esse Mané eu já diviso
colhendo os frutos podres de um pelego1
que baba os bagos, botas e até o rego
dos norte americanos... É impreciso...
Manu, menina Deus sempre lhe guarde
da fúria de imbecis filhos da mídia
que enche a mente deles de desídia...
Manu não ligue para esse alarde!
Veremos a justiça cedo ou tarde
humana ou divina. Linda, aguarde!
郷愁
Kyōshū
Saudade não é má: “é a presença
de quem, do que, daquilo que parece
estar distante mas, sim, acontece
de estar dentro de nós”, é minha crença...
Saudade pode ser a recompensa
de quem viveu um sonho que apetece
e o mal da solidão desaparece
em cada vez que nesse sonho pensa.
Oh! Ōjo, qual o sonho que lhe move?
Aquele amor que não viveu um dia
ou o gerar a vida luzidia?
Sentir você aqui até comove
e de qualquer tristeza me demove...
Eu não vivi, mas vi cor da alegria!
A maior virtude literária não é "escrever bem", mas dar voz aos fatos mudos da experiência.
O grande escritor é aquele que incorpora ao patrimônio da língua fatos e experiências que antes estavam fora dela, indizíveis, impensáveis, prisioneiros do silêncio. "Escrever bem" e deixar a realidade falar, tal é a diferença entre um jornalista e um escritor.
Deixar que os fatos da experiência falem é muito mais difícil do que "escrever bem". Para isto basta dominar os instrumentos usuais da linguagem pública. Para aquilo, é preciso inventar uma linguagem capaz de dizer o que nunca foi dito antes.
Fingir que não me apaixonei
Encontro casual
Futuro que não encontrei
No momento atual
Mais linda sorriso criança
Impossível amar em abraços?
Nasceu assim nova esperança
Tudo traz seus traços
Diferença calcula o tempo
Cada dia lhe encontrar
Dúvidas em momentos
Desenhos dos tormentos
Fingir que não me apaixonei
Encontro casual
Futuro que não encontrei
No momento atual
Mais linda sorriso criança
Impossível amar em abraços?
Nasceu assim nova esperança
Tudo traz seus traços
Diferença calcula o tempo
Cada dia lhe encontrar
Dúvidas em momentos
Desenhos dos tormentos
O AMOR É RETORNÁVEL!
Acho que não existe alguém que não se sinta feliz em saber que é cuidado por alguém que lhe ama.. as vezes as pessoas se esquecem de cultivar , vamos fazer florir o amor, cuide, elogie..
Uma palavra de agrado pode mudar o dia de alguém.
Deus te abençoe!
#FlaviaLeticia
🌻🌼🌻🌼🌻🌼🌻🌼🌻🌼🌻🌼🌻🌼🌻🌼🌻
``Olhe as estrelas você não poderia conta-las
Assim é meu amor, você não conseguiria medi-lo.
Pois é imenso o meu amor por você. ``
Interiorano!
Essa terra me acalma
lugar de grande valor
da macambira a palma
não falta um agricultor
e eu amo a vida calma
que eu tenho no interior.
Que a vida é passageira e muito frágil todos nós já sabemos.
O que não sabemos é quanto tempo temos para aproveitar tudo que queremos e planejamos!
Ouse, arrisque-se, chore, sorria, corra, grite, viaje, Compre, beije e abrace (muito).
Cada um sabe o que precisa, um conselho: SEJA VOCÊ E FAÇA O QUE QUISER (assim vc cumprirá exatamente o papel da qual veio encenar).
"Se não soubermos ouvir os aplausos, jamais saberemos ouvir as vaias.
Se nos faltar humildade para conviver com o sucesso, contaremos apenas com a fragilidade do orgulho, para nos sustentar no dia do insucesso.
Não nos enganemos, aplausos às vezes se transformam em vaias."
Não tentes voar com asas quebradas, o desequilíbrio é certo e a queda pode ser fatal.
Encontre um lugar seguro para pousar e ajustá-la, cuide da ferida que está causando a dor, aplique o remedio que ela precisa para sarar.
Assim quando retornares ao vôo, ele será seguro e te oferecerá grandes possibidades de ao destino te levar.
Quando você foi embora você não levou apenas parte de mim junto com você,
Você fez questão de levar minha inspiração de escrever,levou a pureza de ver beleza em tudo por mais simples que fosse.
Levou com você a emoção dos filmes,a magia dos livros,o ânimo de vida a mais.
Mas de coração eu espero que nunca lhe aconteça de alguém me prometer a mão mas nunca lhe enxugar as lagrimas com ela
"SILÊNCIO pode ser AUSÊNCIA de som ou RESULTADO de quem não conseguiu ouvir, compreender o SOM enviado por DEUS até ele."
—By Coelhinha
A FLOR E SUAS PÉTALAS
Não seria eu a flor que sou,
Não fosse parte de mim que o vento levou!...
E levou para nunca mais voltar e outra vez formar
A beleza que existiu em mim. [A beleza natural de uma flor]!...
Mas as pétalas que o vento levou adornaram o coração de alguém
Que, na verdade, precisava da formosura de uma flor!...
Não mais tenho as pétalas que me faziam tão bela!...
Não mais tenho a beleza natural de uma flor!...
Sou um ser que o vento despedaçou, para que alguém
Encontrasse parte de mim e pudesse ser feliz!...
Sou uma flor que o vento reduziu, mas não subtraiu
A verdadeira essência do seu amor!...
Tenho vontade de ser, outra vez, “uma flor tão bela”,
Todavia... Não seria eu a flor que sou,
Não fosse parte de mim que o vento levou!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
NOSTALGIA
Passa o vento,
Passa a chuva
E passa o tempo...
O tempo inteiro acaba
E ela não passa para me fazer feliz!...
É bem verdade que essa lembrança exacerbada,
Que ora me aflige a alma,
Passará...
E apenas a lembrança do vento,
Da chuva e do tempo
Será, suficientemente, capaz
De apagar a dor que a distância promoveu!...
AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
