Poemas Nao quero dizer Adeus
Nós estamos nos tocando,
estávamos provocando,
nós não precisamos de motivos.
E eu tenho essa sensação,
de que em breve,
Estaremos indo embora.
Ponha seus beijos nos meus lábios,
Nós não estamos aqui,
para ficar de joguinhos.
É amando com as pegadas,
Te deixa viciado com apenas um gostinho.
Às vezes você leva isso tão a sério,
Que fica louco de raiva.
Ah, ha, ah, ha.
Não importa o que faça, querido,
Você sabe que eu estarei lá.
Ah, ha, ah, ha.
Querido, talvez não seja o suficiente,
Todas as pequenas coisas que fazemos apaixonados.
Porque nós chegamos, chegamos tão longe, oh querido.
Quando você vai voltar?
Você só tem que acreditar,
Acredite que estou voltando,
E eu realmente não me importo com mais nada,
Nada mais importa.
Yeah, não, mais nada.
Reconstruindo de novo um novo que ainda não conheço.
Afinando em silêncios os meus outros de mim...
Recolhendo retalhos, estilhaços, cacos e sobras...
Sonhando acordado
Tá certo, tá certo, mãos à obra
Me inspirar naquilo que não existe
Será fácil... Criatividade aqui sobra
Mas este final talvez seja triste...
Ela possui cabelos lisos e bem negros
Uma pele macia, alva e perfumada
Ironias e sarcasmos sempre integros
Cigarro em seus dedos e a fumaça alada
Na mesa uma taça de vinho suave tinto,
Celulares, sua bolsa e minha carteira
Seu batom vermelho parece um labirinto
Que me deixa cada vez mais de bobeira
O teu perfume cheira como uma rosa branca
tua voz aveludada faz meu ouvido derreter
Não sei mais o que fazer perto de você...
Lhe dou um beijo suave que lhe passe confiança
Depois do beijo, não sinto que exista nada
além de nós naquele prazeroso momento
Não nos desgrudamos apesar da chuva e do vento
Dançamos pela noite chuvosa, eu e minha amada
Lado Errado
E mais um ano se passa sem glória..
não realizei conquistas das quais me orgulho
Bem... acho que esta é a minha estória
esboços de pensamentos em que mergulho
Tenho uma longa viagem pela frente
Não gosto do destino para qual sigo...
Mas nada posso fazer, infelizmente
Acho que teus braços são o meu abrigo
Teus longos e rebeldes cachos me aquecem
durante as minhas madrugadas sem sabor
Acho que estou errando de trem...
Não quero Angra, quero o teu calor
Calma minha bela dama de cabelos cacheados
Isso não é um poema de amor destinado a ti
Expressa apenas um dos desejos exagerados
De alguém que queria que você estivesse por aqui
Seguir em frente
Não sei o que estou fazendo nesse lugar.
Me diga meu amor, eu ainda tenho chance?
Por que você me faz querer pensar
sendo que não passo de mais um lance...
Mais um na sua lista desprezível
cheia de amantes e ex-namorados
Sou mais um tipo de combustível
que queimou em nossos passados
Ah que raiva que me dá amor...
que raiva tenho de mim e de você
Por apenas te odiar eu sinto calor
como se estivesse em um karaokê
Prosseguir, é que eles me dizem
é o que eles esperam que eu faça.
E antes que eu perca o meu trem
eu irei tomar minha última cachaça
A humildade continua sendo a maior riqueza que um ser humano pode ter,
sem a humildade não existe amor,
sem amor,
não existe felicidade.
O que o tempo não consome
E agora meu caro José...
ela ainda está a me esperar?
Ter um pouco mais de fé?!
Eu já não aguento, quero a beijar
Te guardo no meu peito
para que eu a sempre leve comigo
Que falem! Eu prefiro o teu jeito
A tua boca é o meu abrigo
Essas ruas não nos são estranhas
elas nos lembram tempos remotos
Onde você admirava minhas façanhas
que foram guardadas no albúm de fotos
E apesar de tudo que passou
continuo louco por teu sorriso
Não importa se o dia acabou...
eu não me canso de ouvir teu riso
Questionamento
Você vale mesmo a pena?
Do que se trata esta cena?
Não pedi nada em troca
Apenas, não queria fofoca...
Acho que não sinto mais
agora não me parece belo o cais
que um dia eu sonhei te beijar
sonhei que te teria por todo mar
O que um poeta faz na verdade?
Ele mente, para ter uma vaidade
Ele não se importa com o restante
apenas com o que é incessante
A incessante dor da traição
Da verdade e da cega ilusão
Que o faz a tudo questionar
O porquê de se querer amar
Mais um Pierrot
Não tenho amor próprio.
Sou mais um desgraçado,
não sou mais nem um pouco sóbrio.
Isso poderia ser até engraçado.
Mas não foi, foi uma tragédia,
com direito a total solidão.
Deveria ter sido uma comédia,
sem um pingo de depressão.
Deus sempre se divertiu comigo
Não passo de mais um Pierrot
que não sabe até agora, onde errou
Sofrendo, bebendo no eterno castigo
Colombina jamais o amou...
Ela sempre gostou de Arlequim
E para Pierrot houve um fim...
O fim do amor, ele apenas acabou
Você, tu e sua pessoa
Eles não sabem sobre mim
muito menos sobre nós dois.
Não sabem que você disse sim
para meu pedido logo depois
Disso eles não precisam saber
Não me interessa o que pensam
Só quero admirar você florecer,
esquecer de tudo enquanto eles falam
E essa seria uma bela fantasia
E isso muito me equivoca...
Pois o que mais me ludibria
é a tua inocente e ardente boca
Atiçando todos os meus sentidos,
meus desejos, sonhos e vontades
os quais a muito estavam perdidos
antes de encontrar uma das felicidades
Ausência equivocada
Eu já não sei o que fazer,
Para onde foi o meu prazer?
A minha vontade, minha inspiração
Todos foram, me restando a razão
Razão pela qual insisto
no que não é previsto...
No que aparenta ser voraz
me tornando cada vez mais audaz
Fazendo crer que é possível
acreditar no amanhã...
O amanhã será inesquecível
como o gosto de uma maçã
De uma maçã mordida
pelos teus alvos dentes
É o que me faz ter vida
Apesar deles estarem ausentes
O Amanhã desconhecido
Não sei o que me aguarda
temo em vão pelo amanhã...
Preciso encontrar uma farda,
A farda que me torna um galã
Transbordando prepotência,
coragem, ousadia e vontade.
Esqueço de minha conciência
e vou em busca da liberdade
Quero liberdade deste ser
que mal sabe que esta curta vida
é feita exclusivamente para viver
e explodir toda essa loucura contida
Que me faz... levitar, voar...
sou o pobre garoto californiano
que mal sabe o significado de amar
mas que para a decepção, é veterano
Amor-próprio é amar a Deus. Amar a ti próprio. Amar o próximo.
Amor-próprio não é orgulho, não é desapego, não é indiferença,
Ilustra-se na humildade, no agradecimento, na coragem, no respeito por nós mesmos e pelos outros e na aceitação que de nós temos aceitando cada um.
Amor-próprio é sorrir quando o mundo quer que tu grites.
Amor-próprio é chorar quando o mundo quer que tu não sintas.
Adensa-se no contínuo caminhar pintando as pedras do trilho e não perdendo o que tu és. Seres o teu jeito, o teu riso, o teu aconchego, a tua luz, a tua dor e a tua alegria. Morar nos outros, morando primeiro em ti. Sonhar o sonho de ti. Desejar o bem para quem mimetiza o mal. Perdoar como se fosse um abraço. Desculpar como se fosse um beijo. Porque não tem vaidade. Não tem peneira. Não tem limite. Não é prisioneiro de nós mesmos.
Amor-próprio é nascer todas as manhãs.
Quando se ama a vida com a roupa da alma, sente-se diferente, vê-se diferente, sonha-se diferente e realiza-se diferente.
Ser-se meio-termo é a batida do vazio.
Viver, transbordando. Aprender a viver, crescendo. E não temer viver, arriscando.
Futuro próximo
O que eu deveria fazer?
Não sei como devo proceder
Apenas, sigo a estrada...
seguindo a felicidade alada
Vários obstáculos transponho,
inúmeros lugares visitei
ainda tenho um sonho...
o sonho de que eu viverei
Viverei com amor, alegria
com prazer, com perversão
sem nenhuma fantasia...
Não será nenhuma ilusão,
seria isso tudo que eu queria?
ou seria mais uma prisão?
Passado ao Presente
E na ponta da língua estava
a verdade que eu não queria
acreditar, mas ela me socava
era tanta a dor, que eu sentia...
Eu costumava te conhecer
mas, até que ponto?
Não sei nem o que dizer.
Meu Deus, como fui tonto
Recordando tudo que passou
eu reli a minha vida inteira
vendo o passado que acenou
para mim numa terça-feira
Dilacerando-me em versos,
tento explicar o que não se diz
falando de temas diversos.
Temas que... eu não quis
Epifania boêmia
Não posso culpar alguém
por meu erros alienados
infantis e desajeitados
a culpa não foi de ninguém
Cansei-me de lamentar
por algo que não sei
por algo que pouco me dei
nao aprendi como amar
Não aprendi a te dizer
não aprendi a me virar
não aprendi a te perdoar
não aprendi... a viver
Um dia, quem sabe
eu morra para o mundo
e seja mais vagabundo
antes que tudo desabe
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