Poemas Nao quero dizer Adeus
Quem já não se perguntou: sou um monstro ou isto é ser uma pessoa?
Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa.
Não perca seu tempo comigo, porque não quero entrar no seu carro se eu não puder entrar na sua vida. Não me conte seu passado se eu não puder viver seu presente. Não faça planos comigo se não puder me incluir no seu futuro. Não me apresente seus amigos se, amanhã, vou virar só mais uma.
Talvez eu não vença o tempo todo e ainda posso até cair, só quero manter minha alma forte, erguer a cabeça e seguir.
Quero beber. Quero esquecer a vida. A vida é uma invenção hedionda não sei de quem. Parte-se o pescoço a viver. A vida é uma armação prestes a vir abaixo.
Eu não quero dor. Eu não quero olhar no espelho e ver você escorrer, manchando minha maquiagem. É pelo medo de cair de novo que meus joelhos tremem. Eu quero, no mínimo uma garantia. E eu só preciso me desfocar do sonho que me deixa míope e enxergar além, ou melhor: enxergar o que está na minha cara. Antes de dormir rezei, pedi a Deus que perdoe tanta ingratidão de minha parte, por não enxergar tudo de bom que a vida me oferece.
Não quero lembrar. Faz mal lembrar das coisas que foram e não voltam. No começo fiquei com raiva, achei que ela não pensou em mais ninguém quando desapareceu. Só nela mesma. Mas a gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros. Ela queria outra coisa.
Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca (...)
Se tem uma coisa que ainda não aprendi é o que realmente quero dessa vida. Mas aprendi definitivamente o que não quero.
Eu só não quero deixar as pessoas com expectativas e depois desapontá-las. Então não quero que façam isso comigo.
Mas tenho medo do que é novo e tenho medo de viver o que não entendo – quero sempre ter a garantia de pelo menos estar pensando que entendo, não sei me entregar à desorientação. Como é que se explica que o meu maior medo seja exatamente em relação: a ser? e no entanto não há outro caminho. Como se explica que o meu maior medo seja exatamente o de ir vivendo o que for sendo?
Quero não sentir nada. Quero descansar meu coração de saco cheio das minhas invenções e precisando se preparar para viver algo de verdade. Como será que é acordar e não esperar nada com o toque do celular, da campainha, do messenger, do e-mail, do ar, do chão? Como será que é sentir e gostar da vida pela sua calmaria e banalidade? Como será que é viver a banalidade sem achar que isso é banal?
Se ele vai ligar amanhã? Não sei, não quero saber e não tenho raiva de quem sabe. Não tenho raiva de ninguém. Não tenho raiva das moças que já passaram pelo seu corpo, não quero degolar as moças que talvez ainda passem e tampouco me chatearia pensar que muitas ainda passarão.
Não me importa se você vai ficar meia hora ou uma hora inteira. Não me importa se o homem que vai sair do banheiro gosta ma...is ou menos de mim ou por inteiro. Nada me importa, a não ser o desejo de te empurrar naquela cama e experimentar de novo aquele movimento meio ponto e vírgula que você faz. Não sei explicar, não quero conhecer seus amigos, não preciso que você me abrace depois e não faço questão de ser a mulher da sua vida.
Eu não sei, mas acho que a gente olha e pensa: “Quero pra mim”. Mas dá um frio na barriga, um tremor, um medo de depender de alguém, de sofrer, de escolher errado, de lutar por algo que não vale a pena. Porque o coração nem sempre é mocinho. Foi por isso que corri, tentei fugir...
Hoje pensei sério: se me perguntassem o que mais desejo na vida, não saberia responder. Quero tudo. Mas esse tudo é tão grande, tão vago, que me sinto estonteado. É preciso ir limitando meu sonho, apagando as linhas supérfluas, corrigindo as arestas, até restar somente o centro, o âmago, a essência.
Eu quero o pensar-sentir hoje e, não, tê-lo apenas tido ontem ou ir tê-lo amanhã. Tenho certa pressa em sentir tudo.
Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta. Não quero só o ombro ou o colo, quero também sua maior alegria.
Nota: Esse pensamento vem sendo repassado como sendo de diversos autores, entre eles Oscar Wilde ou Marcos Lara Resende. No entanto, trata-se de um trecho de “Crônica para os Amigos”, de Sérgio Antunes de Freitas, publicado em 23 de setembro de 2003.
...MaisPorque enquanto eu amar a um Deus só porque não me quero, serei um dado marcado, e o jogo de minha vida maior não se fará. Enquanto eu inventar Deus, Ele não existe.
Eu também sei das coisas que eu não quero e uma delas é não ver você chamando outra garota de minha.
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