Poemas me Ame no Silencio
tem dias que eu me sinto como um vidro quebrado
nada me reflete, me cura ou me enxerga
o silêncio é tão perturbador enquanto minha mente não para
como uma bomba que está prestes a explodir com tanta angústia
por breves instantes tudo fica calmo
silencioso
e você vem a mente
e automaticamente
lágrimas teimosas saem de mim
nossas memórias não se apagam
tudo está aqui
cada toque, olhar, risadas
mas também a dor, lágrimas e noites mal dormidas
você brincou com meus sentimentos, me manipulou, me traiu
e me deixou quebrada, abandonada
Perdoe-me a intensidade
Não sou capaz de castrar
A extroversão do meu silêncio
Ao denunciar disfarçada introspecção
Amores no silêncio!
O que são palavras para ti?
Coisinhas pequenas que se diz,
Ou censura da alma que condiz?
O que dirias das minhas palavras?
Seriam loucuras eternas de um Romeu,
Ou forma na desforma de um plebeu?
E se eu disser que já te amo?
Seria amor a liberdade, ou cativeiro a ti?
Um Soror ao verso que te clamo...
Tu no silêncio me ouvirias até ao fim?
Meu silêncio?
Um abismo de palavras (Morte, se calhar…)
E que dirias do silêncio que desnudas?
Meu amor em um olhar,
Ou beijo suave de Judas?
E se eu disser que já te quero!
‘’Querer” seria aos Lusíadas,
Ou dor e morte embaladas?
E se no querer fosse perder,
Então, no amar fosse morrer.
No silêncio seria viver?
E se eu disser não te querer?
Então, seria que nem mentido
Assumindo o medo de te perder!
"E se eu disser que já te amo?
Seria amor a liberdade, ou cativeiro a ti?
...
Tu no silêncio me ouvirias até ao fim?"
(Amores no silêncio)
No meu silêncio para ti?
Talvez seja silêncio de palavras não ditas- [Morte, se calhar…(se eu ousar em te dizer)]
Quando calo, como tu me vês?
Quando no meu silêncio tu me desnudas?
- Tu vês meu amor em um olhar?
- Ou, um beijo suave de Judas?
(Amores no silêncio- editado)
No meu silêncio para ti?
Talvez seja silêncio de palavras não ditas- [Morte, se calhar…(se eu ousar em te dizer)]
(Amores no silêncio- editado)
E se no querer fosse perder,
Então, no amar fosse morrer!
No silêncio seria viver?
(Amores no silêncio)
“Senhor, no silêncio deste dia que amanhece, venho pedir-Te:
Protege-me e guia todos os meus passos...
Sou tal qual uma avezinha indefesa, que precisa de Teu permanente cuidado.”
Do Profundo Abismo -
Do profundo abismo destes versos
ergue-se a mortalha de silêncio
que me veste o corpo desde o
berço ...
Há faces (tantas) por saber em minha face,
ventos, labaredas, agonias e cansaços.
Puras são as pedras! Que francamente
sendo pedras não desejam ser mais nada!
São elas! Assim! Inteiras! ...
Outros barcos virão que a morte não dá,
outro cais, outro mar ...
A vida está presa aos nossos dedos sem
estar em nossas mãos ... tudo é efémero!
Não tenham pena dos meus poemas
castigados!
Insônia
Café amargo, sono escasso.
Mente sã, coração descompassado.
Resgato no silêncio da noite
O que resta das lembranças
Que com amor eu preservei.
As estrelas, que sem protesto
Observam a mente aquietar
São testemunhas da confissão
Que o sono não deixou eu proclamar.
As luzes do palco se apagaram...
Ficou apenas o silêncio...
Vazio ,sem plateia...
Quem disse que o palhaco não é triste?
As vezes um sorriso no rosto esconde tanta coisa...
Pessoas passam ... vao se embora feito o vento..
E eu aprendo...aprendo que o vento é livre..
Ele vai aonde ele quer... ninguém o prende...
Quem sou eu pra te amar assim tanto e tanto?
Quem sou eu pra exigir algo?
Nao sou nada..nao sou ninguem..
Me desculpe pelo meu jeito ... pelas palavras...
Eu sou assim mesmo..desconcertada ...
Mas meu coracao e puro..tem sentimento..
Me desculpe se confundi as coisas...
Nao era pra ser desse jeito...
Mas eu me encantei...eu me perdi profundamente...
Mas vai passar..assim como tudo passa... vai passar..tudo vai ficar bem...assim eu espero
Eu trago do teu silêncio,
Como quem traga melodias.
Eu trago do teu perfume,
Como quem traga do ópio.
Eu trago da tua voz,
Como que me tragas.
Eu sou tua destruição.
Tu es meu vício.
ESCRITA
O silêncio e a escrita
Outra dimensão
Relógio gira as avessas
Adormece o tempo
Passeia a fantasia
Entre contos , músicas, poemas
Faz voar o pensamento
Visita vilas longínquas
Distante do dia a dia
De palavras ditas, repletas de poeira
Temerosas, traiçoeiras
Poesia emudecida, sem espaço
É vida amordaçada
Inquieta monotonia.
Mas os sonhos chegam mansinhos
Dissolvem amarras
Libertam o coração
Escutam os passarinhos.
Caneta entrelaça os dedos
Bailando sobre o papel
Desenha sorrisos , flores
Navega entre amores
A alma aquieta, serena
A escrita encontra seu caminho.
O silêncio é a música da vida.
Nenhum de nós nunca mais cedeu...
Ao devaneio que se perdeu
Custou muito que dizer ao perceber
Que tudo nessa vida ainda pode se perder...
E quem disse que toda música de amor é só puro merchan pra
vender...
Ainda vai ter muito do que se arrepender.
Não que não seja a coisa mais óbvia a se dizer
Mas depois que terminou, nenhum de nós voltou
Não que seja a coisa mais triste a se dizer
Mas é um fato que não há mais amor
Não existe elo algum remanescente
Nenhum verso bonito num sol ardente e poente
Não é a coisa mais certa a se falar agora...
Mas sinto tanto por nós mesmos que nos deixamos morrer
Abrindo mão de tudo que nos ligava
É por isso que existe o negócio do amor
Sempre irá render muito espalhar essa dor
A doce angústia se decompondo
Em tanto mais e até em certo jocoso louvor
De cada dia morrer um pouco
Por tudo abandonado, tão atroz e jogado
Talvez seja por isso que essa música sempre tocou
No silêncio
No eterno luto de intervalos que ousamos chamar de estupor.
A espera dos dias, tão demorados
O eterno amargor por tudo arruinado
Aos poucos é possível ouvir um leve sibilar
Não de pássaros, mas só o tempo gemendo pelo o que ainda
falta levar
Sem chorar
E até indolor, incolor
O silêncio extenua e mata aquilo que queríamos que fosse amor
Ilusão
Por anos busquei pelo teu sim
mas ecoou em meus ouvidos o silêncio,
sinônimo do não, do talvez, ou quem sabe algum dia
esperei tua mão bater à porta
do meu coração
sonhei com o teu sorriso largo, alegrando minh'alma
tua boca me pedindo pra ficar
jurando nunca mais deixar teus olhas sumir do meus
mas foi imaginação nas esquinas escuras da ilusão
onde ouvi tuas juras imaginárias, e teu nefasto adeus.
Gentilmente
O silêncio é interrompido pelo cântico dos pássaros.. melodia que surge ao amanhecer..
Gentileza que possui harmonia, simetria, imponência..
Nos galhos das árvores pousa... suavemente a beleza, a vida, e a liberdade...
Gentil beleza... que canta, encanta, perdura no tempo a luz, o amor, sem exigir nada em troca..
Gentil beleza... que eu possa aprender com o que canta e encanta..
Gentil beleza... que me faz presenciar as mãos do criador.
Leito
Ouça o silêncio
Veja o que tem a dizer
Teus pensamentos te dirão
Qual direção escolher
Mas não se engane
Pensar é sofrer
Permaneça calado
Permita-se ser cremado
Pois aquele corpo
Não será mais habitado
Apenas seus feitos
Permanecerão acordados
Deixe a misericórdia vir
O vento soprar
Tuas cinzas deste lugar
Pois basta estar vivo
Para a alma sangrar
não sou o silêncio
que quer dizer palavras
ou bater palmas
pras performances do acaso
sou um rio de palavras
peço um minuto de silêncios
pausas valsas calmas penadas
e um pouco de esquecimento
apenas um e eu posso deixar o espaço
e estrelar este teatro
que se chama tempo
Que me seja permitido um combate em que meu escudo seja o silêncio, minha espada seja o sorriso e minha armadura seja um abraço.
Que me seja permitido um combate em campos de perdão, em arenas de compaixão e em ringues de empatia.
Que me seja permitido um combate em que os derrotados sejam a culpa, o medo, o rancor, o egoísmo e o vitimismo.
Que me seja permitido um combate em que - sem luta, sem guerra, sem confronto, sem defesa e sem ataque- os únicos vitoriosos sejam o Amor e a paz.
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