Poemas Lya Luft fim de Semana
.Templário
Templário de alma exaurida,
Em batalhas sem fim a vagar,
Seus passos pesam, a vida esmaecida,
No horizonte, um novo olhar a brilhar.
Sob as sombras do desalento,
Forjou-se em ferro e aço,
Resistindo ao tempo, firmeamento,
Renascendo de um profundo cansaço.
Dos escombros ergue-se a esperança,
Feito estandarte a tremular,
É a fé que guia a sua lança,
Nesse novo caminho a trilhar.
Cicatrizes contam sua história,
Marcas de luta e de dor,
Mas o coração, em toda sua glória,
Anseia por um novo ardor.
Assim, ergue-se o templário destemido,
Com a luz que em si resplandece,
Desbravando o destino, renascido,
Com a coragem que nunca desaparece.
A morte
A morte pode ser a salvação, pois nem sempre a morte significa o fim, mas também não se trata de dogma, religião, espiritualidade, crença ou o que seja. A morte se trata de qualquer final e recomeço. Muitas vezes é a salvação de si mesmo, da fadiga, da mesmice, do cotidiano monótono, enfadonho, ou até mesmo a desgraça contínua.
Limite!
Sua capacidade
Termina aqui.
É um pesadelo.
Mas ainda não é o fim.
Tenho que despertá-lo. . .
O limite só existe
Dentro de mim.
Poema: Voo rebelde
Livro: Vermelho Navalha - 2023
Meu coração duela com a morte
Meu coração duelando com a morte, um embate sem fim,
Entre a pulsação da vida e o mistério do além, enfim.
A cada batida, uma dança entre existência e eternidade,
Onde a finitude se entrelaça com a busca pela verdade.
A morte sussurra em cada sombra da noite silente,
Enquanto meu coração clama por vida incessante.
Um duelo de opostos, de despedida e renascimento,
Onde a esperança tece laços em meio ao sofrimento.
A cada suspiro, o eco da mortalidade me recorda,
Que a vida é efêmera, mas sua essência ressoa.
Meu coração anseia por viver em plenitude e amor,
Enquanto a morte aguarda pacientemente seu labor.
Mas no duelo entre meu coração e a morte iminente,
Encontro força para abraçar cada momento presente.
Pois é na consciência da finitude que encontro valor,
E na dualidade da vida e morte, descubro o verdadeiro fulgor.
É preciso que se tome muito cuidado, a fim de que não se confunda desmerecimento com a insatisfação!
Por exemplo, um indivíduo tem até o direito de estar insatisfeito com o que Deus, de bom grado, lhe deu. Mas jamais o direito e a injustiça de desmerecer o emolumento que lhe foi dado. Afinal, se foi Deus quem confiou a qualquer indivíduo, seja lá o que lhe fora confiado, certamente há um magnífico propósito nisso. Por isso, é injusto desmerecer.
Às 10h44 in 03.03.2024
O fim dos tempos existe sim, para quem morreu.
Enquanto tenho vida, Fé não penso no fim e nem que ele possa um dia existir.
Viver intensamente é o melhor propósito de vida de cada um.
TODOS OS CONTOS
Todos os contos que eu li
Falavam de um amor sem fim
De um príncipe que vinha salvar
De uma princesa que ia se casar
Mas a vida não é um conto de fadas
E o amor não é uma coisa encantada
Às vezes o príncipe vira um dragão
Às vezes a princesa foge da prisão
O amor é uma ilusão que nos faz sonhar
Mas também pode nos fazer chorar
O amor é uma escolha que nos faz crescer
Mas também pode nos fazer sofrer
Todos os contos que eu escrevi
Falavam de um amor que eu senti
De um sonho que eu quis realizar
De uma história que eu quis contar
Mas a realidade não é um conto meu
E o amor não é um presente seu
Às vezes o sonho vira um pesadelo
Às vezes a história vira um desespero
O amor é uma inspiração que nos faz criar
Mas também pode nos fazer calar
O amor é uma arte que nos faz viver
Mas também pode nos fazer morrer
"À Deriva"
À deriva em um mar sem fim,
Sem rumo, sem destino, assim,
Um ser perdido, sem saber o que quer,
Buscando algo que nem pode descrever.
Caminha sem rumo pela estrada da vida,
Sem encontrar a paz tão desejada, querida.
Como folha ao vento, vai sendo levado,
Sem saber para onde está sendo guiado.
Na imensidão do universo, vagueia sem direção,
Procurando respostas, buscando a razão.
Mas o que procura, ele mesmo não sabe,
Um vazio profundo em sua alma invade.
À deriva, perdido em seu próprio ser,
Sem compreender o que o faz sofrer.
Tateando na escuridão da incerteza,
Em busca de uma luz, de uma clareza.
Quem és tu, alma errante e confusa?
O que buscas nessa jornada obtusa?
Que rumo tomarás, que caminho seguirás?
À deriva, quem és, só tu sabrás.
Cada livro
Ao abrir um livro, adentro um mundo sem fim,
Onde a imaginação voa livre, junto a mim.
Entre páginas e letras, encontro meu refúgio,
Onde cada história me envolve em um doce sortilégio.
Sou amante dos livros, devoto leitor,
Em suas páginas encontro a mais pura emoção.
Viajo por terras distantes, em aventuras sem par,
E vivo mil vidas através do olhar do autor.
Cada livro é um tesouro, uma preciosidade,
Que enriquece minha alma e expande minha verdade.
Com eles aprendo, sonho, choro e sorrio,
Pois os livros são amigos que nunca me deixam vazio.
Nas estantes da vida, guardo meu amor sem fim,
Pelos contos, romances e poesias que habitam em mim.
Sou eternamente grato aos livros que me encontraram,
Pois são eles que me fazem sentir vivo e renovado.
Tudo passa por aqui, tudo tem um fim
Nada é infinito aqui
Porque vocês agem assim
Como se não tivesse fim
Isso é falta de consciência
Veja bem o que diz a ciência tudo é passageiro irmão
A escuridão é o combustível do sol, por isso não haverá fim dos tempos.
_______Noite Infinita__
❤🌹
Sim.
DOR NA ALMA
Na solidão da noite, ecoa uma dor sem fim,
Na alma ferida, um grito abafado por dentro de mim.
Cada suspiro é um lamento, uma canção de tristeza,
Que ressoa no silêncio, na mais profunda incerteza.
A dor na alma, como uma sombra que me envolve,
É o eco dos tempos difíceis que a vida resolve.
Cada cicatriz conta uma história de sofrimento,
Mas também revela a força do meu próprio fermento.
Nas lágrimas derramadas, vejo reflexos da minha dor,
E nas noites escuras, busco uma luz, um novo fulgor.
A alma machucada clama por paz e cura,
Um bálsamo suave que acalme esta amargura.
Quando ela me chamou eu vim, quando dei por mim estava a fim
Afim dos meus olhos gritando pra os seus
Não tem um início, mas já é o fim
Quem viu as diretas já
Desejava uma abertura,
Com fim da ditadura
Fábrica de marajá,
Desde o sul ao Amapá
Havia o mesmo clamor,
Democracia e amor
Justiça sem pistoleiro,
Como todo brasileiro
Eu também sou lutador
não se engane com o que falam dela.
nem se ofendam com o que te apontam.
no fim de muito relacionamento
são sempre elas as que são loucas.
não importam as perdas
não importam as cores.
O Fim do meu Tudo
.
Colchas desarrumadas,
Travesseiros ao chão,
Um bilhete mesa,
Tremor forte na mão,
.
Leio e releio atento,
Vejo turvo, úmido e sofrido.
Não há mais um alento,
Não sou mais seu marido,
.
E as juras, não eram eternas?
A juventude já me passou,
Mas viestes com suas pernas,
Nem afeto mais demonstrou.
.
Será que tens outro alguém,
Por que me abandonaste?
Não valho mais que um vintém,
Um frio bilhete deixaste,
.
A vida segue adiante,
Mas que vida, de quem?
Esse velho sofredor e amante,
Não quer mais ter outro alguém,
.
Aos prazeres rasos me entrego,
Aguardente e meu cigarro,
Sem destino sigo e me levo,
A vagar com o meu carro.
.
A menos notícias me dê,
Me faça entender por favor,
Ter certeza que não vou te ver,
Que acabou o eterno amor.
LÚDICO
A cobra cobra
Pelo fim da picada
O cobre cobre
Seu símbolo despudorado
A loucura cura
Toda angústia sem volta
O vencedor vence
Toda dor de tentar
(Guilherme Mossini Mendel)
NÃO SE DESFAÇA DE SI MESMO!
A vida é dura
Até quando ela durar.
O fim nos espera,
Mas não espere para vê-lo!
Se a solidão o acompanha
Você não está tão só.
Se sua alegria se desfez...
Não se desfaça de si mesmo!
(Guilherme Mossini Mendel)
gosto da luz do fim de maio. ela entra pelas brechas, quebra tudo que não pulsa e traz beleza além do olhar. amor aqui na terra das Minas Gerais é mistério que escorre por calçadas e dança nos encontros tão poéticos, tão abertos por entre mercados - novos ou centrais - por entre clubes e esquinas.
gosto dos segredos guardados, das praças - talvez sete. aqui liberdade mora entre histórias erguidas tijolinho por tijolinho enquanto árvores imensas acolhem quem passa. minha gente é feliz debaixo de árvores que abraçam o céu.
por entre clubes, por entre esquinas, por entre falas e despedidas. por cheiro de café, correria e gente… marcas deixamos no mundo - e sem a pretensão de ser poema. há lirismo na expressão da gratidão do povo daqui.
não falo de mim, não falo de ti. falo de tudo e nada, falo de Belo Horizonte.
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