Poemas Lya Luft fim de Semana
Orgulhosa, egocêntrica, manipuladora e extremamente fria com as palavras quando magoada ou ameaçada
O que me faz pensar...
Sera que ela ja amou? Por que na sua presença ela se sente tão vulnerável? Sera que é medo do amor? Medo de estar exposta?
Ao que faz chegar a conclusão que...
Ela tem medo, medo do que esse turbilhão de emoções pode fazer com ela, calma desacelera, ela nunca deixou exposto seus medos, suas fraquezas e pontos fracos assim dessa maneira
Ela não vai dizer que sente sua falta se você partir e nem vai aceitar as lágrimas de saudade, ela não vai apagar memórias só algumas marcas
Mas ela sabe que só alguém como você pode a destrui-la
--- muleke se ajeita---
acelerando
já vejo o fim se aproximando
sozinho no meu quarto
deitado quito calado
ouço a voz que me fala
muleke se ajeita
a vida não liga se tu faz careta
levanta e bota um sorriso nessa sua cara feia
tu pode até falha mas nunca pare de tentar
poha
há sempre gente na pior
querendo ta no teu lugar
que não tem o que comer
ou ao menos lugar para morar
levante e vá a luta
a vida pode até ser longa
mas logo ela acaba
tem gente que se diz no topo
o topo não existe
a unica coisa que ta no topo
é o egoismo dela
anos atrás tu tava no fundo do poço
colhendo o que plantou
por isso hoje só cultive ouro
falo no pique para tocar teu coração
desenhando o esboço do teu futuro
eu nunca faço nada em vão
nem todos que tem vantagem vão vencer
observe garoto
os que não têm nada têm tudo
e os que têm tudo não têm nada
vá ao trabalho
daqui a poco passa 10 anos
e tu vai morrer de fome
por não ter plantado nada
muleke se liga
quanto mais se acelera
mais perto do fim se fica
muleke se toca
a vida logo termina
por isso a viva
poha
Guzman
A morte se veste de sol
A morte, essa ingrata, que cheia de empáfia e malícia se veste de sol e brilha todos os dias nas manhãs mais cinzas e sujas, como se fosse alguma espécie de tempero pra vida, já morna e sem sal de alguns, surge e caminha soberana pela avenida.
Num relance, ela te acena com um pisco doce, leve e suave e você ingênuo corresponde e vai, imberbe e juvenil e aparentemente cego e ou entorpecido, você abre a guarda se ajeita e a segue em busca de mais uma dose de seu próprio destempero, agora, também, seu próprio veneno.
A morte é a corrupção da vida e o corpo aonde ela se encerra, a ânsia e a arrogância são as celas que aprisionam os imberbes e os cheios de ligeirezas, a morte é safa e calculista, transita pelo caos das noites feito os boêmios e notívagos, sempre à espreita ela escolhe, acolhe e envolve as suas vítimas como quem se assenta em uma mesa de bar qualquer para o último gole e abraça o desconhecido como se já fossem íntimos. Amigo... A saideira, por favor! Vamos comemorar, hoje é um grande dia.
Aonde começa e termina você
No fim que te encerra e faz crer que os caminhos possíveis são os caminhos limitados que lhe foram dados já ao nascer ou no limite que o outro em relação te impõe como possibilidade para que você protagonize a sua própria vivência?
A TERRA pede socorro!
No futuro, encontrarão nosso lixo
em escavações arqueológicas... achando
nosso descaso com a natureza...
traços marcantes do nosso pouco caso
simplesmente nenhum com nós mesmos
Assim, seremos responsáveis
pelo fim derradeiro da nossa existência
Como fazemos hoje com Incas, Astecas
povo da Ilha de Páscoa... julgadores
hipócritas sem causa... destruidores de florestas
Tudo em nome do tal progresso
E para que temos hoje a tal tecnologia
Destruímos sem sentir a nós mesmo
Afinal, nossa casa é a TERRA...
Esse, que lá de fora, ainda parece azul
mas que agoniza lentamente a vida
Não existe mais amor... só posse
(DiCello, 16/08/2020)
Namorados
Eu passo a noite pensando nela
Mas ela não pensa em mim
Nós namoramos, mas de que adianta namorar se tudo for assim?
Eu não queria ama-lá tanto
Pra não me machucar quando tudo terminar
E eu sei que vai acabar
Pois sinto que o amor da parte dela já está a se esgotar
Caso leia isso
Espero que demonstre amor
Pois o amor é o que eu nunca tive
E eu adoraria ter
Pano Velho
Pra você eu sou como um pano velho
Que quando novo você depositou sujeiras
Sujeiras que marcharam minha alma e noites de sono
Agora já sujo e manchado
Sou jogado fora, como um pano velho
Pois pra você sou como um pano velho
Que depois de sujo é descartado
Ou jogado no chão pra receber migalhas
FIM DE TARDE
Cindindo a vastidão do céu do sertão
Do planalto, num entardecer encantado
Sulcando as nuvens com raios dourado
Devassando o espanto, e sedutora visão
E no horizonte sem fim do torto cerrado
Ei-lo purpureando em toda a amplidão
Abarcando o cenário com tal composição
De matizes, alumiado por dom imaculado
Brilha, e se eleva em busca do infinito
O findar do dia, no céu é manuscrito
Auroreando a inspiração, numa poesia
Cheio de escarlate, assim, a cintilar
Que se vê na fulgência deste lugar
Vai-se a luz, e vem a noite sombria...
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20/08/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro
Eu queria te encontrar
Encontrar-te aqui
Fazer-te ver a luz
Que acendeste em mim
Mas agora eu já não sei o que dizer
Estás tão distante
Estou tão perto de te perder
Eu queria te dizer
Dizer-te assim
Fica ao meu lado
Agora e no fim
ÔNUS
Tantas vezes, chorei, no infinito da emoção
Solto no silêncio áspero da pesada saudade
E em soluços os sonhos caíram na solidão
Tonto, vazio, e o pensamento pela metade
Sem ti, a alma voa num espaço de ilusão
A noite... atordoa sem a menor afinidade
E os dias me parecem não mais ter chão
A imensidão dobra para uma eternidade
Para cada verso da inspiração parda, dor
O meu universo cheio de pesar e de breu
E o coração já não mais trova com ardor
Tudo é rumor no ávido afeto que foi seu
Confesso... - que não mais está ao dispor!
Deste amor... - levo somente o que é meu...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 de março de 2020 - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
NARRATIVA (soneto)
Ah! quem nos dera diferente ser, porvir
Inda nos perdoasse! Ah! quem nos dera
Que inda juntos pudéssemos mais sorrir
Ver o pôr do sol e o florir da primavera
Vivíamos com a leveza do simples sentir
E os dias eram longos e felizes cada era
Narrávamos as horas no prazer de existir:
- os beijos, os olhares, restam na quimera
E, no coração, a lembrança que implora
E em cada suspiro a saudade que palpita
E de visita o teu cheiro na difícil memória
Ah! tão sem glória ver tudo isso ir embora
O querer chora, e o amor não mais acredita
Outrora contíguo... e agora, nossa história!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
22/03/2020, 04’49” - Cerrado goiano
Olavobilaquiando
O que fazer ? Para onde ir?
Onde estou? Onde estamos?
Perguntas sem respostas...
Perguntas que nós mesmo podemos responder.
A tecnologia tomou conta do mundo e quem paga o preço é o proprio mundo.
Queimadas, poluição sonora, poluição do ar poluição por cima de poluição quem as causa? O ser o humano. Quem poder acabar com elas ? O ser humando. Se a vontade nao parti de cada um nada será feito, nada será salvo, continuarem caminhando em direção ao fim.
REALIDADE (soneto)
A dor foi longe demais, para voltar
Nos canteiros onde havia só flores
Hoje a erva daninha tomou o lugar
O que era voz prazerosa, há dores
Em nós, vazio ficou o falante olhar
Aos antigos sensos, outros amores
E na saudade do amor, um silenciar
Com os esboços com outras cores
Valores? Há um, a doce lembrança
Que ficou no outrora, ali a de estar
Uma vez já bailada, outra a seresta
Quebramos tudo, toda a esperança
O que era para ser, se perdeu no ar
E a poesia dedicada, não mais nesta!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
26/03/2020, 12’07” – Cerrado goiano
Eu + Vc =feliz
Com vc vivo cada minuto como se fosse o ultimo sou feliz do seu lado e não quero jamais te deixar tento dar o melhor de mim mesmo quando chego a quase te matar.DESCULPE por ser tao ciumenta com vc só não quero te perder esse é o único jeito de mim demonstrar eu sei que as vezes começo a te irritar e que vc começa a surtar mais pode ter certeza nunca vou deixar de te amar...
Eu - Vc = triste
As vezes eu peço pra ficar sozinha quando quero chorar e peço pra vc se afastar de mim mais moh não me deixe sozinha mesmo quando eu te implorar pra sair fique do meu lado ...
de:Ketelen
para:Josiel
Revinda
Vim morrer em Araguari
Cidade sorriso, eterna
Que a mocidade é daqui
E o meu berço governa
Em uma banda a revinda
Na outra a fonte fraterna
Entre ambas a falta ainda
De a história que hiberna
E sinto, sinto: ganas nuas
O sentimento na berlinda
A ternura vagar pelas ruas
E rir. Antes que tudo finda
Vim morrer, no aceitar vim
Cá para as bandas das gerais
Vim. Outrora chama por mim
E, e por fim, não chama mais...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
03/04/2020, 08’01” – Cerrado mineiro
No início depois do fim, tudo parece mais doloroso. Reconstruir-se depois de ver tudo desmoronando parece impossível, mas é necessário. Esperar a poeira baixar e curtir o luto, faz parte. Mas jamais deixar que isto vire rotina. Outros amores virão, assim como outros problemas e outras dores, mas também virão soluções. Pelo menos é assim que tem que ser. Enquanto tudo parecer complicado e levantar da cama parecer um esforço que não vale a pena, a vida de todos continuam, menos a tua. E você não pode culpa-los por isso. É o ciclo natural da vida, sempre que há um início, haverá um fim.
Eu entendo que dói, que não é algo fácil de se esquecer e que parece que a gente não vai suportar, e nessas horas, não tem como não como não chorar. Se essa for a sua vontade, pode desabar, vai ser bom. Lava a alma antes de voltar a lutar. Você é um ser humano como todos os outros, e como todos os outros, enfrenta coisas ruins. E por favor, não fica se questionando de o porquê coisas ruins acontecerem com pessoas boas. Está todo mundo meio cansado desses clichês. E não se preocupa, está todo mundo meio ferrado mesmo.
Em tempos de loucos amores, onde não se pode nem se tocar, o estranho se torna normal e a dor é algo vital. Não se preocupa, curte o luto, mas não esquece de se cuidar e voltar para a luta.
Eu li em um dos textos do @whsallas “foda-se se vai doer. Lide com isso” e na minha mente estava a voz dele, falando daquele jeito descontraído, tentando me fazer entender que a gente tem que enfrentar os problemas de frente. Escreve isso em um papel e coloca exposto na tua parede, para sempre que você sentir que tudo está começando a desmoronar novamente, porque vai, entender que isso é anúncio de bons presságios. Afinal é necessária a chuva para poder admirar o sol.
/@poetaporacaso
Até o fim
Vou tentar lhe dizer
O quanto você foi pra mim
Tudo o que você fez
Vou guardar até o fim
Mesmo que não possa ver
Pelo menos tente enxergar
Aconteça o que acontecer
Aqui vai estar.
Você até o fim
Vou guardar pra mim!
Você não superou
O fim do nosso amor
Foi só te bloquear
Ganhei um seguidor
Já tá manjado
Esse perfil falso
"Por você, fui do céu ao inferno, não por mim.
Por você, por vezes, fui demônio, arcanjo, Querubim.
Por você já fui início e hoje sou fim.
Por você, ao mundo, fui um não e para ti, um sonoro sim.
Por você, tentei ser bom, eu hoje, à todos, sou ruim.
Como sempre, vivo por você, não por mim.
No início do meu amor, reside o início do meu fim..."
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