Poemas Lya Luft fim de Semana
Seu olhar, faz amar
Sua presença, traz confiança
Sua alma, acalma
Seu amor, meu cobertor
Seu corpo, meu repouso
Seu sorriso, tudo que preciso
Estamos eternamente condenados a polarização em todos os níveis.
Sair dos extremos, buscar o equilíbrio, a virtude da justa medida, a mediação, a ponderação não é fácil.
Exige um exercício diário de cada um de nós, seres humanos imperfeitos por natureza.
Num mundo líquido excessivamente polarizado e segmentado não há existe espaço para ponderações.
O risco de ser rotulado e cancelado é gigantesco.
É proibido ponderar, tenho dito.
A "geração stories" vive diariamente num céu digital.
Buscando ser a estrela maior e mais brilhante do universo.
Sem qualquer preocupação com passado ou futuro.
Em certa medida, todos nós somos convenientes em algum momento.
O que diferencia é o grau de conveniência de cada um.
Quanto mais viver verás um mundo mais clichê, mais démodê, mais deprê...
Enfim, quanto mais viver verás um mundo sem você.
Enquanto estamos conectados nas redes sociais, jogando free fire, assistindo novelas, seriados, futebol...
Esquecemos o mundo ao nosso redor.
Mas, basta um dos envolvidos na relação ficar "off line" (smartphone descarregou) que a paz acaba.
A gente não fica mais junto...
Você só fica no Whatsapp...
Precisamos fazer um programa a dois...
Assim, somos nós!
Por que será que temos, acreditamos e externamos mais prejulgamentos e pensamentos negativos do que positivos?
Por que insistimos em tirar conclusões precipitadas sem ouvir os dois lados da moeda?
Por que uma crítica destrói mil elogios?
Por que somos assim?
Distinguir o que é verdade e o que é teatro nas relações humanas.
Constitui-se num grande desafio nessa sociedade pós-moderna.
Da varanda, vejo um povo com sabedoria celebrar mais um dia.
Da varanda, vejo um povo enfrentar sua sina confiando na providência divina.
Da varanda, vejo um povo com amor suportar toda dor.
Da varanda, vejo um povo com humildade aguentar toda a desigualdade.
Da varanda, vejo um povo com respeito buscar seus direitos.
Da varanda, vejo um povo não deixar a dureza do cotidiano consumir seus anos.
Da varanda , vejo um povo buscando melhoria mesmo de barriga vazia.
Da varanda, vejo um povo sem grana, morando numa cabana, cheia de crianças sem perder a esperança.
Uma coisa é a repetição da lógica opressora da segregação e a criação de guetos que não respeitam a diversidade.
Outra coisa é o radicalismo, por muitas vezes, necessários na luta por espaços e direitos iguais para população negra em nosso país, marcado por um racismo individual, institucional e estrutural.
Se antes, usavam o conceito de
"raças humanas" para afirmar escravidão africana.
Hoje, usam o conceito
"única raça humana" para negar as políticas de reparação racial.
O cenário na base da pirâmide continua o mesmo há milênios.
Mudam-se apenas as denominações súdito, servo, camponês, escravo, operário...
E assim, seguimos na mesma trilha, escravo do salário sonhando ser um dia milionário.
A cova dos leões, os porões dos navios negreiros, os canhões de guerra, as execuções em massa durante o regime nazista e os bolsões de pobreza atuais demonstram que:
Maldade é maldade em qualquer parte, em qualquer idade.
As pessoas não gostam de mim porque falo a verdade. Mas, essa é a sua verdade.
Cada pessoa tem uma verdade que nem sempre coincide com a dos outros.
Eis a verdade!
Brigar por candidatos e partidos é uma perda de tempo.
Exceto, se tivermos interesse em fazer carreira política.
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