Poemas Góticos de Amor

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Sinto.
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Cadê tudo?
Queria poder pegar, apalpar e colocar na minha frente, transformar o passado em futuro, e dizer que já não sinto mais falta.
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito.

O equivalente ao barulho externo é o barulho interno do
pensamento. O equivalente ao silêncio externo é a calma interior.
Sempre que houver silêncio à sua volta, ouça-o. Isso significa: apenas
perceba-o. Preste atenção nele. Ouvir o silêncio desperta a dimensão de
calma que já existe dentro de você, porque é só através da calma que você
pode perceber o silêncio.
Veja que, quando percebe o silêncio à sua volta, você não está
pensando. Está consciente do silêncio, mas não está pensando

Homenagem às mães!
Ela lê meus pensamentos... No silêncio do seu abraço,
ela me acalma e me ouve...
Sem criticar, sorri, quando só sei chorar, e quando tudo está ruim!
Ela diz acalma-te, tenha fé...
A mamãe está aqui para sempre te ajudar!
Na sua infinita sabedoria, no seu intenso amor!
Mãe é mãe e nada irá substituir esse amor sem nada em troca pedir!
Rogo a Deus que eu me vá primeiro, pois mãe é fortaleza!
E, sem ela, minha vida seria somente tristeza!

Retirada


Respeite o silêncio
a omissão,
a ausência.
É meu movimento de deserção.
Abandonei o posto,
rompi a corda,
desacreditei de tudo.
Cansei de esperar que finalmente um dia,
minha fotografia
fizesse jus ao seu criado-mudo.

PEÇO SILÊNCIO

Agora me deixem tranquilo.
Agora se acostumem sem mim.

Eu vou cerrar os meus olhos.

Somente quero cinco coisas,
cinco raízes preferidas.

Uma é o amor sem fim.

A segunda é ver o outono.
Não posso ser sem que as folhas
voem e voltem à terra.

A terceira é o grave inverno,
a chuva que amei, a carícia
do fogo no frio silvestre.

Em quarto lugar o verão
redondo como uma melancia.

A quinta coisa são os teus olhos,
Matilde minha, bem-amada,
não quero dormir sem os teus olhos,
não quero ser sem que me olhes:
eu mudo a primavera
para que me sigas olhando.
Amigos, isso é quanto quero.
É quase nada e quase tudo.

Agora se querem, podem ir.

Vivi tanto que um dia
terão de por força me esquecer,
apagando-me do quadro-negro:
meu coração foi interminável.

Porém porque peço silêncio
não creiam que vou morrer:
passa comigo o contrário:
sucede que vou viver.
Sucede que sou e que sigo.

Não será, pois lá bem dentro
de mim crescerão cereais,
primeiro os grãos que rompem
a terra para ver a luz,
porém a mãe terra é escura:
e dentro de mim sou escuro:
sou como um poço em cujas águas
a noite deixa suas estrelas
e segue sozinha pelo campo.

Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.

Nunca me senti tão sonoro,
nunca tive tantos beijos.

Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.

Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.

Pablo Neruda
Presente de um poeta

A paixão, o encanto, é a ausência de palavras, é a vida revestida de silêncio e transbordando insinuações. O amor sobrevive no mistério, no desvelamento cotidiano que nunca chega à plenitude, porque tudo o que já está pleno, já está pronto.
O amor só é amor porque é inacabado, é metade que chama, implora e pede clemência. Amar é uma interessante e bonita forma de carecer, de ser fraco, de entregar os pontos, de viver sem armas, como se por um instante, só por um instante, a luta que marca a nossa sobrevivência tivesse entrado em estado de trégua.
O encanto que sobrevive no amor só pode durar enquanto se estenderem os segredos que sacralizam a relação. E por isso é necessário retirar as sandálias dos pés, pisar com leveza, olhar com cuidado. O amor é amigo do silêncio. Sobrevive no querer dizer, na tentativa frustada de verbalizar o que é a crença da alma, o sustento do espírito.
A saudade é benéfica ao amor. Distantes, os amantes mensuram o tamanho do bem-querer. Medida que se descobre nos desconcertos da ausência, no engasgo constante da recordação, recurso que faz voltar no tempo, engana as horas, aproxima as peles, diminui as estradas, ancora os navios, pousa os aviões, faz chegar os ausentes.

Deixa que eu te ame em silêncio.

Não pergunte, não se explique, deixe

que nossas línguas se toquem, e as bocas

e a pele

falem seus líquidos desejos.

Deixa que eu te ame sem palavras

a não ser aquelas que na lembrança ficarão

pulsando para sempre

como se amor e vida

fossem um discurso

de impronunciáveis emoções.

"Silêncio: ausência de som ou ruído. vocábulos correlatos: quietude, calma, paz."

"Agora, mais do que nunca, o número 33 da rua Himmel tornou-se um lugar de silêncio, e não passou despercebido que o dicionário duden estava completa e profundamente errado, em especial nos seus vocábulos correlatados. O silêncio não era nem quietude nem calma, e não era paz."

Solidão

Aproximo-me da noite
o silêncio abre os seus panos escuros
e as coisas escorrem
por óleo frio e espesso

Esta deveria ser a hora
em que me recolheria
como um poente
no bater do teu peito
mas a solidão
entra pelos meus vidros
e nas suas enlutadas mãos
solto o meu delírio

É então que surges
com teus passos de menina
os teus sonhos arrumados
como duas tranças nas tuas costas
guiando-me por corredores infinitos
e regressando aos espelhos
onde a vida te encarou

Mas os ruídos da noite
trazem a sua esponja silenciosa
e sem luz e sem tinta
o meu sonho resigna

Longe
os homens afundam-se
com o caju que fermenta
e a onda da madrugada
demora-se de encontro
às rochas do tempo

Dúvida, Silêncio, Medo e Sofrimento!

Às vezes a dúvida nos deixa reflexões
na qual a incerteza dos nossos atos
tomam posse das nossas fraquezas.

Às vezes o silêncio reflete nossas ações
no qual pensamos que eram exatos
e se tornam apenas em acúmulos de tristezas.

Às vezes o medo nos deixa sem saída
por plenas razões propostas em evidência
e contra a felicidade ainda resistem.

Às vezes o sofrimento da nossa vida
requer apenas uma questão de paciência
se compreendermos que quedas existem.

É preferível o silêncio das dores guardadas
e a solidão das saudades envelhecidas
ao rastro indolor do nada...

Eu escolhi ficar isolado, sozinho. Escolhi me afastar para mergulhar em meus pensamentos.
(Shouya Ishida)

Os erros que eu cometi no passado se viraram contra mim. Aprendi uma lição: que eu devo carregar esses pecados e ser punido por eles.
(Shouya Ishida)

Qual é a definição de “amigo”? O que dá o direito a você de se tornar amigo de alguém ou o que qualifica você para ser amigo?
(Shouya Ishida)

A amizade reside em algum lugar fora do alcance de coisas como palavras e lógica.
(Nagatsuka Hiro)

Antes de se amar profundamente, não se viveu ainda; e, depois, começa-se a morrer.

Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.

Cada qual sabe amar a seu modo; o modo, pouco importa; o essencial é que saiba amar.

Machado de Assis
Ressurreição (1872).

As pessoas entram em nossa vida por acaso, mas não é por acaso que elas permanecem.

Aquele que conheceu apenas a sua mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil.

Leon Tolstói
Anna Karenina

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