Poemas Góticos

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Estranha essa vida da gente
Muitas vezes não entendo
Por que amar é tão complicado
Mas é assim que vivemos
Deus quando criou o amor
Fez dele a coisa mais sensivel
Mas também a mais complicada
Não entendo as pessoas
Um dia dizem amar, estar apaixonada
No outro te desprezam, te chutam
Como um objeto qualquer
Não entendo....
Mas a vida continua, a fila anda
A mágoa de mais uma desilusão
Com os dias vai passar....
E o meu coração de novo
Por alguém vai se apaixonar
Pois só vou deixar de amar
Quando Deus pra Ele me levar....

Inserida por Yanic

Eles me julgam como um livro de desenhos pelas cores, como se tivessem esquecido como se lê.

⁠Em um mundo tão escuro como a noite, você consegue ser a lua.
Você brilha e ilumina tudo ao meu redor... Então me conte, como algo tão doce, calmo e inocente, consegue viver em um mundo tão sujo e sombrio?

Sorri quando triste
Falar na surdez
Dançar no silêncio
Viver na morte
Ter faltando...
Erguer caído
Nada ter sendo rico
Me ver sem ser em mim.

Hoje foi um dia incrível que passou para o domingo, que virou madrugada, que nasceu, uma nova semana, uma nova temporada, um novo drama, ou talvez, uma nova jornada, também pode não ser nada, mas pra mim, pra mim sempre vai ser, uma oportunidade para ter a minha amada.
Mesmo que passe mil anos, mesmo que eu morra, no próximo ano, eu não quero deixar de viver, de viver essa louca paixão que nos enche de prazer.
E eu posso gritar, posso... Posso e todo mundo pode escutar, que eu só tenho razões pra amar, amar quem deseja me amar.
E se hoje ainda, essa madrugada, eu pudesse realizar apenas um desejo, eu só teria uma vontade, eu desejaria ter meu beijo no seu beijo..

Inserida por POETADOSILENCIO999

⁠Silêncio, não de paz, é o grito da morte.

Vazio, ausência absoluta de vida.

Escuro, sem luz estou agora pois, para onde me esforço a observar, me pego na dúvida eterna se fechados estão minhas pálpebras ou aberto estão meus olhos sem brilho da luz que um dia jurou me guiar.

A perda se torna intensamente triste, quando se tem a presença constante do medo dela.

A alegria esta sempre ocupada, enquanto a tristeza disponível sempre esteve, sentirá que a presença da tristeza deixará tu e todos para baixo.

Já no topo, grudado com a alegria, ocupado demais para lembrar da tristeza, esquecerá que foi a tristeza que te fez subir, foi a disponibilidade da tristeza que te levou a ocupação da alegria

Tristeza, o lado oculto da alegria onde dizem citar por aí que, que há de haver um fardo dez vezes mais pesado que a tristeza humana.

Alegria, ocupado demais para explicar

- Poema feliz, de uma pessoa não tão feliz assim. De Leonardo Cestari Silva

Triste Passeio

Vou pela estrada, sozinha.
Não me acompanha ninguém.
Num atalho, em voz mansinha:
"Como está ele? Está bem?"

É a toutinegra curiosa;
Há em mim um doce enleio...
Nisto pergunta uma rosa:
"Então ele? Inda não veio?"

Sinto-me triste, doente...
E nem me deixam esquecê-lo!...
Nisto o sol impertinente:
"Sou um fio do seu cabelo..."

Ainda bem. É noitinha.
Enfim já posso pensar!
Ai, já me deixam sozinha!
De repente, oiço o luar:

"Que imensa mágoa me invade,
Que dor o meu peito sente!
Tenho uma enorme saudade
De ver o teu doce ausente!"

Volto a casa. Que tristeza!
Inda é maior minha dor...
Vem depresa. A natureza
Só fala de ti, amor!

É difícil fazer alguém feliz,
assim como é fácil fazer alguém triste.
É difícil dizer "eu te amo",
assim como é fácil não dizer nada.
É difícil ser fiel,.assim como é fácil se aventurar.
É difícil valorizar um amor,
assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil parar e agradecer pelo dia de hoje,
assim como é fácil viver mais um dia.
É difícil se convencer de que se é feliz,
assim como é fácil achar que sempre falta algo.
É difícil se por no lugar de alguém,
assim como é fácil olhar pro próprio umbigo.
É difícil fazer as coisas certas?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?

E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei —
Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada.

Noite

Mãe dos seres nefastos, rainha ornada com uma coroa pálida, você que acolhe almas carcomidas por um passado obscuro como o véu que você exala.
Somos nada mais que vultos mórbidos que se refugiam na melancólica penumbra; tentando se libertar desse ergástulo.
Somos seres que amam a desolação, o frio e o orvalho da chuva.
Noite fúnebre que nos faz refletir
Sobre esse caos que impera nesse mundo abastardo de ignorantes.
Por isso que amamos a solidão, o silêncio e os mórbidos rangidos agourentos das árvores tristes sob a luz moribunda da lua.

SILÊNCIO

Vagueio como um pedinte pelas ruas ermas e orvalhadas
nada escuto além do sussurro do vento, apenas meus pensamentos sombrios...
As trevas e a névoa engolfam todos os lugares ao meu redor com um manto deprimente...
É naquela hora gélida e lúgubre, provida de um silêncio fúnebre...
Eu me sinto totalmente em paz... ignorando meus medos sepulcrais...
E nada mais escuto a não ser o vento; mórbido e agourento.

Me sinto tão bem, mesmo naquela melancólica calada noite...
Me pergunto porque amo o ermo e o frio do inverno... assim como a noite...
Mas o silêncio é a única resposta que ouço...

Túmulo do dia

Cada noite é cada noite,
Uma a outra não tem.
Entrega-se ao dia
Enaltecendo-o, já que vem.

Agora, quase morta,
Ela ainda vem tatear.
Uma nesga de vida
Do dia tenta libar.

Quase, quase sem vida,
Ainda tenta imigrar.
Suspiros para o amanhecer,
Ainda lhe resta conceber.

Da sombra és a dona.
Do pecado és a redoma.
Da luz és a conclusão
Do dia és a anunciação.

Enide Santos 27/07/14

Inserida por EnideSantos

Um aplauso para todas as mulheres que ficaram mais fortes graças a alguém que não as soube valorizar

A lei é sombra, pudica e hipócrita, do desejo de vingança da sociedade. Se, por uma razão ou por outra, as paixões se condensam, os ódios se acendem, deve-se aplacá-los, aquietá-los, acalmá-los. Desafogar o aborrecimento sem exceder. Os tribunais são os lugares decentes da vingança. Não para encaminhá-la ao alvo correto, mas para impedir que ocorram movimentos perigosos...

Que esta minha amada paz e este meu
amado silêncio
Não iludam a ninguém
Não é a paz de uma cidade
bombardeada e deserta
Nem tampouco a paz compulsoria
dos cemitérios
Em mim, na minha alma,
Pressinto que vou ter um terremoto

Ei, estou aqui!
Se quiseres falar,
sou todo ouvidos.
Se quiseres chorar,
darei o ombro amigo.
Se quiseres gritar,
farei silêncio.
Se quiseres abraçar,
te darei abrigo.

⁠O Ônus e o Bônus do Silêncio

O silêncio pode ser uma arte — uma escolha sábia quando as palavras seriam navalhas afiadas. Mas já parou para pensar no turbilhão de pensamentos de quem espera, desesperadamente, ouvir ao menos uma palavra?

Há uma tortura cruel em tentar decifrar o que se esconde nesse vazio. O que se passa no outro lado do silêncio? Talvez seja um ato inteligente calar-se quando tudo o que temos a dizer reflete dor ou ressentimento. Mas será que já pensamos no quanto esse silêncio pode ferir profundamente quem escolhe sufocar suas palavras, engolindo cada sentimento como se fossem cacos de vidro?

Existe toxicidade no silêncio? Sim, quando ele se torna uma prisão que sufoca experiências não verbalizadas e necessidades não atendidas. Quando não dizemos o que nos incomoda, essas emoções se acumulam até explodirem de forma destrutiva.

Silenciar e esperar que o tempo resolva tudo é uma ilusão cômoda. É angustiante esperar que o tempo cure feridas que poderiam ser tratadas com um diálogo consciente e empático. Às vezes, bastaria a vontade de escutar — e ser escutado.

Por outro lado, o silêncio pode ser transformado em arma. O tratamento de silêncio é uma forma cruel de manipulação, abuso e punição. Ele faz com que o outro se sinta inseguro, ansioso, rejeitado, invisível e, muitas vezes, culpado por algo que nem compreende.

É preciso sabedoria para respeitar o silêncio do outro, mas também coragem para verbalizar esse respeito, validando os sentimentos de ambos.

Então, o silêncio é sabedoria ou covardia? Depende. O mérito está em saber quando calar — e quando falar, pode libertar.

⁠Inaudível

Eu avisei. Nunca tentei chamar atenção, mas gritei em silêncio por meio das palavras e das imagens que deixei pelo caminho. Algumas pessoas disseram: "Pare com isso, não demonstre suas fraquezas." Outras, com olhos que não sabiam ver além do superficial, soltaram um: "Nossa, isso dói tanto." Houve aquelas que simplesmente ignoraram, fingindo não ver, passando por cima como se eu fosse um borrão despercebido.

Mas eu continuei. Me registrei em cada fragmento de existência, deixando partes de mim em cada texto, cada fotografia, cada história contada com alma. Não porque eu esperava aplausos, mas porque queria apenas ser — inteira, genuína, presente.

Lamento, apenas, imaginar que o dia em que eu partir minhas publicações possam encher de curtidas tardias. Não quero esperar a ausência para ser vista, nem que a valorização venha quando meus olhos já não puderem contemplar.

Eu vivi para me deixar em todos os lugares e em todas as pessoas, ainda que nem sempre percebam. E se a vida é feita de encontros e desencontros, que meu rastro permaneça — não para ser aclamada, mas para ser sentida. Inaudível, talvez, mas eterna.

⁠Silenciosa

Quantas vezes eu falei com meu olhar, gritei com o meu silêncio e até com um sorriso que escondia o que as palavras não conseguiam dizer? Tantas tentativas de me expressar de forma discreta, até que o brilho dos meus olhos se apagou e o sorriso perdeu a graça.

Silenciei, mas também gritei com um comportamento que não era meu. Meu corpo, que antes sustentava forças, começou a falar por mim: perdi peso, meu cabelo caiu, minha vitalidade se esvaiu. Tudo porque me esforcei para silenciar a minha dor, tentando não ferir aqueles que nunca estão preparados para escutar — não genuinamente.

Ninguém está realmente pronto para ouvir sobre a escuridão da depressão. Porque ninguém compreende de verdade, a não ser que já tenha mergulhado nas mesmas águas turvas.

Mas eu não desejo que ninguém me entenda. Pedir isso a Deus seria cruel, seria pedir que outros sentissem essa dor em suas próprias experiências. Não, eu não quero que ninguém afunde nesse abismo. Desejo apenas que meu silêncio seja ouvido, mesmo que eu não precise mais gritar.

Redenção

Às vezes, a maior batalha não está em sentir demais, mas em carregar a culpa por não ser suficiente para nós mesmos, para os outros e para Deus. É o peso de tentar acertar em tudo, enquanto nos perdemos na dúvida de sermos dignos de amor — inclusive o divino.

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