Poemas Góticos

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"Neste silêncio
Entreaberto de nossos lábios
Moram desejos ...
Que atravessam palavras "

Gosto da minha quietude
Numa ausência de pensamentos
Tendo a consciência apenas o silêncio
Unicamente para apanhar doçuras
Recolher-se...
...é receber respostas!
Sou quase feliz
No abandono da existência...
Que me habita!
Que me cerca!
E me encurrala.

Há pessoas que não entendem a profundidade da lucidez do meu silêncio.
Não reconhecem a intensidade da liberdade
No momento em que sou ave calada no ninho.
São instantes em que navego na imensidão
Do oceano que me habita
E nestas águas dormiram-se as palavras.
Para muitos, esta seria apenas uma difícil jornada.
Porém, para mim é o encontro com o melhor e o pior de mim.
É neste silêncio denso que a boca cala-me e alma fala-me.
Quando lado a lado sou corpo e alma
E não estou só...
Sou eu e tantas outras de mim.
Companheiras de silêncio
Juntas, somos o poema por mim nunca escrito.
Para muitos o poema insondável.
E de tempos em tempos o silêncio me visita
Para lembrar-me quem eu sou.
(É dentro do mais profundo em que a memória grava a história).

Talvez minhas palavras não te machuque tanto
Como o meu silêncio.
Não, não tome como pirraça
É a minha filosofia...
Vista como sabedoria!

Um lindo sorriso escondido pelas lágrimas;
Sonhos sufocados pelo silêncio;
Um amor esfriado pela solidão;
Uma atitude enxugou as lagrimas;
Um olhar germinou os sonhos;
Um poema aqueceu o coração.

Fechei meus olhos, tudo em silencio
ouvia meu coração pulsar.
Hoje tão sofrido, dolorido com magoas
da pessoa que tanto chegou amar.
olho para o céu começo a rezar
esperando que tudo isso logo venha a passar.

No silêncio da noite.
Sinto que a solidão.
Invadiu o meu coração.
A minha alma.!

O Silencio - João Paulo Borges

A chuva cai lá fora.
Aqui dentro sempre parece mais quente
Mais quieto, mais vazio.

O silêncio toma conta,
separa a consciência da realidade,
encosto minha cabeça no travesseiro másio.

Procuro não pensar em nada,
não lembrar de nada.
Principalmente em minha amada.

Misterioso esse silencio.
Que bebi as horas tão tardio.

Alguém abre a porta,
a enfermeira entra no quarto,
tentando me dar um remédio
que eu adio.

Tomo-o sem coragem, sem vontade.
A farmeira sai do quarto
e eu volto ao silencio amigo.

“O silêncio
as vezes assustador
as vezes acalentador.
Silêncios frios.
Silêncios quentes.
Possível ouvir o silêncio?
Possível o silêncio gritar?
Ah, vai saber.
Nos intervalos cálidos que se seguem
faz-se notar os seus gritos.
Gritos que só ele entende.
Só ele.
O silêncio.”

Hoje o dia amanheceu cinza, e o silêncio me fez pensar…

Voltei ao passado, com lembranças que antes estavam apagadas. Tempo em que tudo parecia claro e calmo, foi onde cheguei a conclusão de que nada é esquecido por inteiro, mesmo as coisas mais rudes, elas ficam lá, guardadas bem no fundo da nossa caixinha de memória e basta uma coisa para lembrar, pode ser uma música, ou até mesmo o clima do tempo.

Sorte a nossa, podemos reviver momentos e relembrar histórias! Que mesmo distantes estão tão próximas da gente, eu me lembro bem de quando tinha apenas 16 anos e tudo era novidade, o sorriso que fitava no meu rosto com cada coisa nova que me era permitida, sentia um sensação gostosa em saber que novos ares, e responsabilidades estavam vindo, hoje sinto que já não irei viver isso novamente, mas posso reviver com o fechar dos olhos.

Me trás tanta alegria saber que nossa mente é algo tão divino, podemos viajar para onde quiser, sem permissões, sem conselhos, livres de qualquer especulação. Aqui dentro não existe esquecimento, é só pensar e pensar, que logo encontramos o que queremos: Velhos amigos, histórias tristes e alegres, o primeiro beijo, o antigo amor, aquela pessoa querida que já se foi, o café da manhã feito pela vovó, os domingos de feira com o meu avô… Tanta coisa linda que passou, e saudades deixou.

Quem inventou a tristeza não sabe o que é sofrer
Nunca sentiu solidão no silêncio do amanhecer
Jamais ganhou presente
Uma inocente flor, nunca teve um grande amor

Quem inventou a distância não sabe o que é partir
Nunca deixou uma lágrima triste no chão cair
Nunca mostrou um sorriso porque só conhece a dor
Nunca teve um grande amor(...)

Largo da Palma


Tarde de sábado...
O silêncio mistura-se ao passado
Que ainda vive na simplicidade dos casarios
A mais pura e doce harmonia...
A preguiça das ladeiras...
O acanhamento das calçadas...
Tudo são marcas de outrora...
Por essas ladeiras negros subiram e desceram como burros maltratados...
No vai-e-vem de sofrer e cansaço, pisando nessas pedras em pés descalços,
Brotaram calos e mais calos - nos pés e alma. Doce injustiça...
Observe em sua volta. E observe com carinho...
De um lado, Roma ergue-se envergonhada;
D'outro, o Instituto de Letras caindo aos pedaços - entrega-se a velhice em desespero...
Além, lá no alto, lá em baixo, puteiros desmoronam-se em prantos...
É a antítese da vida: humanos abandonados; desamor, luxúrias, encantos, injustiça e desencantos...
Aqui, no barzinho da esquina, tudo se confunde:
Samba, cachaça, Roma, bichas, capitalistas, senhoras e Putas...

Eu gosto de ouvir o silêncio.
É nele que se se faz presente a voz de Deus.
Eu gosto de olhar para o céu,
A imensidão azul onde um dia vou morar.
Eu gosto de me deitar na areia ouvindo as ondas vindas do mar,
Gosto do cheiro das gotas de chuva que caem como numa sinfonia regida por aquEle que um dia me criou,
Gosto do som de cada nota dedilhada ao violão,
Mesmo que desafinado, parecendo sem sentido, expressa o que sinto numa canção,
Gosto de cada palavra escrita a mão, rascunhos em lápis ou caneta, mesmo que depois se transformem em papeis amassados no chão,
Gosto dos sonhos de olhos fechados, mesmo acordado achando que não.
Gosto de olhar da janela do oitavo andar, quando o sol se escondendo atras das montanhas faz o azul se alaranjar.
Gosto das mãos levantadas para que em Tua presença eu possa estar
Gosto da paz e da beleza de em Teus caminhos andar.

NOSTALGIA
Deito-me na solidão
Coração na mão
Desvario ansioso
Peito ferido
Silêncio sem sentido
Suspiro na contramão.
Não há outro lugar para ir
a não ser me assistir
de perto na caverna
vazia de mim.
Um grito sufocado doma
meus sentidos
e me faz refém .
E todos os cantos espelham
sobre meu corpo
o murmúrio
o cansaço
o desaprumo
o enredo nostálgico
de um amor puro
que um dia desenhei
Mas que por um destino atroz ...
Não vivi .
Sob espinhos adormeci .

Devolver uma ofensa é muito fácil...
Mas oferecer seu silêncio
é uma excelente maneira
do ofensor perceber que você
não tem intenção de revidar seu rancor...
Ele até poderá não compreender no momento
mas, sempre se lembrará
que você não responde ofensa com ofensa.
Cika Parolin

O silêncio grita poesia...
Da lugar a inquietação, a dúvida, ao desconhecido por traz da escuridão que olhos e ouvidos não sentem!
O silêncio é uma prece, mas também é cólera, é o sentimento mas misterioso... É o curioso!
Quando a silêncio a pensamento... Não saber o que o outro pensa... E por fim tentar adivinhar no imaginário que fatalmente findará nas hipóteses falhas e arrogantes de quem pensa saber sobre quem se olha no instante calado!
Poesia!

VINHO DOS AMANTES

O silêncio dos amantes
É um vinho do sabor a paixão
Mas a tolerância é o vinho dos fortes
A reação impulsiva é a embriaguez dos fracos
E a razão que me prende ao seu doce sabor
São os delírios envoltos num só querer
Talvez só quer que sejas tu só quer que seja eu
Vinho do sangue quente da paixão sentida
Mesmo assim pregada ao pecado da luxuria
Nesta cruz só nossa deste calvário distante
De onde emerge a luz da felicidade de quem aguarda
A mais linda história repleta de tantas surpresas
O silêncio é dos amantes deste néctar dos deuses
Sempre tolerante entre os fortes e fracos amantes ou não.
✿╯¸.•¨.¸.•*¨*.•*¨. ¸.•*¨* (¸.•¨✿╯

“Um amor contido
Na mente vívido
É solidão que corrói
É coração dilacerado
Silêncio abafado
Desejo refutado
E a distância entre nós.”

Viviane Andrade

Já dei tantos nós no coração
diante do que não compreendia que larguei
ao vão do silêncio
o encanto de a tudo querer saber...
Descobri que o tempo é mais
sábio que qualquer
Acaso da vida...
*
(Cida Luz)
BSB/DF

O Silêncio em Paz
é a melhor resposta que damos
aos Tolos !
Quem muito Grita ...
Nada de E-terno atiça!

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