Poemas Góticos

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O blefe da Aranha


I-
Se ajeita sombra... Do jeito que dá!
Em um corpo não muito esguio.
Em movimentos de vibração de pele e de alma
protelados, preteridos, negados (a si, por outrem).
Se ajeita no blefe do movimento que conforma o teu ser!
Tentando enganar-te, iludir-te, confundir-te
para que perca as rédeas da situação.

II-
Contra-movimento de reforma
que desconforma a forma dada.
Sombra que rejeita a luz
e perfaz contornos tórridos
na escuridão de verdes olhos
- cor de oliva -
contra-refletidos num espelho (a)reflexivo.

III-
Batalha épica, digladiada a dois.
Blefe de cavalheiros em transe poético.

IV-
Se ao menos soubesse porque blefa o jogador,
talvez, pudesse prever-lhe os sonhos!
Blefa o reflexo da sombra no espelho,
rejeita a silhueta que precipita o corpo estranho.
Blefa corpos, blefa sonhos, blefa deuses
sucessos passados em blefes 'antanho' - blefe patético -
em segundos estéticos e corpos celestes em desastre tamanho.

V-
Contra golpeado vai à lona - o corpo cai,
feito quando se encontra uma poltrona vazia!
Tenta se erguer novamente vagueando uma corredeira,
tateando o ar, perdendo as estribeiras.
Perde também o caminho da terra,
perde o chão, perde tudo.
Blefe... Blefe! Blefe? Blefe.

Inserida por JotaW

Sinto-me só!

E nuvens escuras cobriram meu olhar
E a sombra da tristeza veio em mim morar
Meus olhos agora não têm o mesmo brilho
Vivo esta noite como em um exílio
Outra vez me sentindo sozinho e perdido
Como pássaro fora do ninho, como pássaro ferido.
Minha alma arrasta meu corpo pela estrada vazia
Nesta noite tenebrosa, noite sombria.
Procuro pela luz que sempre veio do seu olhar
A mesma que me trouxe paz que me fez te amar
Teu sorriso de amor e teus braços a me enlaçar
Sempre conseguiram deste lugar me tirar
Mas esta noite você não veio, só tive pesadelos.
E mergulhado neles meu coração chora
Jogado num canto qualquer desta solidão
Porque de mim esta noite você foi embora
Talvez esteja de longe a me observar
Sem conseguir ouvir meu coração dizer te amar!

Inserida por DraJaneCRebello

cálida a sombra da solitude,
seja cravada no coração ardente,
iluminada na fonte do luar,
o extenso patamar floresce,
no espectro diluído do teu ser,
mediano a fonte de prazer,
sem medo de ser feliz...
bromélias entre a solitude,
paliativa a escuridão,
marcas profundas,
espreitam o futuro,
proliferam os desejos,
que marcam o rumo da história.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

MEU MEDO
Caminho pela casa a esmo... me perco...mesmo...
Esbarro em minha sombra... tropeço...desço...
Fujo dos espelhos que eu mesma coloquei por todos os cômodos...incômodos...
Tenho medo da minha cara de medo...
Onde fui buscar este inimigo...perigo?
Se eu quebrar os espelhos aumentarei a sua força...minha forca...
Cada caco será mais um...buraco...
Infinitamente perdida no escuro de cada lâmpada que ainda não me ensinou qual é o interruptor correto...aperto...
E onde foi parar o meu equilíbrio para andar no escuro? Tudo virou muro?
Cada passo é um ponto de interrogação...sem noção...
Estou perdendo meu norte
preciso de um suporte
O tempo passa e a aprendizagem é mais escassa
Quero uma mão que me fala...não bengala...
Olhos que me enxergam sem me tocar...só de olhar...
Se ninguém me fizer isto... eu desisto...

mel - ((*_*)) 31/10/12

Inserida por MelaniaLudwig

LÍRICO

A golpes lentos, divago:
antiga a paz que me guia.
À sombra o rosto e o lago
onde Narciso, o mirado,
me desvia.

De onde venho, me mato.
E onde me acham, há dor.
Alguém apaga meus passos
(um mago?) com uma flor.

E os golpes, cadenciados,
fundem o lago e o rosto
à voz de um outro, sem lábios.

Inserida por IrineuMagalhaes

Mas de repente
O mundo inteiro escureceu
Como sombra na noite sem lua
Que simplesmente desapareceu.

Inserida por YlaMokan

TORTURA FRIA

Vivo assim, um tanto desesperado.
Busco a sombra do sol na noite fria...
Por queimar-me a pele a luz do dia
Onde me pus o coração desprezado!

Vivo, assim, sob o mantéu enfeitado.
A devorar a minha vultosa nostalgia...
Vê-me a lua: sou a estrela fugidia
Que o deste o clarão tetro sufocado!

Sim, eu sou o Poeta que te enfeitas,
Que não quer no mundo a tua dor.
Sou quem tu vês, no leito que deitas!

Sim, que seja em mim o teu langor...
Por devorar-te a noite que rejeitas,
Por queimar-me a pele o teu amor!

Inserida por acessorialpoeta

O corpo descansa na maciez da sombra
Ora e outra brinca com a luz que
Toca-lhe em pequenos segredos
O olhar apagado e a face sem forma
Revelando o que não se permite
Escondendo o que é um total
Despindo-se da máscara do dia
Na certeza perdida por frestas de luz
Que desenha o imaginário em face do real
Sombra e luz tecem a roupa
Que recobre o corpo e liberta a alma
O corpo despido de vazios
E preenchido de histórias
Tantas vezes transformado em memórias.

Inserida por JacquelineBatista

Que o sol da felicidade ilumine sempre a
tua vida e que a sombra do amor cubra
sempre o teu coração, fazendo-te a pessoa
mais feliz do mundo… lute por tudo aquilo
que sonhas mesmo que isto te custe uma
lagrima, porque Deus limpara e te dara
incontaveis vitorias”te amo

Inserida por KADY-LOVE

Sombra...
Pálida que caminha entre as serras
Montes e vales,chorado de dor..
Que acabou de perder a pessoa amada

Pálida com uma folha caída no chão
Com a neve que cai entres as serras
Deste nosso amado Portugal

Pálida do inverno frio e gelado
Do sangue que não corre nas veias
Dos braços cansados e tristes

Pálida que anda perdida,sozinha
Por montes,serras e vales
Não sabia que caminho tomar.!!!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

O meu concretismo é uma floresta desmatada
Em uma sombra encobrindo uma vontade desenfreada
Mas com um gosto um tanto sentimental
Para que me mostre à verdade desigual;

Sob o sol escaldante meu coração se mantém
Entre o modernismo... E claro o cordel também
Nisso vou a escrever e vou a me inspirar com versos
Para me entender e quem sabe para aprender a amar?

Inserida por JULIOAUKAY

Minha Sombra

Foi preciso
ver a minha sombra…
Para perceber
que já começava
a perder o meu perfume…
A vida é curta.
A beleza exala,
quando o perfume se vai.

Inserida por daysesene

Quando
não se tem
o frescor dos
afagos do amor...
Busca-se a sombra
e a proteção da natureza.
Onde Deus sempre coloca a mão!

Inserida por daysesene

Minha amásia és minha sombra,
mas, cuja tropeço de súbito ao infinito;
eis tropeço ungido pelo acaso;
na podridão afável de um véu...
Beijo-a, sem sentir seus lábios.
Vil tropeço ante minha memória,
na escuridão de sua cauda,
ofuscando o brilho dos olhos,
nada se vê, senão, — uma ultima fagulha!
mergulho dentro duma alma;
vazia.... zia, zia, zia...

Inserida por VictorNascimento

À SOMBRA DE SUAS ASAS
(Edolesia Andreazza)


Verdades caíam como bombas
Reconstruindo a minha cidade

Cada cabana que eu havia incendiado
Com a raiva do meu coração
Cada pedra
Que eu mesma havia arrancado
Com as lagrimas dos meu olhos
Apenas as sombras de suas asas
Ja reconstruiam tudo ao passar

Ninguem os via
E eu de olhos em transe
tentava aponta-los


_ "Não há nada ai"
Diziam uns
_ "É louca" gargalhavam outros

Tanto disseram
Que eu quase acreditei

Mas eles vieram no escuro da noite
acenderam todas as luzes
E me chamaram para cantar
"FAÇA O QUE TU QUERES
ESSE É O TODO DA LEI..."


Despertei

Inserida por edolesia

Encontro na tua sombra.
Quente do deserto.
A luz dos meus dias.
Na tua pele, a água do mar.
Na minha, a água do rio.
Onde desaguam.
Desaguam as águas da vida.
As lágrimas, guardam todas as águas
Das chuvas de alegria.
Os ventos escrevem na pele.
Como na ponta dos dedos.
O mais antigo sussurro.
Feitos de carícias e carinhos!.

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Que reine sobre mim o meu amor
Que seja a sua sombra meu abrigo
Eu faço dessa sombra meu castelo
E peço aos deuses que eu seja teu lar.
Dentro do meu corpo o teu descanso
seja sempre tua hora de acordar
em devaneios por momentos esquecendo
uma outra vida, um outro mundo
embora tenhas sempre que voltar.

Inserida por VilmaMVasconcelos

Senhor
Sou uma sombra de mim mesma.
Perdida na escuridão do meu coração.
Tenho sede, tenho fome...
Morro seca e vazia...
Com sede e fome, por ter medo de sofrer.!

Inserida por MariaIsabelMoraisRF

AUTO DE PRECIPÍCIO
Já não sei viver
Sem tua sombra
A recortar-me
Por entre pares de olhos
Meus ouvidos.

E eu te ouço
Curto e estancado
Na letra mínima da canção
Repelida
Pela ausência fria
ou em vastos sentidos.

Eu sei te ouvir
Dormindo
Por entre o sono embaçado
E o despertar irredutível.

Espanta-me a dor em teus olhos
Como quem engole o céu
Por entre lagos e precipícios.

Em pensar que a poesia
Repousa o viço
Tal a sombra de uma árvore
Recompõe o suor dos legítimos.

Justo?
Não.
O amor é um abismo.

Inserida por natyparreiras

"A sombra do passado nunca vai embora,
não importa o tempo que passe,
os quilômetros que eu corri para deixa-los pra trás.
Eles sempre iram me alcançar "

Inserida por YukiDatenshi

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