Poemas Góticos

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Melancolia, disfarçada num lirismo bêbado

Perde-se em palavras, cai no delírio.

Fica à margem da tristeza foge à razão

Ignora o que é régio, encontra seu coração.

⁠Melancolia, tristeza, decepção e raiva me inspiram.
Me enchem de combustível para voar rumo a causa desses sentimentos como se eu fosse um míssil nuclear.
Mas transformo toda essa carga em algo menos letal para os outros, porém fatal para mim.
Vou guardando.
Guardando e aguardando, até que não haja mais espaço em minha mente e explodo em palavras e versos que só fazem sentido pra mim.
Que só importam para mim.
É tão injusto não devolver as desgraças que me jogam na cara.
E se eu devolver?
Ficariam eles chateados ou entenderiam minha licença poética?

⁠Eu sinto muito.
Sinto muito amor.
Sinto muita dor.
Tristeza, melancolia,
E uma vontade enorme de ser uma idealização minha
Sinto que posso me explodir a qualquer instante, explodir de tanto sentir.
Ja há momentos que sinto um vazio, por nenhum sentimento vir.
Sinto que estou caminhando, olhando para meus próprios pés.

Mandalas & Tapetes Burgueses

Melancolia
De fado
Português

Regado à vinho
E
Dissolução do fermentado

Pagando os pecados
Com o suor do cansaço

Metabolizados
No calor do fígado


Tristeza
De nobreza
Sem causa

Escutar
De coisas
Não ditas

"Minha casa minha vida
Sua casa é meu problema"

De certeza

Somente
A presença
De sua
Ausência

Passeando
Meus
Anseios
Desajeitados


Nas ladeiras em ruas
De muita pedra

Nos vales profanos
Da dissonância

Esculpidos em vales
Da tradição

A ambição do pecado
Fermentado em vinho

E a solução
É dissolução

Sem solução
Em ruas
De Tradição

⁠Sob os olhos de candura
Deita-se em resplendor.
Canta em melancolia
Versos de saudade.
Que há de ser do amanhã
Quando o horizonte chegar
Sem ninguém ao lado
Para tudo se compartilhar?

⁠a tristeza e a solidão corroem minha alma,
o desejo fala mais alto,
a melancolia e o arrependimento sussurram no meu ouvido,
eu falhei,
eu falhei novamente
nao contive minhas emoçoes, nao contive o que senti no momento,
pensei que estava forte, e estava tudo sobre controle
mas fui tolo,
fui o mais fraco dos homens,
a verdadeira libertarde nao é fazer o que bem entende,
é saber o que nao fazer quando bem entender,
para nao se tornar escravo daquilo que mais te assombra.

Melancolia Prematura

⁠De liberdade em liberdade
Vi nossas conversas vagando
Os assuntos inacabados se acabando
E a sinergia de antes ja não acontece mais.

De conversas em conversas
Vi poucas gargalhadas.
O nosso "adeus" ninguem mais fala.
E aquele "fica mais um pouco" não acontece mais.

Músicas que tocavam em nossa playlist
Tocam melodias tristes
E os hacordes
Ja não nos servem mais.

E até a minha poesia apaixonada
Que não mais em mim paira
Mas para para me ouvir falar
Oque ja não acontece mais.


@Eu_jaum01
@Devaneios_Meu5

Dias de sol trazem energia, os nublados nostalgia, os chuvosos melancolia, mas hoje é um daqueles dias que a janela da vida trouxe arco íris me fazendo sentir vontade de viver mais a cada dia...








@paulaaraujo.

TANKA 001


Ah como te sonho!
Como te cobiço em mim!
És minha alegria,

prazer e melancolia,
no calor do pôr-de-mim!

Antes amor e alegria.
Hoje reumatismos e melancolia.
Amanhã a sete palmos numa tumba fria.

A vida sempre é poesia.
A minha, a sua...
Às vezes melancolia, outras sorrisos..
Se você contar com fidelidade
tudo fica com contornos de beleza.
Assim eu acho,
assim deve ser..

Não posso sucumbir à melancolia — esse monstro noturno que nos vigia sem descanso, esperando o mínimo gesto de fraqueza para invadir o que ainda resta inteiro em nós. Sei que ele ronda. Sei que respira atrás de mim quando caminho pela casa silenciosa. Mas não lhe devo reverência. A melancolia exige joelhos; eu ofereço coluna.


E há dias em que o desespero se insinua no corpo como febre: o amanhã se esconde, o dia seguinte perde o rosto, a existência inteira parece um quarto escuro. Mas sigo. Não por esperança — essa palavra envernizada — mas por teimosia. Por força. Por desafio. O futuro não precisa prometer nada para que eu avance. Basta que exista.


Poeta ou homem comum, não importa: todos carregamos a mesma condenação. A consciência — essa lâmina autônoma que nos enfrenta sem pedido, sem permissão, sem dó. Ela não nos observa: nos disseca. E cobra de nós o sentido que nunca lhe devemos.


Ela pergunta, com insolência: por que continuar? Onde repousa a coragem humana? O que sustenta o passo no meio do caos?


E a resposta não está no conforto, nem na fé, nem em algum alicerce secreto. Está no movimento. Na recusa em tombar. No ato bruto e insubordinado de permanecer, mesmo quando nada, absolutamente nada, garante o chão.


O caos é vasto. A consciência é cruel.
Ainda assim, eu existo.
Isso basta. Isso é tudo.

A melancolia é o eco silencioso das histórias que nossa alma esqueceu de contar — e que insiste em sussurrar nas noites vazias.⁠




EduardoSantiago

Bipolar Nata


Sou melancolia que abraça,
sou pureza que acalma,
sou sedução que queima.


Troco de pele como quem respira:
uma hora sou cura,
outra hora ferida aberta.


Minhas fases assustam,
meus abismos contagiam,
minha intensidade pesa.


Mas não sei ser menos.
Nasci assim:
bipolar, inteira,
sempre demais para caber em pouco.

"A Melancolia Que os Alunos Carregam Dentro Deles.”


As salas de aula parecem cheias de vozes, risadas e movimentação, mas, se olharmos com atenção, veremos algo escondido por trás dos cadernos abertos e das telas iluminadas: uma melancolia silenciosa que muitos alunos carregam.
Ela não é sempre visível. Às vezes se esconde num olhar cansado, num suspiro diante de uma prova, na falta de entusiasmo para responder a uma pergunta simples. Outras vezes aparece no corpo que está presente, mas na mente que vaga para bem longe.
Essa melancolia nasce de muitos lugares: da pressão em ser perfeito, do medo de decepcionar, da comparação constante, da falta de tempo para viver fora da escola, do peso das expectativas. Nasce também da solidão disfarçada, da sensação de não ser ouvido, de que suas dores são pequenas demais para importar.
No fundo, cada aluno carrega uma batalha invisível. E a escola, que deveria ser espaço de descoberta e crescimento, tantas vezes se torna palco de ansiedade, cobrança e silêncio forçado.
A melancolia dos alunos é um pedido de pausa, de escuta, de acolhimento. É o coração dizendo que aprender não pode ser apenas decorar fórmulas e datas, mas também encontrar sentido, encontrar lugar, encontrar-se.
Porque só quando a escola aprender a enxergar o que os olhos não mostram, os alunos poderão estudar sem sentir que precisam esconder dentro deles a parte mais humana que possuem: a fragilidade.

melancolia


Não há quem queira ouvir o que eu tenho pra falar.


Sob o céu cinza, as sombras que me acompanham, dançam silenciosamente à minha volta, ecoando a melodia triste da minha solidão.


As memórias desaparecem como folhas secas ao vento, deixando um vazio profundo no coração.


Entre choros e risos, o tempo me faz escrever saudades que soam como murmúrios melancólicos na alma, enquanto o crepúsculo se despede em tons alaranjados.


Na consciência, os ecos do passado ressurgem como fantasmas silenciosos. Sussurram lembranças entrelaçadas com tristeza.


As lágrimas, deslizam pelas linhas do rosto da criança interior, carregando consigo o peso das despedidas não ditas, dos abraços não aproveitados, dos beijos não dados.


Entretanto, a liberdade tece sua teia, envolvendo o coração em sombras de um lamento eterno.

Olá, eterna melancolia.
Semelhante a um pranto frio,
Que espanta toda alegria
Deste amor sóbrio e vazio.


No caminho sem razão,
Perdendo-se dor
Manchando a visão
De um olhar sonhador

[...] absorto
Corpo e mente
esmorecidos
Amigos de outrora
já não existem...



melancolia.

A canção entoada melancolia se amontoa nos cantos e se esvai nas paredes... pintura cansada que chora tinta antiga… e de fora vem correndo para dentro o vento... desalinhando cortinas, soprando memórias, sacudindo á alma estendida no varal...
O sol já ameno um amarelo febril quase amendoado mesclando ao claro vermelho tímido da tarde, que se vai devagar,
tingindo se alaranjando entre nuvens enferrujadas...
Solidão enjoada entoa som rasteiro que faz lágrima rasgada se tivesse som... entoa um som rasteiro, quase um ruído de asas quebradas, tal som seria um fio metálico cortando no frio do silêncio singular... entre ecos fabricados
o meu peito nu largado no chão da sala... à noite escorrega na saliência da terra; a lua mingua como um sinal como um presságio lento e antigo que só o coração decifra... o luar ah o luar sempre foi você ... hoje a luz amarelada arranha-me
A poesia já pronta demoro levantar e vou perdendo os pedaços das palavras pelos caminhos e versos estilhaçados fossem migalhas
caindo do bolso rumo à escrivaninha distante, onde o bloco de rascunhos repousa como um pássaro de papel fenix esperando renascer.
Em cada nota baixa e nos momentos que troca á canção e tão fácil escutar o som da própria respiração... no meio copo de vinho falante... a emoção neutraliza a beleza poética do concerto da mente... o coração se desfaz e faz assim

Jogo de azar

Era doce a maneira de como ela via o amor. Para ela a melancolia era uma palavra bonita, uma forma romântica de ficar triste. Tanto quanto a solidão e a ingratidão. Palavras que já conhecia muito bem. O tempo a tranquilizava, dava uma certa paz. Ela sempre soube que o amor era um jogo de azar, nunca apostou nele . Apenas o amor não realizado poderia ser considerado como romântico e belo. Ela vivia aquele amor, sem jamais ter a pretensão de receber algo em troca, da pequena janela branca via a vida passar admirando a distancia. Com brilho nos olhos, um livro na mão e o cigarro na boca, ela seguia.
E a vida?
A vida era uma longa e surpreendente aventura do qual ela jamais desperdiçou.

Inserida por MariaLouise