Poemas Góticos

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⁠No lugar de sorrisos, o silêncio
E no silêncio, corações gritantes
Distanciamento, virou sinônimo de amor
Pra hoje incertezas
Pra amanhã esperança
E pra sempre uma única verdade :
Liberdade mesmo, é estar perto de quem se ama.

@elaemformadeprosa

⁠Evolua por você.
Evolua em silêncio.
Não tem porque fazer barulho, ou aparentar para as pessoas o seu crescimento e amadurecimento...
É você que precisa se orgulhar e se aplaudir!

⁠Vaivém,
em voz de silêncio,
dou boas-vindas ao amanhecer
entreguei tudo ao tempo,
como convém,
em oferta de gratidão.

Silêncio, terrestre. Meu nome é Darth Vader. Sou um extraterrestre do planeta Vulcano.

(Marty McFly)

⁠Um corpo chama
O Querer em silêncio
Esconde desejo e medo
Confunde, sofre em segredo

Resume nos olhos palavras
Ditas em balbucio da alma
Nos lencois loucura e fantasia
Desarrumam a cama

Cabelos desalinhados
Corpos suados e ternura
Da janela a luz do dia em calma

⁠۵ … Sem Silêncio … ۵
𝓘𝐬𝐚𝓑
╔══❝Perdi o silêncio
Algures por aí o deixei
Neste momento
Simplesmente me sento
Num vazio que se perdeu
Num recanto meu
Onde não existe tempo
Porque assim o quero
Em meu pensamento
Vasculho pelo silêncio
Quando então o acho
Descobri nunca o ter perdido
É o meu silêncio que grita
Em meu pensamento
•••
Observo o momento e sorri
Sorri de mim para mim
Perdida no pensamento
Neste recanto onde parei
Na tentativa de encontrar
Algum que perdi… O silêncio
Sorri mais uma vez
O sorriso toma conta de mim
E no tempo que não é meu
O silêncio se cala
Seu vazio trasbordante
Suspenso no tempo agora
Pela gargalhada sonora
Que o silêncio me devolve
•••
Sem silêncio o momento
Em que parei e vasculhei
Por aquilo que nunca vai
Nem de mim nem de ninguém
Nos distraímos
Nos esquecemos
Que não se pode perder
Aquilo que não se tem
Mas que faz parte de nós❞══╝
╭ #IsaBel
┗╯
Tc.15022023/032
Copyright © Isabel Bugalho 2013

Sujeito a direitos de autor 𝓘𝐬𝐚𝓑

⁠Eu já morri por dentro...
sofri em silêncio...
perdoei erros imperdoáveis...
engoli meu orgulho...
lutei contra sentimentos intensos...
desisti de pessoas tidas como importantes...
quebrei minhas próprias regras por outros....
enfrentei batalhas que ninguém soube....
por decorrência da vida visitei a morte...
E eu sobrevivi...

⁠No escuro da noite uma borboleta buscava o caminho de casa. E no silêncio das trevas um lobo estava ali a vigia-la.
A borboleta com a sua beleza passava a brilhar
E o lobo faminto
Pensava em devorar...
Então, o lobo pronto para atacar
Foi intimidado pela borboleta a perguntar:
_ Posso lhe perguntar com a minha sinceridade?
_ E o lobo respondeu:
_ Sim.
Você irá se satisfazer comigo? De verdade?
_ O lobo respondeu:
_ Claro que não!
Então, por que me ameaças? Nesta escuridão?
_ O lobo respondeu sorrindo...
_ não quero me satisfazer, somente caço as minhas presas é o meu jeito de viver!

Moral da história...
Muita dàs vezes as pessoas não se benefiarão em lhe atacar
É só pelo prazer de ter ver triste ou na satisfação de te derrotar;

Para que o silêncio
se ele é apenas um pobre inaudível
um espectador das batidas dos corações
um ser abstrato e sofrido das tristezas da respiração
para que
se o barulho da existência é seu eterno retorno
almas fugidias do pulsar ensurdecedor dos globulos
por veias, por vezes maculadas e solitárias.

Deixa eu te amar em silêncio.
Meu amor virtual, quando entras no meu mundo,
meu coração vira só seu, não consigo refletir,
não consigo imaginar ficar mais tempo longe de você...

Meu amor virtual, mergulhei na minha paixão.
Não pergunte, não se explique, deixe que nossas
bocas se toquem, e me deixes te amar feito
uma louca, mesmo que seja virtual
Pois sei que não me amas, mas me cravas de
palavras, me chamas, minha dona, meu amor,
minha ama, minha amante virtual.

Deixa que eu te ame sem palavras, sem cobranças,
a não ser aquelas que na lembrança ficarão.
Meu amado, adorado, meu escravo virtual.
Quero sair da fantasia, para te trazer
para o meu mundo real!

Cessou a chuva, ficou o silêncio.
Um sossego cego de sentido.
Ficaram molhadas todas as ruas dos meus olhos.
Lembranças dos teus pálidos dedos delicados.
Da ausência funda dos teus beijos.

Subo a serra no silêncio da noite,
e ouço um uivo que ecoado pelas trevas,
De noite sou uma loba com alma,
sem medo do dia que transformo-me,
numa mulher insaciável de amor,
Não divido o meu homem com ninguém,
sou uma mulher de um homem só,
egoísta,possessiva,apaixonada,
Debaixo da minha pele eu escondo uma loba,
feroz,atrevida,escrava,amante,amiga,
transparente,misteriosa,imperfeita,
o meu sangue é vermelho nas noites claras da lua,
sou loba,sou mulher,sou a chuva do rio,
sou o céu e as estrelas nas noites de luar
sou como o fogo insaciável que arde na fogueira,
e é nos teus braços que sinto o calor,
Subo a serra no silêncio da noite,
neste teu corpo quente para saciar a minha sede.!

MEU SILÊNCIO

Orgulho de quem sou, de onde vim e pra onde quero ir. Conheço minha cabeça e meu coração, como ninguém. Sou inteira, sou intensa, sou dramática, sou assim. Me desdobro pelo que me faz bem. Corto o que me faz mal. Dieta de sentimentos sabe? Cortei um monte de coisas; medos, frustrações, dúvidas, dores, alguns amores, dissabores. Rasguei algumas páginas do diário da minha vida, outras, queimei e algumas escondi. Se tiver que gritar eu grito. Se tiver que calar, eu calo. Se eu estiver errada, eu peço desculpa. Se eu estiver certa, sei perdoar. Não há meio termo. Não há. Não existe medo no meu vocabulário. Rasguei essa página. Não há sombras, esquinas, neblinas. Se for tempo bom, é sol de rachar. Mas, se é tempestade, faço chover, em alto mar. As vezes, me perco em meus pensamentos e quase sempre, me encontro em meu silêncio. Eu me conheço, como ninguém nunca irá conhecer.

O silêncio entre dois suspiros


A vida é um corredor estreito, mal iluminado, onde portas se abrem para quartos que nunca escolhemos entrar.
O primeiro passo nos é imposto e o último não nos pertence. Entre um e outro, arrastamo-nos sobre um chão que muda de forma e de temperatura, como se o mundo conspirasse para nos lembrar que o controle é ilusão.


Não há mapa, apenas o instinto de continuar andando, mesmo quando o ar pesa e o coração lateja como se tentasse escapar do corpo.
O tempo nos esculpe sem delicadeza, arranca partes de nós sem aviso e, em troca, deixa cicatrizes que aprendemos a chamar de experiência.


O amor, quando chega, é lâmina e é cura. Pode nos erguer acima de qualquer miséria ou afundar-nos mais do que qualquer abismo.
As pessoas que cruzam nosso caminho são sombras em movimento: algumas se misturam à nossa, outras nos arrancam pedaços, e raras são aquelas que permanecem.
E mesmo essas, um dia, serão levadas.


A vida não é justa nem cruel. Ela é indiferente.
Não se importa se estamos de joelhos ou em pé, se sorrimos ou choramos, se imploramos ou amaldiçoamos o céu.
Os dias seguem, um após o outro, como soldados obedientes a um comandante invisível.


Há momentos em que a luz fere mais do que o escuro, em que o silêncio grita mais do que qualquer multidão.
É nesses momentos que percebemos que não somos heróis da nossa própria história — apenas sobreviventes.
O destino não é escrito nas estrelas, mas na poeira que se acumula sobre nossos ombros.


Arrastamos conosco o peso dos erros que não podem ser desfeitos, o eco das palavras que não conseguimos dizer, o vazio deixado por tudo o que não tivemos força para segurar.
O tempo não perdoa, apenas apaga.
E um dia, quando o corpo já não responder, nem mesmo o medo importará.
Tudo se dissolverá na mesma escuridão de onde viemos.

Poema-Carta Secreta


Guardei comigo um mapa inacabado,
um traço faltando,
um silêncio pesado.


No tempo que fugiu,
não te dei a flor prometida.
Deixei-a murchar no bolso da covardia,
mas nunca a perdi.


Você foi farol e ausência,
caminho e desvio,
mar que chamava sem resposta.


Hoje não trago a mais rara das flores,
trago a que sobreviveu no deserto dos anos,
a que resistiu às estações
e ainda guarda teu nome nos espinhos.


Entrego-a não para voltar ao início,
mas para selar o destino.
Cumpro, enfim, o que ficou suspenso,
e te digo:
se a vida não nos der outra temporada,
no papel já nos dei uma eternidade,
uma versão melhor de ti e de mim.

“Não se deixe ferir pelo peso das vozes negativas.
O silêncio, a serenidade e a leveza podem ser sua resposta —
e, nesse gesto, você se torna maior do que aquilo que tenta te diminuir.”

(Os`Cálmi)

🗞️ ARMAGEDDON
por Purificação




Quando o silêncio vira o fim do mundo dentro da gente.


Eu sei… parece desinteresse.
Parece frieza.
Mas não é.
É só o corpo cansado demais pra explicar o que sente.
É a alma lutando pra não desabar.


Tem dias que eu olho pro nada e penso:
“Por que eu estrago tudo?”
Não sei onde começa o erro —
só percebo quando o que era presença vira ausência,
quando o que era diálogo vira silêncio.


As pessoas acham que a gente se afasta por escolha.
Não entendem que, às vezes, é o peso que afasta.
Que o silêncio é um tipo de grito.
Que quando a mente adoece, o coração fala baixo,
e o mundo parece um lugar onde a gente não cabe.


Tem uma voz aqui dentro — sempre tem.
Ela diz: “Para. Para de sentir tanto. Para de pensar tanto.”
Mas não para.
Nunca para.


E vem outra:
“Não tá cansado das pessoas falando mal de você?”
Tô.
Mas o que eu posso fazer se o mundo só sabe apontar?
Mesmo cansado, eu ainda tento ser bom.
E isso dói mais do que qualquer palavra dita contra mim.


Eu mando mensagem e fico olhando o tempo passar.
Dois dias. Três.
Nada.
E a mente inventa histórias — todas tristes.
Talvez ele tenha cansado.
Talvez eu seja mesmo difícil demais de amar.
Talvez o problema seja existir sentindo tudo o tempo todo.


Chamam isso de drama.
Mas não é drama.
É desespero mudo.
É o corpo presente com a alma desligada.
É tentar viver enquanto o coração se apaga aos poucos.


E o mundo?
O mundo só entende quem sorri.
Ninguém entende o que é lutar pra continuar
quando tudo dentro da gente já quer parar.


ARMAGEDDON não é o fim dos tempos lá fora.
É o fim do que a gente era por dentro —
quando o amor vira eco,
e o silêncio é o único som que sobra.




🕯️ — Purificação

O Silêncio como Morada do Ser

Oh, o silêncio…
Não apenas a ausência de sons,
mas a presença plena do que é essencial.
Quando tudo ao redor se cala,
o ser humano reencontra a si mesmo —
e compreende que a quietude
não é um vazio, mas uma forma mais alta de existência.

No silêncio, a consciência se expande.
Ali descobrimos que a paz não é algo a ser alcançado,
mas algo que sempre esteve disponível,
embora oculto sob o peso do barulho e da pressa.
O silêncio nos devolve o centro,
recoloca cada pensamento em seu devido lugar
e revela a profundidade que o cotidiano tenta encobrir.

O tempo, nesse espaço silencioso,
mostra-se não como inimigo,
mas como mestre da revelação.
Ele nos ensina que só existe um instante real: o agora.
E é somente nele que podemos agir, compreender e transformar.

É por meio do tempo
que a sabedoria se desdobra lentamente,
quase imperceptível,
como uma chama que cresce sem alarde.
Essa sabedoria — a mais elevada das virtudes humanas —
não se adquire por excesso de palavras,
mas pela escuta atenta do próprio ser.

E, quando finalmente silenciamos,
percebemos que há em nós
algo que não é afetado pelo tumulto do mundo:
uma centelha do divino,
uma presença íntima e eterna
que só se revela a quem tem coragem de ouvir o próprio silêncio.

Prefiro o doce silêncio da minha mente barulhenta ao barulho de bocas cheias, mas de mentes completamente vazias.

Eu bem me entendo.
Não sou alegre. Sou até muito triste.
A culpa é da sombra das bananeiras de meu país, esta sombra mole, preguiçosa.

Há dias em que ando na rua de olhos baixos
para que ninguém desconfie, ninguém perceba
que passei a noite inteira chorando.
[...]
Quem me fez assim foi minha gente e minha terra
e eu gosto bem de ter nascido com essa tara.
Para mim, de todas as burrices a maior é suspirar pela Europa.
[...]
Aqui ao menos a gente sabe que tudo é uma canalha só,
lê o seu jornal, mete a língua no governo,
queixa-se da vida (a vida está tão cara)
e no fim dá certo.

Se meu verso não deu certo, foi seu ouvido que entortou.
Eu não disse ao senhor que não sou senão poeta.