Poemas Fortes
Dentro do Outro Lado
Aprendi mais que ensinei.
Algumas vezes caí,
Outras tropecei...
Em tantas, chorei e achei
Que era pouco
(o que sabia)
Uma lição em cada aula dada,
Em cada olhar atento,
No fim de cada jornada,
No auge da isostasia...
Quando olho para trás,
Sinto que foi tudo a contento.
Um pouco menos, um pouco mais.
Uma vida em desperdício
Aos que fizeram parte:
Minha gratidão e sentimento.
Kantianamente Fugaz
Volumes
Raciocinam
No espacial
Planos
A duas
Dimensões
Retas
No
Unidimensional
Pontos
Sequer
Raciocinam...
Devaneios
Pois que
Mal
Não faz
Devanear
Difícil
Resistir
À tentação
De tentar
Enquadrar
Os
Que estão
Ou
Pretendem
Nos
Governar
Das mulheres e seu legado
Das mulheres que sabemos
Fortes, guerreiras, resolutas
E num só tempo nos seus termos
Doces, suaves nas labutas
Da Paz, da liberdade, da alegria
Plantando a democracia
Na alma do nosso povo
Das Olgas, Elisas e Marias
Guardando seus camaradas
Clamando: para a guerra não irias
E enfrentando tantas fardas
Os algozes da liberdade
E sem temeridade
Os herdeiros do estado novo.
Das Clarices e Hildegardes
Que choraram por seus filhos
Pela dor e tantas saudades
Seguiram nos seus trilhos
Deixaram seu exemplo
Transformando num templo
Cada espaço da luta
A essas Mulheres saudamos
No dia do seu Congresso
Mulheres com quem junto lutamos
Pela Paz, liberdade e progresso
Guerreiras da Cidadania
Heroínas da Democracia
Merecedoras de todo sucesso!
A Camisa do Homem Feliz
Então, se a felicidade é ter o que se deseja, ela é rigorosamente uma impossibilidade. Em qualquer sociedade, há uma lógica da definição do desejo autorizado.
A Face Clara e Obscura da Clareza de Clarice.
Você tem paz Clarice?
-Nem pai nem mãe.
-Eu disse “paz”.
-Que estranho, pensei que tivesse dito “pais”.
Estava pensando em minha mãe alguns segundos antes.
Pensei - mamãe - e então não ouvi mais nada.
Paz?
Quem é que tem?
(Clarice Lispector)
....
Na sequência desta e outras Clarices, hoje, está claro no escuro de tempo sobrio aqui e acolá, eu ,cá comigo, penso na guerra e na Pátria Mãe, no País que não sinto que tenho, já nem irmãos se entendem igual no futebol, na política, na religião e se mata em nome de Deus que inexiste como um Muda.
Por isso, não se respeita a cor da pele e as adversidades da sociedade do consumo, não penso, logo existo!
A moral,está na cabeça e não no bolso ou entre o vão das pernas, é a liberdade no voto consciente.
Outro lembra do sonho, que não acabou, de construir um País que se faz de Homens e Livros.
Não passarão!
O Acertar de Bater de Palmas
A
Arrogância
Da estupidez
Não conhece
Limites
O instigante
Desconhecido
Origem
De tudo
Ao que
Parece
Ainda
Não acertou
A mão
"Povo armado
Jamais será
Escravizado!"
Com que
Dinheiro?
Em andamento
Algum mimo
Eleitoral
"Meu trabuco
Minha vida?"
O Tocar de Janelas
Do poste
Pela
Vidraça
A imagem
Serena
Peneirando
Chuvinha
Mansa
Deliciosamente
Mansa
Peneirando
Peneirando
Levando
Lavando
Sedimentos
E
Setimentos
O Poeta Lúdico e o Louco
Na insegurança
Das decisões
A angústia
Da ansiedade
Na incerteza
Do que está
Por vir
O temor
Onde
O tempo
Livre
De toda
Matéria
De que
São feitos
Os medos?
Quando
O tempo
De realizar
O que
Se aspira?
De recusar-se
A morrer
Sem ter
Vivido?
Que dizer
Da ética
Do agir
Sujeita
À ação
Da violência?
À tragédia
Do desamparo?
À submissão
Da incompetência?
À catástrofe
Do terrorismo?
À dramaticidade
Da tortura?
Ao sofrimento
Da descompaixão?
À insensibilidade
Da ambiguidade?
À tristeza
Que emudece?
À arrogância
Que asfixia?
Às esperanças
Frustradas?
Aos fantasmas
Dos medos?
Nada
Mais aterrador
Que cristalizar-se
Num estado
De maturidade!
No rescaldo
A sensação
De diluição
De algo
Imprescindível
Por vezes
A loucura
Só é lúdica
À distância!
O Pregador de Predadores
Na
Supernova
Que
Se esvai
O que
Nos
Constitue
No Sol
Que
Se exaure
A vida
Que
Nos enche
No regalo
Do predador
A tragédia
Do que é
Presa
A vida
Se alimenta
De vida
Como
Entender!?
Na falta
De um
Predador
Natural
Predamo-nos
Mudez
Mudo, mas não mudo muito
Na esquina da cortina ao alto mar
Me vejo
Desejo de ser e tocar de vidro frio
Do horizonte cheio de montes baixos
Desembrulhar-me e ser eu
E raspar a tinta
Como os que me pintaram os sentidos
Nas grandes cidades
A vida é mais pequena
Na cidade, as grandes casas fecham
A vista e à chave
E as flores são cor da sombra
E tornam-nos pobres,
Porquê a nossa única riqueza
É ver.
A Morte Como Pessoa Feminina de Deus.
Com o feminismo por baixo dos lençóis, a pior forma de solidão a que se pode condenar uma mulher é a solidão de não fazê-la, de vez em quando, de objeto. A natureza, tem uma estrutura feminina: não sabe se defender mas sabe se vingar como ninguém.
A Saudade e mais um Assunto
Morrer de Saudade
Morrer
Morrer com saudade
Deixarei
De morrer de saudade
Mas
Morrerei com saudade
Pê
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar. Para parar, preciso pensar.
Pensei. Portanto, pronto pararei.
Poderei Partir
Tudo será sua voz presente
Tua voz silenciosa
Tua voz ausente
Encostei a minha face
Na Face da noite
E
Como sendo um fio telegráfico de estrada
A arte de perder não é nenhum mistério
A chave perdida
A hora perdida
Depois perca mais rápido
Assim, senti a pior essência
De
Seu abandono desordenado
E ficarei só, como os veleiros
Nos portos Silenciosos
O Irreal e Lógico
Antes de tentar interpretar um sonho é necessário saber que, para ter tal êxito, precisa-se entender que o sonho é dividido em seu conteúdo explícito (ou manifesto), que é o acontece efetivamente no sonho, ou seja, o que vemos, ouvimos, pensamos e sentimos durante o sonho; e seu conteúdo implícito (ou latente), que são as conexões lógicas por alusões e referências que levam ao desejo censurado no sonho. Ou seja, quando se está com sede e sonha-se estar bebendo água, o conteúdo implícito e explícito do sonho são idênticos.
Mas quando o desejo é censurado pelo superego, o conteúdo explícito é o resultado das distorções que o conteúdo implícito (que está relacionado ao desejo) levou. Além disso, todo sonho está relacionado com o dia imediatamente anterior (o dia do sonho) tanto seu instigador do conteúdo explícito quanto do conteúdo implícito do sonho (ligado ao desejo).
Sabendo disso, para iniciar-se a interpretação de um sonho, deve-se buscar em seu conteúdo explícito elementos que fazem alusão ao que aconteceu ou que foi pensado no dia do sonho. A partir desse elemento identificado (o instigador do conteúdo explícito do sonho), pode-se fazer alusões através da simples lógica, de pensamentos que vierem naturalmente a mente, ou por meio de conexão desse elemento com sua vida no passado, que levem a outro elemento também explícito no sonho. A interpretação do sonho está fortemente relacionada a tentativa de conectar elementos que surgem no sonho, e no final, quando todos os elementos estiverem conectados, pode-se tentar entender o conteúdo implícito do sonho como um só todo (a partir das deduções feitas entre um elemento explícito e outro) e então interpretar qual a realização de um desejo estava contida nesse sonho analisado.
Maníacos
Manias
Às tinha
E quantas
No
Almoço
No
Jantar
Manias
De
Manhã cedo
De noite
Ao
Se deitar
Manias
Mesmo
Dormindo
Manias
Até
De sonhar
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