Poemas Fortes

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Pensamento Macabro⁠

No templo
Da incensatez
Econômica

Versão atual
Do
Bezerro de Ouro

E suas vestais
Incentivando
Macabros
Comportamentos

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A Eugenia não Aristotélica

⁠No apagão
Da decência
Eugenia
A serviço
Da economia

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Atenção a Tem Acionistas ⁠


Mais uma
Jabuticaba
Nacional

Executivo
Invade
Supremo
Tribunal
Federal

La prise
De
La Bastille
Tupiniquim

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Apoiado Pé Direito

⁠Amor
Essa coisa
Deliciosamente
Ridícula

Que faz
A vida
Valer
A pena

Desafio
À percepção
O amar
Entre dois
Tem complexidades

Semelhantes
À relação
Entre
Lado
E diagonal
Do quadrado

São incomensuráveis

Mas
Um
Não
Existe
Sem
O outro

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Sequestrador de Ilusões


Um presidente
É presidente do país
E não
Um país do presidente
Simples assim!

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Pingo na Lata

⁠Barulhim
Gostoso
De gotera
De chuva


Lata
De banha
18 litros?
Pra panhá
Água


Nas primeiras
Chuvas não

Tinha
Q’uesperá
Lavá
As telha

Água
De chuva
Pra bebê
Que é
Água
De Deus

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⁠Morro Pede Passagem


Ao mistério
Da vida
Que dele
Somos parte

Se dele
Entender
Não nós
É dado

Pelo menos
Senti-lo
Em toda
A intensidade
E grandiosidade

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Musgo em Marte⁠

Ora
Direis
A que
Estrela
Ouvir?

Prevenir
A ordem
A consertar
A desordem?

Aversão
Genética
Pelo
Bem?

Sonhos
Fantásticos
Sortilégio
Letal?..

Menu
Do ser...
Não ser...

Amor
Além
Da razão?

O tempo
Produzindo
Drapejamento
De rugas

Pródigas
Em
Essências
Do perceber

Gânglios
Da alma
Mágicos
Filtros
Purificando
Emoções

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Arrogância Celestial


⁠Mais que
Ao poderio
Bélico

Um
Pequeno
Virus

Sucateia
A
Arrogância

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Salto em Cavaletes

⁠Mais do que
O que nos separa
Separemo-nos
Pelo o que
Nos une

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⁠Longe dos Olhos Meus

É hoje
Dia de março
Dia dela
Água de março

Em minha vida
Primavera
De eterno verão

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⁠Assentado
Na pedra
De
Assuntá

Bem
Na beira
Da trilha
De caminhá

Pensano!

Pensano!

Sem muito
Querê pensá
Caminhá
Caminhou

Tem
Caminhado
Até

Nunca
Se sabe
Em que
Ponto
Se está
Da trilha
De caminhá

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No Banco de Santa Rita

⁠Inventando
De ali estar
Bem na hora
Em que
Vai passar

Fingindo
Coincidência
Pode até
Acreditar

Natural
Mal disfarçado
Um e outro
Dois manés

Delícias
De outros
Tempos

Início
De
Namorar

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⁠Olhar Alheio e Luz

Na cumplicidade
Do escurinho
Do cinema

Balinha
De hortelã
Pra disfarçá

Nos embalos
De Sissi
A Imperatriz

Coração
Disparado

Doçura
De ingenuidades
Selando vidas...

Cineminha
De outrora
Não podia
Se acabá

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⁠Olhando
Fotos
De outros
Tempos
De quando
Havia fotos
Pra se
Olhar

Sorriu
Meu Deus!
Mudaram-se
Um pouco
Talvez até
Um pouco
Demais

O que
Nenhuma
Diferença fez
Ou faz

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O Infeliz Colecionador de Selos

No portão
Que
Não mais
Existe

Se lembrando
Que lembrar
É sempre
Bom

O êxtase
Do primeiro
Selinho

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O Tropeçar de Muletas


⁠Lado
A lado
Na estrada
Foi
Tem sido
A mais bela
Caminhada

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O Voo Indefinido


⁠Pássaro quis pousar
não deu, voou

Tão juntos
Tão distantes

Na expectativa
De um só

Momento
Contentando-se
Com a esperança

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Inconfidências de Confidente

⁠Em busca
Do que
Não mais
Existe

Se é que
Em algum
Momento
Existiu

Algo entre
A realidade
E Afantasia
O dia de
Apresentar-se
A si mesmo

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Fragmentos


⁠Mentalmente
Caminhou
A rua

O mesmo
Passeio

Em que
Pela vez
Primeira

Segurou-lhe
As mãos

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