Poemas Famosos sobre o Meio Ambiente
Anil
Escapole a borboleta
Bate as asas sob a luz
Como índigo cometa
Brilha em cores incomuns
Sua quase violeta
Tortuosa silhueta
Na fronteira dos azuis
Em um céu vasto e tranquilo
se levanta para o novo
um bater de asas suave.
Acompanha outro voo,
delicada e humilde ave...
É teu canto que entoo
o teu som, em mim, ecoo
delicada e humilde, Ave!
APELO À NOITE
.
O Sol mergulha no horizonte dourado
E logo respingos de luz tornarão
O infinito céu estrelado
E sob a influência da Lua estarão
Os casais apaixonados
Envoltos pelo romântico clarão.
.
Já é tarde
Preciso deixar o meu corpo dormir
Para que o meu espírito acorde
E vá visitar os lugares longe daqui
Os quais os meus olhos não podem
Em hipótese nenhuma invadir.
.
Abrace-me doce noite e sussurre os seus segredos
Através da suave brisa de outono
Me envolva com a escuridão livre dos medos
E cante os seus silêncios no abandono
Para que eu me desprenda do meu corpo terreno
E, conduzido por suas mãos, suba no palco dos sonhos.
O ROUBO DA LUZ
.
A noite rouba a luz do dia
Os jardins perdem a magia
O homem se sente perdido
E ao ver chegar a tempestade
Vê nela a oportunidade
De chorar sem ser percebido.
.
As nuvens quando sobrecarregadas
Choram com gritos de trovoadas
E sinapses de relâmpagos assustadores
E somente a força do carinho do vento
É capaz de abrandar o sofrimento
Das suas indescritíveis dores.
.
Para não expor a dor daquele que chora
O Universo manda a chuva sem demora
Disfarçar as lágrimas que rolam no rosto
Com o calor as faz evaporar
Com a Lua as tinge de prata no ar
E com as estrelas abraça o choroso.
.
No silêncio da noite escura
A brisa afaga com ternura
A criatura que chorou
E de manhã a luz devolve às flores
As exuberantes cores
Que a escuridão da noite roubou.
Estava aqui pensando no Dia das Mães, e me
lembrei da mais linda de todas as mães, e que
merece ser homenageada...
Nossa MÃE NATUREZA...
Principalmente após algumas horas revisitando o
ORQUIDÁRIO DE SANTOS, onde a Natureza
é totalmente respeitada e muito bem preservada...
Osculos e amplexos,
Marcial
AMANDO NOSSA MÃE NATUREZA
Marcial Salaverry
O brilho tem quem o merece...
jamais brilhará quem não sabe a beleza
que todos os dias nos oferece
com muito esplendor, a nossa Mãe Natureza,
que apenas quer ser muito amada,
respeitada e preservada...
Veja a beleza do sol...
Seja em seu arrebol,
seja ao nascer,
quando vem nos aquecer...
Veja essa árvore frondosa,
com sua sombra gostosa...
Acolhe a todos, sem preconceito,
não se pode lhe por defeito,
e pede por abraços,
bem acolhendo todos os braços
que para abraçá-la se oferecem,
e seu amor e carinho recolhem...
Árvores que nos brindam com flores multicores,
e com frutas de mil sabores...
Árvores que nos dão sua madeira...
Árvores indiscriminadamente derrubadas...
Árvores criminosamente queimadas...
Há que melhor delas cuidar,
se derrubar, vamos replantar...
Nada de queimadas,
deixemo-las plantadas...
Dessa maneira,
fazendo tanta besteira,
árvores, futuramente,
existirão apenas e tão somente
na lembrança de quem tanto as explorou,
e que também as derrubou e queimou...
Procuremos as árvores amar,
e delas cuidar e preservar,
jamais esquecendo de as abraçar...
Amando e respeitando nossa mui querida Mãe Natureza,
podemos ter a certeza
de que faremos de cada dia
de nossa vida, sempre UM LINDO DIA,
ouvindo passarinhos chilreando,
e nossa alma agradando...
Como pode um ser tão grandioso,
prezar por vermes como nós?
Como poderia sentir compaixão
até mesmo por quem o nega?
Como poderia, por seu amor,
enviar o seu unigênito;
Para estar sujeito a tanto sofrimento
e deixar o seu reino de glória;
apenas para nos dar o direito
de um dia entrarmos com ele e ter vitória?
Terra seca de grande beleza
Onde os animais ali se despejam
Onde o fogo os consome
Onde muitos passam fome
Más o tal do homem
Continua a sassear sua fome
Sem saber que o futuro vai ser duro
Como a pedra que usou para construir seus muros
A leve consciência do ser que não pensa
Os levará a sua própria inexistência.
Pingos, pingos, pinguinhos,
chuva calma e persistente
que devagar, bem de mansinho
é para todos um grande presente
INSTINTO ANIMAL
Nada força um bicho a comer uma presa, até que a condição fisiológca o permita. Porquanto, a cerca é ideada de forma tão autóctone que a própria presa afirma desarmada, a possibilidade de associar-se aos ideais da natureza, naturalmente.
Contemplando o divino
Contemplando o que o olhar alcança, mergulho nos mistérios da criação divina, criteriosa, perfeita e indecifrável, onde em seus contornos o amor e a paz se faz morada permanente.
Soraya Rodrigues de Aragao
Soneto bandoleiro.
Muito se tem dito,
pouco se tem feito,
e o tido como perfeito,
é, desastrosamente, desfeito.
Muito se tem falado,
pouco se tem agido,
e o que era tido como certo,
hoje se esgueira; na sombra escondido.
Seria da natureza do homem,
tamanha afronta que nem se dá conta
de seus semelhantes esfomeados que somem.
Os infortunados banidos, bandidos,
como se fossem bandoleiros,
porque acabou o dinheiro?
Me ame pelo que você vê com os olhos fechados ou o que você sente quando descansar
em silêncio...
se você está comigo,
eu vou te ensinar a voar e
você ensine-me
a ficar.
Na escuridão do inverno sombrio,
Onde a mente se perde em devaneios,
Eu encontro a verdade, pura e dura,
Que me guia nos meus mais profundos desejos.
Não importa as trevas que venham a surgir,
Ou a luz que ofusque o meu caminho,
Tudo é efêmero como o fogo,
E só a verdade é que sempre permanece.
E é ela que me guia como uma bússola.
Ela me conduz ao conhecimento sagrado,
Eu supero o sofrimento e evoluo em virtude.
Eu busco a verdade onde quer que se oculte,
Eu busco a verdade em todas as partes,
Nos livros, na natureza e nas artes,
Eu sei que ela é a chave da vida,
E que sem ela, tudo é uma mentira.
Eu seguirei em busca da verdade,
Mesmo que ela seja difícil de encontrar,
Eu sei que ela é o caminho certo,
E que é por ela que vou me guiar.
Brasília, capital de sonhos e ideais,
Cerrado que nos inspira, nos faz imortais.
O lago Paranoá reflete a nossa alma,
E a Ponte JK nos liga como uma calma.
Brasília, capital do meu Brasil,
No meio do cerrado, um sonho se fez real,
Linda cidade, moderna e imponente,
De um povo lutador e resistente.
A ponte JK, um símbolo de Brasília,
Majestosa, como a cidade que a construiu,
Uma obra-prima, um legado, que é nosso orgulho,
E que representa a união do povo brasileiro.
Mas em meio à grandiosidade da cidade,
Há uma angústia, uma incerteza de verdade.
A natureza sofre, a desigualdade persiste,
E a esperança às vezes é difícil de resistir.
Mas não podemos desistir do sonho,
De construir um futuro mais risonho.
Que a capital federal seja um exemplo,
De amor à natureza e a um futuro mais simples.
Mas, nem tudo são flores, a angústia nos assola,
Em meio a tanta beleza, a desigualdade é real,
Precisamos lutar por um mundo mais justo e igual,
Para que a esperança seja o nosso guia, nossa bússola.
O cerrado é uma preciosidade,
Que encanta com sua beleza sem par,
Mas como alertam os poetas,
Precisa de nosso cuidado e zelo para prosperar.
Guimarães Rosa, autor inigualável,
Nos ensina sobre a importância da preservação,
E como a natureza é essencial para a vida,
E deve ser valorizada em toda sua extensão.
Já João Cabral de Melo Neto,
Com seu olhar poético e preciso,
Alerta-nos para o perigo dos incêndios,
Que podem deixar o cerrado em prejuízo.
Drummond, com sua poesia singular,
Exalta a beleza e a força da natureza,
E nos convida a agir com responsabilidade,
Para que a preservação seja uma certeza.
E, por fim, Carlos Drummond de Andrade,
Mostra-nos que Brasília é uma obra-prima,
Que nasceu da natureza e a ela pertence,
E que deve ser preservada como um tesouro divino.
Que possamos seguir o exemplo desses autores,
E cuidar com amor e dedicação,
Do cerrado, da natureza e de Brasília,
Para que possamos viver em harmonia e prosperação.
Brasília, cidade moderna,
De linhas retas e precisas,
Onde a arquitetura inspira
E a história se eterniza.
O cerrado é a terra mãe,
Que sustenta esse povo forte,
E o lobo-guará é a essência,
Que preserva esse belo norte.
Preservar a natureza é essencial,
Cuidar do meio ambiente é crucial,
Para que Brasília e o lobo-guará
Continuem a ser um símbolo nacional.
No coração do Brasil,
Brasília se ergue altiva,
Cortando o cerrado hostil,
Com sua arquitetura cativa.
Em meio ao progresso humano,
A natureza é essencial,
E o Guará é o símbolo vivo,
Do equilíbrio natural.
Que Brasília possa sempre honrar,
O cerrado e sua fauna singular,
E que o lobo-guará possa reinar,
Em um mundo mais justo e sustentável.
Na floresta, um mundo de cores,
Onde a vida em abundância se esconde.
Entre os galhos, sobem primatas
Que, em sua graça, parecem bailar.
Entre a vegetação densa, estão escondidos,
Os primatas, reis da selva e seus domínios.
Com seus olhos vivos e ágeis, eles se movem
Por cima dos galhos, sob as folhas e entre as ramagens.
São macacos, saguis, chimpanzés,
Que parecem retratar a natureza em seus traços.
A forma, a beleza, o equilíbrio e a harmonia,
Que fazem desta floresta um lugar tão precioso.
Entre as copas, os primatas brincam,
Pulam e se balançam com destreza e destemor.
Em cada gesto, parecem revelar um segredo,
Um enigma que só a natureza consegue decifrar.
Assim é a natureza, tão vasta e tão complexa,
Que abriga em si tantos seres, tão diferentes, mas tão iguais.
E os primatas, reis da selva e da floresta,
São só uma pequena parte dessa grandeza sem igual.
Horizonte Infinito
O horizonte infinito, tão longe e distante, parece um sonho bonito que nos faz viajar adiante.
Os raios de sol se estendem, colorindo o céu de tons, a natureza se defende, e nós somos apenas os donos.
Mas nessa imensidão, lutando nossa pequenez, um ponto sem muita razão, sem muita significância talvez.
Porém, mesmo tão pequenos, somos parte desse espetáculo, observando embevecidos, o horizonte tão majestoso.
E assim seguimos nosso caminho, navegando nesse mar de emoções, enfrentando cada desafio, e buscando nossos próprios alvos.
O horizonte infinito nos inspira, a seguir em frente sem medo, a enfrentar qualquer tirania, e encontrar o nosso próprio enredo.
SERINGUEIRA
Ao caminhar pelo parque
Exercitando à minha maneira
Observo, atentamente,
Uma antiga seringueira
Como pode a natureza
Ofertar tanta beleza?
Quanta sombra e formosura
Em uma só criatura!
E apesar de tão perfeita
Não se dá por satisfeita
Ainda fornece a borracha
Como a me assegurar:
“Conheço os teus receios,
E os irei apagar”
Ao despedir-me da sábia árvore
Sigo feliz, mais confortado
Ela sabe dos meus medos...
Quiçá já os tenha deletado.
Porta do céu
Aquela nuvem - a mais bela,
Retocada com pincel!
Não seria, talvez, ela,
A porta que dá pro céu?
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