Poemas famosos de Silêncio

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O silêncio me remete a solidão
solidão de reflexão
essa tempestade no peito
que transforma, exercita a alma

Procuro um eu, num idílio
uma maneira de ser
esse mundo real que faz viver
num momento tão meu, feliz

Tenho medos, sou como os mortais
não desprenderá de mim
as vezes impaciente
sinto a leve no rosto,a certeza

vou vivendo esse tempo
o tempo que a vida permite
espelho de uma viagem a si mesmo
reflete aquilo que sou, que dou...

São nas pequenas frases de amor,
No silencio de um olhar,
No sorriso inocente,
Que estão as mais belas lembranças...

Sinto.
Falta, saudade, ausência.
Sinto muito.
Sinto o silêncio, que sufoca, incomoda, agita.
Me tira o sossego, me traz a lembrança, junto com a agonia.
Cadê tudo?
Queria poder pegar, apalpar e colocar na minha frente, transformar o passado em futuro, e dizer que já não sinto mais falta.
Saudade de um sorriso, um oi, um telefonema, um amigo, um amor.
Sinto tanta coisa incontrolável.
Sou.
Sou saudade, passado e presente.
Brinco com o futuro.
E sinto.
Sinto muito.

O equivalente ao barulho externo é o barulho interno do
pensamento. O equivalente ao silêncio externo é a calma interior.
Sempre que houver silêncio à sua volta, ouça-o. Isso significa: apenas
perceba-o. Preste atenção nele. Ouvir o silêncio desperta a dimensão de
calma que já existe dentro de você, porque é só através da calma que você
pode perceber o silêncio.
Veja que, quando percebe o silêncio à sua volta, você não está
pensando. Está consciente do silêncio, mas não está pensando

Talvez o silêncio
nunca me perdoe
por ter dito que
"EU TE AMO"
fui vítima de mim mesma
de minhas próprias frases
de minha própria consciência...
Tenho procurado entendera minha vida
mas as conclusões à que cheguei
não são nada conclusivas!
Tenho esperado o tempo necessário
para compreender
Que, na verdade eu não posso ter você...
A vida é assim e eu tenho que me acostumar
os dias irão surgir
o sol irá brilhar... Aqui!
e hoje ainda é o primeiro dia,
do resto dos nossos dias e,
eu ainda espero por você,
Tente me intender!?
Acalme-se! Pois você vai ver...
Eu posso te olhar
também posso te tocar...
Mas não com o coração...
E esses são os meus problemas
Os problemas que eu nem tenho!
E que crio em minha mente...
POR VOCÊ!

Homenagem às mães!
Ela lê meus pensamentos... No silêncio do seu abraço,
ela me acalma e me ouve...
Sem criticar, sorri, quando só sei chorar, e quando tudo está ruim!
Ela diz acalma-te, tenha fé...
A mamãe está aqui para sempre te ajudar!
Na sua infinita sabedoria, no seu intenso amor!
Mãe é mãe e nada irá substituir esse amor sem nada em troca pedir!
Rogo a Deus que eu me vá primeiro, pois mãe é fortaleza!
E, sem ela, minha vida seria somente tristeza!

⁠Eu escolho te amar
em silêncio,
porque em silêncio
eu não encontro rejeição.

Eu escolho te amar
em solidão,
porque em solidão,
mais ninguém te tem senão eu.

Eu escolho te adorar
à distância,
porque a distância,
me protegerá da dor.

Eu escolho te beijar
no vento,
porque o vento
é mais gentil do que os meus lábios.

Eu escolho te abraçar
nos meus sonhos,
porque nos meus sonhos,
tu não tens fim.

Rumi

Nota: O poema costuma ser atribuído a Rumi, mas não há fontes que confirmem essa autoria.

Retirada


Respeite o silêncio
a omissão,
a ausência.
É meu movimento de deserção.
Abandonei o posto,
rompi a corda,
desacreditei de tudo.
Cansei de esperar que finalmente um dia,
minha fotografia
fizesse jus ao seu criado-mudo.

Não posso mais ouvir em silêncio. Preciso falar com você pelos os meios de que disponho neste momento. Você fendeu minha alma. Sou metade agonia, metade esperança. Não me diga que é tarde demais, que sentimentos tão preciosos foram-se para sempre. Ofereço-me para você de novo com um coração muito mais seu do que quando você quase o despedaçou há oito anos e meio atrás. Não se atreva a dizer que o homem esquece mais rápido do que a mulher, que seu amor morre mais cedo. Eu tenho amado somente você, mais ninguém. Injusto posso ter sido, fraco e ressentido também, mas nunca inconstante. Você, apenas você trouxe-me para Bath. Faço planos pensando somente em você. Você não ainda percebeu? Terá você falhado em entender meus desejos? Eu não teria esperado nem estes dez dias se tivesse podido ler seus sentimentos como eu penso que você penetrou nos meus. Quase não posso escrever. A todo instante ouço alguma coisa que me atordoa. Você abaixa sua voz, mas eu posso distinguir seus tons mesmo quando perdidos em meio aos outros. Boníssima e excelente criatura! Você nos faz justiça, deveras. Você crê que há afeto verdadeiro e constância entre os homens. Creia “nisto” mais fervoroso e constante em

F. W.

Devo partir – incerto de minha sorte –, mas voltarei aqui ou irei para sua festa, assim que possível. Uma palavra, um olhar, será o suficiente para que eu decida entrar na casa de seu pai esta noite, ou nunca.
Persuasão, capítulo 23 (trad: Raquel Sallaberry Brião

Saudade

Ante os mortos queridos,
Faze silêncio e ora.

Ninguém pode apagar
A chama da saudade.

Entretanto se choras,
Chora fazendo o bem.

A morte para a vida
É apenas mudança.

A semente no solo
Mostra a ressurreição.

Todos estamos vivos
Na presença de Deus.

Emmanuel
Chico Xavier, Fonte de Paz

A paixão, o encanto, é a ausência de palavras, é a vida revestida de silêncio e transbordando insinuações. O amor sobrevive no mistério, no desvelamento cotidiano que nunca chega à plenitude, porque tudo o que já está pleno, já está pronto.
O amor só é amor porque é inacabado, é metade que chama, implora e pede clemência. Amar é uma interessante e bonita forma de carecer, de ser fraco, de entregar os pontos, de viver sem armas, como se por um instante, só por um instante, a luta que marca a nossa sobrevivência tivesse entrado em estado de trégua.
O encanto que sobrevive no amor só pode durar enquanto se estenderem os segredos que sacralizam a relação. E por isso é necessário retirar as sandálias dos pés, pisar com leveza, olhar com cuidado. O amor é amigo do silêncio. Sobrevive no querer dizer, na tentativa frustada de verbalizar o que é a crença da alma, o sustento do espírito.
A saudade é benéfica ao amor. Distantes, os amantes mensuram o tamanho do bem-querer. Medida que se descobre nos desconcertos da ausência, no engasgo constante da recordação, recurso que faz voltar no tempo, engana as horas, aproxima as peles, diminui as estradas, ancora os navios, pousa os aviões, faz chegar os ausentes.

"Silêncio: ausência de som ou ruído. vocábulos correlatos: quietude, calma, paz."

"Agora, mais do que nunca, o número 33 da rua Himmel tornou-se um lugar de silêncio, e não passou despercebido que o dicionário duden estava completa e profundamente errado, em especial nos seus vocábulos correlatados. O silêncio não era nem quietude nem calma, e não era paz."

Deixa que eu te ame em silêncio.

Não pergunte, não se explique, deixe

que nossas línguas se toquem, e as bocas

e a pele

falem seus líquidos desejos.

Deixa que eu te ame sem palavras

a não ser aquelas que na lembrança ficarão

pulsando para sempre

como se amor e vida

fossem um discurso

de impronunciáveis emoções.

O silêncio da noite é meu refúgio, sou filho da escuridão, sou uma criança perdida e tristes. Já não sinto mais nada, somente medo.
Mas medo do quê?
Medo de mim mesmo?
Ou medo de tentar ser o que na realidade abominamos?
Não sei, hoje não procuro mais a felicidade, e sim a paz, acho que isto vai me consolar, saber que não sou feliz, mas saber que tenho paz em minha vida, paz e felicidade, seria bom juntas, mas me contento, aaaahhhhh como eu queria nossa, como queria, cara, falar o que eu acho, mostrar o que eu quero, viver o que eu sonho... mas algumas coisas me confortam...
O primeiro passo foi dado, resta seguir andando, começar de novo, antes que eu mergulhe novamente em minhas próprias tentações, em meu próprio vício... às vezes acho que sonho demais... acho que estou no caminho errado... porque acredito que meus sonhos são somente sonhos... enquanto vivo em um profundo pesadelo... Eu quero esquecer algumas coisas... mas como esquecer quem mais amo? Simples. Pare de amar. Mas como? Simples, pare de respirar!

Solidão

Aproximo-me da noite
o silêncio abre os seus panos escuros
e as coisas escorrem
por óleo frio e espesso

Esta deveria ser a hora
em que me recolheria
como um poente
no bater do teu peito
mas a solidão
entra pelos meus vidros
e nas suas enlutadas mãos
solto o meu delírio

É então que surges
com teus passos de menina
os teus sonhos arrumados
como duas tranças nas tuas costas
guiando-me por corredores infinitos
e regressando aos espelhos
onde a vida te encarou

Mas os ruídos da noite
trazem a sua esponja silenciosa
e sem luz e sem tinta
o meu sonho resigna

Longe
os homens afundam-se
com o caju que fermenta
e a onda da madrugada
demora-se de encontro
às rochas do tempo

PEÇO SILÊNCIO

Agora me deixem tranquilo.
Agora se acostumem sem mim.

Eu vou cerrar os meus olhos.

Somente quero cinco coisas,
cinco raízes preferidas.

Uma é o amor sem fim.

A segunda é ver o outono.
Não posso ser sem que as folhas
voem e voltem à terra.

A terceira é o grave inverno,
a chuva que amei, a carícia
do fogo no frio silvestre.

Em quarto lugar o verão
redondo como uma melancia.

A quinta coisa são os teus olhos,
Matilde minha, bem-amada,
não quero dormir sem os teus olhos,
não quero ser sem que me olhes:
eu mudo a primavera
para que me sigas olhando.
Amigos, isso é quanto quero.
É quase nada e quase tudo.

Agora se querem, podem ir.

Vivi tanto que um dia
terão de por força me esquecer,
apagando-me do quadro-negro:
meu coração foi interminável.

Porém porque peço silêncio
não creiam que vou morrer:
passa comigo o contrário:
sucede que vou viver.
Sucede que sou e que sigo.

Não será, pois lá bem dentro
de mim crescerão cereais,
primeiro os grãos que rompem
a terra para ver a luz,
porém a mãe terra é escura:
e dentro de mim sou escuro:
sou como um poço em cujas águas
a noite deixa suas estrelas
e segue sozinha pelo campo.

Sucede que tanto vivi
que quero viver outro tanto.

Nunca me senti tão sonoro,
nunca tive tantos beijos.

Agora, como sempre, é cedo.
Voa a luz com suas abelhas.

Me deixem só com o dia.
Peço licença para nascer.

Pablo Neruda
Presente de um poeta

Dúvida, Silêncio, Medo e Sofrimento!

Às vezes a dúvida nos deixa reflexões
na qual a incerteza dos nossos atos
tomam posse das nossas fraquezas.

Às vezes o silêncio reflete nossas ações
no qual pensamos que eram exatos
e se tornam apenas em acúmulos de tristezas.

Às vezes o medo nos deixa sem saída
por plenas razões propostas em evidência
e contra a felicidade ainda resistem.

Às vezes o sofrimento da nossa vida
requer apenas uma questão de paciência
se compreendermos que quedas existem.

É preferível o silêncio das dores guardadas
e a solidão das saudades envelhecidas
ao rastro indolor do nada...

Para o Guerreiro não existe amor impossível

Ele não se deixa intimidar pelo silêncio, pela indiferença ou pela rejeição. Sabe que -atrás da máscara de gelo que as pessoas usam - existe um coração de fogo. Por isso o guerreiro arrisca mais que os outros. Busca incessamente o amor de alguém - mesmo que isso signifique escutar muitas vezes a palvra não, voltar para casa derrotado, sentir-se rejeitado em corpo e alma.

Um guerreiro não se deixa assustar quando busca o que precisa. Sem amor, ele não é nada.

A Grandeza do Silêncio

O silêncio é doçura:
Quando não respondes às ofensas,
Quando não reclamas os teus direitos,
Quando deixas à Deus a defesa da tua honra.

O silêncio é misericórdia:
Quando te calas diante das faltas de teus irmãos,
Quando perdoas sem remoer o passado,
Quando não condenas, mas intercedes em segredo.

O silêncio é paciência:
Quando sofres sem te lamentares,
Quando não procuras consolação junto aos homens,
Quando não intervéns, esperando que a semente germine lentamente.

O silêncio é humildade:
Quando te apagas para deixar aparecer teu irmão,
Quando, na discrição, revelas dons de Deus,
Quando suportas que tuas ações sejam mal interpretadas,
Quando deixas os outros a glória da obra inacabada.

O silêncio é fé:
Quando te apagas, sabendo que é Ele quem age...
Quando renuncias às vozes do mundo para permanecer na Sua presença...
Quando te basta que só Ele te compreenda.