Poemas Famosos de Morte

Cerca de 13728 poemas Famosos de Morte

Moribundo era eu
Morto por dentro
Sem lembrar quando morri
Tive quantas mortes
Nessa vida que vivi?

Inserida por kevinmartins6

A existência é maior milagre e maldição para todos os seres. A magnitude do sofrimento só se é percebida quando se da conta de como e impossível viver em sociedade sem se corromper, assim como fugir da mesma.

Viver e como um jogo repetitivo onde temos dd seguir o script que não concordamos e acreditar que um dia faremos improviso, mesmo que a crença faça oarte do script.

Inserida por arcanjozer0

DENTRO DO PAPEL

Ela precisava escrever para ser ouvida,
dentro do papel era totalmente desinibida,
era uma, era duas, era um,
era quem quisesse ser.

Escrever tornou-se vicio,
e como qualquer viciado,
ela já não suportava a realidade,
queria estar relaxada,
queria ser feliz,
mas pobre infeliz,
só era feliz ao escrever.

Certo dia, ela criou uma nova realidade
para si mesma,
descreveu no papel sua cidade,
destacou as paisagens,
melhorou os personagens,
detalhou os bons corações,
ignorou os defeitos,
e decidiu não escreve-los.

Entrou para dentro do papel
e não saiu mais,
era plenamente feliz por dentro,
enquanto definhava no mundo real.

Morreu lentamente,
fazendo só o que gostava,
alguns poderiam até,
dizer que ela não teve uma morte triste,
e sim uma morte feliz.

Morreu a carne
mas sua alma continuou viva dentro do papel
que virou livro,
que criou vida,
que passou nas mãos de milhões de pessoas,
e décadas depois ainda estava intacta,
vivendo em uma estante,
apenas esperando que seu novo mundo fosse aberto de novo,
para ela viver novamente.

Inserida por AndressaFernandes

"E pouco a pouco
Se esvai meu corpo
Mas não fico louco
Por morrer assim.

E pouco a pouco
Se esvai minha mente
Mas fico contente
Por morrer assim.

Inserida por lawlietlion

Sinto uma dor forte de não ter meu amor, os anjos o levaram, e só ganhei desamor; choro por ti, vejo todas as almas ao céu subir, eu aqui na terra a infligir, pois meu apego foi sucumbir.

Se sofrimento é passageiro, divindade me dê a paz e me leve por inteiro, sou corrosivo com o tempo, ando ao vento por este sentimento, sem o meu amor eu caminho ao relento.

Da morte tenebrosa quero virar uma estrela, ir ao teu encontro e degenerar toda tristeza, voando ao céu segurando tua mão, e depois de um beijo você arrebataria a minha escuridão.

Inserida por thortiago

E se eu morrer,
não queira doar meu coração,
já pensou alguém sentindo toda essa dor?
Muita judiação.

Inserida por JuanaRosa

(...)
Enquanto poeta Alvaro Giesta, a liberdade da palavra, no uso poético que lhe é dada, permite-lhe, em O Retorno ao Princípio, filosofar acerca da morte. A morte, que é a garantia da ordem no mundo dos homens, que é o que concede o diálogo, pois, no mundo humano adquire-se a vida através da morte. Só, assim, a vida tem sentido.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

A linguagem poética, neste caso na enfatização da morte pela palavra, não procura uma finalidade, uma explicação, não procura atingir algo, atingir um fim - isto, é para as religiões e seitas. Na linguagem poética a palavra não morre. A palavra, se morre, é para dar vida à palavra nova porque "a palavra é a vida dessa morte", como nos diz o filósofo Maurice Blanchot e o poeta Alvaro Giesta, num dos poemas iniciais de O Retorno ao Princípio.

(...)"

do posfácio ao livro O Retorno ao Princípio, de Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

inclina-se o decadente tempo
para o ir das frias águas
onde misteriosa
e incógnita
é a sorte.

nessas fontes enigmáticas
a luz, antes intensa, deixa de o ser
e cai no esvaziamento.

é o tempo do inverno!
ali, nesse tempo, a matéria se nomeia
MORTE.

nessa permanência intemporal
permanecemos esquecidos
mas, em essência, somos.

*

desse tempo etéreo
pulsando
um halo se evola,

quando
a lucidez em indizível ciência
estremecida
traz da essência o ímpeto
que ressumbra desse húmus,

até aí ignorado.

ilumina-se a uma luz
intensa
essa penumbra crepuscular;

como na árvore,
que do cálamo em sono mergulhado
se acendem em flor os gomos
essenciais à VIDA.

in "O Retorno ao Princípio", Editora Calçada das Letras, 2014

Inserida por alvarogiesta

Quando morre um escritor morre uma estrela do céu,
meu coração compadece pois sempre vou escreve,
mais seria uma estrela pois minha alma é um constelação,
num mar de solidão compreendo a existência...
pois mar se dá como ar de uma estrela...
mesmo morta está no céu.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

Ando ridico de palavras,
escravo de mesmices.
Fico triste de domingos vazios.
De pequenas lamparinas
que iluminam mas não aquecem.
Assim sigo tomando os mesmos venenos,
vomitando as mesmas bobagens.
Enquanto o alfange da morte não
ceifar os meus suspiros.
Enquanto os seus olhos ainda teimarem
em não me ver.

Inserida por ranish

MORTALIDADE (B.A.S)

Somos chamados de "mortais".
É o que realmente somos, passageiros.
A nossa mortalidade e não eternidade é
o que nos define. Seres passageiros...
transitórios...
O amor é a única resposta para a morte...
SÓ O AMOR PERMANECE...

Inserida por bmdfbas

Passageiro do nada

Picotou-me o coração a vida.
E para sempre me quer assim.
Faz-me sentir não credora de mim.
Culpa-me por respirar,
E por não valorizar este ato de amar.

Rapinou-me a mente a morte,
Sem traumas me parou.
Debruçou-se sobre mim
E as chamas da vida,
Uma a uma de mim arrebatou.

Desfez-se de mim o tempo,
Que nem para a morte
Nem para a vida me entregou.
E sobre meu corpo, vivo morto.
O tempo se largou.

Enide Santos 30/10/14

Inserida por EnideSantos

Ao que trabalha,
Um dia não basta.
O dia passa, sem que veja,
pois, quando acorda os braços,
já estão dormindo, os olhos.
Eles não se cansam de morrer
todo dia.
Não importa se está quente,
ou frio,
Não importa se está doente,
febril.
Faça chuva ou faça sol,
você tem que estar lá,
às 4, 5, 6, 7...
da manhã, que seja !
A gente morre a cada dia,
do mesmo jeito.
Contudo, os preguiçosos
ah... os preguiçosos,
Não tem pressa...
Nada a declarar,
quanto aos preguiçosos,
afinal, a vida é um Fred !

Inserida por mateusmeireles

As vezes a loucura me consome de certa maneira , que me sinto a loucura sendo consumida por um humano!

Ai começo a negar que ela exista, que eu talvez exista que tudo que faço e real! Sinto a falsidade nos menores movimentos, sinto os menores movimentos, deixo-me florescer de pensamentos em meio a uma terra de pesadelos.

Mas de uma hora par outra surgem aqueles olhos vermelhos, aquele sorriso maldoso, aquelas rajadas de ódio saindo de minha boca ferindo todos, principalmente aqueles que tem sentimentos. É muito perigoso ter um coração hoje em dia.
É aquele sentimento de liberdade quando tudo que engoli e regurgitado ,um reboot emocional que me diz que posso ser outro novamente!

Então vejo que posso tentar ser melhor, posso inverter o fluxo ,minha natureza sendo outro dentro de outro, como um boneco russo apático que sorriso após sorriso esconde o vazio.

E nessa caminhada vou matando e apodrecendo tudo que toco, ando tanto pelo vale das sombras que nem necessito mais de cajados, já moro nele sou apenas uma sombra daquilo que poderia ser!

Sigo sentindo aquele doce cheiro de putrefação, vejo todas as vezes que me reinvento e morro em mim, todas que fui caídos pelo chão.
Sinto que sou apenas isso o cavaleiro da triste figura que corre atrás de rodamoinhos dentro de si, e fora sou o cavaleiro da lua cheia aquele que e o mal necessário, o senhor odiado, o fim de todas as coisas.

Inserida por arcanjozer0

"As mortes nada mais são que uns até-logos disfarçados de adeuses...
Porém essas despedidas nunca deixam de impressionar ao extremo aqueles que ficam.
O mistério é mesmo algo impressionante".

Inserida por catiaschmaedecke

Em que abismos do céu
provou arder dos seu olhos?
Um fogo que plasma tão mau
e bom de tão perfeita simetria.

Tentes e atentes, à vida-morte,
a carne e que sequer deseja,
derretida em mar de luxúria
com apenas uma luz em reflexo.

tão árduo caminho se vem
como no espelho da verdade,
me perco em olhar pro céu
nas lágrimas da mente humana.

O coração e mente, do fruto
que é doce ao comer,
expressando o engano
que celebra o prazer.

Inserida por marcioelib

Eu queria mais tempo.
Passar mais situações com você,
discutir, brincar, amar,
e até se chatear com problemas.
Eu queria mais tempo.
Tempo para lutar
por tudo que acredito.
Até de derrotas me satisfaria.
Eu queria mais tempo.
Pra lhe dizer, meu amor,
que você era minha felicidade.
Que você movia meus pensamentos
e minha vida era ti.
Eu queria mais tempo...

Inserida por marcioelib

Imortal canção levada pela brisa
esvai-se pelo brilho da lua no orvalho,
seca, fria, e que sequer frisa
porém no amor, carinho, amealho.

Som que abala o conceito de paz,
nem bom, nem ruim, apenas tocante.
Leva-me na sutileza que aqui jaz,
esperança não mais aqui, perante.

Embora tentes ainda, em tono,
como primavera, clamar ao céu,
coração já não pulsa. Apenas outono.

Prazer insípido em meio ao ensejo
Denotando sofrimento, apenas léu.
Um brinde à morte, vestida de desejo.

Inserida por marcioelib

M? Não sei. Você é que mudou um tanto, amigo.
Se distanciou mais e mais do seu passado.
Ela continua lá
junto daquele cara que conheceu
mas que agora já não é mais o mesmo.
E assim é: estradas e encruzilhadas
e novamente estradas.
Pessoas se encontram, partilham coisas,
caminham juntas algum tempo
e, depois,
cada qual segue seu rumo
na ampulheta descendente dos minutos,
dos dias, dos anos...
Destino: sinuoso sendeiro onde deambulamos todos
na direção dos braços da inelutável morte.

Inserida por ranish

FÉTIDO CERIMONIAL (B.A.S)

Somos fossas vivas, exalando nossas toxinas e
hormônios, num fétido e poético existir...
Carrego minhas excrescências e fezes, prova de minha
humilhação carnal...
Aguardo num fétido cerimonial funesto e fúnebre
a data da minha morte...Para o além-vida...o além-vida...

Inserida por bmdfbas

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