Poemas Famosos de Morte

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⁠Só se suicidam os otimistas, os otimistas que não conseguem mais sê-lo. Os outros, não tendo nenhuma razão para viver, por que a teriam para morrer?

Emil Cioran
Silogismos da Amargura. Rio de Janeiro: Rocco, 2011.

⁠Lá está ele, em uma casa solitária, com luzes acesas. Na estante, fotografias antigas, pessoas importantes, momentos que o fazem lembrar do que passou e se perguntando onde estão aquelas pessoas. Não há ninguém ao seu lado, com exceção de seu fiel animal que o olhava, deitado naquele chão, ele sempre ficava naquele canto da sala quando chegavam, ficava lá até o cair da noite, o qual acontecia minutos depois da chegada deles. Não vejo ninguém ir lá há tempos. Não consigo ver com nitidez o que ele está fazendo por conta da janela embaçada, devido aos pingos de chuva, a tarde estava escura, diferente de seus cabelos. Mas parece que estava sentado, na velha poltrona, de olhos fechados, com seu amigo, o qual recebia carinho. Com a outra mão segurava aquele retrato, como sempre fizera. Depois de alguns instantes, um barulho, seguido de um latido, semelhante a um uivo. -Finalmente as luzes foram apagadas. -

A reflexão profunda surge em um momento de crise, angústia e dor. A pior das dores é aquele que os olhos não vêem, mas dilacera a alma e mata todas as expectativas e sonhos.

Até que ponto, então, nós deve-se esperar a aproximação do perigo? Respondo: se algum dia chegar, terá nascido entre nós. Não virá do exterior. Se nossa sina é a destruição, seremos nós os autores e consumadores dela. Como nação de homens livres, viveremos para sempre ou morreremos por suicídio.

⁠Acredito que cada pessoa é única, então merece um funeral único. Acredito que toda vida e toda morte tem uma história que vale a pena ser contada.

Sempre que alguém que eu amo morre, uma parte de mim vai junto. E ainda que o tempo passe e novos amores surjam, esse pedaço nunca volta, nunca regenera. Ele se vai pra sempre. E é assim que eu vou vivendo. Com meus buracos, com meus remendos, com minhas falhas.

Por favor! Não diga que Fulano morreu. Diga apenas que ele embarcou em outro trem.

Um dia ela não poderá mais voltar e não irá adiantar você deixar de ser orgulhosa.

⁠Seja do outro lado do planeta ou bem na frente dos seus olhos, contanto que uma pessoa esteja segura, não importa quantas outras pessoas morram. Isso não é humanidade?

⁠As palavras nascem da boca das pessoas. E morrem em seus ouvidos. Mas algumas palavras não morrem. Elas entram no coração das pessoas. E sobrevivem.

Talvez eu tenha acreditado que saí da guerra ileso até agora, mas talvez esteja redondamente enganado. Não tiraram minha vida, mas fizeram pior: roubaram minha infância, mataram em mim o menino que eu podia ser.

Não ames nem creias. Todo o homem que ama é homem perdido, e todo aquele que crê nunca será ninguém. Odeia sempre. Odeia os que sobem e os que pretendem subir, odeia os que subiram e os que um dia subirão. Odeia todos e desconfia. Lembra-te que o Ódio dá mais prazeres que o Amor. A satisfação de ver agonizar um canalha, quer ele seja um mártir, quer ele seja um ladrão, é maior que a de sentir os braços opulentos de uma mulher que se entrega. É menos um. Sê pois forte como o diamante e como o Ódio.

Não espere alguém ir embora para expressar o quanto significava para você, expresse seu amor enquanto a pessoa ainda se encontra com vida.

Mais um outono chegou, o primeiro sem ela. Nossa mãe, que hoje faria anos... Infelizmente, ela não está mais entre nós. Quem dera fosse apenas por uma estação! Assim como as folhas, as pessoas se vão e você partiu para não mais voltar… isso é tão definitivo, o que faz doer ainda mais. Para nós, o que resta são os momentos vividos ao seu lado que nunca serão esquecidos...

Veja… quando a polícia quer uma coisa, fará qualquer coisa. Está ouvindo? Qualquer coisa. Dirão mentiras sobre nós. Nos prenderão. Nos matarão.

Então escutem, e escutem atentamente. Ali, diante de nós, está sentado um dragão dourado. Uma lenda viva e, talvez, o último exemplar de sua espécie que conseguiu escapar da sanha assassina de vocês. Uma lenda não pode ser morta.

Estou ciente de que as pessoas que amamos, que morreram e estão no mundo espiritual, olham por mim.

Um dia você está pensando e andando por aí, e no outro virou um fertilizante frio e comida de minhoca. Esse é o incrível milagre da morte. (Clube da Luta)

Eu não tenho medo dos anos e não penso em velhice. E digo para você, não pense.(...)
Sei que alguém vai ter que me enterrar, mas eu não vou fazer isso comigo.

Desconhecido

Nota: A autoria do pensamento tem vindo a ser erroneamente atribuída a Cora Coralina.

Paz, paz! Ele não está morto, não está dormindo - apenas despertou do sonho da vida.

Percy Bysshe Shelley

Nota: Tradução de um trecho do poema "Adonais: An Elegy on the Death of John Keats" de Percy Bysshe Shelley (estrofe XXXIX).

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