Poemas Famosos de Medo
Um dia tu me sonha?
Quero habitar seu pensamento
Quando ele estiver distante
Um dia tu me sonha?
Quero ver-te sorrindo por isso
E que seja importante
Sei que não seria um bom sonho
Gosto de ti mas me envergonho…
Se, um dia, tu me bem sonhar…
Se me bem sonhar…
Não direi palavras em vão
Dói-me quando não são entendidas
Como uma bela vista não vista
Meus sentimentos assim não serão.
Não direi palavras de amor
Gasto de coragem que não tenho
Tudo queima cá dentro
E ninguém sente meu calor
Meu Bem, se ouvires de mim
Arengas de meu querer
Não o despeje, por favor
Porque milagre é eu te dizer
Se, a ti, estiver me declarando
Me faça de parvo ou dengo
Mas me faça ser o centro
Porque agora escolhi estar corando.
De bom somente esses versos
Tirei-os do meu desespero
Dos monólogos devaneios
Que tive comigo, sem remorso
Mas se isso é meu melhor
Devo temer minha desaire mente
Não devo ficar contente
Por meu acanhado lirista amador
Tanto a dizer com tão pouca labia
Tanto a escrever com tão pouca palavra
Tanto a sentir com tanto medo
Tanta vergonha a ser deixada em segredo.
Não sei porque não cogitei parafrasear
Alphonsus de Guimaraens
Só dar uma de Ismália e me jogar no mar…
Mas, ei!
Não vou dar este gosto aos capitães!
Vou dizer que é só brincadeira.
Todos querem ser Artistas.
A Arte é como uma Mãe.
Pois vá fazer arte! Para ver se você não apanha.
(Nepom Ridna)
A vida pode ser algo tão belo e simples e ao mesmo tempo tão complicada.
Eu não quero simplesmente viver, eu quero sentir que estou vivendo, quero viver sem medo, quero poder entender meus sentimentos, quero amar e ser uma pessoa amada.
Quero poder dizer que cada segundo da minha vida foi bem vivido e não quero ter arrependimentos, apenas quero ser FELIZ.
A arte, tão cheia de detalhes, podendo nos confundir, podendo ser algo inspirador aos nossos olhos cheios de lágrimas.
O medo cerca uns, a tristeza cerca outros, a raiva persegue quem quer que possa senti-la, ou seja, todos.
Você não deve fugir dessas coisas , mas sim enfrenta-las, simplesmente não desistindo de si mesmo e indo buscar sua própria felicidade.
Não existe pior momento que fazer ou dizer algo com medo.
Não de si, daquilo que você está querendo fazer ou dizer, mas daquilo que outros estão entendendo.
Medo do fim
Um caminho.
Um caminhante.
Uma via reta.
Uma estrada deserta.
Um começo... um meio... um fim.
O que tem a vida reservado pra mim?
Nascer e morrer... um ponto.
No meio... milhões de encontros.
Curvas sinuosas... labirínticas... tortuosas...
Precipícios sem fim...
Um medo que se aloja em mim.
Eu prometo.
Eu prometo.
Não vou te esquecer.
Prometo que a dor que sinto não me impedirá.
Eu prometo.
Eu prometo.
Eu não vou deixar você ir, mas por favor, não me deixe ir.
Prometo que continuarei me lembrando de você quando olhar para o céu.
Prometo que meu brilho não desaparecerá.
Eu prometo.
Vou deixá-lo ir, mas por favor, não se esqueça de mim. Mesmo que doa, eu sei que você precisa ir, mas por favor, fique aqui porque eu ainda preciso de você.
Eu prometo.
Eu prometo...
Independente das marcas que o mundo nos causar.
Se houver uma luz para nos renovar; haverá vida.
Enquanto houver vida, haverá esperança.
(Nepom Ridna)
Se eu morrer durante uma forte tempestade. Com chuvas relâmpagos e trovões; terei uma morte regida pela mais bela Orquestra Sinfônica.
Algo menos; será somente um momento fúnebre cotidiano.
(Nepom Ridna)
O medo de viver me assombra,
O futuro me assusta,
A insegurança me consome,
A insônia me atormenta.
A vida é um pesadelo,
Que não consigo acordar,
Estou preso em um sonho,
Que não quero viver.
GRITOS EM SILÊNCIO
Sinto-te carente de gente
Com alma viva
Que te dê mais vida
Na vontade
De viver o presente
Como um presente
De conectar com gentes
Que te encostem bem
Na tua costa
Com abraços verdadeiros
Sincronizados
Looongos, quentes
E intensos
Sinto-te, com vontade
De no rio e mar, mergulhar
Despida, de corpo e alma
Na tua intimidade
Deixando que as águas correntes
Te atravessem, abrassando
O teu corpo e arrefecendo
A tua braza 🔥
Na totalidade
Sinto-te, num vazio
Contudo, carregada de amor
Fulgor
Para dar e receber
Abertamente e
Com mente aberta
Sinto-te envolvente
Rodeada de gente
Porém, numa ilha deserta
Com desejo de uma alma
Encontrar, para com ela
Partilhar
Os teus medos
Receios
Vontades
Gritos d'alma
E os barulhos
Grudados no corpo
Poder entrementes
Ultrapassar os teus limites
Politicamente correctos
Expressando a alma
Na sua essência
Sinto-te excitada
De tudo e do nada
Almejando
Ser escutada em silêncio
Sinto-te sedenta
De conexões enérgicas
Que garantem prazeres longos
Sem evadir o que existe
E em silêncio
Te reencontrares
Sendo
Verdadeiramente Tu
Sem tabus
Nem fingindo qualidades
Extraindo dessa dor
O ardor sem pudor
Toda Tu
Dona do teu mundo
Inteiramente
Em gritos de silêncio
Porque tudo que te faz bem
Fazes em silêncio.
Opoetadafogueira 🔥
— Não entendi. — disse Tobias surpreso — Você disse que esse dia nunca chegou, mas você é uma borboleta, você conseguiu.
— Sim, eu consegui, mas não foi porque deixei de ter medo, eu nunca deixei de ter. Eu tomei uma atitude, mesmo estando com medo. E sempre que bato as asas, sinto medo, sempre que vou para um caminho que não conheço, sinto medo. Porém, aceitei o medo, fiz dele um aliado, que me acompanha e faz-me ser prudente, que me ajuda a não me arriscar sem necessidade, que me faz ser mais responsável. — explicou Eva — Eu entendi que é normal ter medo. Todos sentem medo, Tobias. Mas o medo não pode tornar-se uma prisão.
Alan Alves Borges
Livro A Jornada de Tobias
A Era do medo
Vivemos, com certeza na era do medo apesar de tanto desenvolvimento e tanto conhecimento.
Temos medo do outro, temos medo de nós e do que se esconde no nosso íntimo.
Vasculhamos os detalhes da matéria, os confins do universo, estudamos o passado, tentamos predizer o futuro, mas relutamos em desvendar os mistérios da nossa alma e o que carregamos no coração.
Temos medo do futuro e nunca estamos seguros para caminhar no escuro.
Temos medo dos vizinhos, dos desconhecidos, de pisar na rua, de nos abrir ao mundo e de revelar nossas fraquezas.
Temos medo de amar e estamos perdendo o costume de sermos amados. Temos medo de dar valor aos outros e não sermos valorizados. Temos medo de nos doar e não termos o mesmo retorno. Preferimos a angústia de nos fazermos de fortes enquanto intimamente trememos de medo.
Hoje em dia estamos rodeados de informações, sabemos sobre tudo, mas aprendemos pouco. Temos mais conhecimento e menos sabedoria.
Quanto mais descobrimos sobre o universo que nos cerca e sobre o futuro que nos espera, mais medo temos. O conhecimento não nos traz segurança e confiança.
Quanto mais conquistamos, mais evoluímos tecnologicamente, mais nos perdemos de nós mesmos e se enfraquecem os elos que nos mantém humanos. Perdemos nossa inocência e nos aproximamos das cismas que nos levam à insegurança e ao pavor.
Em menos de um século perdemos muitos valores que se construíram em toda a existência da humanidade.
Parece que passamos muito tempo dissociados do nosso íntimo. Urge a hora de voltarmos para casa e redescobrirmos a humanidade que perdemos.
