Poemas Famosos de Amor Distancia

Cerca de 263332 frases e pensamentos: Poemas Famosos de Amor Distancia

⁠Resistência do Ego: Uma Poesia Psicanalítica

No labirinto profundo da mente humana,
Um ego se ergue, forte e altaneiro,
Vigia as sombras, labaredas de dor,
No embate interno, um constante atoleiro.

Poeira de desejos, anseios submersos,
Lágrimas guardadas, sussurros da alma,
O ego, com suas defesas e versos,
Construindo muros, buscando a calma.

Mas que resistência é essa que clama,
Que se esconde nas tramas do ser?
Entre as vozes do côncavo e do drama,
Há um chamado, um sutil renascer.

A repressão dança em rituais sutis,
Moldando verdades, mesmo quando ferem.
O ego se agarra, é um modo de existir,
Num mundo que grita e que nunca se encerra.

Sombra e luz se entrelaçam na luta,
O desejo e o medo, um perpétuo dilema.
Mas há beleza na busca absoluta,
Por romper as correntes e a própria algema.

Assim, celebro a resistência sagrada,
Do ego que não se rende, que enfrenta,
Na psique, a jornada muitas vezes pesada,
É também um canto, uma essência que sussurra e alimenta.

Nas fissuras do ser, onde o eu se revela,
O ego, sempre audaz, desafia o destino,
E na dança da vida, essa eterna novela,
É na resistência que encontramos o divino...

⁠Na teia sutil dos dias corridos,
Vive, entre sombras, a ilusão,
É tal o dom de alguns fingidos,
Que entorna a verdade ao chão.

Enganar, com ar de fácil encanto,
Veste-se fato como seda ao vento,
E na crença, o humano canto,
Faz do engano um leve alento.

Porém, na luta de esclarecer,
Mais árduo é o desafio presente,
Pois fácil é não querer ver,
A verdade queima e sente.

Por que é difícil se desiludir?
Talvez por dor, orgulho ou medo,
Mas se o coração conseguir se abrir,
A luz da verdade reina sem segredo.

⁠"A Restituição"

Quer que a vida nos restitua
Tudo que suas mãos roubaram:
Os amores que a morte apagou,
Os instantes que o vento levou,
Os sonhos que o tempo trincou
Como vidro sob o sol da rua...

Ah, delírio! Querer colher
As flores já dissolvidas no chão,
Reconstruir com as mesmas pedras
A casa que ruiu na encruzilhada,
Beber outra vez da mesma água
No rio que seguiu outra direção.

A vida não faz contabilidade.
Não guarda recibos nos bolsos do tempo.
O que ela toma, transforma em raízes
Ou em pó de estrelas desfeito no asfalto.
Nenhum tribunal de sombras ou lumes
Decreta indenização por nosso pranto.

Mas há um segredo nas entranhas da perda:
O que nos foi arrancado à força,
Roubado em plena luz ou na neblina,
Não segue intocado para algum cofre celeste —
Ele fermenta nas adegas da alma,
Torna-se outra moeda, outra semente.

Não nos devolve a vida o que tirou,
Mas nos entrega o ouro da transformação:
A cicatriz que sabe de dores alheias,
A paciência que tece redes no vazio,
A coragem de amar sabendo da morte,
E a estranha liberdade de quem nada espera
Do balcão vazio da mercearia do destino.

Não cobramos. Aceitamos o câmbio rude:
Perdemos rosas, ganhamos raízes.
Perdemos dias, ganhamos esta presença
Que habita o agora sem ânsia ou dívida.
A vida paga na única moeda que tem:
A de nos fazer mais vastos que a própria vida....

⁠Visita no Cárcere

Entre muros altos, grades e vigias,
Chega ela, frágil, sob o sol que ardia.
Na bolsa, um pão duro, um doce, um afago,
Carrega o peso de um profundo estrago.

O olhar procura, entre rostos fechados,
O filho amado, dos caminhos errados.
Encontra-o ao fim, pálido, cabisbaixo,
Um corte no rosto, um silêncio no espaço.

Separados pelo vidro frio e grosso,
As mãos se buscam, num gesto forçado.
A voz, através do telefone embaçado,
Treme: "Meu filho... como estás? Tive pressa..."

Ele baixa os olhos, vergonha profunda,
Enquanto ela vê a ferida, a juba desgrenhada.
"Trouxe teu bolo...", a voz quase sumida,
"E rezei, meu menino, por tua vida."

Lembra o colo quente, a mão pequena na dela,
A infância leve, sem sombra de cela.
Agora, o abraço é feito de saudade,
E de uma dor que corta como espada.

Fala de casa, do irmão, do cachorro,
Do céu lá fora que ainda é o mesmo.
Fala baixinho, com medo do erro,
Evita o "porquê", evita o desespero.

"Coragem, meu filho!", sussurra baixinho,
"Um dia isso passa, te juro, caminho...
A mãe tá contigo, onde quer que andes,
Até nestas grades, até nestes andares."

O tempo escoa, cruel, impiedoso,
O guarda avisa, o momento é pesado.
Um beijo no vidro, um olhar que não mente,
O amor mais forte que qualquer corrente.

Ela sai devagar, carregando a dor,
Mas carregando intacto, o maior amor.
Aquele que vence o erro, a queda, a sina...

⁠Existência e Vida: Dois irmãos. Dois destinos. Duas decisões.

O encontro de Esaú e Jacó marca a revelação de dois modelos de vida diferentes, pelo que ao procurar a paz seguindo a orientação de Deus, envia presentes ao seu irmão, a qual rejeita e diz que já tem muito; ao que no receber a mensagem, pede a reconsideração ao mesmo, pois já tinha tudo. O tudo está para a vida, o muito está para a existência.

O tudo indica a completude, o encontro da paz na imaterialidade, o descanso da alma e o seu deleite na plenitude da eternidade. O muito é incapaz de se saciar, é incompleto e totalmente material e terreno.

A jornada do herói de Abraão, marcava a saída do modelo da existência para a vida, ter levado o sobrinho que vivia a existência seria um grande erro. Para selar a paz o fazemos com todos, para caminhar junto devemos aprender a dizer “não” – ter critérios – pois quem anda na vida encontra se em outra margem dos que andam na existência.

Eu e ele

Eu amo, ele odeia
Eu sou calmo, ele nervoso
Eu sou presente, ele ausente
Eu sou tolerante, ele intolerante
Eu sou carinhoso, ele frio
Eu espero, ele avança
Eu conserto, ele quebra
Eu arrumo, ele bagunça
Eu ajudo, ele atrapalha
Eu educo, ele deseduca
Eu brinco, ele abusa
Eu converso, ele discute
Eu sou forte, ele fraco
Eu sou solidário, ele egoísta
Eu falo a verdade, ele mente
Eu quero o melhor, ele o pior
Eu desejo, ele inveja
Eu desabafo, ele lamenta.
Eu dou conselho, ele critica
Eu chego cedo, ele atrasa.
Eu trabalho, ele enrola
Eu sou democrata, ele ditador.
Eu sou de paz, ele de guerra
Eu sou vítima, ele opressor
Eu sou bom, ele mau
Eu sou inocente, ele culpado
Eu sou certo, ele errado
Eu sou perfeito, ele imperfeito
Eu sou eu, ele é ele.

Há quanto tempo não via a nuvem passar
Há quanto tempo não via o sol brilhar
Há quanto tempo não via o vento soprar
Há quanto tempo não via a brisa do mar
Há quanto tempo não via o pássaro cantar
Há quanto tempo não via a flor desabrochar
Há quanto tempo não via meus amigos no bar
Há quanto tempo não via meu time jogar
Há quanto tempo não via meus filhos brincar
Há quanto tempo não via meu amor acordar
Há quanto tempo não via minha mãe bordar
Há quanto tempo não via meu pai caminhar
Há quanto tempo não via minha família almoçar
Há quanto tempo não via a vida passar

Há quanto tempo?

O mundo ficou cheio de dedos, com a censura do politicamente correto.

Não podemos sair um pouco da linha que certamente estaremos magoando alguém.

Tá díficil encontrar, substantivos, adejetivos, verbos, palavras... que encaixem nesse mundo impregnado de mentiras, demagogias e hipocrisias.

De que adianta mudar a textura se a estrutura continuar podre?

⁠Por que será que a preocupação com o risco de contágio do coronavírus só vem a tona quando não estamos incluso no evento, festa ou confraternização?

Recortes de conveniência até para o covid-19?

Brasil respira hipocrisia!

⁠Para alegria dos donos do mundo:

Na burguesia aprende-se a odiar a periferia.

Na periferia aprende-se odiar a burguesia.

⁠Criança precisa é de sábado divertido.

Sábado letivo é roubo de infância.

⁠A mitologia grega é responsável pela formação do arquétipo masculino e feminino na cultura ocidental?

Ou apenas procurou retratar a realidade ao seu redor?

⁠Num país sem educação e punição

O melhor remédio contra o feminicídio continua sendo a prevenção.

⁠De um lado:
Somos bombardeados de fake News e notícias recortadas de acordo ao viés político de cada um.

Do outro lado:
O coronavírus continua matando um a um sem preocupação alguma com egos, vaidades e ideologias.

⁠O isolamento e distanciamento social necessários para conter a propagação do coronavírus constitui-se numa prova de fogo.

Nessa sociedade assentada no consumismo desenfreado aonde parar é um pecado capital.

⁠⁠Durante a pandemia do coronavírus poderíamos transferir dinheiro das grandes fortunas para socorrer os microempresários e trabalhadores brasileiros.

Até a descoberta da vacina e consequente imunização de toda população.

Algo semelhante ao herói mítico inglês Robin Hood que tirava dos ricos para dar aos pobres.

⁠⁠Na minha opinião o mundo está dividido entre ricos e pobres.

Classe média é uma invenção.

Burgueses são escravos do sistema capitalista como qualquer trabalhador.

⁠Aquele que nunca fez "marketing pessoal" nas redes sociais atire a primeira pedra.

Uns mais, outros menos, somos todos narcisistas em algum grau.

⁠O dinheiro acaba com o impulso revolucionário do brasileiro.

São grandezas inversamente proporcionais.

Quando o primeiro aumenta o segundo diminui na mesma proporção.

⁠Pouco importa que você tenha trabalhado vinte quatro horas seguidas.

Sempre alguém vai se incomodar com seu descanso.

✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.

Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.

Entrar no canal do Whatsapp