Poemas eu To aqui para te Ajudar

E que bons ventos te levem,
Mas saiba que sempre estarei aqui,
Curtindo minha solidão.
Pensando no que seria do futuro,
Caso o presente não tivesse esse " se não".
Caso a coragem não partisse só de um lado,
E a força de vontade não parecesse mera ilusão.
Vá com Deus,
Estarei sempre a seu lado
Mesmo que não entenda toda essa frieza,
Toda essa decepção.

“Quero no futuro, olhar pra trás
e poder dizer ao mundo em que vivi
que minha passagem por aqui não foi em vão...
que deixei exemplos e muito amor,
que vale a pena se doar ao mundo de alguma forma,
que a vida é um belo purgatório de aprendizados,
que o paraíso existe depois de tudo isto,
e de que o inferno só existe dentro da gente,
se permitirmos que ele exista.”

Senhor Jesus, agradecendo-te o amparo de todos os dias, eis-nos aqui de espírito, ainda em súplica no campo e que nos situaste.
Ensina-nos a procurar na vida eterna a beleza e o ensinamento da temporária vida humana.
Apesar de amadurecidos para o conhecimento, muitas vezes somos crianças pelo coração.
Ágeis no raciocínio, mas somos tardios no sentimento.
Em muitas ocasiões, dirigimo-nos à tua infinita Bondade, sem saber o que desejamos.
Não nos deixes, assim em nossas próprias fraquezas.
Nos dias de sombra, sê nossa luz! Nas horas de incerteza, se nosso apoio e segurança.
Mestre Divino, guia-nos o passo na senda reta.
Dá-nos consciência da responsabilidade com que nos enriquece o destino.
Auxilia-nos para que o suor do trabalho nos alimente a luz da fé.
Não admitas que o verme do desalento nos corroa o ideal e ajuda-nos para que a ventania da perturbação não nos inutilize a sementeira.
Educa-nos para que possamos converter os detritos do temporal em adubo que nos favoreça a tarefa.
Ao redor do canteiro que nos confiaste rodam os abutres, tentando instalar-nos desânimo e discórdia.
Não longe de nós, flores envenenadas exalam embriagante aroma, convidando-nos ao repouso inútil e aves canoras da fantasia, através de melodias, concitam-nos a ruinosa distração … Fortalece-nos a vigilância para que não venhamos a cair.
Dá-nos coragem para vencer a hesitação e o erro, a sombra e a tentação que nascem de nós.
Faze-nos compreender os tesouros do tempo, a fim de que possamos multiplicar os créditos de conhecimento e de amor que nos emprestaste.
Divino amigo, sustenta-nos as mãos no arado de nossos compromissos, na verdade e no bem e não permitas, em tua misericórdia que os nossos olhos se voltem para trás.
Que a tua vontade Senhor, seja a nossa vontade, agora e para sempre.
Assim seja!!!

"É aqui um salto triplo mortal de costas que se pretende fazer nesse caso, sem nenhuma prova, sem nenhuma instrução, partir-se para uma presunção absoluta que existe a organização nessa ou naquela extensão e que Tício ou Caio ou Simprônio (fulano, beltrano e sicrano em italiano) seriam os líderes dessa organização criminosa”.

[Janot sugeriu que há uma tentativa de se buscar, pelo plenário do STF, um "salto triplo mortal de costas" ao se questionar a validade da delação da JBS]

Raiz.

A vida aqui é um combate
a cada ano uma guerra
cachorro fraco não late
cabrito magro não berra
nem que o destino maltrate
ou mesmo a seca me mate
não abro mão dessa terra.

INQUIETAÇÃO

Oxalá vivesse o homem,
Tranquilamente,
Como se vivia antigamente
Aqui por essas terras!

Oxalá a vida fosse mais tranquila,
E o mundo aceitasse
Que o homem, por fim, parasse
Com essa efervescência irracional!

Não sei por que o ser humano
Com nada deste mundo
Se contenta e, a cada dia, inventa
Um novo método de se viver!

É nesse triste vai-e-vem,
Que, todos os dias, eu sou refém
Dos novos métodos que ele criou!

Oxalá não mais houvesse
Esse desenvolvimento desenfreado,
Movido a máquinas sem freio
De mão!

Oxalá fosse mais inteligente
[O HOMEM]
E só fizesse máquina
Que não minasse
A sua própria felicidade!...
Oxalá!...


AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro

DEMOCRATIZAÇÃO

A chuva que por aqui passou
Levou, repentinamente, a tísica
Que me causava dor...
Vi águas torrenciais empurrando-a
Para o fundo do mar,
Para nunca mais voltar
E suprimir o meu viver...
Agora, não mais sinto a tísica transtornar
O meu humor, reduzir o meu querer
E devorar a minha paz.
Já não me sinto ofegante ao falar
E já posso até cantar
Um belo cântico de veracidade
Democrática!...

AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro

O TREM QUE PASSOU POR AQUI

Passou, primeiramente, o trem...
Logo depois, uma embarcação também
Ousou passar; e passou repleta de fardos banais
De minha vida, levando tudo pro fundo do mar.

Difundindo seu triste ruído insano,
Desponta-se no horizonte
Um impertinente aeroplano...
[todo dissimulado],
Trazendo, outra vez, terríveis fardos
Presenteando minha pobre vida;
E passou depressa,
Mais rápido que um foguete, cortando o céu
Fazendo minh’alma desencontrar guarida.

Passou mais rápido
Que o velho trem, que o pobre barco,
Que famintas águias destras a caçar;
Passou mais rápido que a própria aeronave
Executando voos rasantes pelo ar!...
[Na verdade, um míssil devastador e mui temível]
Ainda, assim, bem menos nefasto
Que as ondas bravias do meu triste mar.

E lançou um fardo pesado em minha vida,
E deixou um rastro marcante, causando ferida...
Um verdadeiro vai-e-vem de homem vencido, alucinado
Embevecido, [e desvairado].

Um pouco de tempo mais tarde,
Um som de interrogação preliminar soou aos meus ouvidos:
“Cadê o trem, o qual por aqui também passou”?
Respondi, escrupulosamente, que o trem só veio aqui
Presentear-me com a paz, a liberdade...
E sanar a minha dor.


AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro
OBS. Poema classificado em concurso literário nacional
(SARAU BRASIL 2017)

Deixo aqui...
Todo laço que me prenda.
Todo o amor que me condene.
E a saudade acena.

Sê mais do que tu podes imaginar! Permite-te viver TUDO o que não viveste até aqui. Sê grande e intenso/a.
Pode parecer misticismos, ou mesmo cliché, mas na verdade se não for isto, se não for viveres a tua essência de vida, seres tu mesmo/a o que será?
Nunca tapes as tuas feridas, o teu olhar sobre elas é curador, e se alguma se voltar a abrir de novo, volta a olhar, foram elas que te fizeram sentir, viver, aprender, e ser ...
Sananda Sigel

Nossa manhã.

Sua visita é bem vinda
aqui na nossa região
a seca maltrata ainda
mas já com moderação
e quando a noite se finda
a manhã nasce mais linda
nas cidades do sertão.

“Deixo-te a paz”…
(Nilo Ribeiro)

Cumpro minha sina,
estou aqui para aprender,
mas tudo virou rotina,
sou apenas sofrer,
se você não me ensina,
não sei como fazer

venho de joelhos,
pedir tua ajuda,
olhos vermelhos,
pela dor que perturba,
preciso dos teus conselhos,
pois tenho a alma turva

sofrimento eterno,
não tenho paz,
tudo é inferno,
é a falta que você me faz

não tenho norte,
tudo é fugaz,
só penso na morte,
é a falta que você me faz

perdi a razão,
já não aguento mais,
chora triste o coração,
é a falta que você me faz

nada ajuda,
nada apraz,
nada cura,
é a falta que você me faz

a derrota é lição,
a dor ensinamento,
absorve o coração,
todo este tormento

não sonho com que não posso,
pois sei que é fantasia,
a única coisa de que aposso,
é da minha poesia

aprendi o que é certo,
isto já me satisfaz,
farei o que é correto,
“deixo-te a paz”…

Inversão de valores.

Algo aqui não está perfeito
está havendo uma inversão
a polícia não tem conceito
o preso é quem tem razão
tudo agora é preconceito
e o bandido tem mais direito
do que o próprio cidadão.

Só você não percebeu
Que esse caso já morreu
Segue tua vida irmão que tudo aqui já pereceu

ai saudade! Mate a maldade.
Vai saudade! encontre a paz.
Vai saudade! e me deixes aqui.
Não me aborreça com as lembranças do que um dia vivi.
Vai saudade! Já senti o peso da dor que tu causas.
Vai saudade! já não podes me fazer sofrer.
Viu saudade eu sobrevivi
Vai saudade! Vai saudade!
By Sonia Mara Lima

É grande amor, não lhe tirei do coração
Mas se aqui ainda estas, porque dói tanto então?
Sinto-me vazio, mas vazio de quê?
Eu tanto lhe tenho aqui dentro, e tenho tanto a lhe oferecer.
É vazio, mas vazio de quê?

APRESENTAÇÃO

Aqui me apresento
Ostentando a verdade -
Despido de nobreza,
Sem ouro, sem fortuna,
Isento de vaidade...

Trago em minhas mãos
O calor da amizade,
Tenho a alma inundada
De amor e singeleza...

Nada vos oferto,
Senão do meu canto
(alegre ou triste),
A real simplicidade:
Minha única riqueza!

Tudo era sem cor
Até você chegar aqui e me fazer sorrir
Tudo era tão sem sabor
Sem o seu amor, sem você aqui

Um dia frio já faz mais sentido
Pois tem você aqui comigo
Hoje me sinto mais vivo pois tenho o meu bem

Não sei descrever.

E mais uma vez estou aqui escrevendo sobre você, sobre a gente, sobre esse sentimento, difícil descrever o que sinto, reformulando a minha frase,difícil realmente é sentir o que sinto por você

No sítio!

Aqui tem macaxeira
tem pé carregado
café na chaleira
e bode guisado
dinheiro pra feira
uma vaca leiteira
e um chão adubado.